Conheça os 10 clipes mais vistos do YouTube no Brasil em 2016
O Google divulgou a lista dos campeões de audiência do YouTube no Brasil. E uma das categorias que sempre rende o que falar é a dos clipes mais vistos. Entre os vídeos musicais de maior visualização no Brasil em 2016 tem funk, pop, R&B e música sertaneja. Em suma, reflete o que toca nos rádios, mostrando que a plataforma de vídeos também pode ser extremamente popular. A lista enfatiza artistas brasileiros, inclusive com diversas surpresas, mas no gosto nacional também couberam duas atrações internacionais: Rihanna (duplamente) e Fifth Harmony. Confira abaixo os clipes favoritos dos internautas brasileiros, que muitos podem curtir e outros tantos desacreditar. 1. MC Zaac & MC Jerry: “Bumbum Granada” 2. Matheus e Kauan: “O Nosso Santo Bateu” 3. Naiara Azevedo feat. Maiara e Maraisa: “50 Reais” 4. Anitta feat. Jhama: “Essa Mina É Louca” 5. Rihanna feat. Drake: “Work” 6. Fifth Harmony feat. Ty dolla Sign: “Work From Home” 7. MC Livinho: “Cheia de Marra” 8. Calvin Harris ft. Rihanna: “This Is What You Came For” 9. Dennis feat. Mc Nandinho & MC Nego Bam: “Malandramente” 10. Luan Santana: “Eu, Você, o Mar e Ela”
Documentário vai contar início da carreira de Prince
O documentarista Michael Kirk vai dirigir o primeiro documentário póstumo sobre Prince. Segundo o site Screen Daily, intitulado “Prince: R U Listening?”, contará a história da ascensão de Prince no início dos anos 1980 a partir de entrevistas com músicos que o acompanharam na época (como Dez Dickerson, seu primeiro guitarrista, Andre Cymone, primeiro baixista, e a baterista Sheila E), bem como seus contemporâneos famosos, como Bono, Mick Jagger, Lenny Kravitz e Billy Idol. Kirk já documentou a Guerra Civil americana, o treinamento dos marines e atualmente dá os retoques finais em seu documentário sobre o jazzista Winton Marsalis, “Crescendo”, que ainda não tem previsão de estreia. Já o lançamento do documentário de Prince deve acontecer em abril, para coincidir com o primeiro aniversário da morte do artista. Vários outros projetos estão previstos para a data, incluindo um grande festival em Pasley Park, entre os dias 20 e 23 de abril, que contará com shows das diferentes bandas com quem Prince tocou durante sua carreira.
Keke Palmer lança disco visual para retomar a carreira de cantora
A atriz Keke Palmer (série “Scream Queens”) lançou um disco visual (expressão provavelmente cunhada por Beyoncé para caracterizar “Lemonade”). Trata-se, na verdade, de um curta com as cinco faixas do EP “Lauren”, seu nome real (ideia provavelmente inspirada em “Joanne”, de Lady Gaga), em que retoma a carreira de cantora, que não decolou como sua filmografia. A jovem de 23 anos, que já foi uma das adolescentes mais bem-pagas da TV na época da série “True Jackson” (2008-2011), lançou um único álbum em 2007. Fracasso completo, “So Uncool” não conseguiu emplacar no Top 200 da Billboard. Na nova tentativa, ela escolheu como faixa de trabalho “Hands Free”, uma faixa dançante, com inspiração do dancehall, que teve, inclusive, um clipe lançado individualmente. O vídeo começa com Keke encarnando uma espécie de Rainha do Egito, mas termina com uma imitação de Rihanna, na época do cabelo curto vermelho.
Beyoncé comemora aniversário liberando o premiado clipe de Hold Up no YouTube
Beyoncé comemorou 35 anos no domingo (4/9) dando um presente para seus fãs. A cantora liberou o videoclipe da música “Hold Up” no YouTube. Até então, ele estava bloqueado, e era o único vídeo da premiação dos melhores clipes do ano da MTV que não podia ser visto na internet. Lançado originalmente dentro do especial “Lemonade”, exibido no canal pago HBO em abril, “Hold Up” já estreia no YouTube premiado, uma semana após vencer o MTV Video Music Award de Melhor Clipe Feminino do ano. Dirigido por um grande mestre dos clipes, o sueco Jonas Åkerlund, que já trabalhou com Madonna, Rolling Stones, U2, Lady Gaga e Taylor Swift, entre outros, o vídeo registra a imagem mais icônica da atual fase de Beyoncé. Nele, a cantora desfila de vestido amarelo, balançando um taco de beisebol contra carros estacionados, enquanto a melodia a embala num gingado ska que faria a alegria da geração 2-Tone dos anos 1980, com ajuda de um sample da banda de rock Yeah Yeah Yeahs.
Fergie celebra as M.I.L.F.s em clipe com as tops brasileiras Isabeli Fontana e Alessandra Ambrosio
A cantora Fergie lançou seu novo clipe, “M.I.L.F. $” (que se pronuncia “Milf Money”). O vídeo é uma celebração do tipo de beldade que antes da pornografia era chamada de balzaquiana. Fergie justifica o uso da expressão Milf ao mudar o significado da última letra da sigla – “moms I’d like to follow” (mães que eu gostaria de seguir), em vez de “f” outra coisa. “Mudar a sigla para ‘mães que gostaria de seguir’ é algo para empoderar as mulheres que fazem tudo. Elas têm uma carreira, uma família e ainda têm tempo de cuidarem delas mesmas e se sentirem sensuais”, ela justificou ao site da revista Entertainment Weekly. Na prática, porém, o vídeo registra clichês de fantasia pornográfica com mulheres maduras, num dos paradoxos do empoderamento feminino. O diretor Colin Tilley é o mesmo que celebrou o traseiro de Nicki Minaj no clipe de “Anaconda”. E a coleção de belas da tarde que fazem o modelo/ator espanhol Jon Kortajarena (“Direito de Amar”) suspirar, em seu uniforme de leiteiro, reúne as mães-celebridades Kim Kardashian, Chrissy Teigen, Angela Lindvall, Gemma Ward, a cantora Ciara, as atrizes Devon Aoki (“Sin City”) e Amber Valletta (série “Revenge”) e até as modelos brasileiras Isabeli Fontana e Alessandra Ambrosio (“As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras”). “M.I.L.F. $” é o primeiro single do próximo disco de Fergie, “Double Duchess”, sucessor de “The Duchess” (2006), que ainda não teve a data de lançamento divulgada.
Janet Jackson lança novo clipe, igual aos que fazia há 27 anos
A cantora Janet Jackson lançou o clipe de “Dammn Baby”, terceiro single do seu novo álbum “Unbreakable”. No vídeo, a irmã de Michael Jackson dá seu recado, dizendo-se “original”. E o resultado é tudo menos isso, repetindo-se com uma coreografia cheia de passinhos sincronizados com dançarinos de fundo, em gravação preto e branco – “Rhythm Nation” e “Miss You Much” (ambos de 1989) revisitados. Seu revival da estética da MTV, quando vídeos com dancinhas já valiam um Astronauta Prateado, serve como antítese contrastante de outra época, a do “disco visual” de Beyoncé. O diretor Dave Meyers, por sinal, já ganhou um Astronauta da MTV por “Work It”, de Missy Elliott, em 2003. E desde então virou o cineasta responsável pelo remake do terror “A Morte Pede Carona” (2007), que ninguém viu. Outro sinal dos tempos: a música “Dammn Baby” foi composta pela veterana dupla Jimmy Jam e Terry Lewis, com quem Janet já trabalhava há 27 anos. E os velhos hitmakers continuam adorando clichês de R&B dançante, com batida e sample repetitivos de hip-hop, datados há pelo menos uma década. “Unbreakable” marca a volta da cantora depois de oito anos sem lançar álbuns. Prestes a completar 50 anos, Janet anunciou que seus planos para o resto do ano incluem “começar uma família”. A cantora estaria grávida, segundo boatos mais ou menos confirmados por ela própria. A turnê do disco ficou para 2017.
Whitney Houston vai ganhar documentário do diretor de O Último Rei da Escócia
A cantora Whitney Houston terá sua vida e carreira retratadas em um documentário dirigido por Kevin Macdonald (“Mar Negro”). A informação foi divulgada pelo site oficial da cantora. Este será o primeiro filme de Whitney autorizado por sua família. Macdonald é um diretor de prestígio. Além de realizar dramas de ficção, como “O Último Rei da Escócia” (2006), que lhe rendeu o BIFA (prêmio indie britânico), ele já venceu o Oscar de Melhor Documentário por “Um Dia em Setembro” (1999). O filme sobre Whitney tampouco será seu primeiro documentário musical. Em 2012, ele lançou “Marley”, o trabalho mais exaustivo já feito sobre o cantor Bob Marley. O filme ainda não tem título definido, mas deve estrear em 2017. Ele será produzido por Simon Chinn, que já produziu vencedores do Oscar de Melhor Documentário, como “Procurando Sugar Man” (2012) e “O Equilibrista” (2008). Anteriormente, a cantora tinha sido foco do telefilme “Whitney” (2015), dirigido por Angela Bassett e estrelado por Yaya DaCosta. Mas a produção não contou com apoio de sua família, que tentou, sem sucesso, impedir sua gravação. Dona de uma voz incomparável e poderosa, que rendeu diversos hits, Whitney também fez carreira no cinema, destacando-se principalmente no filme “O Guarda-Costas” (1992), de onde saiu sua música mais conhecida, “I Will Always Love You”. Porém, nos últimos anos, passou a chamar mais atenção pela sua vida pessoal, devido ao seu relacionamento conturbado com o cantor Bobby Brown e o vício em drogas. Ela morreu em 2012, afogada em sua própria banheira.
Beyoncé surpreende com “disco visual” de quase uma hora de duração
A cantora Beyoncé voltou a surpreender com o lançamento de um novo álbum-surpresa e coleção de clipes, dois anos após inventar a moda. No momento em que o mundo ainda lamenta a morte de Prince, ela mostra que o funk continua vivo e evoluindo com “Lemonade”, uma porrada sonora, que chega acompanhado de um “visual album”, um vídeo com quase uma hora de duração – originalmente exibido como um especial da HBO no fim de semana. “Lemonade”, o vídeo, junta os clipes do disco, dando imagens e contexto à sua proposta, que vai do tom confessional, em mensagens pouco amistosas, aparentemente endereçadas a seu marido, o rapper Jay Z, até o tom de protesto, enquadrando a violência racial da polícia americana. De um lado, seu casamento conturbado. Do outro, o divórcio da população e a justiça. Repleto de referências, o vídeo passeia por paisagens da história dos negros americanos, desde os plantações da escravatura – o título “Lemonade” é referência ao uso de limonada para clarear a pele dos escravos – , pelo jazz de Nova Orleans, os ônibus simbólicos da luta pelos direitos civis, a era do orgulho racial, evocado nos samples de Isaac Hayes que ressoam na música “6 Inch”, até chegar aos dias do rap e da violência policial. Segundo a cantora, o disco é “baseado na jornada de autoconhecimento e cura de todas as mulheres”. Assim, há muitas alusões a figuras femininas. Uma mulher de vestido branco pendurada numa árvore lembra “Strange Fruit” de Billie Holiday, o blues sobre os frutos das árvores dos negros enforcados. Há também um close no rosto de Nina Simone na capa de um disco. E mulheres dos dias de hoje, como modelo Winnie Harlow, que tem o rosto descolorido pelo vitiligo, e as mães dos jovens Trayvon Martin e Michael Brown, recentemente assassinados pela polícia americana. Musicalmente, o passeio também encontra diversas paisagens intrigantes, de gospel, country, rock, soul, funk e até dub, na companhia de gente tão distinta quanto o guitarrista Jack White, os cantores The Weeknd e James Blake e o rapper Kendrick Lamar. A música com guitarra e vocais de Jack White, “Don’t Hurt Yourself”, é o primeiro single, que vai do reggae leve ao rock pesado com impressionante naturalidade. Não menos impressionante é “Freedom”, com Kendrick Lamar, que usa o gospel de forma sobrenatural. Por sua vez, a síntese visual de “Lemonade” pode ser evocada na imagem de Beyoncé destruindo carros com um taco de beisebol, com um sorriso no rosto, balançando ao som de uma batida ska que também faria a alegria da geração 2-Tone dos anos 1980. A música se chama “Hold Up” e tem sample da banda de rock Yeah Yeah Yeahs. Este vídeo, por sinal, tem direção do grande mestre dos clipes Jonas Åkerlund. Mas a lista de diretores que se mesclam na produção (um clipe continua no outro, entrecortados por poemas de Warsan Shire) inclui ainda outros visionários, como Kahlil Joseph, Melina Matsoukas, Dikayl Rimmasch, Todd Tourso, o cineasta Mark Romanek (“Não me Abandone Jamais”) e a própria Beyoncé Knowles Carter.
Rihanna sensualiza nos clipes de Work
Segura o tchan. Rihanna, que completou 28 anos no sábado (20/2), divulgou um vídeo que contém dois clipes distintos para “Work”, primeiro single de seu novo disco “Anti”. Ambos trazem a cantora sensualizando, mas o primeiro, chamado de “explícito”, é que arrepia com muito “twerk”. Nele, Rihanna aparece de biquíni e vestido vazado Tommy Hilfiger, mostrando sua elasticidade enquanto desce ao chão, rebola, rala, esfrega e levanta o rapper Drake, em meio a uma pista lotada de boate reggae – na verdade, um restaurante caribenho de Toronto transformado em clube de dancehall para o clipe. A direção é assinada pelo canadense Director X (responsável por “Hotline Bling”, de Drake), que, na coreografia do vídeo, explora os elementos de dancehall da canção. Uma curiosidade: enquanto o primeiro clipe idolatra o bumbum da cantora, o segundo, com direção do sueco Tim Erem (responsável por “Lean On”, de Major Lazer), destaca seus seios. “Work” é o terceiro trabalho visual conjunto de Rihanne e Drake, que a esta altura já devem estar bem confortáveis um com o outro, encaixando direitinho. Anteriormente, a dupla havia dividido atenções em “Take Care” (2012) e “What’s My Name” (2010).








