Comédia escrita, dirigida e estrelada por Heather Graham ganha trailer para maiores
A Momentum Pictures divulgou o pôster e o trailer para maiores da comédia indie “Half Magic”, que marca a estreia da atriz Heather Graham (“Se Beber, Não Case”) na direção. Ela também assina o roteiro e co-estrela o filme, sobre três mulheres com problemas de relacionamentos, que decidem parar de se sujeitar ao machismo, sexo ruim e homens que não sabem valorizá-las. E fazem isso sem papas na língua, o que justifica a tarja vermelha do vídeo. O que a prévia não revela é o que Heather Graham faz para parecer congelada no tempo, com praticamente a mesma aparência de 20 anos atrás, quando o sexo não parecia ser um problema para a Rollergirl de “Boogie Nights: Prazer Sem Limites” (1997). O elenco de “Half Magic” se completa com diversos atores de séries: Stephanie Beatriz (“Brooklyn Nine-Nine”), Angela Kinsey (“The Office”), Molly Shannon (“Divorce”), Luke Arnold (“Black Sails”), Thomas Lennon (“The Odd Couple”), Jason Lewis (“Midnight, Texas”) e Chris D’Elia (“Undateable”). A comédia estreia em 23 de fevereiro nos Estados Unidos e não tem previsão de lançamento no Brasil. ,
Primeiro filme dirigido pela atriz Heather Graham ganha trailer
A atriz Heather Graham (“Se Beber, Não Case”) estrela, assina o roteiro e estreia na direção com “Half Magic”, uma comédia indie sobre sexo e relacionamentos, que teve seu primeiro trailer divulgado pela Momentum Pictures. A prévia mostra como a personagem de Heather é reprimida desde a infância para considerar sexo um pecado ou algo que deve ser ruim. Já adulta, ela encontra duas mulheres com os mesmos problemas de relacionamentos, e juntas decidem que não se sujeitarão mais ao machismo, nem a sexo ruim com homens que não souberem valorizá-las. De fato, o vídeo conta toda a história. O que a prévia não conta é o que Heather Graham faz para parecer congelada no tempo, com praticamente a mesma aparência de 20 anos atrás, quando o sexo não parecia ser um problema para a Rollergirl de “Boogie Nights: Prazer Sem Limites” (1997). O elenco de “Half Magic” se completa com diversos atores de séries: Stephanie Beatriz (“Brooklyn Nine-Nine”), Angela Kinsey (“The Office”), Molly Shannon (“Divorce”), Luke Arnold (“Black Sails”), Thomas Lennon (“The Odd Couple”), Jason Lewis (“Midnight, Texas”) e Chris D’Elia (“Undateable”). A comédia estreia em fevereiro nos Estados Unidos e não tem previsão de lançamento no Brasil.
O Plano de Maggie junta ótimo elenco em comédia indie descartável
No ótimo “O Tempo de Cada Um” (2002), há um segmento que parece repercutir de modo especial em sua diretora e roteirista Rebecca Miller. Trata-se daquele protagonizado por Parker Posey, em que sua personagem vive à sombra do pai, um artista celebrado. Para quem não sabe, Rebecca é filha de ninguém menos que o dramaturgo Arthur Miller, além de ser esposa do ator irlandês Daniel Day-Lewis. Os anos se passaram e Rebecca segue na desconfortável posição de ser lembrada mais por suas relações familiares e menos pelo trabalho que produz individualmente. “O Plano de Maggie” é um sintoma dessa constatação desagradável, sendo uma comédia indie que esquecemos assim que nos retiramos da sala do cinema ou ejetamos o DVD. O ponto de partida é até promissor. Enquanto atua no campo universitário, Maggie (Greta Gerwig) topa servir de barriga de aluguel para Guy (o simpático Travis Fimmel, do seriado “Vikings”), sujeito que está conseguindo uns bons trocados com a produção de picles artesanais e que sonha em ter um filho. Mas John (Ethan Hawke), um professor e escritor fracassado, casado com a bem-sucedida dinamarquesa Georgette (Julianne Moore), surge na vida de Maggie declarando o seu amor por ela de modo imediato. Tudo isso a faz mudar seus planos de curto prazo, desistindo do acordo com Guy e logo se casando com John após o seu divórcio com Georgette. Só que a vida perfeita que Maggie visualizava acaba se transformando em uma realidade amarga, em que trabalha duramente para sustentar John até que ele seja capaz de finalizar o seu novo livro. Vem assim o seu plano de tentar devolver o marido para a ex-mulher para voltar a cuidar com mais independência de si mesma. Apesar dos contornos aceitáveis, não há nada de particularmente especial neste quinto longa-metragem de Rebecca Miller, concebido a partir de um argumento de Karen Rinaldi. Sem nenhum arrojo visual ou narrativo, “O Plano de Maggie” acaba dependendo demais de seu talentoso elenco para energizar as coisas. Não funciona, especialmente por comprometer Greta Gerwig a fazer uma personagem que nada mais é do que uma variação de sua inesquecível Frances Ha, reagindo diante das adversidades da vida com a mesma calmaria com a qual passamos margarina no pão.

