Björk vai estrelar filme de vikings do diretor de A Bruxa
A cantora islandesa Björk entrou no elenco de “The Northman”, novo filme do diretor Robert Eggers, responsável pelos terrores “A Bruxa” e “O Farol”. Desta vez, a produção é uma saga de vingança Viking ambientada na Islândia na virada do século 10. Mas o papel de Björk deve ser de uma bruxa. Ela vai se juntar a um elenco grandioso, que inclui Nicole Kidman (“Aquaman”), Willem Dafoe (“O Farol”), Claes Bang (“Drácula”), Anya Taylor-Joy (“A Bruxa”), Ralph Ineson (também de “A Bruxa”) e os irmãos Bill (“It: A Coisa”) e Alexander Skarsgård (“Big Little Lies”). O poeta e romancista islandês Sjón Sigurdsson co-escreveu o roteiro com Eggers. E além de estrelar, Alexander Skarsgård é um dos produtores.
Academia convida 819 novos membros para votar no Oscar, incluindo seis brasileiros
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA divulgou nesta terça-feira (30/6) uma lista com 819 novos membros que integrarão a entidade, responsável pela premiação do Oscar. Dando sequência a seu empenho de aumentar a diversidade, a lista tem integrantes de 68 nacionalidades, inclusive do Brasil. Os novos representantes nacionais são Mariana Oliva e Tiago Pavan, produtores do documentário “Democracia em Vertigem”, que foi indicado ao Oscar 2020. A diretora do filme, Petra Costa, já faz parte da Academia desde 2018. Outros representantes do cinema brasileiro que ganham direito a voto são o animador Otto Guerra (“A Cidade dos Piratas”), a montadora Cristina Amaral (“Um Filme de Verão”) e os documentaristas Julia Bacha (“Naila and the Uprising” e “Budrus”) e Vincent Carelli (“Martírio” e “Corumbiara”). Entre os 819 novos votantes, 49% vem do exterior dos EUA, 45% são mulheres e 36% não são brancos – ou, na definição da Academia, pertencem a “comunidades étnicas que eram pouco representadas”. Destaque da lista, toda a equipe principal do filme sul-coreano “Parasita”, grande vencedor do Oscar 2020, do elenco à produção, foi convidada para integrar a Academia. Além deles, a mexicana Yalitza Aparicio, que protagonizou “Roma”, a chinesa Zhao Tao (“Amor até as Cinzas”), o chinês Tzi Ma e suas colegas americanas Awkwafina e a diretora Lulu Wang, que brilharam juntos no filme “A Despedida” (The Farewell), a atriz de origem nigeriana Cynthia Erivo (“Harriet”), o sudanês Alexander Siddig (“Submersão”), a cubana Ana de Armas (“Blade Runner 2049”), Eva Longoria (“Dora e a Cidade Perdida”), James Saito (“Meu Eterno Talvez”), Constance Wu (“As Golpistas), John David Washington (“Infiltrado na Klan”), Brian Tyree Henry (“Brinquedo Assassino”), Rob Morgan (“Luta por Justiça”), Niecy Nash (“Pequena Grande Vida”), Teyonah Parris (“Se a Rua Beale Falasse”), Lakeith Stanfield (“Entre Facas e Segredos”), Zendaya (“Homem-Aranha: Longe de Casa”) e Zazie Beetz (“Coringa”) são alguns dos atores representantes de minorias que passarão a eleger os melhores do cinema. Na relação de atores brancos, destacam-se a estrela e diretora Olivia Wilde (“Fora de Série”), Mackenzie Davis (“O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio”), Natasha Lyonne (“American Pie”), o australiano Ben Mendelsohn (“Capitã Marvel”), o inglês George MacKay (“1917”), a inglesa Florence Pugh (“Pequenas Mulheres”), a francesa Adèle Haenel (“Retrato de uma Jovem em Chamas”) e o alemão Udo Kier, visto mais recentemente no filme brasileiro “Bacurau”. Já a eclética listagem de diretores abrange nomes do novo terror, como Ari Aster (“Midsommar”) e Robert Eggers (“O Farol”), novatos franceses, como Ladj Ly (“Os Miseráveis”) e Mati Diop (“Atlantique”), e veteranos ingleses, como Terence Davies (“Vozes Distantes”) e Wash Westmoreland (“Colette”).
O Farol é estudo da natureza humana em forma de terror
Novo trabalho do cineasta Robert Eggers (do ótimo terror “A Bruxa”), “O Farol” acompanha dois faroleiros, um jovem (Robert Pattinson) e um experiente (Willem Dafoe), deixados numa ilha árida e deserta para operarem o farol de lá. A trama se passa no século 19 e, assim como em “A Bruxa”, o diretor adota um ritmo mais lento, mais contemplativo, e constrói a sua narrativa por meio de diálogos retirados de documentos antigos. Visando aproximar-se da época retratada, Eggers optou por filmar com película preto e branco e no formato de tela 1.19:1, dando ao filme a aparência de obra antiga e desgastada. Este formato de tela era comum na época de transição do cinema mudo para o cinema falado. E “O Farol” homenageia esse período, especialmente o cinema expressionista alemão, tanto na imagem quanto no som. Boa parte do início do filme é rodada inteiramente sem diálogos. A ausência de falas, porém, é compensada pela cacofonia de sons diegéticos (o vento, o maquinário, o farol, etc) e extradiegéticos (a trilha sonora marcante). Estes sons servem como pequenos desconfortos que guiarão os personagens por uma lenta espiral de loucura. E Eggers enfatiza essa loucura ao aproximar sua câmera do rosto dos dois atores. Williem Dafoe encarna o experiente faroleiro como alguém satisfeito com a sua função. Ele encontrou o seu propósito e não deseja mais nada para si – por mais que o trabalho tenha lhe custado a família. Já Robert Pattinson oferece um contraponto. Embora fale do seu desejo de se acalmar e morar em um local tranquilo, seu personagem é uma espécie de um tubarão, um ser que precisa estar em constante movimento. O trabalho no farol é provisório, como tudo na sua vida. Não é de se estranhar, portanto, que suas atitudes mudem justamente quando ele passa a se sentir preso naquele lugar. Os planos fechados usados pelo diretor capturam toda a expressividade das atuações, compostas com um exagero proposital e ampliadas pelas sombras que marcam os rostos dos atores. A bela direção de fotografia de Jarin Blaschke (mesmo de “A Bruxa”) faz uso da escuridão para transformar homens em silhuetas e diminuir ainda mais a razão de aspecto da imagem – ampliando, com isso, a sensação de claustrofobia. A fotografia expressionista também serve para ilustrar as dicotomias entre os dois personagens. Enquanto o experiente faroleiro sente um prazer orgástico em ser engolido pela luz do farol, o outro fica relegado às sombras. E tais sombras simbolizam os segredos e a loucura prestes a emergirem. Aos poucos, visões de monstros marinhos se misturam com lembranças e segredos do passado. Realidade e fantasia se confundem até se tornarem indiscerníveis. Capaz de criar imagens belíssimas, como aquela na qual um navio desaparece em meio à névoa, condenando os personagens à solidão, Eggers não está interessado em fornecer respostas fáceis para o público. Seu interesse é em observar como aquelas pessoas reagem às situações extremas em que são colocadas. Quais caminhos eles percorrem quando não há para onde ir. “O Farol” é uma obra que se utiliza de monstros e metáforas para estudar a natureza humana, o trauma, a solidão e a loucura. É também, assim como o trabalho anterior do cineasta, um excelente filme de terror.
Nicole Kidman e Alexander Skarsgård serão vikings no novo filme do diretor de A Bruxa
Nicole Kidman e Alexander Skarsgård, premiados com o Emmy por viverem um casal conturbado em “Big Little Lies”, vão voltar a contracenar, desta vez como mãe e filho no cinema. Eles vão estrelar “The Northman”, terceiro longa de Robert Eggers, diretor de “A Bruxa” (2015) e “O Farol” (2019). “The Northman” é descrito como uma saga de vingança viking, que se passa na Islândia na virada do século 10. Skarsgard interpretará um príncipe viking e Kidman será sua mãe. Além deles, Anya Taylor-Joy (revelada em “A Bruxa”), Bill Skarsgård (o Pennywise de “It: A Coisa” e irmão de Alexander) e Willem Dafoe (“Aquaman”) também estão em negociações para participar do filme. O roteiro do longa é do próprio Eggers, escrito em parceria com o poeta e romancista islandês Sjón, que chegou a cantar com Björk numa música da banda Sugarcubes (com o pseudônimo de Johnny Triumph) nos anos 1980. A produção ainda não tem data de estreia. Já o novo filme de Eggers, “O Farol”, estreou na sexta (18/10) nos Estados Unidos em circuito limitado.
O Farol: Robert Pattinson e Willem Dafoe enlouquecem em novo trailer de terror
O estúdio indie A24 divulgou um novo pôster e o segundo trailer do terror “O Farol” (The Lighthouse). A prévia explora o enquadramento, a montagem e a projeção de luz e sombras dos clássicos expressionistas alemães, ao mostrar um mergulho na loucura dos protagonistas. Em preto e branco de forte influência expressionista, o filme traz os atores Robert Pattinson (“Bom Comportamento”) e Willem Dafoe (“Projeto Flórida”) como trabalhadores solitários de um farol numa ilha deserta, no final do século 19. A situação de isolamento alimenta a tensão e a paranoia entre os dois, que precisam se abrigar no farol contra a fúria do clima, enquanto antigos mitos marinhos ganham vida. O filme é o segundo longa do diretor Robert Eggers, do premiado “A Bruxa”, que assim como o longa de 2015 também é uma coprodução com a empresa brasileira RT Features, de Rodrigo Teixeira Exibido em première mundial no Festival de Cannes, conquistou o Prêmio da Crítica de Melhor Filme na seção paralela Quinzena dos Realizadores. A estreia brasileira está marcada para 31 de outubro, duas semanas após o lançamento nos Estados Unidos.
Novo terror do diretor de A Bruxa ganha trailer tenso com Robert Pattinson e Willem Dafoe
O estúdio A24 divulgou o pôster e o primeiro trailer do terror “The Lighthouse” (o farol), segundo longa do diretor Robert Eggers, do premiado “A Bruxa” (2015). Em preto e branco de forte influência noir e expressionista, o filme traz os atores Robert Pattinson (“Bom Comportamento”) e Willem Dafoe (“Projeto Flórida”) como trabalhadores solitários de um farol numa ilha deserta, no final do século 19. A situação de isolamento alimenta a tensão e a paranoia entre os dois, que precisam se abrigar no farol contra a fúria do tempo, enquanto antigos mitos marinhos ganham vida – veja pausadamente o trailer para perceber uma cena rápida de horror. O filme é uma coprodução com a empresa brasileira RT Features, de Rodrigo Teixeira, que também coproduziu “A Bruxa”, e foi premiado em sua estreia mundial no Festival de Cannes com o Prêmio da Crítica de Melhor Filme na seção paralela Quinzena dos Realizadores. A estreia brasileira está marcada para 31 de outubro, duas semanas após o lançamento nos Estados Unidos.
Terror do diretor de A Bruxa coproduzido pelo Brasil vence Prêmio da Crítica em Cannes
Coprodução brasileira, o terror “The Lighthouse” (o farol), do americano Robert Eggers (“A Bruxa”), foi o vencedor do Prêmio da Crítica como Melhor Filme na seção paralela Quinzena dos Realizadores, no Festival de Cannes. Uma das obras mais elogiadas do festival deste ano, o longa atingiu 100% de aprovação no site Rotten Tomatoes. Rodado em preto e branco, traz Robert Pattinson (“Bom Comportamento”) e Willem Dafoe (“Aquaman”) como dois sujeitos que têm de cuidar de um farol isolado na região da Nova Inglaterra, no século 19. O clima é gótico e ao estilo dos melhores contos de Edgar Allan Poe. Assim como aconteceu com a “A Bruxa”, filme de estreia de Eggers, “The Lighthouse” tem coprodução da produtora paulista RT Features, de Rodrigo Teixeira. A premiação do longa se soma à vitória de “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão”, do cearense Karim Aïnouz, outra coprodução da RT Features, que foi eleito o Melhor Filme da mostra Um Certo Olhar, a mais importante seção paralela do Festival de Cannes, dedicada a filmes mais ousados. Já o Prêmio da Crítica para Melhor Filme da mostra competitiva ficou com “It Must Be Heaven”, do palestino Elia Suleiman, que discute identidade no país do diretor, que muitos dizem não existir. A premiação é iniciativa da Federação Internacional de Críticos de Cinema (Fipresci) e não é considerada um prêmio oficial de Cannes.
Primeira foto do novo terror do diretor de A Bruxa junta Robert Pattinson e Willem Dafoe
O estúdio A24 divulgou a primeira foto do terror “The Lighthouse” (o farol), que junta os atores Robert Pattinson (“Bom Comportamento”) e Willem Dafoe (“Projeto Flórida”). Em preto e branco, a imagem registra a dupla em roupas de época, ao lado do farol do título. Segundo longa de Robert Eggers, diretor do premiado terror “A Bruxa” (2015), vencedor do Festival de Sundance, “The Lighthouse” é ambientado na Nova Escócia, no final do século 19, e irá abordar antigos mitos marinhos. O filme é uma coprodução com a empresa brasileira RT Features, de Rodrigo Teixeira, que também coproduziu “A Bruxa”. A première mundial está marcada para a mostra Quinzena dos Realizadores, durante o Festival de Cannes.
Robert Pattinson vai estrelar o novo terror do diretor de A Bruxa
O ator Robert Pattinson (“Bom Comportamento”) entrou no segundo longa de Robert Eggers, diretor do premiado terror de época “A Bruxa” (2015), vencedor do Festival de Sundance. Eggers voltará ao gênero em seu próximo filme, intitulado “The Lighthouse” (o farol). Ele escreveu e vai dirigir o filme, que também será estrelado por Willem Dafoe (“Meu Amigo Hindu”) como um velho faroleiro chamado Old. O personagem de Pattinson ainda não foi divulgado. A história será ambientada na Nova Escócia, no início do século 20, e irá abordar antigos mitos marinhos. A produção está a cargo da produtora brasileira RT Features, de Rodrigo Teixeira, em parceria com as americanas A24, New Regency e o estúdio de efeitos Parts and Labor – basicamente, a equipe de produção de “A Bruxa”.
Rodrigo Teixeira vai produzir novo terror americano do diretor de A Bruxa
O produtor Rodrigo Teixeira, da RT Features, confirmou que irá coproduzir o segundo longa de Robert Eggers, de quem já tinha produzido o premiado terror de época “A Bruxa” (2015). Eggers voltará ao gênero em seu próximo filme, intitulado “The Lighthouse”. Ele escreveu e vai dirigir o filme, que trará Willem Dafoe (“Meu Amigo Hindu”) como o protagonista, um velho faroleiro chamado Old. A história será ambientada na Nova Escócia, no início do século 20. A RT Features vai dividir a produção com os estúdios americanos A24 e New Regency. Dafoe foi indicado ao Oscar 2018 de Melhor Ator Coadjuvante por sua atuação em “Projeto Flórida”, que estreia no Brasil em 1º de março. Rodrigo Teixeira também disputa o prêmio da Academia, como produtor de “Me Chame pelo Seu Nome”, indicado a Melhor Filme do ano.
Diretor e atriz de A Bruxa devem se juntar no remake de Nosferatu
O remake do clássico do cinema mudo “Nosferatu” (1922) vai promover o reencontro entre o diretor e a atriz de um dos melhores terrores recentes, “A Bruxa” (2015). A atriz Anya Taylor-Joy está cotada para a produção, que será dirigida por Robert Eggers. O projeto é um sonho antigo, literalmente de infância de Eggers. Em entrevista ao podcast do site Indiewire, o diretor contou que ficou obcecado pelo ator Max Schreck quando era criança, depois de ver uma foto do Conde Orlok num livro, a ponto de convencer sua mãe a dirigir até uma locadora em outra cidade para alugar um vídeo do filme. Algum tempo depois, quando tinha 17 anos, ele fez uma adaptação da história para o teatro. “Parece feio, blasfemo e egomaníaco que um diretor como eu faça ‘Nosferatu’ nesta altura da minha carreira. Eu até estava esperando um pouco, mas aí entrou o destino e mexeu com tudo”, ele explicou. O destino tem nome. Se chama Jeff Robinov, ex-presidente da Warner Bros, que foi decisivo para o sucesso de filmes como “Batman: O Cavaleiro das Trevas” (2008), “Se Beber, Não Case!” (2009), “A Origem” (2010), “Argo” (2012) e “Gravidade” (2013). O executivo conseguiu arrecadar um capital de US$ 1 bilhão para financiar sua nova empresa cinematográfica, Studio 8, e o remake de “Nosferatu” será um dos primeiros projetos. Além de dirigir, Eggers vai escrever a adaptação. Vale observar que produção será o quarto “Nosferatu” – ou quinto, se contar “Drácula em Veneza” (1988). O clássico foi refilmado pela primeira vez em 1979 pelo diretor alemão Werner Herzog, com o ator Klaus Kinski (“Fitzcarraldo”) no papel do vampiro. Kinski ainda voltou a reviver o personagem no citado trash “Drácula em Veneza”, que teve seu diretor demitido no meio das filmagens. Há ainda uma animação francesa, do mestre dos quadrinhos Philippe Druillet, lançada em 2002. Além disso, o cineasta indie David Lee Fisher disponibilizará uma nova versão de “Nosferatu” em outubro direto em VOD, com Doug Jones (“Hellboy”) no papel principal. O filme é tão lendário que até a história por trás de sua filmagem também foi parar nos cinemas, na ficção “A Sombra do Vampiro” (2000), em que Willem Dafoe (“Meu Amigo Hindu”) viveu Max Schreck como um vampiro de verdade. Para completar o clima macabro, há dois anos o crânio do diretor do filme original, Friedrich Wilhelm Murnau, foi roubado de sua sepultura na Alemanha.
Diretor de A Bruxa vai filmar remake de Nosferatu
O diretor Robert Eggers, que estreou com o terror “A Bruxa” (2015), premiado no Festival de Sundance, vai fazer nova incursão ao gênero em seu segundo longa-metragem. Ele vai se arriscar a filmar um remake do clássico do cinema mudo “Nosferatu” (1922), de F.W. Murnau. O projeto já é antigo. Veio à tona pela primeira vez no ano passado, mas é um sonho literalmente de infância de Eggers. Em entrevista ao podcast do site Indiewire, o diretor contou que ficou obcecado pelo ator Max Schreck quando era criança, depois de ver uma foto do Conde Orlok num livro, a ponto de convencer sua mãe a dirigir até uma locadora em outra cidade para alugar um vídeo do filme. Algum tempo depois, quando tinha 17 anos, ele fez uma adaptação da história para o teatro. “Parece feio, blasfemo e egomaníaco que um diretor como eu faça ‘Nosferatu’ nesta altura da minha carreira. Eu até estava esperando um pouco, mas aí entrou o destino e mexeu com tudo”, ele explicou. O destino tem nome. Se chama Jeff Robinov, ex-presidente da Warner Bros, que foi decisivo para o sucesso de filmes como “Batman: O Cavaleiro das Trevas” (2008), “Se Beber, Não Case!” (2009), “A Origem” (2010), “Argo” (2012) e “Gravidade” (2013). O executivo conseguiu arrecadar um capital de US$ 1 bilhão para financiar sua nova empresa cinematográfica, Studio 8, e fechou um acordo de distribuição com a Sony Pictures para lançar seus filmes. O remake de “Nosferatu” será um dos primeiros projetos. Além de dirigir, Eggers vai escrever a adaptação. Vale observar que produção será o quarto “Nosferatu” – ou quinto, se contar “Drácula em Veneza” (1988). O clássico foi refilmado pela primeira vez em 1979 pelo diretor alemão Werner Herzog, com o ator Klaus Kinski (“Fitzcarraldo”) no papel do vampiro. Kinski ainda voltou a reviver o personagem no citado trash “Drácula em Veneza”, que teve seu diretor demitido no meio das filmagens. Além disso, o cineasta indie David Lee Fisher lançou uma nova versão de “Nosferatu” há apenas duas semanas, direto em VOD, com Doug Jones (“Hellboy”) no papel principal. O filme é tão lendário que até a história por trás de sua filmagem também foi parar nos cinemas, na ficção “A Sombra do Vampiro” (2000), em que Willem Dafoe (“Meu Amigo Hindu”) viveu Max Schreck como um vampiro de verdade. Para completar o clima macabro, no ano passado o crânio do diretor do filme original, Friedrich Wilhelm Murnau, foi roubado de sua sepultura na Alemanha.








