PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • TV

    Em estado grave, Claudia Alencar vai passar por cirurgia

    24 de dezembro de 2023 /

    Claudia Alencar vai passar por uma cirurgia neste domingo (24/12), de acordo com sua assessoria de imprensa. A atriz de 73 anos está internada há uma semana em estado grave na Clínica São Vicente, na zona sul do Rio de Janeiro, diagnosticada com infecção bacteriana. Ela passou por uma cirurgia na coluna (na região da lombar) há cerca de um mês e meio, e agora fará uma “reabordagem de ferida operatória”. O objetivo dos médicos é rastrear outra possível bactéria que esteja comprometendo o organismo da atriz – uma já foi encontrada. No momento, Claudia recebe tratamento com antibióticos intravenosos, mas, segundo seu filho, a reação de seu metabolismo está muito lenta. Filho da atriz, Yann Hatchuel afirmou que o estado de sua mãe é grave. “Ela está internada no CTI (centro de terapia intensiva), com uma infecção bacteriana grave. O estado ainda está agudo (…) A resposta ainda está sendo muito lenta (…) Ela fez uma cirurgia na coluna, deve ter um mês e meio. E teve essa infecção”, ele informou ao jornal O Globo. “Às vezes acontece, depois de cirurgia, quando você abre espaço. Pode ter acontecido em alguma parte disso. Ela começou a sentir muita dor. Achava que era dor muscular ou outra coisa, não tinha certeza do que era. Foi para o hospital, porque realmente estava piorando”, explicou.   A carreira de Claudia Alencar A atriz está afastada da televisão há seis anos, quando fez uma breve participação na novela “Rock Story”, da TV Globo. Mas já tinha retorno previsto em “Beleza Fatal”, primeira novela da plataforma de streaming HBO Max, atualmente em produção. Com uma beleza marcante, Claudia é lembrada por novelas clássicas como “Tieta” (1989) e “Fera Ferida” (1993). Em ambas, seus papeis começaram menores e foram ganhando grande relevância ao longo dos capítulos. Em “Tieta”, por exemplo, ela protagonizou uma das maiores revelações da trama, de que era a Mulher de Branco, figura misteriosa vestida de noiva e com o rosto coberto, que nas noites de lua cheia atacava sexualmente os homens nas ruas de Santana do Agreste. Antes de estourar na Globo, ela se destacou em novelas que marcaram época na Band, como “Um Homem Muito Especial” (1980), sobre o conde Drácula, e “Os Imigrantes” (1981-1982), um épico histórico com mais de 450 episódios escrito por Benedito Ruy Barbosa, o autor de “Pantanal”, “Renascer” e “O Rei do Gado”. Outros sucessos que contaram com sua participação foram a novelas “Roda de Fogo” (1986), “Porto dos Milagres” (1991) e “Kubanakan” (2003), e séries como “Hilda Furacão” (1998) e “Quinto dos Infernos” (2002), na Globo, além de “Os Mutantes” (2008) e “Vidas em Jogo” (2011), na Record TV. Claudia também trabalhou com Xuxa e Faustão na tela grande, em filmes como “O Inspetor Faustão e o Mallandro” (1991) e “Xuxa e os Duendes” (2001). Seus filmes mais recentes são “Um Suburbano Sortudo” (2016), “Talvez uma História de Amor” (2018) e “30 Anos Blues” (2019).

    Leia mais
  • TV

    Claudia Alencar está internada em estado grave de saúde

    23 de dezembro de 2023 /

    Claudia Alencar encontra-se internada em estado grave desde domingo (17/12) num hospital do Rio de Janeiro. A condição de saúde da atriz de 71 anos só veio à tona neste sábado (23/12), quando o filho Yann Hatchuel revelou a internação ao jornal O Globo. De acordo com o rapaz, Cláudia foi diagnosticada com uma séria infecção bacteriana quadro de saúde é delicado, principalmente porque a atriz não tem reagido ao tratamento. “Ela está internada no CTI. Está com uma infecção bacteriana grave. O estado ainda está agudo. Estão fazendo exames. O tratamento é por antibiótico, tem que ser intravenoso. A resposta ainda está sendo muito lenta. Não está piorando, mas a resposta é lenta”, contou ele. A infecção seria consequência de uma cirurgia na coluna a que a atriz se submeteu há pouco mais de um mês. Durante a recuperação, ela começou a sentir fortes dores e precisou de atendimento médico. “Ela começou a sentir muita dor. Achava que era dor muscular ou outra coisa, não tinha certeza do que era”, explicou o filho, que mora em Los Angeles, e soube do estado da mãe por amigos. “O braço está muito inchado, ela está muito inchada. O estado não está legal. Eu estou vendo exames, a gravidade… […] Estou em contato com os amigos dela. Todo mundo se organizando para se revezar, para estar com ela, mas o estado está grave. Ela não está bem”, completou.   A carreira de Claudia Alencar A atriz está afastada da televisão há seis anos, quando fez uma breve participação na novela “Rock Story”, da TV Globo. Mas já tinha retorno previsto em “Beleza Fatal”, primeira novela da plataforma de streaming HBO Max, atualmente em produção. Com uma beleza marcante, Claudia é lembrada por novelas clássicas como “Tieta” (1989) e “Fera Ferida” (1993). Em ambas, seus papeis começaram menores e foram ganhando grande relevância ao longo dos capítulos. Em “Tieta”, por exemplo, ela protagonizou uma das maiores revelações da trama, de que era a Mulher de Branco, figura misteriosa vestida de noiva e com o rosto coberto, que nas noites de lua cheia atacava sexualmente os homens nas ruas de Santana do Agreste. Antes de estourar na Globo, ela se destacou em novelas que marcaram época na Band, como “Um Homem Muito Especial” (1980), sobre o conde Drácula, e “Os Imigrantes” (1981-1982), um épico histórico com mais de 450 episódios escrito por Benedito Ruy Barbosa, o autor de “Pantanal”, “Renascer” e “O Rei do Gado”. Outros sucessos que contaram com sua participação foram a novelas “Roda de Fogo” (1986), “Porto dos Milagres” (1991) e “Kubanakan” (2003), e séries como “Hilda Furacão” (1998) e “Quinto dos Infernos” (2002), na Globo, além de “Os Mutantes” (2008) e “Vidas em Jogo” (2011), na Record TV. Claudia também trabalhou com Xuxa e Faustão na tela grande, em filmes como “O Inspetor Faustão e o Mallandro” (1991) e “Xuxa e os Duendes” (2001). Seus filmes mais recentes são “Um Suburbano Sortudo” (2016), “Talvez uma História de Amor” (2018) e “30 Anos Blues” (2019).

    Leia mais
  • Música,  TV

    Rolando Boldrin, ator e criador do “Som Brasil”, morre aos 86 anos

    9 de novembro de 2022 /

    O ator, cantor e apresentador Rolando Boldrin morreu nesta quarta-feira (9/11) aos 86 anos, em São Paulo. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein havia dois meses, mas a causa da morte não foi informada. Com mais de 60 anos de carreira na TV, Rolando Boldrin foi galã de novelas e se tornou profundamente identificado com a divulgação da música regional brasileira nos programas “Som Brasil”, que criou na Globo, e “Sr. Brasil”, que ele apresentava há 17 anos na TV Cultura. “Ele tirou o Brasil da gaveta e fez coro com os artistas mais representativos de todas as regiões do país. Em seu programa, o cenário privilegiava os artesãos brasileiros e era circundado por imagens dos artistas que fizeram a nossa história, escrita, falada e cantada, e que já viajaram, muitos deles ‘fora do combinado’, conforme costumava dizer Rolando”, disse a TV Cultura em nota oficial. Como ator, ele também fez História na TV brasileira. Boldrin protagonizou a primeiríssima novela da Record TV, “A Muralha”, produção de época lançada em 1954 quando ainda não existia videotape e toda a programação televisiva era exibida ao vivo. Participou ainda de vários programas clássicos da Tupi, incluindo diversos teleteatros ao vivo, como “TV Teatro”, “TV de Vanguarda” e “Grande Teatro Tupi”, além de novelas históricas, como a primeira protagonizada por Gloria Menezes, “Há Sempre o Amanhã” (1960), e o fenômeno de audiência “O Direito de Nascer” (1964). Ao voltar à Record na virada da década, fez nova passagem marcante por novelas, entre elas “As Pupilas do Senhor Reitor” (1970) e “Os Deuses Estão Mortos” (1971), antes de ressurgir na Tupi na icônica “Mulheres de Areia” (1973). Ele permaneceu na Tupi até o final dos anos 1970, participando de “O Profeta” (1977) e “Roda de Fogo” (1978) antes de migrar para a rede Bandeirantes em 1979, onde fez mais quatro novelas, com destaque para “Os Imigrantes” (1981), maior sucesso da teledramaturgia da emissora, assinada por Benedito Ruy Barbosa (autor também de “Pantanal”), que teve mais de 450 capítulos de duração. Boldrin se despediu das novelas com a maratona da Band. Em 1981, ele foi para a Globo, onde virou apresentador. O próprio ator criou o programa “Som Brasil”, que tinha como objetivo divulgar a música regional brasileira, até então pouco reconhecida. Exibida nas manhãs de domingo, a produção se tornou um enorme sucesso, ficando no ar até 2013. Mas Boldrin bateu de frente com a emissora e, insatisfeito com o horário de exibição, deixou a apresentação em 1984, sendo substituído pelo ator Lima Duarte. Ele adaptou o projeto e o relançou com outro nome, “Empório Brasileiro” na Band, e depois como “Empório Brasil” no SBT. Em 2005, fechou com a TV Cultura para continuar seu projeto no programa “Sr. Brasil”, que era exibido até hoje. Apesar de ter largado as novelas, ele permaneceu ligado à atuação, trabalhando em filmes como “Doramundo” (1978) e “O Tronco” (1999), ambos de João Batista de Andrade, “Ele, o Boto” (1987), de Walter Lima Jr., e o recente “O Filme da Minha Vida” (2017), de Selton Mello. Segundo a nota da Fundação Padre Anchieta, responsável pela TV Cultura, Boldrin dizia que continuava a ser fundamentalmente um ator. “Esse tem sido meu trabalho a vida inteira; radioator, ator de novela, de teatro, de cinema, um ator que canta, declama poesias e conta histórias”, descrevia-se.

    Leia mais
  • Etc,  Filme,  Série,  TV

    Tarcísio Meira (1935-2021)

    12 de agosto de 2021 /

    Morreu nesta quinta-feira (12/8), um dos atores mais famosos da TV brasileira. Após cinco dias internado na UTI do hospital Albert Einstein, em São Paulo, em tratamento contra a covid-19, Tarcísio Meira faleceu aos 85 anos. Ele estava internado junto com Glória Menezes, o grande amor de sua vida, com que estava casado há 59 anos, mas ela superou a doença e “deve ter alta em breve”, segundo a assessoria de imprensa da família. Tarcísio Meira se chamava Tarcísio Magalhães Sobrinho. O sobrenome Meira veio “emprestado” da mãe, Maria do Rosário Meira Jáio de Magalhães, por ser mais sonoro também por superstição: o nome artístico tinha 13 letras. Na juventude, ele sonhava em ingressar no Instituto Rio Branco para se tornar diplomata. Mas foi reprovado na prova, em 1957, e graças a isso o Brasil ganhou um ícone. Virou ator de teatro e foi quando ensaiava a peça “As Feiticeiras de Salém”, dirigida por Antunes Filho, que viu pela primeira vez Gloria Menezes. O contato mais próximo, porém, só aconteceu na TV, quando fizeram juntos o teleteatro “Uma Pires Camargo” (1961). Em entrevista ao jornal O Globo de 2015, ele conta que, depois de ficarem amigos, decidiu se aproximar mais. “Quando ela lançou o filme “O Pagador de Promessas” (1962) em Cannes, mandei flores e um cartão escrito ‘volte, volte, volte'”. Na volta, eles se tornaram inseparáveis. Marcando a trajetória da televisão brasileira, os dois protagonizaram a primeira telenovela diária do país, “2-5499 — Ocupado”, na Excelsior, em 1963. O sucesso do formato catapultou o casal ao estrelato. Eles fizeram mais nove novelas juntos antes de assinar com a Globo, onde se tornaram o casal favorito da televisão brasileira. O primeiro trabalho na Globo foi “Sangue e Areia”, em 1967, que também entrou para a História por inaugurar a famosa faixa das 20h na teledramaturgia do canal. Até então, as novelas eram adaptações de tramas importadas, geralmente de época, e por isso eram referidas como folhetins – um termo francês que definia a narrativa literária seriada de romances do século 19. Mas Tarcísio ajudou a mudar a trajetória do gênero ao protagonizar “Irmãos Coragem”, trama de Janete Clair de 1970 que combinava uma narrativa muito brasileira e atual, com garimpo e violência no sertão. O ator viveu João Coragem que, ao lado dos irmãos interpretados por Cláudio Cavalcanti (1940-2013) e Cláudio Marzo (1940-2015) – além de, claro, Gloria Menezes – , desafiavam a autoridade do Coronel Pedro Barros (Gilberto Martinho). O sucesso de “Irmãos Coragem” foi tanto que derrubou o preconceito masculino contra o gênero, levando homens a se engajarem na história. “Foi a primeira novela que os homens admitiam que viam. Até então, eles viam meio escondidos, porque novela era coisa de mulher”, contou Tarcísio ao site projeto Memória Globo, lembrando que a audiência do penúltimo capítulo foi maior que a da final da Copa do Mundo de 1970. Ao longo da carreira, Tarcísio atuou em mais de 60 obras na TV, entre novelas, minisséries e especiais, vivendo personagens marcantes. Ele chegou da interpretar papéis duplos duas vezes, como Hugo Leonardo e Raul em “O Semideus” (1973) e Diogo Maia e Ciro em “Espelho Mágico” (1977). Outros personagens que marcaram seu auge como protagonista foram Ciro Valdez em “O Homem que Deve Morrer” (1971), Rodrigo Soares em “Cavalo de Aço” (1973), Antônio Dias em “Escalada” (1975) e Fernando Lucas em “Os Gigantes” (1979), Juca Pitanga em “Coração Alado” (1980), Renato Villar em “Roda de Fogo” (1986), dando o que falar até em pequenas participações, feito o desempenho como Giusepe Berdinazi em “O Rei do Gado” (1996). “Os Gigantes”, por sinal, foi a primeira novela em que seu personagem viveu romance com outra mulher que não Gloria Menezes. Por curiosidade, apesar do longo romance histórico, ele chegou até mesmo a trair Gloria num casamento televisivo, com Natália do Vale na novela “Torre de Babel” (1998). Não foi a única vez que os autores de novela usaram sua trajetória para surpreender o público. Silvio de Abreu chegou a ser considerado ousado ao escalá-lo em “Guerra dos Sexos” em 1983, colocando Tarciso em sua primeira novela cômica. Mas não só o ator conhecido por papéis dramáticos correspondeu como protagonizou cenas de rolar de rir ao lado de Fernanda Montenegro e Paulo Autran. Ele se saiu tão bem que virou personagem-título de outra novela cômica, “Araponga” (1990), como o atrapalhado detetive Aristênio Catanduva, o Araponga. Além disso, estrelou uma sitcom com a esposa que tinha simplesmente o nome de “Tarcísio & Glória” (1988) – e um detalhe: Glória Menezes vivia uma alienígena! Versátil, o ator foi herói épico, vivendo o capitão Rodrigo Cambará na minissérie “O Tempo e o Vento” – dirigido pelo colega Paulo José, que morreu na quarta-feira (11/8) aos 84 anos – e também vilão marcante, como Renato Villar em “Roda de Fogo” e o terrível Dom Jerônimo da minissérie “A Muralha” (2000). Sua última novela foi “Orgulho e Paixão”, escrita por Marcos Bernstein em 2018, em que interpretou Lorde Williamson. Mas apesar de ter sido um dos atores mais ocupados da TV brasileira, Tarciso também criou uma obra significativa nos cinemas, iniciada por “Casinha Pequenina”, um dos maiores sucessos da filmografia de Mazzaropi, lançado em 1963. Seu talento contemplou mais de 20 produções cinematográficas, entre elas clássicos absolutos, como “A Idade da Terra” (1981), último filme de Glauber Rocha. “Um dia, Glauber me botou no meio de uma bateria de escola de samba. De uma hora para outra, na batida da música, notei algo: o que era para ser uma escola de samba virou uma banda militar, quase que numa marcha. Era um tipo de cinema que eu nunca tinha feito”, Tarcísio refletiu em outra entrevista para O Globo em 2010. Ele ainda foi o Dom Pedro Iº de “Independência ou Morte”, filme lançado em 1972 como grande destaque cultural do sesquicentenário da Independência Brasileira. Mas se agradou os militares na ocasião, ajudou a enfrentar e acabar com a censura ao protagonizar “O Beijo no Asfalto”, dirigido por Bruno Barreto em 1981. A adaptação da peça de Nelson Rodrigues gerou polêmica na época, devido ao beijo na boca do personagem de Tarcísio em Ney Latorraca. A lista de filmes históricos inclui a aventura “O Caçador de Esmeraldas” (1974) de Oswaldo de Oliveira, o drama “O Marginal” (1974) de Carlos Manga, o corajoso “República dos Assassinos” (1979) de Miguel Faria Jr, o sucesso “Eu Te Amo” (1981) de Arnaldo Jabor, o polêmico “Amor, Estranho Amor” (1982), de Walter Hugo Khouri, e o vibrante “Boca de Ouro” (1990), outra adaptação de Nelson Rodrigues, com direção de Walter Avancini. O último longa do ator foi a comédia “Não se Preocupe, Nada Vai Dar Certo!”, de Hugo Carvana, lançada em 2011. No fim de 2019, Tarcísio também se despediu dos palcos com a reencenação de “O Camareiro”, peça que já tinha estrelado em 2015 e lhe rendido o Prêmio Shell de Melhor Ator. Além da esposa, ele deixa o filho Tarcísio Filho, de 58 anos, além de Amélia Brito, 64, e João Paulo Brito, 62, frutos do casamento anterior de Glória com Arnaldo Brito.

    Leia mais
  • Etc,  Filme,  TV

    Eva Wilma (1933-2021)

    16 de maio de 2021 /

    A atriz Eva Wilma morreu neste sábado (15/5), aos 87 anos, no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, em decorrência de um câncer no ovário. Ela estava internada desde o dia 15 de abril, inicialmente para tratar problemas cardíacos e renais, tendo descoberto o câncer apenas há 10 dias. Uma das atrizes mais queridas da TV brasileira, ela completou 70 anos de carreira em setembro passado. A longa jornada artística começou no início dos anos 1950, após chamar a atenção como bailarina clássica e atuar no Teatro de Arena. Sua primeira aparição nas telas foi em 1953, aos 20 anos, como estrela da série “Alô, Doçura”, inspirada no popular seriado americano “I Love Lucy”, que era encenada ao vivo na TV Tupi. A atração, que ficou uma década no ar, era coestrelada por John Herbert, com quem a atriz se casou em 1955. Eva também começou a aparecer no cinema em 1953, a princípio como figurante em comédias da Vera Cruz e da Multifilmes, mas já em dezembro daquele ano foi escalada em seu primeiro papel romântico, em “O Craque”, de José Carlos Burle. Mesmo assim, só virou uma estrela de cinema de primeira grandeza a partir de 1960. Começando por “Cidade Ameaçada” (1960), de Roberto Farias, ela se notabilizou em clássicos de temática urbana, como “O 5º Poder” (1962), de Alberto Pieralisi, “A Ilha” (1963), de Walter Hugo Khouri, e “São Paulo SA” (1965), de Luiz Sérgio Person. A Record a escalou em sua primeira novela em 1964, “Prisioneiro de um Sonho”, em que ela interpretou três papéis diferentes. Não foi a única vez que demonstrou seu talento com múltiplos personagens. Nove anos depois, ela estrelou a primeira versão de “Mulheres de Areia” (1973), em que viveu as famosas gêmeas Ruth e Raquel, na Tupi. De fato, bastou a primeira novela para Eva se tornar rainha do gênero, estrelando uma, às vezes até duas novelas por ano, quase interruptamente até os anos 2000. Um de seus desempenhos mais longos, “As Confissões de Penélope”, em que viveu a personagem-título ao lado do marido, durou quase um ano inteiro na Tupi, entre 1969 e 1970. Principal artista da Tupi, ela protagonizou os maiores lançamentos do canal durante a década de 1970 – incluindo ainda “A Revolta dos Anjos” (1972), “Barba Azul” (1974), “A Viagem” (1975), “Roda de Fogo” (1978) e “O Direito de Nascer” (1979). Engajada politicamente, também desafiou a ditadura militar, ao participar da histórica Marcha dos Cem Mil em 1968, e jamais deixou o teatro, fazendo várias peças entre as novelas. O fim da Tupi aconteceu junto com o fim de seu casamento e um breve retorno ao cinema com “Asa Branca: Um Sonho Brasileiro” (1980). Mas as mudanças no cotidiano não diminuíram seu ritmo. Eva se casou com outro ator, Carlos Zara (1930-2002), e trocou de canal. Sem perder um ano sequer fora das telas, estreou na Globo em 1980, com “Plumas & Paetês”, e não saiu mais. Emplacou um sucesso atrás do outro, marcando época com personagens como a Marquesa D’Anjou, de “Que Rei Sou Eu?” (1989), e a inesquecível vilã Altiva, com seu sotaque nordestino misturado com inglês na fictícia Greenville de “A Indomada” (1997). O maior hiato noveleiro de sua carreira foram os três anos que separaram “Fina Estampa”, em 2012, de “Verdades Secretas”, em 2015, mesmo período que a Globo demorou para chamá-la de volta para uma pequena participação em “O Tempo Não Para”, onde viveu Petra Vaisánen, seu último papel no canal em 2018. Apesar de afastada da telinha, ela não parou. Em setembro, aderiu às lives, apresentando-se dentro de casa com o espetáculo virtual “Eva, a live”, transmitido no YouTube e no Instagram. Mesmo após ser internada, em abril, ainda gravou uma narração para um filme inédito, “As Aparecidas”, de Ivan Feijó, que ainda não tem previsão de lançamento. “Nossa querida Vivinha recebe o derradeiro aplauso, tenho certeza, de todos os profissionais que tiveram o privilégio e a honra de trabalhar com ela”, escreveu Miguel Falabella, num belo tributo nas redes sociais, evocando seu primeiro trabalho profissional com o diva. “A primeira cena que dirigi, na TV Globo, foi com ela e Carlos Zara”, continuou. “Eu estava muito nervoso, era uma externa noturna complicada, com grua, carrinho e uma grande equipe à espera das decisões e dos planos do diretor. Quanta gentileza e generosidade recebi dessa querida colega! Gravamos, no final, uma linda cena e ela me disse que eu jamais me esqueceria de que ela tinha sido a primeira atriz que eu dirigira na televisão. Como poderia eu esquecer? Se as noites na Ilha do Governador eram preenchidas por seu talento nas inesquecíveis tramas da Tupi, onde ela reinou por anos, antes de mudar-se para a Globo. Como esquecer de tão brilhante carreira nos palcos e na tela? Estou com o coração partido e os olhos molhados. Mas estou de pé. E daqui, Eva querida, calejo as minhas mãos num eterno e interminável aplauso. Brava!”.

    Leia mais
  • Etc,  Filme,  Série,  TV

    Cecil Thiré (1943 – 2020)

    9 de outubro de 2020 /

    O ator Cecil Thiré morreu nesta sexta-feira (9/10), aos 77 anos, enquanto dormia em sua casa, no Rio de Janeiro. Filho da famosa atriz Tônia Carrero, ele enfrentava o Mal de Parkinson há alguns anos. Além de ser reconhecido como ator de novelas da Globo, especialmente por seus papéis de vilões, como Mário Liberato, em “Roda de Fogo” (1987), e Adalberto, em “A Próxima Vítima” (1995), Thiré também foi roteirista e diretor de diversas obras no cinema e no teatro. Nascido em 28 de maio de 1943, no Rio, Cecil Aldary Portocarrero Thiré foi o filho único do casamento entre Tônia Carrero e o artista plástico Carlos Arthur Thiré, e desde cedo seguiu a tradição artística da família. Sua estreia nas telas foi aos 9 anos, numa pequena participação no filme “Tico-Tico no Fubá”, sucesso musical de 1952 estrelado pela mãe. Sua carreira teve impulso durante o apogeu do Cinema Novo. Aos 19 anos, apareceu em dois segmentos do clássico “Cinco Vezes Favela” (1962). Aos 21, fez sua estreia atrás das câmeras, como assistente de direção de Ruy Guerra em “Os Fuzis” (1964), em que também atuou. Com 24, ganhou projeção internacional no filme “Arrastão” (1967), do francês Antoine d’Ormesson, e virou ator de novelas, no elenco de “Angústia de Amar” (1967), da TV Tupi. Ao chegar aos 25, tornou-se diretor de cinema, comandando o drama “O Diabo Mora no Sangue” (1968). Mas depois desse começo avassalador, o AI-5 mudou os rumos do cinema brasileiro e da maioria das pessoas que trabalhavam nele. Com a censura dos filmes de temática política e social, Cecil Thiré se reinventou como comediante. Integrou o programa humorístico “Balança Mas Não Cai” e ingressou nas pornochanchadas, que faziam sucesso na época, tanto como ator, em “Como Nos Livrar do Saco” (1973), “Ainda Agarro Esta Vizinha…” (1974) e “Eu Dou o que Ela Gosta” (1975), quanto como roteirista, do último filme citado e de “O Roubo das Calcinhas” (1975). Ele também escreveu o sucesso musical “Amante Latino” (1979), estrelado pelo cantor Sidney Magal, enquanto se dedicava, ao mesmo tempo, ao teatro e à televisão. Sua primeira experiência como diretor de teatro foi em 1971, numa montagem de “Casa de Bonecas”, de Henrik Ibsen, e em 1975 recebeu o Prêmio Molière por sua montagem da peça “A Noite dos Campeões”, de Jason Miller. Ao ingressar na Globo, deu vazão ainda maior à sua versatilidade. Após se destacar como ator de novelas – em “O Espigão” (1974) e “Escalada” (1975) – , começou a aparecer em humorísticos, como “Planeta dos Homens” (a partir de 1976), o que o aproximou de Jô Soares e lhe abriu novos caminhos. Quando Jô Soares ganhou seu próprio programa, “Viva o Gordo”, em 1981, Thiré virou diretor de TV. Depois disso, passou a se alternar na frente e atrás das câmeras, inclusive em novelas. Ele estrelou “Sol de Verão” (1982), “Champanhe” (1983), “Roda de Fogo” (1987), “Top Model” (1989), “Renascer” (1993), “A Próxima Vítima” (1995), “Celebridade” (2003) e dirigiu “Sassaricando” (1987), “Araponga” (1990) e episódios de “Você Decide” e “Sai Debaixo”, além de ter ido para Portugal com sua mãe, para dirigi-la na série “Cupido Electrónico”, em 1993. Mesmo com tanto trabalho, sempre reservou espaço na agenda para o cinema, atuando em filmes famosos, como “Luz del Fuego” (1982), de David Neves, “A Bela Palomera” (1988), de Ruy Guerra, “Forever – Juntos para Sempre” (1991), de Walter Hugo Khouri, “O Quatrilho” (1995), de Fábio Barreto, indicado ao Oscar, “Cronicamente Inviável” (2000), de Sergio Bianchi, “Sonhos Tropicais” (2001), de André Sturm, entre outros. Thiré chegou a viver o mesmo personagem, o Marechal Henrique Lott, na TV e no cinema, respectivamente na minissérie “JK” (2006) e no filme “Bela Noite para Voar” (2009), de Zelito Viana. Ainda apareceu em três novelas da Record, antes de se afastar das telas em 2013, após a novela “Máscaras” e a série “Se Eu Fosse Você”, ano em que também publicou o livro “A Carpintaria do Ator”, resultado de outra atividade paralela, ensinando o ofício da atuação. A doença o impediu de continuar em atividade. Durante a cerimônia de cremação da mãe, em março de 2018, seu estado de saúde chamou atenção, pela dificuldades demonstradas para andar e falar. Em um vídeo enviado pelo WhatsApp a pessoas próximas da família, a filha de Cecil, a atriz Luisa Thiré, disse: “Ele vai deixar muita saudade, porque papai foi um cara muito importante para a arte toda. Deixou muita coisa boa, muito aprendizado. Foi professor de muita gente, tanto de cinema quanto de teatro. Lembro de eu, pequena, entrando no Teatro Fênix, ele gravando o ‘Viva o Gordo’, e a claque inteira vindo falar comigo como papai era querido. Por onde andou, ele fez amigos de A a Z. Que ele descanse, porque ele merece. Esse final estava bem difícil”, contou a atriz. A família puxou o pai e a avó, com três dos quatro filhos de Thiré seguindo a carreira de atores: Luisa, Carlos e Miguel.

    Leia mais
  • Etc,  TV

    Maria Estela (1942 – 2017)

    12 de julho de 2017 /

    Morreu no último dia 6 de julho a atriz Maria Estela, aos 75 anos de idade. A causa da morte ainda é desconhecida, e o fato só veio à tona agora, através da publicação de mensagens de amigos e ex-colegas da atriz. Maria Estela foi uma das mais importantes atrizes de novela dos anos 1970, protagonizando várias produções da Excelsior, Record e Tupi, geralmente no papel de mocinha. Ela começou a carreira em 1965, na TV Excelsior, que, à época, fazia novelas de sucesso. A estreia aconteceu em “O Caminho das Estrelas”, em que o ídolo musical Agnaldo Rayol interpretava um cantor boêmio. Na Excelsior, ela também estrelou “A Pequena Karen”, a primeira adaptação de “O Tempo e o Vento” e uma versão do clássico gótico britânico “O Morro dos Ventos Uivantes”. Transferiu-se para a Record em 1968, durante a época de ouro das novelas da emissora, e participou de “As Pupilas do Senhor Reitor”, “Os Deuses Estão Mortos”, “Quarenta Anos Depois”, “Sol Amarelo”, “O Leopardo” e “Os Fidalgos da Casa Mourisca”. A mudança para a Tupi veio em 1973, e logo de cara ela fez a primeira versão de “Mulheres de Areia”. A história das gêmeas Ruth e Raquel (vividas por Eva Wilma) marcou época e chegou a ganhar remake da Globo em 1993. Também participou de “Meu Rico Português”, “Um Dia o Amor” e as das últimas novelas na Tupi: “Aritana” e “Roda de Fogo”. Nos anos 1980, entrou em produções da Band e do SBT, como “Os Imigrantes”, “O Campeão” e “Vida Roubada”. E só foi chegar na Globo na década de 1990, participando da minissérie “Boca do Lixo” e das novelas “Meu Bem Meu Mal” e “Despedida de Solteiro”. Em 1994, voltou para o SBT e atuou em “Éramos Seis”, passando a se destacar em tramas de sucesso do canal, a maioria adaptadas de novelas latinas, como “Chiquititas”, “Pícara Sonhadora”, “Esmeralda” e “Marisol”, mas também “Vende-Se Um Véu de Noiva”, de Íris Abravanel. Seu último papel, porém, foi na Globo, registrado em 2010 na novela “Passione”, em participação especial. Desde então, estava afastada das telas.

    Leia mais
  • Etc,  TV

    Claudia Alencar revela estupro durante a ditadura e 25 anos de assédio na Globo

    16 de maio de 2017 /

    A atriz Claudia Alencar fez um longo desabafo numa entrevista com o UOL, em que revelou a parte negativa de sua trajetória, com diversos abusos sofridos. Ainda pequena, ela apanhava do pai, e quando virou estudante na Escola de Comunicação e Artes da USP, a jovem aspirante a atriz foi estuprada. “Eu fazia teatro de protesto na rua, nas universidades e alguns espaços públicos (…) Fui muito violentada nos Anos de Chumbo, na Ditadura Militar. Depois disso, achava que nenhum assédio poderia mais me abalar, poderia me derrubar. Me enganei. Foram dez anos dizendo ‘não’ a diretores e produtores porque eu queria um papel bom sem barganhar uma noite de sexo”, conta a atriz. Na entrevista, ela nomeia apenas uma pessoa, mas de forma positiva. Claudia já tinha feito filmes e novelas na rede Bandeirantes quando conseguiu um papel na novela “Roda de Fogo” (1986), apoiada pelo seu professor universitário, autor da trama, Lauro César Muniz, a quem é grata. Depois disso, toda a participação em projetos da Globo passou a prever algo mais. “Fui chamada várias vezes para fazer testes e eles até começavam mesmo com as leituras de texto, mas terminavam com uma proposta de um jantar ou de um encontro em um lugar mais reservado. Cada vez que isso acontecia, eu saía arrasada, frustrada e me sentindo violentada porque eu tinha certeza que era boa atriz com condições para entrar e ficar entre as estrelas da casa”, desabafou. Interpretando papeis sensuais, Claudia conta que o assédio aumentou. “Era diretor, ator, produtor, apresentador e empresário que vinham com aquele joguinho de sedução. Tive um colega de cena que me perturbou meses e, quando um dia eu cansei do cerco e dei um fora definitivo, ele passou a me perseguir, me humilhar na frente dos outros colegas. Ninguém me defendeu. Daí eu percebi que se eu quisesse continuar trabalhando, teria que fingir que nada acontecia e foi o que eu fiz durante uns 25 anos.”, declarou a atriz. Após ver a repercussão recente de denúncias de assédio no meio artístico, ela diz não se surpreender. “Sei de muitas profissionais que passaram o pão que o diabo amassou. Acho corajoso essas meninas falarem, darem os nomes, apontarem os dedos. É heroico, é encorajador e um alerta também para os homens: atitudes machistas estão com os dias contados. Não fiz lá atrás por medo, mas apoio incondicionalmente quem faz isso agora”, finalizou Claudia. Hoje com 56 anos, ela continua fazendo filmes, como “Um Suburbano Sortudo” (2015) e o vindouro “Talvez Uma História de Amor”, e fez uma participação recente na novela “Rock Story”, ainda sexy no papel de uma “predadora”.

    Leia mais
  • Chica Lopez
    Etc,  Filme,  Série,  TV

    Chica Lopes (1929 – 2016)

    22 de setembro de 2016 /

    Morreu a atriz Chica Lopes, que trabalhou em diversas novelas da extinta rede Tupi e do SBT. Ela faleceu no dia 10 de setembro, aos 86 anos, mas a notícia só veio à tona na quarta-feira (21/9), após sua colega, a atriz Jussara Freire, anunciar nas redes sociais. “Chica Lopes, nossa querida e amiga de tantas novelas… A amada Durvalina das duas versões de ‘Éramos Seis’ foi chamada para habitar outra constelação no dia 10 de setembro. Fica a homenagem e muito carinho. Muito, muito obrigada, querida Chica”, escreveu Jussara, sem especificar as causas da morte. Nascida em São Carlos, no interior de São Paulo, a atriz começou a carreira no teatro, na década de 1950, e estreou na TV em 1976, na novela “O Julgamento”, da TV Tupi. No mesmo canal, fez “Éramos Seis” (1977), “Roda de Fogo” (1978), e “O Direito de Nascer” (1978). Ela também atuou na novela “Os Imigrantes” (1981) na Bandeirantes e concentrou a maior parte de sua filmografia neste período de muita atividade. Filmografia, por sinal, bastante eclética, que inclui a produção histórica “Tiradentes, O Mártir da Independência” (1977), clássicos eróticos da Boca do Lixo, como “Força Estranha” (1980) e “A Noite das Depravadas” (1981), e até um drama espírita, “O Médium” (1983), dirigido por Paulo Figueiredo, ator-galã da Globo. Mas após essa largada de fôlego, ela sumiu das telas, só voltando em 1994, lembrada pelo SBT durante a escalação do elenco do remake da novela “Éramos Seis”, na qual interpretou o mesmo papel vivido na gravação original dos anos 1970. Foi um sucesso e desde então ela se estabeleceu como presença constante nas novelas do canal, como “Sangue do meu Sangue” (1995), “Os Ossos do Barão” (1997), “Pícara Sonhadora” (2001), “Marisol” (2002) e “Jamais te Esquecerei” (2003). Um detalhe curioso sobre esse retorno é que todas as produções em que atuou a partir de “Éramos Seis” foram remakes. Até seu único trabalho na Record foi outro remake. Na novela “Escrava Isaura” (2004), ela interpretou a escrava Joaquina, amiga e defensora da protagonista. Seu último papel foi ao ar no remake da novela venezuelana “Cristal” há dez anos, novamente no SBT.

    Leia mais
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie