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    Marisa Pavan, indicada ao Oscar por “A Rosa Tatuada”, morre aos 91 anos

    7 de dezembro de 2023 /

    A estrela italiana Marisa Pavan, que recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante pelo drama clássico “A Rosa Tatuada” (1955), morreu na quarta-feira (6/12) em sua casa em Gassin, França. Ela tinha 91 anos e não teve a causa da morte anunciada. Marisa era irmã gêmea da famosa atriz Pier Angeli e foi levada a Hollywood num pacote com a família. Anna Maria Pierangeli foi descoberta aos 16 anos quando passeava pela Via Veneto pelo ator Vittorio De Sica, que a recomendou para ser sua parceira como uma adolescente à beira do despertar sexual em “Amanhã Será Tarde Demais” (1950). O filme chamou a atenção da MGM, que a escalou para “Teresa” (1951), lhe deu um contrato de sete anos e a rebatizou como Pier Angeli. Ainda menor de idade, Angeli se mudou para Los Angeles com a família, e sua irmã Maria Luisa Pierangeli, sem nenhum experiência em atuação, foi prontamente contratada pela Fox logo na chegada. Batizada Marisa Pavan, ela fez sua estreia no cinema como uma garota francesa em “Sangue por Glória” (1952), de John Ford, ambientado na 1ª Guerra Mundial. Ela ainda apareceu no filme noir “Não Há Crime Sem Castigo” (1954) e no western “Rajadas de Ódio” (1954), o que lhe deu experiência para estourar em 1955 em “A Rosa Tatuada”.   A consagração Na adaptação da peça de Tennessee Williams, Marisa encantou com uma performance memorável no papel da teimosa Rosa Delle Rose, filha de uma costureira interpretada por Anna Magnani, que lamenta a morte do marido até conhecer um caminhoneiro interpretado por Burt Lancaster. O drama da Paramount Pictures dirigido por Daniel Mann foi indicado a oito Oscars, incluindo Melhor Filme, e ganhou três. Pavan perdeu seu Oscar para uma colega de elenco, Jo Van Fleet – mas por outro papel em “Vidas Amargas”. Mesmo assim, conseguiu algo que sua irmã mais famosa nunca atingiu na carreira, uma indicação ao prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos. A projeção atingida com “A Rosa Tatuada” lhe rendeu convites para papéis de destaque, vivendo a seguir Catarina de Médici em “Diana da França” (1956). Ela também foi par romântico de Gregory Peck em “O Homem do Terno Cinzento” (1956), de Tony Curtis no noir “Os Olhos do Padre Tomasino” (1957) e de Robert Stack na aventura épica “Ainda Não Comecei a Lutar” (1959).   O fim da carreira Apesar disso, sua carreira em Hollywood foi curta, acabando antes da década de 1960, após viver uma criada em “Salomão e a Rainha de Sabá” (1959), de King Vidor. Depois disso, ela ainda atuou em filmes franceses, como “O Poço das 3 Verdades” (1961), de François Villiers, e “Um Homem em Estado… Interessante” (1973), de Jacques Demy, mas principalmente se voltou para a TV americana, onde continuou trabalhando até os anos 1980. Sua lista de participações em séries incluem produções como “Cidade Nua”, “77 Sunset Strip”, “Combate”, “Mulher-Maravilha”, “Havaí Cinco-O” e “Arquivo Confidencial”. Em 1985, ela integrou o elenco da novela americana “Ryan’s Hope”, com um papel recorrente em 19 capítulos, antes de encerrar a carreira na França, para onde se mudou, em produções da TV local. Sua última aparição nas telas foi num episódio de 1992 da série francesa “Haute Tension”. Em 1956, Pavan casou-se com o ator francês Jean-Pierre Aumont, com quem teve dois filhos, e os dois permaneceram juntos até a morte de Aumont em 2001. Ela viveu cinco décadas a mais que a irmã, que foi namorada de James Dean e morreu em 1971, com apenas 39 anos.

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    Gina Lollobrigida, lenda do cinema italiano, morre aos 95 anos

    16 de janeiro de 2023 /

    Gina Lollobrigida, lenda do cinema italiano e um dos maiores símbolo sexuais das telas em todos os tempos, morreu nessa segunda-feira (16/1) em uma clínica em Roma, aos 95 anos. Entre seus muitos papéis em filmes italianos e americanos, Lollobrigida ficou conhecida por interpretar a esposa de Humphrey Bogart em “O Diabo Riu por Último” (1953) e por viver sedutoras icônicas, como a cigana Esmeralda em “O Corcunda de Notre Dame” (1956) e a tentadora Rainha de Sabá no épico “Salomão e a Rainha de Sabá” (1959). Referindo-se à beleza de Gina Lollobrigida, Bogart chegou a dizer que “ela faz Marilyn Monroe parecer Shirley Temple”. Luigina “Gina” Lollobrigida nasceu em 4 de julho de 1927, em Subiaco, uma pequena cidade a pouco mais de 100 quilômetros de Roma. Ela passou grande parte de sua infância e adolescência sofrendo com as privações causadas pela 2ª Guerra Mundial e seus frequentes bombardeios. Em certo momento, a casa da sua família foi destruída durante o conflito. Dona de uma carreira longeva, com mais de 60 filmes, Lollobrigida a princípio não queria atuar. Ela estudou escultura e desenho na Accademia di Belle Arti de Roma. O trabalho no cinema começou como figurante, para ajudar a pagar seus estudos e o sustento da família. Porém, não demorou até que chamasse a atenção dos produtores. Depois de uma participação em “O Segredo de Don Juan” (1947), recebeu o convite para seu primeiro papel principal. Sem querer levar a carreira de atriz a sério, ela exigiu um milhão de liras, esperando que os produtores desistissem. Mas eles aceitaram e ela acabou se tornando a personificação do glamour italiano no período pós-guerra. Ao participar da comédia “Miss Italia” (1950), Lollobrigida foi notada pelo magnata americano Howard Hughes, que tinha o hábito de contratar mulheres bonitas para seus filmes. Lollobrigida recebeu aulas de inglês e uma residência em um hotel de Hughes em Los Angeles. Porém, os luxos oferecidos pelo magnata não a impressionaram e, depois de dois meses resistindo a seus avanços, ela voltou para a Itália e se recusou a fazer filmes com ele. Ela foi uma das poucas em Hollywood a resistir aos caprichos do bilionário. Não só isso, mas Lollobrigida lutou continuamente contra o assédio masculino no cinema, dizendo ao público no TCM Classic Film Festival, em 2016, que “as mulheres não têm uma vida fácil porque os homens sempre tentam comandar as situações, mesmo na arte”. De volta à Europa, Lollobrigida estrelou a comédia romântica “Pão, Amor e Fantasia” (1953), em que dividiu a tela com Vittorio De Sica (diretor de “Ladrões de Bicicletas”). O papel lhe rendeu uma indicação ao BAFTA e um prêmio Nastro d’Argento, iniciando seu reconhecimento entre a crítica internacional. O filme foi um enorme sucesso e acabou rendendo sequência, “Pão, Amor e Ciúme”, lançada no ano seguinte. E na sequência ela estrelou a obra que lhe rendeu uma de suas definições na mídia: “A Mulher Mais Bonita do Mundo”. Ela também passou a ser conhecida como La Lollo. Por isso, quando retornou a Hollywood em 1956, Lollobrigida chegou em outros termos. “A certa altura, eu tinha em meu contrato, além de 10% do valor bruto, o direito a aprovação de minha co-estrela, do diretor e do roteiro”, disse ela à Vanity Fair. Seu primeiro grande papel em inglês foi “O Diabo Riu por Último” (1953), filmado por John Huston em locações na Itália. Mas sua chegada aos EUA só aconteceu em “Trapézio” (1956), um filme de circo de Carol Reed. em que interpretou Lola, uma artista envolvida num triângulo amoroso com Burt Lancaster e Tony Curtis. O filme apresentou um alto grau de realismo ao fazer com que os atores executassem a maioria de suas próprias acrobacias. Lollobrigida precisou treinar por seis meses no trapézio em sua casa para se preparar. Ela não ficou em Hollywood esperando para ver se o filme faria sucesso. Voltou à Europa para estrelar uma das produções mais conhecidas de sua carreira, “O Corcunda de Notre Dame” (1956), em que interpretou a bela cigana Esmeralda, por quem o corcunda deformado Quasimodo, vivido por Anthony Quinn, se apaixona perdidamente. A partir daí, viveu o jet set de forma intensa, alternando-se entre Hollywood, Cinecittà e até os cinemas francês e britânico. Trabalhando com grandes cineastas e atores, a atriz estrelou “Quando Explodem as Paixões” (1959), dirigido por John Sturges, “Salomão e a Rainha de Sabá”, de King Vidor, e “Quando Setembro Vier” (1961), comandado por Robert Mulligan. Sua beleza continuou a ser decantada em títulos como “A Beleza de Hipólita” (1962) e “Vênus Imperial” (1962). E tampouco lhe faltaram papéis de femme fatale, com destaque para a personagem-título de “Mulher de Palha” (1964), em que contracenou com Sean Connery. Ela também foi a “Amante à Italiana” para o diretor francês Jean Delannoy e formou uma curiosa parceria com Rock Hudson num par de comédias românticas americanas, “Quando Setembro Vier” e “Amor à Italiana” (1965). Foram vários papéis de mulher sexy e sedutora, que tiveram seu auge em “Noites de Amor, Dias de Confusão” (1968), uma comédia americana dirigida por Melvin Frank, em que fazia três homens diferentes acreditarem que eram o pai da sua filha adolescente. A trama inspirou nada menos que o musical “Mamma Mia!” e lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro. Lollobrigida costumava interpretar mulheres manipuladoras e sexualmente experientes, tirando vantagem de seus atributos físicos. No entanto, ela era uma atriz talentosa, capaz de transitar entre drama e comédia com extrema facilidade, o que lhe rendeu vários prêmios internacionais. Depois de um último papel sexy em 1972, na comédia picante “O Rei, a Rainha e…”, de Jerzy Skolimowski, ela deu início a um grande hiato cinematográfico, dedicando-se à séries e minisséries televisivas. Chegou a aparecer até em cinco episódios do novelão americano “Falcon Crest” em 1984, ocasião em que recebeu outra indicação ao Globo de Ouro. A atriz só voltou ao cinema em 1995, com “As Cento e uma Noites”, de Agnes Varda, e fez apenas mais duas aparições, despedindo-se no papel de si mesma na comédia italiana “Box Office 3D” em 2011. Embora ainda aparecesse em alguns filmes, ela já tinha desistido de atuar no final dos anos 1980, preferindo se dedicar à fotografia, pintura e escultura. Ao longo da carreira de atriz, Lollobrigida nunca abandonou o sonho de voltar às artes plásticas, e aproveitou bem seu tempo nos sets para aprender fotografia. No final dos anos 1960, ela já era considerada uma fotojornalista talentosa, e usou seu status de celebridade para retratar diversos outros famosos, como Paul Newman, Salvador Dali, Audrey Hepburn, Ella Fitzgerald e Henry Kissinger – uma coleção do suas fotos foi lançada como livro em 1973, com o título de “Italia Mia”. O mais interessante dessa sua carreira paralela é que ela lhe rendeu uma entrevista exclusiva com Fidel Castro em 1972. Esse encontro foi registrado no curta-metragem “Ritratto di Fidel”, que ela escreveu, produziu e dirigiu. A estrela também fez várias exibições de arte e fotografia na Europa, e teve seu trabalho enaltecido com a medalha da Legião de Honra como “artiste de valeur” da França em 1992. Ela ainda foi uma dedicada humanitária e ativista que, em 2013, vendeu sua coleção de diamantes e joias, e doou US$ 4,9 milhões para pesquisas com células-tronco. Entusiasmada com a defesa de várias causas, chegou a concorrer a uma vaga no Parlamento Europeu em 1999, mas perdeu. Em seus últimos anos, porém, foi atormentada por escândalos envolvendo seus relacionamentos com homens mais jovens e as tentativas de seu filho de se tornar seu administrador legal. A atriz acusou o ex-namorado Javier Rigau y Rafols, 34 anos mais novo que ela, de fraude por alegar que eles eram legalmente casados. As preocupações de seu filho a respeito da influência indevida de homens mais jovens em sua vida o levou a buscar intervenção legal, mas o pedido foi negado em julho de 2014. Na época, Lollobrigida viu a ação legal do filho como traição e tentativa de assumir o controle de sua fortuna, avaliada em US$ 50 milhões. A morte de La Lollo acabou enterrando várias disputas, inclusive com sua maior rival no cinema, Sofia Loren, com quem disputava o título de rainha da Cinnecità. “Estou muito chocada e profundamente triste”, disse Loren sobre o falecimento da Lollobrigida, acrescentando que ficou muda e “incrédula” diante do fato. Na verdade, elas se odiavam. Gina chegou a comentar, em certa ocasião, que a suposta rivalidade havia sido fabricada por assessores de Sophia Loren para impulsionar a carreira dela, e que nunca houve comparação possível entre as duas. “Fiz sucesso graças apenas a mim, sem o auxílio de qualquer produtor. Fiz tudo sozinha”, ressaltou, fazendo referência ao fato de que Loren era casada com um produtor cinematográfico, o italiano Carlo Ponti. “Nunca houve rivalidade com ninguém. Eu que era a número 1”, completou, desafiadora como sempre foi na vida.

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