Westworld: Nova série sci-fi estrelada por Rodrigo Santoro ganha primeiro trailer completo
O canal pago americano HBO divulgou um pôster e o primeiro trailer completo de “Westworld”, série sci-fi que inclui elementos clássicos de western. A prévia, por sinal, destaca a participação de Rodrigo Santoro (“300”) como cowboy. Mas em vez de explicar a premissa, o vídeo lança dúvidas sobre a trama, ao abrir numa instalação futurista e fazer alusões a sonhos, antes de mostrar os personagens questionando quem é real em cenas passadas numa cidadezinha do Velho Oeste. Entre as imagens finais, ainda é possível vislumbrar uma maquete do cenário, cercada por técnicos de informática. Os elementos revelados parecem indicar que a produção vai incorporar algum tipo de realidade virtual, como a apresentada no filme “O Vingador do Futuro”, para atualizar a trama clássica de robôs. A série é inspirada no filme de ficção científica “Westworld – Onde Ninguém Tem Alma” (1973), escrito e dirigido por Michael Crichton (o autor de “Parque dos Dinossauros”). O longa original contava a história de um parque de diversões futurístico, em que robôs encenavam situações do Velho Oeste, até um defeito tornar um dos pistoleiros numa ameaça real. Além de Rodrigo Santoro, a produção é repleta de atores famosos como Anthony Hopkins (“Thor”), Ed Harris (“Expresso do Amanhã”), Jeffrey Wright (“Jogos Vorazes: Em Chamas”), Ingrid Bolsø Berdal (“Hércules”), Ben Barnes (“As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian”), James Marsden (“X-Men”), Thandie Newton (série “Rogue”), Clifton Collins Jr. (“Círculo de Fogo”) e Evan Rachel Wood (série “True Blood”). A adaptação para a TV foi desenvolvida por Jonathan Nolan (roteirista de “Interestelar” e criador da série “Person of Interest”) em parceria com Lisa Joy (roteirista da série “Pushing Dasies”), e a produção está a cargo do cineasta J.J. Abrams (“Star Wars: O Despertar da Força”). “Westworld” tem previsão de estreia em outubro nos EUA, e deve ser exibida ao mesmo tempo no Brasil.
Animação Operação Big Hero vai virar série do Disney XD
A animação vencedora do Oscar “Operação Big Hero” vai virar série de TV. A Disney anunciou que a atração vai estrear no canal Disney XD em 2017, com produção de Mark McCorkle e Bob Schooley, os criadores de “Kim Possible”. A série animada será uma continuação dos eventos do filme, maior bilheteria de animação em 2014, passada na cidade futurista de San Fransokyo, em que um jovem gênio chamado Hiro Hamada, seu robô Baymax e seus melhores amigos se juntam num grupo de combatente inexperientes do crime. Junto do anúncio foi divulgada uma primeira imagem do projeto, que traz Baymax retratado em desenho 2D (confira acima) Isto é, sem o detalhismo da animação computadorizada vista nos cinemas. Não é a única má notícia para os fãs. O lançamento da série faz com que as chances de uma sequência do longa-metragem fiquem mais escassas.
Tony Dyson (1947 – 2016)
Morreu o professor Tony Dyson, que construiu o robô R2-D2 da saga “Star Wars”. Ele foi encontrado morto, aos 68 anos, em sua casa na ilha de Gozo, no Mar Mediterrâneo, após um vizinho chamar a polícia, preocupado que a porta de sua casa estava aberta. Uma autópsia está sendo realizada, mas as suspeitas são de morte por causas naturais. Dyson foi contratado pela pioneira equipe de efeitos visuais de George Lucas, que viraria a empresa Industrial Light & Magic, para criar o robozinho do primeiro filme da saga espacial, “Guerra nas Estrelas”, lançado em 1977. Além de trabalhar com o designer Ralph McQuarrie no projeto, ele foi o responsável por construir oito robôs R2-D2 para a trilogia original – dois ocos, que serviram como “fantoches” manipulados pelo ator Kenny Baker, cinco controlados por controle remoto e um descartável, para ser destruído nos pântanos de Dagobah, em “O Império Contra-Ataca” (1980). Após o sucesso de sua criação, Dyson também trabalhou na supervisão de efeitos de “007 Contra o Foguete da Morte” (1979), “Saturno 3” (1980), “Superman II” (1980), “Viagens Alucinantes” (1980) e “O Dragão e o Feiticeiro” (1981). Mas ele não criava apenas a ilusão de funcionalidade em obras de ficção. Dyson também desenhou e construiu robôs que realmente funcionavam para algumas das maiores empresas eletrônicas do mundo, como Sony, Philips e Toshiba. Mesmo assim, afirmava que trabalhar em “Star Wars” foi “um dos períodos mais emocionantes” da sua vida. Tinha tanto orgulho de R2-D2 que criou um clube de robótica no Reino Unido, dedicado a ensinar aos fãs como construir seus próprios robôs futuristas. A LucasFilm sempre teve uma relação litigiosa com esse passatempo, proibindo o inventor de criar cópias fieis do personagem. Felizmente, a Disney mudou o modo de encarar esse relacionamento, ao selecionar dois designers de seu clube para construir o novo R2-D2 de “Star Wars: O Despertar da Força” (2015), o que permitiu a perpetuação do legado de Dyson na franquia.


