Amazon anuncia “Chaves” e “Chapolin” no catálogo da Prime Video
Empresa adquire direitos de mais de 500 episódios dos clássicos de Roberto Bolaños para exibição na América Latina
Trailer de “Chespirito” mostra criação de “Chaves” e “Chapolin”
Produção biográfica que estreia em junho companha trajetória de Roberto Bolaños desde o anonimato até o sucesso na televisão
SBT tenta resgatar “Chaves” após quatro anos fora do ar
O seriado clássico mexicano já garantiu retorno no canal UniMás, dos Estados Unidos
“Chaves” deve ganhar nova versão da Disney
A clássica série mexicana “Chaves” deve ganhar uma nova versão com produção da Disney. Segundo apuração do jornal argentino Clarín, o acordo de produção com o Grupo Chespirito, que cuida dos direitos de “Chaves”, teria sido fechado na segunda-feira (21/6) visando a produção de um remake, que não será estrelado por novos comediantes adultos, mas por um elenco infantil. Intitulada “A Vila do Chaves”, a nova série teria, a princípio, duas temporadas. Mas o contrato pode ser renovado dependendo da audiência. A produção seria transmitida pela plataforma Disney+, que pelo acordo também deverá receber a série clássica. O negócio não teve confirmação oficial, mas segundo o Clarín deve ser anunciado na próxima semana. Vale notar que desde 2020 “Chaves” encontra-se fora do ar. O programa foi tirado da televisão e não se encontra disponível em nenhum serviço de streaming devido a uma disputa comercial entre o Grupo Chespirito e a emissora Televisa. Logo que isso aconteceu, os herdeiros de Roberto Bolaños, criador da série original, declararam que os personagens voltariam numa nova produção inédita. Originalmente exibida entre 1972 e 1979 no México, “Chaves” gira em torno das situações vividas por moradores de uma pequena vila, especialmente as crianças. Grande sucesso do SBT, a atração também já foi exibida no Brasil pelos canais Cartoon Network, Multishow, Boomerang e TBS.
Chaves e Chapolin Colorado vão ganhar novas produções
Chaves e Chapolin Colorado vão ganhar novos aventuras. Os personagens de Roberto Bolaños serão revividos por seu filho, Roberto Gómez Fernández, que está contando com sua astúcia para retomar a produção de uma série sobre Chaves e filmes do Chapolin. Os projetos foram revelados durante uma entrevista do herdeiro de Bolaños à revista GQ. É um novo capítulo para as obras mais famosas do ator e diretor mexicano, morto em 2014, e que deixaram de ser exibidas em toda a América Latina em agosto deste ano após um impasse com a Televisa. Um filme de animação 3D do super-herói colorado já está em produção, mas existe a ideia de filmar também uma versão live-action. Já Chaves terá uma espécie de série sobre sua origem, baseada em manuscritos originais em que Bolaños explora histórias paralelas de personagens como o professor Jirafales e dona Florinda. “Tem uma história que nunca apareceu na televisão: de onde veio o cara (Chaves). Ele (Bolaños) a publicou em livro (‘O Diário do Chaves’, esgotado no Brasil), e também há a visão dos diferentes personagens que estão na vizinhança”, citou Fernández. Tudo isso, porém, está em fase muito inicial. “Temos que fazer todo um processo que tem a ver com o tamanho do que pode ser feito. O orçamento é uma limitação monstruosa. Não temos certeza se podemos fazer um filme de super-herói americano que custa US$ 20 milhões, mas algo que tenha uma produção de primeira qualidade”, disse Fernández. Um filme de super-herói americano custa, na verdade, US$ 200 milhões. Fernández sabe que deixou passar uma oportunidade de lançar um filme em 2020, quando Chapolim completou 50 anos de criação. No ano que vem, será a vez de Chaves. Os dois personagens, que seguiam fazendo sucesso em reprises na TV, deixaram de ser exibidos na América Latina este ano, após um desacordo entre o Grupo Chespirito, dono dos direitos autorais sobre as obras, do qual faz parte Fernández, e a Televisa, dona do material gravado em vídeo. Na entrevista à GQ, Fernández afirmou que “se não concordarmos, nem a Televisa pode transmiti-los nem eu posso fazer nada com os programas originais”. Esta limitação não abrange novas produções. Por isso, ele disse que os projetos já foram apresentados a diversas produtoras, estúdios e plataformas de streaming, mas não revelou as empresas com as quais as ideias foram discutidas. “Estamos em contato, avaliando a melhor opção”, disse. Não devem faltar interessados.
Sr. Barriga revela porque Chavez saiu do ar
Edgar Vivar, intérprete do Sr. Barriga em “Chaves”, revelou porque “Chavez” saiu do ar no último fim de semana em todo o mundo. Em entrevista a uma rádio mexicana no domingo (2/8), o ator de 71 anos afirmou que Roberto Bolaños, criador e intérprete de Chaves, estipulou que suas séries pertenceriam à empresa de televisão Televisa até julho de 2020. Após esta data, os direitos passariam a ser exclusivamente do comediante e de seus herdeiros. Mas a Televisa só aceitou continuar exibindo “Chaves” de graça. “Roberto Gómez Bolaños tinha apalavrado um contrato de usufruto dos personagens e de sua criação literária até 30 de julho deste ano, quase seis anos depois de sua morte. E não renovaram os direitos, a Televisa não quis pagar”, disse Vivar. Assim, o “cancelamento” mundial das reprises aconteceu após a suspensão dos direitos de exibição dos programas. A Televisa era responsável pelas negociações internacionais e os contratos perderam validade após ela deixar de possuir os programas. Em seu comunicado sobre o “cancelamento” das reprises, a Televisa mencionou apenas um “problema pendente” não divulgado. Graciela Gómez, filha de Bolaños, também se manifestou para reclamar da falta de consideração da maior emissora de TV hispânica com o legado de seu pai. “É uma pena que quem mais se beneficiou dos programas de ‘Chaves’ afirme hoje que não valem mais nada”. Após a morte de Bolaños, a revista Forbes estimou que “Chaves” tinha rendido cerca de US$ 1,7 bilhão para a Televisiva até 2014. Diante disso, a situação deve mudar com novas negociações com outros interessados na série. “Embora estejamos tristes pela decisão, minha família e eu esperamos que ‘Chaves’ esteja em breve nas telas do mundo. Continuaremos insistindo e estou certo de que conseguiremos”, escreveu outro herdeiro de Bolaños, Roberto Gómez Ferán, em sua conta do Twitter.
Dona Florinda reclama do fim das reprises de Chaves
Dona Florinda está brava por conta do sumiço de Chaves. A atriz Florinda Meza, viúva de Roberto Bolaños, criador e intérprete de Chaves, pronunciou-se no Twitter contra a decisão que tirou a série do ar em toda a América Latina. Para ela, o fim da transmissão no SBT, além de outros canais e streamings em diversos países foi uma “agressão” aos milhões de fãs de “Chaves” e disse que, apesar de ser viúva de Bolaños, não foi envolvida na decisão. “Embora eu não tenha nada a ver com isso porque inexplicavelmente não fui convocado para as negociações, acho que agora, quando o mundo precisar de mais diversão, isso é uma agressão às pessoas”, escreveu a atriz. “Além disso, isso vai contra seus próprios interesses comerciais, porque neste momento queremos ver tudo o que nos lembra um mundo melhor”, continuou, afirmando que a iniciativa desrespeita o legado de Roberto Bolaños. “Esse ato incompreensível chuta sua memória e o que ele mais respeitava: o público”, concluiu. Originalmente produzida nos anos 1970, “Chaves” continuava a ser um fenômeno de audiência graças à reprises que pareciam intermináveis, mas que acabaram no sábado passado, 1º de agosto. O “cancelamento” mundial das reprises aconteceu após a suspensão dos direitos de exibição dos programas, que, segundo a Televisa, decorreu de um “problema pendente” não divulgado. Segundo a imprensa mexicana, o que ocorreu foi que os filhos do ator e o canal Televisa não chegaram a um acordo sobre os pagamentos pela transmissão da série. Após a morte de Bolaños, a revista Forbes estimou que “Chaves” tinha rendido cerca de US$ 1,7 bilhão para a Televisiva até 2014. Este sucesso, porém, rendeu uma disputa com os herdeiros, que culminou na saída da série do ar. Edgar Vivar, intérprete do Sr. Barriga em “Chaves”, deu mais detalhes sobre o que realmente aconteceu, em entrevista a uma rádio mexicana no domingo (2/8). O ator de 71 anos afirmou que Bolaños estipulou que suas séries pertenceriam à empresa de televisão até julho de 2020. Após esta data, os direitos passariam a ser exclusivamente do comediante e de seus herdeiros. Mas a Televisa só aceitou continuar exibindo “Chaves” de graça. “Roberto Gómez Bolaños tinha apalavrado um contrato de usufruto dos personagens e de sua criação literária até 30 de julho deste ano, quase seis anos depois de sua morte. E não renovaram os direitos, a Televisa não quis pagar”, disse Vivar. Em comunicado, o SBT disse lamentar a decisão. ¿Qué opino de que se deje de transmitir el programa Chespirito? Aunque no tengo nada que ver porque inexplicablemente no he sido convocada a las negociaciones, creo que justo ahora, cuando el mundo más necesita diversión, hacer eso es una agresión hacia la gente. pic.twitter.com/DDwaXvJQVI — Florinda Meza (@FlorindaMezaCH) August 2, 2020
Chaves sai do ar em toda América Latina
A popular série mexicana “Chaves”, criada e protagonizada por Roberto Gómez Bolaños, foi tirada do ar de todos os canais em que era exibida na América Latina, informaram os filhos do falecido ator neste domingo (2/2). Originalmente produzida entre 1970 e 1980, “Chaves” continuava a ser um fenômeno de audiência graças à reprises que pareciam intermináveis, mas que finalmente acabaram no sábado, 1º de agosto, porque, segundo a imprensa mexicana, a família do ator e o canal Televisa não chegaram a um acordo sobre os direitos da série. “Embora estejamos tristes pela decisão, minha família e eu esperamos que Chespirito esteja em breve nas telas do mundo. Continuaremos insistindo e estou seguro de que conseguiremos”, escreveu no Twitter Roberto Gómez Ferán, filho do ator. O fim das exibições de “Chaves” entrou para os assuntos mais comentados no Twitter, com vários lamentos de fãs de diferentes países, do Brasil ao México, que ressaltaram os valores transmitidos pelo programa, como a amizade, solidariedade e a honestidade. No entanto, também foram feitas críticas ao conteúdo da série, principalmente de usuários mexicanos do Twitter, para quem o programa “manipulava” as crianças e tinha nuances “classistas”. Após a morte de Bolaños, a revista Forbes estimou que “Chaves” tinha rendido cerca de US$ 1,7 bilhão para a Televisiva até 2014. Este sucesso, porém, rendeu a disputa com os herdeiros, que culminou na saída da série do ar.
Financiamento de Chaves brasileiro fracassa e o projeto vai virar quadrinhos
O sonho do diretor mineiro Marcos Pena de lançar uma continuação para “Moleque”, o seu “Chaves” brasileiro, acabou. Após o curta inspirado na série mexicana atingir mais de 200 mil visualizações no YouTube (veja aqui) e ser selecionado para festivais na Espanha, Argentina, Índia, Malta, Bolívia e Estados Unidos, o cineasta apostou em um financiamento coletivo para realizar um segundo filme, mas a arrecadação foi irrisória: menos de 2% do orçamento. Devido ao fracasso do crowdfunding, o segundo curta-metragem de “Moleque” foi cancelado, mas o roteiro ainda pode ser aproveitado. Ele divulgou um vídeo (veja abaixo) contando o que aconteceu e convidando artistas de quadrinhos a procurá-lo, visando realizar uma adaptação da história como uma graphic novel. E já deu resultado. Ele fechou com o desenhista que assumirá o projeto: Dan Arrows, conhecido por assinar a HQ “Samurai Boy”. A história será mais sombria do que a do primeiro episódio, seguindo uma trama dos Espíritos Zombeteiros. “Tentei a ideia de ser uma coisa meio ‘Stranger Things’, mas vamos tentar transpor na HQ’, o diretor contou ao UOL. E apesar do fracasso de seu crowdfrunding, Pena planeja fazer um novo financiamento coletivo para vender o material. “Vamos fazer um box com a HQ inédita, o DVD com o primeiro filme e outros brindes. A tiragem será limitada, então só as pessoas que reservaram pelo financiamento terão direito”, contou. O cineasta projeta ainda um terceiro episódio em formato de game.
Moleque: Veja o curta que transforma Chaves em menino brasileiro
O diretor mineiro Marcos Pena, fã de “Chaves”, resolveu homenagear a clássica produção mexicana com um curta-metragem do tamanho de um episódio da série. Intitulado “Moleque”, expressão que traduz o original “chavo”, o filme adapta a criação de Roberto Gómez Bolaños para o Brasil. Alterando também a idade dos intérpretes, o filme mostra crianças nos papéis de Chaves, Quico e Chiquinha. Ou melhor, Moleque, Fred e Fran, como foram rebatizados. Tampouco há os bordões marcantes da série. Tudo foi reimaginado, de forma a evitar problemas com direitos autorais. Tanto que o filho de Bolaños viu e aprovou, sem considerar infração. A “vila do Chaves” brasileira fica em uma comunidade de Santa Efigênia, bairro de Belo Horizonte, para onde se muda um garoto órfão, que rapidamente faz amizade com as crianças da vizinhança. Mas irrita os adultos, como Dona Flora, Seu Soneca e o cobrador negro ostentação, que costumava ser o Sr. Barriga na TV. Disponibilizado na íntegra no YouTube, o curta foi selecionado para festivais na Espanha, Argentina, Índia, Malta, Bolívia e Estados Unidos.







