Aladdin ultrapassa US$ 900 milhões de bilheteria mundial
“Aladdin” atingiu novas alturas com seu tapete voador nesta sexta-feira (5/7), ao ultrapassar a marca de US$ 900 milhões de bilheteria mundial. A arredação transforma o longa num dos mais-bem sucedidos remakes live-action da Disney, atrás apenas de “A Bela e a Fera” (2017), “Mogli – O Menino Lobo” (2016) e “Alice no País das Maravilhas” (2010), todos com mais de US$ 1 bilhão de faturamento. Ressaltando o atual domínio da Disney, “Aladdin” também virou o terceiro maior lançamento do ano, tanto na América do Norte quanto no mundo inteiro, superado somente por outros dois títulos do mesmo estúdio: “Vingadores: Ultimato” e “Capitã Marvel”. O sucesso do filme ainda registrou um recorde pessoal na carreira do ator Will Smith, que interpreta o Gênio da Lâmpada na produção. No final de junho, a arrecadação do longa ultrapassou o montante de “Independence Day” (1996) para se tornar a maior bilheteria da carreira do ator. Dirigido por Guy Ritchie (“Rei Arthur: A Lenda da Espada”), “Aladdin” continua nos cinemas.
Post Malone vira zumbi e encontra atriz de Supernatural em novo clipe
O rapper emo Post Malone lançou um novo clipe, em que ganha uma nova tatuagem à facada na garganta. Mas os detratores não tem muito tempo para comemorar, pois nem isso o impede de cantar. Ele morre, mas volta como zumbi para continuar sua trajetória horripilante de sucesso. O clipe de “Goodbyes” tem participação do rapper Young Thug e da atriz Kathryn Newton. Ela é a única a não fugir quando o zumbi Malone encontra a gangue que o matou. Também pudera. Está acostumada a enfrentar coisa pior na série “Supernatural”, onde vive a caçadora de monstros Claire Novak. A atriz também faz parte do elenco das séries “Big Little Lies” e “The Society”. A direção é de Colin Tilley (de clipes de Iggy Azalea, Justin Bieber e Tyga), que se inspirou na iconografia “rebelde” dos anos 1950, com delinquentes, jaquetas de couro e penteados estilizados. Só que o resultado lembra mais as sci-fi trash pós-apocalípticas dos anos 1980 – com delinquentes, jaquetas de couro e penteados estilizados. “Goodbyes” é a primeira faixa inédita de Post Malone em 2019, ainda que ele tenha se mantido nas paradas musicais com “Wow” e “Sunflower” (da trilha de “Homem-Aranha no Aranhaverso”).
Clipe e vídeo de bastidores de Emicida emocionam com histórias de superação
O rapper Emicida lançou um dos clipes mais emocionantes do ano, “AmarElo”, em parceria com Pabllo Vittar e Majur. O tom é estabelecido por uma gravação de desabafo depressivo e construído em torno de um refrão de Belchior (da música “Sujeito de Sorte”) sobre sofrimento, enfrentamento de dificuldades e superação. Gravado no Morro do Alemão, no Rio de Janeiro, o clipe trouxe vários personagens da comunidade carioca como figurantes. O detalhe é que suas histórias enriquecem muito a mensagem musical, como demonstrou um segundo vídeo, dedicado a depoimentos dessas pessoas. Elas são Tuany Nascimento, professora de balé do projeto Na Ponta dos Pés, que ensina meninas a dançar quando não há tiroteios, Lu Costa, estilista e “costureira de raiz”, que perdeu sua oficina num incêndio e tatuou uma fênix para recomeçar, Jalmyr Vieira, bacharel de Direito que foi o único negro de sua turma, mais atletas amputados, dançarinos sobreviventes e outros. As histórias de superação individual se completam com as participações de Pabllo Vittar e Majur, que representam a comunidade LGBTQIA+. O próprio Emicida escreveu o roteiro do clipe, que teve direção de Sandiego Fernandes (dos documentários “Trans” e “Samba na Caixinha”, ambos da GloboNews). O single também dá nome ao novo disco de Emicida, que sai ainda neste ano.
Série sobre a história da banda de rap Wu-Tang Clan ganha primeiro trailer
A plataforma Hulu divulgou o primeiro trailer de “Wu-Tang: An American Saga”, minissérie que conta a história da banda de hip-hop Wu-Tang Clan. A prévia ilustra a juventude dura dos futuros astros do rap ao som de hits clássicos da banda. Desenvolvida por um dos fundadores do Wu-Tang Clan, The RZA, em parceria com o roteirista Alex Tse (“Watchmen: O Filme” e “Superfly”), a trama se passa no começo dos anos 1990 em Nova York e revela como Bobby Diggs (o próprio The RZA) conseguiu unir uma dezena de jovens de personalidades distintas, que se encontravam divididos entre a música e o crime, para dar origem a uma das mais improváveis histórias de sucesso da música popular americana. Reverenciado pela forma como juntou hip-hop e paixão pelo kung fu clássico de Hong Kong em seu disco de estreia, criando um som distinto e inigualável, Wu-Tang Clan se tornou um dos grupos mais influentes do hip-hop em todos os tempos. Ao todo, a banda lançou cinco álbuns, que viraram ouro e platina e venderam 40 milhões de cópias em todo o mundo, além de ter rendido carreiras individuais bem-sucedidas para a maioria de seus integrantes. O elenco inclui Ashton Sanders (“Moonlight”), Shameik Moore (“Dope: Um Deslize Perigoso”), os rappers Dave East (“Beats”) e Joey Bada$$ (“Mr. Robot”) e outros. Com produção da Imagine Television, a minissérie conta com a produção de outro membro do grupo, Method Man, e inclui Ghostface Killa, Inspectah Deck, Masta Killa e GZA, bem como herdeiros de Ol ‘Dirty Bastard (falecido em 2004), como consultores. “Wu-Tang: An American Saga” será a segunda série musical da Imagine, que produz “Empire” na Fox. A produtora do cineasta Ron Howard também é responsável pelas séries de maior sucesso do canal pago National Geographic, “Genius” e “Mars”. A estreia está marcada para 4 de setembro nos Estados Unidos.
Aladdin se torna o filme de maior bilheteria da carreira de Will Smith
Will Smith é um gênio. Ao entrar na versão live-action de “Aladdin”, no papel do Gênio da Lâmpada popularizado pelo falecido Robin Williams, que muitos consideravam insubstituível, não só superou as comparações como também um recorde pessoal de arrecadação. Nesta sexta (28/6), “Aladdin” se tornou a maior bilheteria mundial da carreira do ator. E ele fez questão de comemorar, com um vídeo no Instagram, em que lembra que levou mais de duas décadas para superar seu recorde anterior, conquistado em 1996, no lançamento de “Independence Day”. Atualmente com US$ 819,4 milhões de arrecadação mundial, “Aladdin” ultrapassou em US$ 2 milhões o montante de “Independence Day”. “Este é um post que faço com humildade e honra. Hoje, ‘Aladdin’ passou ‘Independence Day’ como filme de maior bilheteria de toda a minha carreira. E estar há tempo nesse jogo e chegar ao maior filme da minha carreira nesta altura do jogo… Só quero dizer obrigado”, disse o ator em seu Instagram, repetindo a palavra “obrigado” em javanês, bengali, japonês, português, italiano, espanhol, alemão, hebraico, russo, francês, e claro, em inglês. “Quem eu esqueci?”, brincou ele sobre os idiomas do público internacional do longa. Dirigido por Guy Ritchie (“Rei Arthur: A Lenda da Espada”), o filme também traz Mena Massoud (da série “Jack Ryan”) e Naomi Scott (“As Panteras”) no elenco e ainda está nos cinemas, o que deve aumentar ainda mais o recorde de bilheteria de Smith. Ver essa foto no Instagram Aladdin just became the biggest movie of my career! I’m honored and I’m Speechless. (You see what I did there?Gotta pay attention) The only thing I can say is… Thank You Uma publicação compartilhada por Will Smith (@willsmith) em 27 de Jun, 2019 às 10:21 PDT
Grupo evangélico faz campanha para Netflix cancelar série da Amazon
O grupo evangélico americano “Return To Order” resolveu protestar contra a exibição da série “Good Omens” e reuniu mais de 20 mil assinaturas para pedir para a Netflix cancelar a produção. O detalhe é a série é produzida por outra plataforma: a Amazon. “Eu amei que eles vão escrever para a Netflix para que ‘Good Omens’ seja cancelado”, manifestou-se o escritor Neil Gaiman em seu Twitter. “Isso diz tudo”. O texto da petição acusa a série de ser “mais um passo para fazer com que o satanismo pareça normal, leve e aceitável”, além de “ofender a sabedoria de Deus”. A organização ainda criticou o fato de Deus ser dublado por uma mulher (a vencedora do Oscar Frances McDormand). Para completar a falta de informação, o grupo pede que o cancelamento da série. Só que se trata de uma minissérie. Que teve todos os episódios disponibilizados na estreia e não produzirá 2ª temporada. Ou seja, além de mobilizar seus seguidores para atacarem a plataforma errada, o grupo pede o fim de uma série que já acabou. O Twitter da plataforma Amazon Prime Video brincou com a situação: “Ei, Netflix, eu cancelo ‘Stranger Things’ se você cancelar ‘Good Omens'”. E a Netflix também entrou na piada, comprometendo-se a não produzir mais a série. Adaptação do livro “Belas Maldições”, escrito por Neil Gaiman e o falecido autor Terry Pratchett, a série estreou em 31 de novembro e acompanha um anjo e um demônio que, após séculos em lados opostos, resolvem se aliar para impedir o apocalipse. Para isso, precisam encontrar o anticristo adolescente, que desapareceu, além de lidar com os quatro motoqueiros do apocalipse, anjos dissimulados e o arcanjo Gabriel, obcecados em levar a cabo o Armageddon. Sem esquecer, claro, de Deus e o diabo. Os personagens centrais são o anjo Aziraphale, vivido por Michael Sheen (série “Masters of Sex”), e o demônio Crowley, interpretado por David Tennant (séries “Doctor Who” e “Jessica Jones”), e o elenco ainda conta com Jon Hamm (“Em Ritmo de Fuga”), Jack Whitehall (série “Fresh Meat”), Michael McKean (série “Better Call Saul”), Miranda Richardson (franquia “Harry Potter”), Mireille Enos (“Guerra Mundial Z”), Yusuf Gatewood (“The Originals”), Lourdes Faberes (“Knightfall”), Sam Taylor Buck (“Medici”) e as vozes de Benedict Cumberbatch (“Doutor Estranho”) como o diabo, Frances McDormand (“Três Anúncios para um Crime”) como Deus e Brian Cox (“Succession”) dublando a Morte. Além de ter escrito o livro, Neil Gaiman assina a série como roteirista e showrunner. @neilhimself pic.twitter.com/XYbtfivKk1 — Walter de Bruin (@wdebruinjr) June 19, 2019 Hey @netflix, we'll cancel Stranger Things if you cancel Good Omens. ? https://t.co/EJPmi9rL7g — Amazon Prime Video US (@PrimeVideo) June 20, 2019 Best reply ever. #GoodOmens https://t.co/eiU8g7POMz — Neil Gaiman (@neilhimself) June 20, 2019
Clipe de Baco Exu do Blues faz História com prêmio no festival publicitário de Cannes
O clipe “Bluesman”, do rapper Baco Exu do Blues, foi premiado nesta terça (18/6) no Festival Cannes Lions, principal premiação da publicidade mundial, na categoria Entertainment for Music (entretenimento para música). O vídeo brasileiro, dirigido por Douglas Bernardt, dividiu o prêmio com “This Is America”, de Childish Gambino, considerado pela crítica internacional o melhor clipe de 2018. A conquista superou “Apeshit”, do casal Beyoncé e Jay-Z , e “Oh Baby”, do grupo LCD Soundsystem, que estavam indicados na categoria. “Bluesman” foi destaque na Pipoca Moderna em seu lançamento, em dezembro passado, e também integrou a lista do site com os Melhores Clipes Brasileiros de 2018, publicada logo em seguida. O mercado publicitário brasileiro está acostumado a vencer categorias do Cannes Lions, mas é a primeira vez que um clipe nacional é premiado no evento. “A primeira coisa que pensei quando soube da notícia foi sobre a importância disso para o rap nacional. Ver o rap brasileiro chegando, disputando com o rap estrangeiro e ganhando espaço entre eles é muito impactante”, disse Baco Exu do Blues sobre a façanha, em comunicado “Além disso, o fato de um filme com um discurso negro, com todo elenco negro e que retrata a fragilidade e a força negra conseguir conquistar um prêmio desse tamanho sendo rap brasileiro é muito doido.” Praticamente um curta-metragem, com mais de 8 minutos de duração, “Bluesman” combina trechos de três músicas de Baco Exu do Blues e subverte expectativas com sua narrativa visual, que parece sugerir mais uma história de “negro correndo da polícia”, ao estilo “Cidade de Deus”, para se revelar a história de um “jovem Basquiat”, de um artista correndo atrás de seu destino. Quem corre é o ator Kelson Succi (da série “1 Contra Todos”), deixando para trás um monte de preconceitos, ao manifestar em sua disparada a mensagem da letra. “Eles querem um preto com arma pra cima /Num clipe na favela gritando cocaína/ Querem que nossa pele seja a pele do crime/ Que Pantera Negra só seja um filme”. Entretanto, o protagonista do clipe é um jovem da classe média, atrasado para uma aula de música. Um jovem estudioso. “Eles têm medo pra c* de um próximo Obama”, segue a letra. O clipe já foi assistido quase 1,5 milhão de vezes no YouTube. Veja mais uma vez abaixo.
Good Omens ganha 18 pôsteres de personagens
A Amazon divulgou uma coleção com 18 pôsteres de personagens de “Good Omens”, adaptação do livro “Belas Maldições”, escrito por Neil Gaiman e o falecido autor Terry Pratchett, que estreou na sexta (31/5) na plataforma de streaming. Os personagens centrais são o anjo Aziraphale, vivido por Michael Sheen (série “Masters of Sex”), e o demônio Crowley, interpretado por David Tennant (séries “Doctor Who” e “Jessica Jones”). Após séculos em lados opostos, eles resolvem se aliar para impedir o apocalipse. Para isso, precisam encontrar o anticristo adolescente (Sam Taylor Buck, de “Medici”), que desapareceu, além de lidar com os quatro motoqueiros do apocalipse, anjos dissimulados e o arcanjo Gabriel (vivido por Jon Hamm, de “Mad Men”), obcecados em levar a cabo o Armageddon. Sem esquecer, claro, de Deus e o diabo. O elenco ainda conta com Jack Whitehall (série “Fresh Meat”), Michael McKean (série “Better Call Saul”), Miranda Richardson (franquia “Harry Potter”), Mireille Enos (“Guerra Mundial Z”), Yusuf Gatewood (“The Originals”), Lourdes Faberes (“Knightfall”) e as vozes de Benedict Cumberbatch (“Doutor Estranho”) como o diabo, Frances McDormand (“Três Anúncios para um Crime”) como Deus e Brian Cox (“Succession”) dublando a Morte. Além de ter escrito o livro, Neil Gaiman também assina a série como roteirista e showrunner. “Good Omens” é a segunda adaptação do escritor disponibilizada pela Amazon. Gaiman também escreveu o livro que virou “American Gods”, produção do canal pago Starz distribuída pela plataforma de streaming no mercado internacional.
Emicida lança clipe de rap sobre a série Good Omens
A Amazon divulgou um clipe com o rapper Emicida para promover sua nova série “Good Omens”. A música se chama “Final dos Tempos” e remete à trama da atração, mostrando Emicida como dois personagens, um anjo e um demônio. Criado pela agência WMcCann, o clipe/campanha é um projeto colaborativo com o rapper, que é fã declarado do escritor Neil Gaiman, autor de “Good Omens” e também de “American Gods”, outra adaptação exibida pela plataforma Prime Video, da Amazon. O rapper teve liberdade completa para criar a música. Além do lançamento do clipe no canal do YouTube de Emicida, a Amazon também está utilizando a música nos comerciais da série. “Good Omens” estreou na sexta-feira em streaming. Com tom de comédia, a minissérie acompanha a aliança relutante entre um anjo e um demônio, que se tornaram amigos após séculos de interação em lados opostos e decidem e se juntam para impedir o apocalipse. Os personagens centrais são o anjo Aziraphale, vivido por Michael Sheen (série “Masters of Sex”), e o demônio Crowley, interpretado por David Tennant (séries “Doctor Who” e “Jessica Jones”). Eles resolvem encontrar o anticristo adolescente (Sam Taylor Buck, de “Medici”) antes do pior acontecer. Mas terão que lidar com os quatro motoqueiros do apocalipse e o arcanjo Gabriel (vivido por Jon Hamm, de “Mad Men”), obcecados em levar a cabo o Armageddon. Sem esquecer, claro, de Deus e o diabo. O elenco ainda conta com Jack Whitehall (série “Fresh Meat”), Michael McKean (série “Better Call Saul”), Miranda Richardson (franquia “Harry Potter”) e as vozes de Benedict Cumberbatch (“Doutor Estranho”) como o diabo, Frances McDormand (“Três Anúncios para um Crime”) como Deus e Brian Cox (“Succession”) dublando a Morte. Autor do livro em que a série se baseia, Neil Gaiman também assina a produção como roteirista e showrunner.
Playlist: Descubra 400 clipes novos do “lado B” indie do YouTube
Quem nunca ouviu/leu que o rock morreu, a música eletrônica estagnou, que não surgem artistas novos? Na verdade, o que acabou, morreu, falta são boas curadorias. A maior plataforma de música do mundo, o YouTube, recebe milhares de clipes por dia, a maioria de artistas novos e de todo o mundo. É informação demais. Vitalidade demais. Grande parte desses vídeos são produzidos por gravadoras e artistas independentes e é preciso peneirar bastante para encontrar as preciosidades. Mas quem tem tempo? Aparentemente, eu. Em janeiro, comecei uma listagem mensal reunindo os melhores lançamentos musicais do “lado B” do YouTube. Mas vários problemas pessoais, aliados a um aumento na ambição do projeto, fizeram com que a relação de março ficasse pronta apenas agora (21/5). Ela é mais exaustiva que as anteriores, chegando a 400 vídeos – o dobro da seleção de fevereiro. Tratam-se de clipes disponibilizados em março – mais uns 10% de fevereiro – de diversos estilos e nacionalidades, incluindo países de pouca tradição pop, como Estônia, Peru, Malásia e Quênia. Mas claro que americanos e britânicos continuam a ser a grande maioria. E embora a ênfase seja o rock/pop indie, há intersecções com a música eletrônica e o rap. A seleção começa com o pós-punk inglês da banda Drahla (são eles na foto) e se encerra com o rap piauiense da Tupi Machine. E tudo que existe entre um e outro foi programado para se alternar de forma harmônica, combinando batidas e acordes, com a intenção de sugerir uma simulação de discotecagem contínua. Ou seja, a playlist não é uma baciada aleatória de vídeos. A ordem dos clipes foi planejada para servir como uma trilha sequencial – que pode tocar por mais de 20 horas seguidas! Houve alguns percalços nesse trabalho. As 400 faixas esbarraram numa limitação de incorporação do YouTube, que só permite 200 vídeos por playlist exportada. Por isso, a lista precisou ser dividida em duas, mas elas são sequenciais e indistintas. Abaixo dos vídeos, estão os nomes dos artistas, faixas e nacionalidades. Quem tem wifi funcionando, consegue pesquisar e saber mais sobre cada um deles. Afinal, não basta assinar um Spotify para achar que está por dentro de todas as novidades. Ao contrário, provavelmente o assinante ouvirá mais do mesmo que sempre ouviu e dificilmente descobrirá algo novo sem incentivo. Periga até começar a dizer que o rock morreu, a música eletrônica estagnou, que não surgem artistas novos… Se gostou da curadoria, compartilhe o link com os amigos, porque não é nada fácil realizar essa apuração e muito menos organizar a playlist como “discotecagem”, do jeito como foi feito. Comentários podem ser direcionados ao Facebook oficial da Pipoca Moderna. 1 Drahla – Stimulus For Living (Inglaterra) | 2 Tropical Fuck Storm – The Planet Of Straw Men (Austrália) | 3 Raave Tapes – Stabs (Inglaterra) | 4 Spectres – Choucoune Asphyxiate Repeat (Canadá) | 5 Deliluh – Freeloader Feast (Canadá) | 6 Trupa Trupa – Dream About (Polônia) | 7 Petrol Girls – The Sound (Inglaterra) | 8 It It Anita – 11 (Bélgica) | 9 Voltaia – Erortzen (País Basco) | 10 Plague Vendor – New Comedown (EUA) | 11 Slaves – Bugs (EUA) | 12 False Heads – Slease (Inglaterra) | 13 Fury – Vacation (Holanda) | 14 Grim Streaker – Today New York (EUA) | 15 Arre! Arre! – I Feel It All (Suécia) | 16 The Coathangers – Step Back (EUA) | 17 Not on Tour – Therapy (Israel) | 18 Trashout – I Just Loving You (Japão) | 19 Direct Hit – Altered States (EUA) | 20 Lindenfield – Punk Mom (EUA) | 21 Amyl and the Sniffers – Monsoon Rock (Austrália) | 22 Vital Idels – Careful Extracts (Escócia) | 23 The Technicolors – Hurt So Bad (EUA) | 24 Tough Age – Me in Glue (Canadá) | 25 Ali Barter – Ur a Piece of Sh… (Austrália) | 26 Thick – Green Eyes (EUA) | 27 Body Type – Stingray (Austrália) | 28 Witching Waves – Eye 2 Eye (Inglaterra) | 29 Church Girls – Balance (EUA) | 30 Yawners – La Escalera (Espanha) | 31 The Glitter Shop – Throwing Apples (Inglaterra) | 32 The Sickly Hecks – Primitive (EUA) | 33 The Happys – Cut the Rope (EUA) | 34 The Frights – Over It (Live) (EUA) | 35 Goon – Datura (EUA) | 36 Dazor – All Night (Canadá) | 37 Snooze – Alicias House (EUA) | 38 The Lebowski – Come Around (Polônia) | 39 An Horse – This Is a Song (Austrália) | 40 The Jins – She Said (Canadá) | 41 Bad Sports – Don’t Deserve Love (EUA) | 42 Lauran Hibberd – Sugardaddy (Inglaterra) | 43 Carolina Durante – Joder, No Sé (Espanha) | 44 The Graylings – Entertain Us (EUA) | 45 Vespas – Amor Em Tempos de Cólera (Brasil) | 46 Slothrust – Peach (EUA) | 47 Hands off Gretel – It’s My Fault (Inglaterra) | 48 Middle Kids – Real Thing (Austrália) | 49 The Greeting Committee – Is This It? (EUA) | 50 Captains – Mysterious Pretty Cowboy Sunrise (Espanha) | 51 Wives – Waving Past Nirvana (EUA) | 52 Sego – Heart Attack (EUA) | 53 Beachtape – Fix It Up (Inglaterra) | 54 Kap Kap – I Don’t Like Dreaming (Finlândia) | 55 Pi Ja Ma – I Hate U (França) | 56 The Tenth – Hymns and Hieroglyphs (EUA) | 57 Fauness – Sixteen (Inglaterra) | 58 Angie McMahon – Pasta (Austrália) | 59 Dana Gavanski – One By One (Canadá) | 60 She Keeps Bees – Coyote (EUA) | 61 John J Presley – Riders (Inglaterra) | 62 Orville Peck – Turn To Hate (EUA) | 63 Didirri + Ro – Tea Stains (Austrália) | 64 Andrew Bird – Manifest (EUA) | 65 Delafaye – Godspeed (EUA) | 66 Andreas Dorau – Nein! (Alemanha) | 67 Olden Yolk – Cotton & Cane (EUA) | 68 Send Medicine – Harvest Man (EUA) | 69 Adir L.C. – Reacting (EUA) | 70 Tokyo Police Club – Ready To Win (Canadá) | 71 Calpurnia – Cell (EUA) | 72 The Spring Peaks – Coming of Age (Austrália) | 73 The Creature Comfort – Life’s a Crime (Inglaterra) | 74 Black Bones – Creepy Rain (França) | 75 Runah – Ground (Irlanda) | 76 Mariee Sioux – Snow Knows White (EUA) | 77 Saint Lo. – Blueberry Fields (Canadá) | 78 Emma Elisabeth – Pilot (Suécia) | 79 Jenny Lewis – Red Bull & Hennessy (EUA) | 80 Lexyton – Brand New (Inglaterra) | 81 Pageants – Will-o-the-Wisp (EUA) | 82 Voodoo Bandits – Sink Below (Ilha de Man) | 83 Peach Baby – Play (Suécia) | 84 Flying Fish Cove – Sleight of Hand (EUA) | 85 Pip Blom – Daddy Issues (Holanda) | 86 The Spook School – I Want To Kiss You (Escócia) | 87 Human People – Jenny (EUA) | 88 Sacred Paws – The Conversation (Escócia) | 89 Kill The Moose – She Gets High (França) | 90 Dentist – Alone in the Garden (EUA) | 91 Bænet – Trampoline (Suécia) | 92 Purest – Waste My Days (Inglaterra) | 93 Slow Crush – Glow (Bélgica) | 94 Ragmans Daughter – Sheeple (Inglaterra) | 95 Greys – Arc Light (Canadá) | 96 Protomartyr – Jumbos (EUA) | 97 Gurr – Zu Spät (Alemanha) | 98 $au$age$ – Statue (Inglaterra) | 99 Revolvers – True Love (Inglaterra) | 100 Marble Arch – Gold (França) | 101 No Vacation – Yam Yam (EUA) | 102 Ditch Days ft. Terry vs. Tori – Even If You Know (Portugal) | 103 Jai Wolf ft. Day Wave – Your Way (EUA) | 104 Huan Huan – Indiepop (Taiwan) | 105 Frankenchrist – Two Skies (Brasil) | 106 Fragile Animals – Come Down (Austrália) | 107 Raised on TV – Caroline (EUA) | 108 Egoism – Enemies (Austrália) | 109 Diet – What To Do (Austrália) | 110 Meyot – Grades (Brasil) | 111 Launder – Chew (EUA) | 112 Pastel Lite – Masa Kita (Malásia) | 113 Battery Point – Desire (EUA) | 114 The KVB – Violet Noon (Inglaterra) | 115 Listen to Girl – Big Things (Noruega) | 116 Heavy Heart – Bed Bug (Inglaterra) | 117 Hippo Campus – Why Even Try (EUA) | 118 Dead Sea – Colorate (EUA) | 119 The Chain Gang of 1974 – Burn Out (EUA) | 120 In The Valley Below – Rise (EUA) | 121 Drugface – In The Clouds (Canadá) | 122 MorMor – Outside (Canadá) | 123 O-Olivier Marguerit – Les Pédales (França) | 124 Froyo – Heart (Austrália) | 125 Feyer – Stuck in a Video Game (EUA) | 126 The Comet Is Coming – Summon The Fire (Inglaterra) | 127 Your 33 Black Angels – Hott Funn (EUA) | 128 Freak Genes – Waxing Moon (Inglaterra) | 129 Patience – The Girls Are Chewing Gum (EUA) | 130 Sarah P. – Maenads (Grécia) | 131 Jenn Vix – Ride (EUA) | 132 Theremyn_4 – Burning Streets of Sound (Peru) | 133 Ahns – Boys (Malásia) | 134 Sparkling – Fractions (Alemanha) | 135 Uma Sey – Till the Mourning (Brasil) | 136 Fär – Runaway (Bélgica) | 137 Undertheskin – Borderline (Polônia) | 138 Jakuzi – Toz (Turquia) | 139 Sonic Rade – Lets Dream Tonight (Suiça) | 140 The Noise & The Naive – Seek Solace (Inglaterra) | 141 Peter Perrett – I Want Your Dreams (Inglaterra) | 142 The Underrunners – Joyrider (Inglaterra) | 143 Feels – Find A Way (EUA) | 144 Guide Dog – Generation Y (País de Gales) | 145 Lenny Bull – Dont Talk About It (Canadá) | 146 Wooze – I’ll Have What She’s Having (Inglaterra) | 147 Rey Pila – Flames (México) | 148 BB Brunes – Visage (França) | 149 Meg Myers – Running Up That Hill (EUA) | 150 Soak – Déjà Vu (Irlanda do Norte) | 151 These New Puritans – Where The Trees Are on Fire (Inglaterra) | 152 Unkle ft. Keaton Henson – The First Time Ever I Saw Your Face (Inglaterra) | 153 Local Natives – When Am I Gonna Lose You (EUA) | 154 Editors – Barricades (Inglaterra) | 155 Starframes – Close (Itália) | 156 The Ninth Wave – Used to Be Yours (Escócia) | 157 HVOB – A List (Áustria) | 158 Ryan Playground – Luminaire (Canadá) | 159 Rich Aucoin – The Mind (Canadá) | 160 Rumi – Moi (Irlanda) | 161 Die Goldenen Zitronen – Das War Unsere BRD (Alemanha) | 162 L’Impératrice – Some Paradise (França) | 163 Beauty Sleep – The Dark (Irlanda do Norte) | 164 Blu DeTiger – Mad Love (EUA) | 165 Sinclair – Pop! Champagne Live (França) | 166 X Ambassadors – Boom (EUA) | 167 K.Flay – Bad Vibes (EUA) | 168 Gabe Gurnsey – New Kind (Inglaterra) | 169 Francisco, el Hombre – Encaldeirando (Aqui Dentro Tá Quente) (Brasil) | 170 Ibibio Sound Machine – Wanna Come Down (Inglaterra) | 171 Martes – Sex.0 (Colômbia) | 172 Two Door Cinema Club – Talk (Irlanda do Norte) | 173 Doomsquad – Dorians Closet (Canadá) | 174 Big Wild – City of Sound (EUA) | 175 World Champion – Callisto (Austrália) | 176 Polycool – Polywood (França) | 177 Ma Nien-Hsien & 9m88 – Walking Towards Me (Taiwan) | 178 Rose Gray – Blue the Visual (EUA) | 179 JGrrey – Notice (Inglaterra) | 180 Fieh – 25 (Noruega) | 181 Bad Sounds – How Are You Gonna Lose? (Inglaterra) | 182 Jack Savoretti – What More Can I Do? (Inglaterra) | 183 Yip Deceiver – Devotee (EUA) | 184 Phum Viphurit – Hello, Anxiety (Tailândia) | 185 Minsu – Minsu Is Confused (Coreia do Sul) | 186 Bilderbuch – Frisbeee (Áustria) | 187 The Chemical Brothers – Weve Got to Try (Inglaterra) | 188 Scalping – Chamber (Inglaterra) | 189 Teen – Popular Taste (EUA) | 190 Kap Bambino...
Vídeos de Aladdin destacam música de Will Smith e influência de Game of Thrones
A Disney abriu as comportas, divulgando vários vídeos de “Aladdin”. Tantos, que foi necessário relevar os comerciais para destacar os bastidores da produção e uma cena inédita. A cena mostra Will Smith cantando “Prince Ali”, durante a chegada – ou seria desfile de carnaval? – de Aladdin em sua versão Príncipe. Já os vídeos de bastidores trazem várias entrevistas e cenas das filmagens, fazendo muitas revelações, entre elas que as filmagens aconteceram na Jordânia e que a cenografista Gemma Jackson usou sua experiência em “Game of Thrones” como influência para conceber a cidade de Agrabah, em se passa a maior parte da ação. Além de Will Smith como o Gênio da Lâmpada, o elenco inclui o pouco conhecido Mena Massoud (da série “Jack Ryan”) como protagonista, Naomi Scott (de “Power Rangers”) como a Princesa Jasmim e Marwan Kenzari (“A Múmia”) como o vilão Jafar. Com direção de Guy Ritchie (“Rei Arthur: A Lenda da Espada”), “Aladdin” estreia em 23 de maio no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Novo clipe de Emicida escancara racismo “não assumido” do Brasil
O rapper Emicida lançou o clipe de “Eminência Parda”, que transforma em imagens o preconceito racial “não assumido” pelas classes mais abastadas do país. O vídeo acompanha uma família negra de classe média, que decide celebrar a formatura da filha na faculdade. O pai escolhe um restaurante chique para a comemoração, mas, ao chegar, o quarteto recebe olhares de desaprovação dos demais clientes – todos brancos – , como se estivesse invadindo um espaço que não lhes pertence. Alheios ao que acontece à sua volta, eles continuam celebrando, enquanto as imagens revelam o inconsciente dos incomodados. Em vez de ver uma família feliz e bem-sucedida, a elite branca vê drogados, prostitutas, bandidos, favelados, serviçais, escravos e vítimas de chacina. É uma mensagem sem a menor sutileza, que escancara a divisão racial do Brasil, onde até o sucesso dos negros incomoda. Curiosamente, a letra não tem nada disso. Fala em escapar da morte, sobrevivência, violência e orgulho negro, com críticas mais metafóricas ao racismo – contendo ainda versos de Jé Santiago e Papillon. Mas Emicida também é autor do roteiro do clipe, que foi dirigido por Leandro HBL (Leandro Lara), responsável pelo documentário “Favela on Blast” (2008) e por “Rodantes”, drama filmado há três anos que segue sem previsão de estreia. Após o lançamento do vídeo nesta quinta (9/5), Emicida usou as redes sociais para comentar o trabalho com fãs. E, ao responder uma pergunta sobre o final sangrento, ele resumiu a moral da história. “A partir do momento em que você encontra com uma família não branca, que tá fora do perfil do estereótipo que você espera pros lugares bacanas, os lugares bons da nossa sociedade, e você imagina que eles são todos aqueles estereótipos que passam pelo vídeo, você, mesmo que inconscientemente, vira cúmplice de um apertar do gatilho. É por isso que a gente tem uma verdadeira apatia quando vê várias tragédias acontecendo no nosso país, porque na mentalidade de várias pessoas a vida daquelas pessoas não importa. É isso que o final duro representa. Sacou?”








