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  • Filme

    Terror clássico de Edgar Allan Poe ganhará nova versão com roteiro inédito de Akira Kurosawa

    4 de março de 2017 /

    Um roteiro inédito do mestre Akira Kurosawa, que adapta o clássico conto de terror “A Máscara da Morte Rubra”, de Edgar Allan Poe, será levado aos cinemas, anunciou a empresa chinesa Huayi Brothers Media. O cineasta japonês começou a escrever o roteiro em 1975, depois de dirigir “Dersu Uzala”. E embora tenha finalizado o texto antes da sua morte, em 1998, o filme nunca entrou na fase da produção. O conto de Edgar Allan Poe acompanha um príncipe e os nobres de sua corte, que tentam se abrigar de uma praga mortal no interior das paredes de um castelo medieval. Esta história já foi filmada em 1964, com direção de Roger Corman. O filme, que recebeu o título de “A Orgia da Morte” no Brasil, trazia Vincent Price no papel do príncipe. Há ainda uma versão trash de 1989, com Frank (o irmão de Sylvester) Stallone. Além disso, o conto também integrou a antologia de animação “Extraordinary Tales” (2015), de Raúl García. Ainda não há detalhes sobre quem irá dirigir a versão escrita por Kurosawa ou quais serão os protagonistas da produção, que já ganhou previsão de estreia, marcada para 2020.

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  • Etc

    James Cameron divulga carta emocionada em tributo ao ator Bill Paxton

    26 de fevereiro de 2017 /

    O cineasta James Cameron escreveu uma carta emocionada sobre a morte de Bill Paxton, um de seus mais antigos e melhores amigos em Hollywood, a quem dirigiu em quatro filmes. Como ele recorda, os dois se conheceram há 36 anos, quando Paxton ainda não era ator. O jovem era um assistente de produção, trabalhando como carpinteiro e pintor na sci-fi barata “Galáxia do Terror” (1981), que tinha Cameron como cenógrafo, também em começo de carreira. Depois disso, o cineasta o escalou numa pequena figuração em “O Exterminador do Futuro” (1984), deu-lhe seu primeiro grande papel em “Aliens, o Resgate” (1986), além de ter feito participação como ator no primeiro filme a destacar Paxton num pôster, o terror “Quando Chega a Escuridão” (1987), de Kathryn Bigelow – namorada de Cameron na época. Os dois ainda trabalharam juntos nos sucessos “True Lies” (1994) e “Titanic” (1997). Mas compartilharam muito mais que filmes, como conta o diretor na carta abaixo. Leia na íntegra: “Estou sofrendo com isso, tentando fazer meu coração e minha mente aceitarem. Bill deixa um vazio. Ele e eu éramos amigos íntimos há 36 anos, desde que nos conhecemos no set de um filme de baixo orçamento de Roger Corman. Ele entrou para trabalhar no cenário, e eu lhe dei um pincel e apontei para uma parede, dizendo: “Pinte isso!” Reconhecemos rapidamente a centelha criativa que havia surgido naquele simples gesto e nos tornamos amigos rapidamente. O que se seguiu foram 36 anos de filmagens em conjunto, ajudando a desenvolver projetos uns dos outros, indo em viagens de mergulho juntos, assistindo nossos filhos crescerem juntos, até mesmo visitando os destroços naufragados do Titanic em um submarino russo. Era uma amizade de riso, aventura, amor ao cinema e respeito mútuo. Bill me escreveu belas cartas sinceras e pensadas, um anacronismo nesta era da digitação eletrônica. Ele cuidava bem de seus relacionamentos com as pessoas, sempre preocupado e presente para os outros. Ele era um bom homem, um grande ator e um dínamo criativo. Espero que, em meio ao burburinho da noite do Oscar, as pessoas levem um momento para se lembrar deste homem maravilhoso, não apenas por todas as horas de alegria que ele nos trouxe com sua presença vívida nas telas, mas para o grande humano que ele foi. O mundo é um lugar menor após sua morte, e eu sentirei profundamente sua falta.”

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  • Etc,  Filme,  Série

    Bill Paxton (1955 – 2017)

    26 de fevereiro de 2017 /

    Morreu o ator americano Bill Paxton, que marcou época em grandes produções como “Aliens, o Resgate” (1986), “Twister” (1996) e “Titanic” (1997) e estrelou a série “Amor Imenso” (Big Love) na HBO. Segundo comunicado da família, ele morreu repentinamente devido a complicações de uma cirurgia, aos 61 anos. Paxton não começou sua carreira em Hollywood como ator. Nos anos 1970, ele trabalhou como carpinteiro e pintor de cenários de diversos filmes B, incluindo produções de Roger Corman. Foi numa delas, “Galáxia do Terror” (1981), que chamou atenção do cenógrafo e diretor assistente James Cameron. Os dois se tornaram grandes amigos e Cameron o convidou a participar de seu segundo filme como cineasta: “O Exterminador do Futuro” (1984). Ele viveu um punk que enfrentava o robô interpretado por Arnold Schwarzenegger logo no começo da trama. No mesmo ano, apareceu no clipe “Shadows of the Night” (1984), de Pat Benatar, e logo começou a demonstrar sua capacidade para roubar cenas, como o irmão mais velho de um dos nerds de “Mulher Nota Mil” (1985), clássico de John Hughes. Mas foi o velho amigo James Cameron quem lhe deu seu primeiro grande papel, como o soldado Hudson, um dos fuzileiros espaciais do cultuado “Aliens, o Resgate”. Indo do egoísmo ao sacrifício pessoal, da covardia ao heroísmo, Paxton construiu um arco tão rico do personagem que sua morte foi uma das mais lamentadas do filme. A cineasta Kathryn Bigelow, na época namorada de Cameron, também se impressionou com o rapaz e o escalou como um vampiro sanguinário em “Quando Chega a Escuridão” (1987), mistura de terror, western e love story rural com idéias inovadoras. Mergulhando no sadismo do personagem, Paxton roubou as cenas e acabou sendo escolhido para ilustrar o cartaz da produção, mesmo não sendo o mocinho. O ator também apareceu num clipe do New Order, “Touched by the Hand of God” (1989), enfrentou os futuros rivais dos Aliens em “Predador 2 – A Caçada Continua” (1990) e acabou se consolidando como um dos coadjuvantes mais requisitados de Hollywood. O período incluiu papéis de destaque em “Marcados Pelo Ódio” (1989), “Os Saqueadores” (1992), “Encaixotando Helena” (1993), “Tombstone” (1993), “Apollo 13” (1995) e “True Lies” (1994), novamente dirigido por Cameron. Tantos destaques consecutivos abriram caminho para sua transformação em protagonista, que aconteceu no filme de desastre ambiental “Twister” (1996), em que enfrentou tornados com a mesma coragem com que lutou contra Aliens. Ele confirmou ser um dos atores favoritos de James Cameron ao embarcar a bordo de “Titanic” (1997), que bateu recordes de bilheteria mundial. E aproveitou o período de sucesso para dar sequência à carreira de protagonista, estrelando o excelente suspense “Um Plano Simples” (1998), de Sam Raimi, um remake infantil da Disney, “Poderoso Joe” (1998), ao lado de Charlize Theron, e um thriller de alpinismo, “Limite Vertical” (2000). A esta altura, decidiu passar para trás das câmeras, estrelando e dirigindo o terror “A Mão do Diabo” (2001), que conquistou críticas positivas, mas baixa bilheteria. Ele só dirigiu mais um filme, “O Melhor Jogo da História” (2005), no qual escalou seu filho, James Paxton (atualmente na série “Eyewitness”). Mas acabou descuidando da própria carreira de ator. Apostou em produções infantis, como a franquia “Pequenos Espiões” e a adaptação da série de fantoches “Thunderbirds”, que implodiram. E o declínio o convenceu a realizar uma curva estratégica, rumo à televisão. Com o primeiro papel fixo numa série, veio a consagração que lhe faltava. Ele conquistou três indicações ao Globo de Ouro como protagonista de “Big Love”, história de um polígamo, casado com três mulheres diferentes, exibida entre 2006 e 2011. Também se agigantou na premiada minissérie “Hatfields & McCoys” (2011), que lhe rendeu sua única indicação ao Emmy, teve uma passagem marcante como vilão em “Agents of SHIELD” (em 2014) e liderou o elenco da minissérie “Texas Rising” (2015). Ao voltar às produções de ponta, relembrou o soldado Hudson na sci-fi “No Limite do Amanhã” (2014), na qual voltou a enfrentar alienígenas, desta vez ao lado de Tom Cruise. E ainda teve papel importante no excelente “O Abutre” (2014), filme indicado ao Oscar, com Jake Gyllenhaal. Paxton participava atualmente da nova série “Traning Day”, baseada no filme “Dia de Treinamento”, numa versão do papel que deu o Oscar a Denzel Washington, e poderá ser visto ainda em uma última sci-fi, “O Círculo”, de James Ponsoldt, com Emma Watson e Tom Hanks, que estreia em abril.

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  • Filme

    Criador das séries de super-heróis da DC vai dirigir remake de A Pequena Loja dos Horrores

    11 de dezembro de 2016 /

    O produtor e roteirista Greg Berlanti, responsável pelas séries de super-heróis da DC Comics, vai mudar suas atenções para o cinema. Ele vai dirigir o remake remake de “A Pequena Loja dos Horrores”, informou o site da revista Variety. Originalmente um terror barato, filmado em preto e branco ao longo de uma semana de 1960 pelo diretor Roger Corman, a história do funcionário de uma floricultura que cultiva uma planta carnívora acabou adaptada como musical da Broadway e fez enorme sucesso, já tendo ganhado um remake musical em 1986. O terceiro filme desta história será também o terceiro longa dirigido por Berlanti, que anteriormente comandou dramas modestos, como “O Clube dos Corações Partidos” (2000) e “Juntos Pelo Acaso” (2010). Sua carreira é muito mais bem sucedida na televisão. Basta lembrar que os últimos filmes que ele escreveu foram fracassos que enterraram planos de franquias: “Lanterna Verde” (2011) e “Fúria de Titãs 2” (2012), ambos para a Warner. A nova versão de “A Pequena Loja dos Horrores” também deverá ser um musical. O roteiro da adaptação está sendo escrito por Matthew Robinson (“O Primeiro Mentiroso”).

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  • Etc,  Filme,  Série

    Robert Vaughn (1932 – 2016)

    12 de novembro de 2016 /

    Morreu o ator Robert Vaughn, que protagonizou a série dos anos 1960 “O Agente da UNCLE” e foi um dos pistoleiros originais do filme “Sete Homens e um Destino”. Ele faleceu na sexta (11/11), aos 83 anos, de leucemia. Vaughan nasceu em 1932 em Nova York, numa família de atores, e fez mais de 200 filmes e séries ao longo da carreira, desde que estreou como figurante no clássico “Os Dez Mandamentos” (1956). O primeiro papel importante veio logo em seguida, no western “Sangue de Valentes” (1957), em que interpretou Bob Ford, o homem que matou o fora-da-lei Jesse James. Ele foi um rebelde sem causa em “Vidas Truncadas” (1957) e até um adolescente das cavernas em “Teenage Cave Man” (1958), trash cultuado de Roger Corman, entre diversas aparições em séries televisivas, até sua carreira ganhar upgrade nos anos 1960 com uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por “O Moço de Filadélfia” (1959), estrelado por outro jovem talentoso de sua geração, Paul Newman. O destaque no Oscar lhe rendeu o convite para participar do western épico “Sete Homens e um Destino” (1960), ao lado de uma constelação de estrelas, como Yul Brynner, Steve McQueen, James Coburn, Charles Bronson e Eli Wallach. Dando vida ao pistoleiro “almofadinha” Lee, ele tem uma das cenas mais emotivas da produção, ao confessar seu medo de enfrentar os bandoleiros de Calveira (Wallach) ao grupo de fazendeiros que deveria proteger. Pelo papel, foi indicado ao Globo de Ouro de Melhor Estrela Jovem, prêmio que já não existe mais. Ao contrário de outros “atores de Oscar”, Vaughn nunca desprezou a televisão e aproveitou o sucesso fenomenal de “Sete Homens e um Destino” para preencher sua agenda com diversas participações em séries de western, acumulando passagens por “Gunsmoke”, “O Homem do Rifle”, “Zorro”, “Bronco”, “O Médico da Fronteira”, “Wichita Town”, “Law of the Plainsman”, “Laramie”, “Caravana”, “Bonanza”, “O Homem de Virgínia” e “Tales of Wells Fargo”, na qual viveu Billy the Kid, entre muitas outras. A rotina de participações especiais foi interrompida em 1964, quando foi convidado a estrelar a série “O Agente da UNCLE”. A produção foi uma das mais bem-sucedidas incursões televisivas ao gênero da espionagem, que atravessava sua era de ouro com os primeiros filmes de James Bond. Mas o êxito não foi casual. O próprio criador do agente 007, Ian Fleming, contribuiu para a criação do “Agente da UNCLE” – antes de ganhar o título pelo qual ficou conhecida, a produção tinha como nome provisório “Ian Fleming’s Solo”, além de girar em torno de um personagem introduzido em “007 Contra Goldfinger” (1964), Napoleon Solo. Vaughan viveu Solo, um agente secreto americano, que realizava missões ao lado de um aliado russo, Illya Kuryakin (David McCallum, hoje na série “NCIS”), o que era completamente inusitado na época da Guerra Fria. Assim como nos filmes de 007, a série era repleta de supervilões e mulheres lindas de minissaia. E fez tanto sucesso que virou franquia, rendendo livros, quadrinhos, brinquedos, telefilmes e um spin-off, a série “A Garota da UNCLE”, estrelada por Stefanie Powers (“Casal 20″), cuja personagem também foi criada por Ian Fleming. O padrão de qualidade da produção era tão elevado que os produtores resolveram realizar episódios especiais de duas horas, como filmes. Exibidos em duas partes na TV americana, esses episódios foram realmente transformados em filmes para o mercado internacional. Para ampliar o apelo, ainda ganhavam cenas inéditas e picantes. Um desses telefilmes de cinema, por exemplo, incluiu participação exclusiva para a tela grande da belíssima Yvonne Craig, um ano antes de virar a Batgirl na série “Batman”, como uma atendente desinibida de missões da UNCLE, em aparições completamente nua. A série, que durou até 1968, rendeu cinco filmes. Mas Vaughan ainda apareceu como Napoleon Solo num longa-metragem de verdade, durante o auge da popularidade da atração: a comédia “A Espiã de Calcinhas de Renda” (1966), estrelada por Doris Day. Vaughn foi indicado duas vezes ao Globo de Ouro como Napoleon Solo, e a fama do papel ainda lhe permitiu protagonizar um thriller de espionagem, “Missão Secreta em Veneza” (1966), ao lado da estonteante Elke Sommer. O fim da série, porém, o lançou numa rotina de coadjuvante no cinema. O detalhe é que, mesmo em papéis secundários, continuou listando clássicos em sua filmografia, como o policial “Bullit” (1968), em que voltou a contracenar com Steve McQueen e receber indicação a prêmio (o BAFTA de Melhor Coadjuvante), a comédia “Enquanto Viverem as Ilusões” (1969), o filme de guerra “A Ponte de Remagem” (1969), a sci-fi “O Homem que Nasceu de Novo” (1970), etc. Ele teve breve retorno à TV em 1972, desta vez numa produção britânica, “The Protectors”, que durou duas temporadas, mas também marcou época. A trama girava em torno de um trio de aventureiros europeus, dedicados a combater o crime internacional. Vaughn, claro, liderava a equipe. Ao voltar aos cinemas, participou do blockbuster “Inferno na Torre” (1974), seu terceiro filme com Steve McQueen, no qual viveu um senador preso no terraço de um arranha-céu em chamas, durante a festa de inauguração do empreendimento imobiliário. O filme é considerado um dos melhores do gênero catástrofe, que viveu seu auge na década de 1970. Após vencer o Emmy de Melhor Ator Coadjuvante pela minissérie “Washington: Behind Closed Doors”, Vaughn deu uma inesperada guinada para a ficção científica, participando do cultuado “Geração Proteus” (1977), como a voz de um supercomputador com inteligência artificial, fez “Hangar 18” (1980) e voltou a ser dirigido por Roger Corman em “Mercenários das Galáxias” (1980), uma das melhores produções influenciadas por “Guerra nas Estrelas” lançadas com baixo orçamento nos anos 1980. A lista de longas da época ainda inclui “Superman III” (1983), que os produtores tentaram transformar numa comédia, e “Comando Delta” (1986), o filme de ação estrelado por Chuck Norris e Lee Marvin, antes de nova retomada da carreira televisiva com a série “Esquadrão Classe A”. Vaughn estrelou a última temporada da atração, em 1986, como líder militar da equipe, oferecendo perdão pelos supostos crimes do esquadrão. A partir daí, as superproduções ficaram para trás e ele entrou de vez na era do VHS, fazendo diversos filmes B de ação, terror e comédia que preencheram as prateleiras das locadoras – coisas como “Comando de Resgate” (1988), “Transylvania Twit” (1989) e “Chud – A Cidade das Sombras” (1989). Paralelamente, voltou à rotina das aparições em séries, que manteve firme durante os anos 1990, período em que foi de “The Nanny” para “Lei & Ordem”. Ele também participou do elenco de “The Magnificent Seven”, série baseada no filme “Sete Homens e um Destino”, que durou duas temporadas, entre 1998 e 2000, antes de se mudar de vez para o Reino Unido, onde estrelou a atração mais longeva de sua carreira, “O Golpe” (The Hustler), exibida de 2004 a 2012, no qual liderava um grupo de vigaristas londrinos, na realização das mais diversas trapaças. Estabelecido em Londres, Vaughn ainda participou da novela “Coronation Street”, no ar desde 1960, mas voltou aos EUA para seus últimos papéis, que incluíram nova passagem pela franquia “Lei & Ordem” (num episódio de 2015 de “Law & Order: SVU”) e dois filmes, o thriller “The American Side” (2016) e o drama “Gold Star” (2016), seu último trabalho, em que teve o papel principal, como um homem à beira da morte. Ainda inédito, o filme registra o esforço do ator para trabalhar mesmo quando a saúde não lhe permitia mais. David McCallun, seu grande parceiro em “O Agente da UNCLE”, se declarou “devastado com a notícia” da morte do amigo. “Trabalhei ao lado de Robert durante tantos anos, a ponto de sentir que perdê-lo é como perder uma parte mim. Ele foi um excelente ser humano. Apreciei cada dia que trabalhei com ele”, afirmou.

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  • Curtis Hanson
    Etc,  Filme

    Curtis Hanson (1945 – 2016)

    21 de setembro de 2016 /

    Morreu o diretor Curtis Hanson, um dos diretores mais interessantes do cinema americano dos últimos anos, embora só tenha sido reconhecido pela Academia com um Oscar, pelo roteiro do brilhante “Los Angeles: Cidade Proibida” (1997). Ele faleceu na noite de terça-feira (20/9) em sua casa, em Hollywood, aos 71 anos. Autoridades policiais informaram que paramédicos foram chamados até sua residência e ele já estava morto quando chegaram. Aparentemente, a causa da morte do diretor, que há anos sofria com Alzheimer, foi um ataque do coração. Hanson nasceu em Reno, Nevada, mas cresceu em Los Angeles. Apaixonado pela sétima arte desde muito jovem, abandonou o colegial para trabalhar como fotógrafo freelance e, posteriormente, editor de uma revista de cinema. A experiência lhe permitiu estrear como roteirista aos 25 anos, assinando a adaptação de um conto clássico de H.P. Lovecraft no terror barato “O Altar do Diabo” (1970), produzido pelo rei dos filmes B Roger Corman, que acabou cultuado por reunir a ex-surfista e boa moça Sandra Dee com o hippie Dean Stockwell. Corman estimulou Hanson a passar para trás das câmeras, e ele estreou como diretor dois anos depois com outro terror, desta vez uma obra original que ele próprio imaginou. “Sweet Kill” (1972) era a história de um desajustado que descobre ser, na verdade, um psicopata, ao matar acidentalmente uma jovem e gostar. O ex-ídolo juvenil Tab Hunter tinha o papel principal. Ele ainda rodou o trash assumido “Os Pequenos Dragões” (1979), sobre karatê kids que tentam salvar uma jovem sequestrada por uma mãe e seus dois filhos maníacos, antes de subir de degrau e trabalhar com um dos pioneiros do cinema indie americano, o cineasta Samuel Fuller. Hanson escreveu o clássico thriller “Cão Branco” (1982), dirigido por Fuller, sobre uma atriz que resgata um cachorro sem saber que ele foi treinado para ser violento e atacar negros. Comentadíssima, a obra lhe rendeu os primeiros elogios de sua carreira. A boa receptividade a “Cão Branco” abriu-lhe as portas dos grandes estúdios. A Disney lhe encomendou o roteiro de um filme na mesma linha, “Os Lobos Nunca Choram” (1983), em que um pesquisador, enviado pelo governo para verificar a ameaça dos lobos no norte do país, descobre que eles são benéficos para a região. E a MGM lhe entregou a direção de “Porky 3” (1983), que, apesar do título nacional, não tinha relação alguma com a famosa franquia canadense de comédias sexuais passadas nos anos 1950 – “Porky’s 3” (com o detalhe da grafia correta) foi lançado dois anos depois! Mas é fácil entender porque a distribuidora quis passar essa falsa impressão. A trama acontecia no começo dos anos 1960 em torno de quatro adolescentes americanos, entre eles um certo Tom Cruise, que viajam até Tijuana, no México, querendo cair na farra, num pacto para perder a virgindade. Hanson não escreveu “Porky 3”, mas histórias de apelo adolescente se tornaram frequentes em sua filmografia. Tanto que seu trabalho seguinte foi um telefilme teen, “The Children of Times Square” (1986), uma espécie de “Oliver Twist” contemporâneo, sobre jovens sem-teto nas ruas de Nova York. Ele completou sua transição para o cinema comercial especializando-se em suspenses, numa sequência de lançamentos do gênero que fez a crítica compará-lo a Alfred Hitchcock. “Uma Janela Suspeita” (1987), inclusive, devia sua premissa a “Janela Indiscreta” (1954), mostrando um crime testemunhado a distância, por um casal que não deveria estar junto naquele momento. A testemunha era interpretada por ninguém menos que a fabulosa atriz francesa Isabelle Huppert. “Sob a Sombra do Mal” (1990) também tinha premissa hitchockiana, evocando “Pacto Sinistro” (1951), mas ganhou notoriedade pelo timing, lançado logo após o vazamento de sex tapes de seu protagonista, o ator Rob Lowe. Ele aparecia no filme num raro papel de vilão, ironicamente chantageando o futuro astro de “The Blacklist”, James Spader, por conta de gravações sexuais. Foi o melhor papel da carreira de Lowe e o empurrão definitivo para Hanson se tornar conhecido. Seu filme seguinte estabeleceu sua fama como mestre do suspense, num crescendo assustador. “A Mão Que Balança o Berço” (1992) fez bastante sucesso ao explorar um tema que marcaria a década: a mulher simpática, que abusa da confiança de suas vítimas. Poucas psicopatas foram tão temidos quanto a babá vivida por Rebecca De Mornay, que em pouco tempo se viu acompanhada por Jennifer Jason Lee em “Mulher Solteira Procura…” (1992) e Glenn Close em “Atração Fatal” (1987), na lista das mulheres que transformaram intimidade em ameaça. O quarto thriller consecutivo, “O Rio Selvagem” (1994), trouxe Meryl Streep como uma mãe que leva sua família para navegar nas corredeiras de um rio, apenas para ver todos sequestrados por Kevin Bacon, armado. Mas foi o quinto suspense que o transformou definitivamente num cineasta classe A. Obra-prima, “Los Angeles: Cidade Proibida” (1997) inspirava-se na estética do cinema noir para contar uma história de corrupção policial e brutalidade, repleta de reviravoltas, tensão e estilo, passada entre a prostituição de luxo, disputas mafiosas e os bastidores de Hollywood nos anos 1950. O filme resgatou a carreira de Kim Basinger, sex symbol da década anterior, como uma garota de programa que passou por plástica para ficar parecida com uma estrela de cinema, e ajudou a popularizar seu par de protagonistas, recém-chegados do cinema australiano, Russell Crowe e Guy Pearce, como policiais que precisam superar seu ódio mútuo para não acabar como Kevin Spacey, que mesmo saindo cedo da trama, também já demonstrava o talento que outros cineastas viriam a explorar. Hanson venceu o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado pelo filme, baseado no livro homônimo de James Ellroy, e Basinger o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. Mas “Los Angeles: Cidade Proibida” foi indicado a mais sete prêmios da Academia, inclusive Direção e Melhor Filme do ano, e só não venceu tudo porque havia um “Titanic” em seu caminho. A boa fase seguiu com o drama “Garotos Incríveis” (2000), reconhecido pela ótima atuação de Michael Douglas e por render um Oscar ao cantor Bob Dylan, de Melhor Música Original. E rendeu outro espetáculo cinematográfico contra todas as apostas, quando Hanson decidiu dirigir Eminem no filme “8 Mile – Rua das Ilusões” (2002). Baseada na vida real do rapper, a produção conquistou elogios rasgados e um Oscar (de Melhor Canção) para Eminem, que teve sua carreira impulsionada. Seus filmes finais não foram tão brilhantes. Ele tropeçou ao tentar fazer sua primeira comédia romântica, ainda por cima de temática feminina, “Em Seu Lugar” (2005), que mesmo assim teve bons momentos com Cameron Diaz e Toni Colette. Mas a insistência em emplacar um romance fez de “Bem-Vindo ao Jogo” (2007), em que Eric Bana se dividia entre o poker e Drew Barrymore, o pior desempenho de sua carreira. O telefilme “Grande Demais Para Quebrar” (2011), sobre a depressão financeira de 2008, rebateu a maré baixa com nada menos que 11 indicações ao Emmy. Infelizmente, as ondas foram altas demais em “Tudo por um Sonho” (2012), sua volta ao cinema. Ele não conseguiu completar o filme, que tinha Gerard Butler como surfista, após sofrer um colapso no set. Michael Apted foi chamado às pressas para finalizar o longa e Hanson nunca mais voltou a filmar. O Alzheimer tomou conta e, embora o estúdio não comentasse qual doença tinha levado o diretor ao hospital, aquele foi o fim da sua carreira.

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  • Filme

    Corrida da Morte vai ganhar novo remake com Manu Bennett

    23 de fevereiro de 2016 /

    A cultuada sci-fi brutal “Corrida da Morte: Ano 2000” (1975) vai ganhar um novo remake, produzido pelo produtor original, o lendário cineasta Roger Corman (“O Corvo”). Segundo o site The Hollywood Reporter, a nova versão trará o ator Manu Bennett (séries “Spartacus”, “Arrow” e “Chronicles of Shannara”) como protagonista, no papel do corredor conhecido como Frankenstein. Intitulado “Corrida da Morte: Ano 2050”, o filme já começou a ser gravado no Peru e ainda inclui em seu elenco Malcolm McDowell (“Silent Hill: Revelação 3D”), Burt Grinstead (série “Burt Paxton”), Marci Miller (“Most Likely to Die”), Folake Olowofoyeku (“Um Novo Despertar”), Anessa Ramsey (“Footloose: Ritmo Contagiante”) e Yancy Butler (“Kick-Ass 2”). O original virou um clássico do cinema B dos anos 1970, acompanhando uma corrida futurista em que os pilotos, a bordo de veículos mortais, ganhavam pontos por eliminar seus competidores e atropelar pedestres. O elenco destacava o falecido David Carradine (o Bill de “Kill Bill”) como o Frankenstein original, além de Sylvester Stallone (antes do sucesso de “Rocky – Um Lutador”) como o piloto Machine Gun Joe. Em 2008, essa premissa barata ganhou um remake de grande orçamento, dirigido por Paul W.S. Anderson (“Resident Evil”) e estrelado por Jason Statham e Tyrese Gibson (ambos vistos recentemente em “Velozes e Furiosos 7”). O filme fez sucesso o suficiente para ganhar mais duas continuações lançadas diretamente em home video, com elenco e personagens diferentes. O mercado de vídeo também será o destino desta nova versão, escrita e dirigida por G.J. Echternkamp, um cineasta indie que tem no currículo duas produções bastante elogiadas, “Virtually Heroes” (2013) e “Frank and Cindy” (2015). Ainda não há previsão para o lançamento.

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