Roberta Haynes (1927 – 2019)
A atriz Roberta Haynes, que estrelou “A Volta ao Paraíso” (1953) ao lado de Gary Cooper, morreu na quinta-feira (4/4) em sua casa em Delray Beach, na Flórida, aos 91 anos. Nascida Roberta Schack em 19 de agosto de 1927, em Wichita Falls, Texas, ela se mudou para Los Angeles ainda criança, acompanhando sua família, e ao completar a maioridade passou a buscar trabalho como atriz. Hayes estreou no cinema com papéis não creditados em dois filmes de 1949, “O Crime não Compensa”, de Nicholas Ray, e “Resgate de Sangue”, de John Huston. E após uma passagem pela Broadway em 1950, conseguiu maior destaque no drama noir “The Fighter” (1952), que foi filmado no México. No ano seguinte, ela emplacou seu primeiro filme como protagonista feminina, interpretando uma nativa polinésia em “A Volta ao Paraíso”, que se envolvia e tinha um filho com Gary Cooper. Com seus cabelos escuros, olhos escuros e pele morena, Haynes costumava interpretar mulheres mexicanas, nativas americanas ou polinésias no cinema. “Eu queria ser uma atriz séria, para interpretar os papéis que Ingrid Bergman desempenhou. Mas eu sempre fui rotulada como uma ‘mexicana ardente'”, disse ela em uma entrevista em 2017 para o site Vulture . “Os papéis da ‘boa garota’ sempre foram para atrizes de cabelos loiros e olhos azuis.” Sua carreira vinha crescendo e no mesmo ano ela ainda apareceu em dois westerns: “Irmãos Inimigos” (1953), dirigido por Raoul Walsh, e “O Valente de Nebraska” (1953), em que voltou a ter papel de protagonista. Mas um acidente envolvendo tiros e explosões no set prejudicou seriamente sua visão. Ela não trabalhou por vários anos até que as operações restaurassem a maior parte de sua visão. Com a trajetória cinematográfica encurtada, ela passou a participar de séries de TV, sem papel fixo, e fazer pequenas aparições no cinema, como no thriller “À Queima-Roupa” (1967), de John Boorman, e “Reencontro do Amor” (1972), de Martin Ritt. Seu último papel foi como figurante na comédia “Loucademia de Polícia 6: Cidade em Estado de Sítio”, em 1989. Ela teve um relacionamento com Marlon Brando e um caso com Richard Burton, além de três maridos. O último foi o ator Larry Ward (da série clássica “The Dakotas”), de quem se divorciou em 1971.
Richard Erdman (1925 – 2019)
O ator Richard Erdman, conhecido pelas novas gerações por interpretar o aluno mais velho de “Community”, morreu no sábado (16/3) aos 93 anos. Nenhum detalhe foi informado sobre seu falecimento. Com mais de 70 anos de carreira, Erdman participou de dezenas de filmes e séries, incluindo a versão original de “Além da Imaginação” (The Twilight Zone), na qual estrelou um dos episódios mais famosos da produção da década de 1960, como McNulty, um homem que ganha um relógio capaz de congelar o tempo. Erdman estreou no cinema aos 19 anos. Ele impressionou tanto o lendário diretor Michael Curtiz (de “Casablanca”) em testes para “Janie Tem Dois Namorados” (1944), como um dos namorados da Janie do título (Joyce Reynolds), que acabou assinando um contrato com a Warner, especializando-se em interpretar soldados, marinheiros, ajudantes e amigos engraçados. O início de sua carreira foi marcada por pequenos papéis em grandes clássicos, como “Um Punhado de Bravos” (1945), de Raoul Walsh, “Regeneração” (1946), de Jean Negulesco, e “Tormento de uma Glória” (1949), de Jacques Tourneur, até se destacar em “Espíritos Indômitos” (1950), de Fred Zinneman, na pele de Leo, um dos pacientes em uma ala paraplégica de veteranos de guerra que ajuda um furioso recém-chegado (ninguém menos que Marlon Brando em sua estréia no cinema) a se ajustar a uma nova vida na sociedade. Numa entrevista de 2010, Erdman lembrou com orgulho que o crítico do New York Times, Bosley Crowther, escreveu sobre o filme que “o sr. Brando é impressionante, mas ele tem algumas coisas para aprender com um ator de Hollywood chamado Richard Erdman”. Richard Erdman voltou a ganhar elogios como coadjuvante de Dick Powell e Rhonda Fleming, interpretando um ex-fuzileiro naval alcoólatra no clássico noir “Golpe do Destino” (1951), a estréia na direção de Robert Parrish, editor de filmes premiado com o Oscar. Fez ainda outro noir famoso, “Gardênia Azul” (1953), dirigido pelo mestre Fritz Lang, e algumas comédias, entre elas “O Biruta e o Folgado” (1951), com Dean Martin e Jerry Lewis, antes de viver um de seus papéis mais famosos, como o Sargento “Hoffy” Hoffman no icônico filme de prisioneiros de guerra “O Inferno Nº 17” (1953), obra-prima de Billy Wilder. Ele contou, numa entrevista de 2012, que “Wilder deu uma olhada em mim e disse: ‘Não ria. Nem uma pequena risada, porque você é a cola que mantém esse filme funcionando. Todo mundo é engraçado, menos você'”. Ao final dos anos 1950, Erdman passou a se dedicar mais à TV, chegando a estrelar as séries “Where’s Raymond?” e “The Tab Hunter Show”, de onde partiu para uma infindável leva de participações especiais – em “Perry Mason”, “Jeannie É um Gênio”, “A Família Buscapé”, “James West”, “O Agente da UNCLE” e até “Guerra, Sombra e Água Fresca”, a série inspirada em “O Inferno Nº 17”, entre inúmeras outras atrações. Voltou a se destacar no filme de guerra “Tora! Tora! Tora!” (1970), mas o resto de sua carreira foi basicamente na TV, onde trabalhou durante todos os anos seguintes, tanto como ator quanto dublador de séries animadas. Nos últimos anos, Erdman tinha reencontrado a popularidade graças às participações em “Community”, onde deu vida a Leonard, o aluno mais veterano da universidade Greendale, que era sempre repreendido pelo grupo de estudos de Jeff (Joel McHale) e cia. Ele apareceu em 53 episódios da série, exibida entre 2009 e 2015. Seu papel final foi como ele mesmo, numa participação de 2017 em “Dr. Ken”, série estrelada por Ken Jeong, seu colega de “Community”.
Julie Adams (1926 – 2019)
A atriz Julie Adams, que marcou época como a bela que encantou “O Monstro da Lagoa Negra” (1954), morreu na manhã de domingo (3/2) em Los Angeles, aos 92 anos. Apesar de ter sido lançada ao estrelado no clássico da Universal de 1954, ela já tinha, àquela altura, uma carreira expressiva em westerns da Paramount. Mas, curiosamente, até então era conhecida como Betty Adams, seu nome real. Ela nasceu Betty May Adams em 17 de outubro de 1926, em Waterloo, Iowa. Seu pai era um comprador de algodão e a família se mudava com frequência enquanto ela crescia. Dois anos depois de se formar na Little Rock High School, em Arkansas, a jovem Betty foi coroada Miss Little Rock em 1946. Com a coroa de miss à tiracolo, ela decidiu se mudar para Los Angeles e tentar a sorte como atriz. Precisou passar dois anos como secretária enquanto aprendia seu ofício. Sua primeira oportunidade aconteceu em 1949, quando ela conseguiu uma pequena figuração na série da NBC “Your Show Time”. Depois de fazer sua estréia no cinema em um papel não creditado em “Brasa Viva” (1949), da Paramount, Adams fechou contrato com o estúdio e foi escalada numa sequência de westerns, iniciada pela “A Gangue dos Daltons” (1949), até chegar ao papel da “mocinha” em seis filmes do cowboy James Ellison. Ela virou Julia Adams a partir do western de prestígio “E o Sangue Semeou a Terra” (1952), de Anthony Mann, seguido por outro bangue-bangue célebre, “Bando de Renegados” (1953), de Raoul Walsh. E foi com este nome que estampou o pôster de seu célebre filme de monstro. Concebida como uma versão subaquática de “A Bela e a Fera”, “A Criatura da Lagoa Negra” acompanhava uma expedição científica nos rios da Amazônia. Adams interpretava Kay Lawrence, a namorada de um dos cientistas, que se torna o objeto de desejo da criatura ao decidir nadar em seu habitat. Ela, porém, considerou que o projeto representava um passo atrás em sua carreira. “Eu pensei: ‘A criatura de quê? O que é isso?'”, ela contou em uma entrevista para a Horror Society em 2013. Ao mesmo tempo, ela temia recusar o papel num filme de grande estúdio, porque “estava trabalhando com algumas grandes estrelas” e se desistisse “além de ficar sem salário, poderia ser suspensa”. “Então pensei: ‘Que se dane! Pode ser divertido’. E, claro, de fato foi. Foi um grande prazer fazer o filme”. A bela de maiô encantou a fera aquática e o público mundial, criando uma das imagens mais icônicas do cinema, ao ser transportada, desacordada, nas garras da criatura. Outra cena famosa mostrava o monstro tentando agarrar seus pés, enquanto ela nadava alheia ao perigo. Como golpe de publicidade, a Universal declarou na ocasião que as pernas da atriz eram “as mais perfeitamente simétricas do mundo” e assegurou-as por US$ 125 mil – uma fortuna na época. Mas, apesar da popularidade conquistada pelo longa dirigido por Jack Arnold – até hoje, a ponto de inspirar diretamente “A Forma da Água”, de Guillermo del Toro – , “O Monstro da Lagoa Negra” foi uma exceção na carreira de Adams, que não voltou mais ao terror, mantendo uma filmografia focada em comédias e dramas. Até para se dissociar da sombra da criatura, ela decidiu mudar de nome pela terceira vez, passando a ser creditada como Julie Adams a partir do ano seguinte, no filme noir “Dominado pelo Crime” (1955). Ela se casou logo em seguida, ao se apaixonar pelo ator Ray Danton, seu parceiro em “Hienas Humanas” (1955). Mas decidiu não mudar mais seu nome artístico. Antes de se divorciarem nos anos 1980, os dois também contracenaram no filme de guerra “Mensagem Fatal” (1958), num episódio da série “Galeria do Terror”, de 1972, e ele a dirigiu em “Psychic Killer” (1975). Em mais de seis décadas no cinema e na televisão, a atriz também contracenou com Elvis Presley em “Cavaleiro Romântico” (1965), com Dennis Hopper em “O Último Filme” (1971) e com John Wayne em “McQ – Um Detetive Acima da Lei” (1974). Ela ainda voltou ao fundo do mar na sci-fi “A Cidade Submarina” (1962), que não fez o mesmo sucesso, apareceu em “Atraída pelo Perigo” (1990), filme estrelado por Jodie Foster, em “As Torres Gêmeas” (2006), de Oliver Stone, e foi ouvida, ao telefone, em “Deus da Carnificina” (2011), de Roman Polansky. Também fez muitas participações em séries. Muitas mesmo, contando mais de 100 aparições em produções tão diferentes quanto “Bonanza”, “A Garota da UNCLE”, “O Incrível Hulk”, “Barrados no Baile” e “CSI: New York”. Entre seus papéis mais memoráveis na TV estão o da corretora Eve Simpson em 10 capítulos de “Assassinato por Escrito” (Murder She Wrote) nos anos 1990, o de esposa de James Stewart em “The Jimmy Stewart Show” na década de 1970 e como uma das raras clientes do advogado Perry Mason a ser considerada culpada, num episódio de 1963 da famosa série jurídica. Em 2011, Adams publicou sua biografia, “The Lucky Southern Star: Reflections From the Black Lagoon”. E se despediu do público num curta do ano passado, inspirado em seu livro.
Dorothy Malone (1925 – 2018)
A atriz americana Dorothy Malone, vencedora do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante pelo filme “Palavras ao Vento” (1956), morreu na manhã de sexta-feira (19/1) aos 92 anos, por causas naturais. Malone iniciou a sua carreira artística nos anos 1940, estrelando dezenas de westerns e filmes noir, venceu o Oscar quase duas décadas depois e atingiu o pico de sua fama nos anos 1960, graças a seu trabalho na série “Caldeira do Diabo” (Peyton Place), exibida entre 1964 e 1969. Dorothy Eloise Maloney nasceu em Chicago em 30 de janeiro de 1925 e teve seu encontro com o destino enquanto estudava na faculdade para virar enfermeira. Sua beleza chamou atenção de um olheiro de Hollywood, que a levou a assinar um contrato com o estúdio RKO Radio Pictures aos 18 anos de idade. Ela figurou em inúmeras produções dos anos 1940, mas foi só quando se acertou com a Warner e encurtou o nome para Malone que sua carreira desabrochou. Howard Hawks ficou impressionado quando ela apareceu entre os figurantes do estúdio. Em 1946, a escalou em “A Beira do Abismo” (The Big Sleep), um dos maiores clássicos do cinema noir. Era um pequena participação, em que ela aparecia diante de Humphrey Bogart para fechar uma livraria e dizer uma única frase. Mais tarde, o diretor revelou que incluiu a sequência no filme “só porque a menina era muito bonita”. Em pouco tempo, seus diálogos aumentaram, num crescimento que envolveu filmes de verdadeiros gênios de Hollywood, como “Canção Inesquecível” (1946), de Michael Curtiz, “Ninho de Abutres” (1948), de Delmer Davis, e “Golpe de Misericórdia” (1949), de Raoul Walsh. Até que, a partir de 1949, seu nome passou a aparecer nos cartazes de cinema. Seu contrato de exclusividade acabou na virada da década, e ela seguiu carreira em westerns baratos, virando uma das “mocinhas” mais vistas nos filmes de cowboy da década de 1950 – ao lado de astros do gênero, como Joel McCrea, Randolph Scott, Jeff Chandler, Fred MacMurray, Richard Egan, Richard Widmark, Henry Fonda e… o futuro presidente Ronald Reagan. Ela chegou até a ilustrar um pôster dispensando “mocinhos”, de chapéu, calças e dois revólveres nas mãos – “Guerrilheiros do Sertão” (1951). Mas não abandonou o cinema noir, coadjuvando em “A Morte Espera no 322” (1954), de Richard Quine, “Dinheiro Maldito” (1954), de Don Siegel, e “Velozes e Furiosos” (1955), um dos primeiros filmes de carros de fuga, dirigido e estrelado por John Ireland. Todos cultuadíssimos. Também fez dois filmes com Jerry Lewis e Dean Martin, outro com Frank Sinatra e causou grande impacto no drama “Qual Será Nosso Amanhã” (1955), seu reencontro com o diretor Raoul Walsh, no papel da esposa solitária de um jovem fuzileiro (Tad Hunter) que embarca para a 2ª Guerra Mundial. Ela completou sua transformação no melodrama “Palavras ao Vento” (1956), do mestre Douglas Sirk. A morena deslumbrante virou uma loira fatal. E roubou a cena da protagonista – ninguém menos que Lauren Bacall. Como um Iago (com “I” maiúsculo”) de saias, ela semeava ciúmes e destruição em cena, colocando dois amigos (Rock Hudson e Robert Stark) em conflito por causa da personagem de Bacall, sem que nenhum tivesse feito nada de errado, além de amar a mesma mulher. Em meio a tantas estrelas, Malone venceu o único Oscar do filme, como Melhor Atriz Coadjuvante. A atriz voltou a se reunir com Hudson, Stack e o diretor Douglas Sirk em “Almas Maculadas” (1957), interpretou a mulher do lendário ator Lon Chaney na cinebiografia “O Homem das Mil Faces” (1957), até ver seu nome aparecer antes de todos os demais pela primeira vez, em “O Gosto Amargo da Glória” (1958). O filme era outra cinebiografia de atores célebres, em que Malone interpretou Diana Barrymore, tia de Drew Barrymore e filha do famoso John Barrymore (vivido no drama por Errol Flynn), numa espiral de autodestruição. No auge da carreira cinematográfica, ela fez seu derradeiro e melhor western, “O Último Por-do-Sol” (1961), uma superprodução estrelada por Rock Hudson e Kirk Douglas, escrita por Dalton Trumbo e dirigida por Robert Aldrich em glorioso “Eastman Color”, antes de inesperadamente virar a “coroa” de um filme de surfe, o cultuado “A Praia dos Amores” (1963), que lançou a “Turma da Praia” de Frankie Avalon e Annette Funicello. As novas gerações acabariam adorando Dorothy por outro papel, como a mãe solteira e superprotetora Constance MacKenzie na série “A Caldeira do Diabo”. A produção fez História como o primeiro novelão do horário nobre da TV americana. Além da narrativa melodramática, tinha a novidade de continuar no próximo capítulo, algo inédito na programação noturna da época, e de abordar sexo fora do casamento, outra ousadia. A personagem de Dorothy já tinha sido interpretado por Lana Turner no cinema, num filme de 1957 que rendeu o Oscar para a atriz. A versão televisiva trouxe uma indicação ao Globo de Ouro para Malone, que interpretava a mãe da futura esposa de Woody Allen, Mia Farrow. A atriz sofreu uma embolia pulmonar enquanto trabalhava na série em 1965 e precisou passar por sete horas de cirurgia durante a produção, sendo substituída temporariamente por outra atriz no programa. Mas também teve que lutar por sua vida na ficção, quando os roteiristas resolveram “matá-la” em 1968, após reclamações de descaso com sua personagem. Dorothy foi à justiça contra a 20th Century Fox e recebeu uma fortuna – mais de US$ 1 milhão na época – e sua Constance sobreviveu, mas saiu da série. Sem problemas, pois “A Caldeira do Diabo” acabou no ano seguinte sem ela. Apesar do clima inamistoso com que saiu da produção, a atriz voltou ao papel de Constance MacKenzie mais duas vezes, em telefilmes que reuniram o elenco original da série, exibidos em 1977 e 1985. Ela ainda contracenou com Alain Delon no giallo “Crepúsculo dos Insaciáveis” (1969), mas o resto de sua carreira foi preenchido por pequenas participações em filmes e séries. Seu último trabalho aconteceu em 1992, no papel de uma amiga de Sharon Stone no suspense “Instinto Selvagem”. O sucesso profissional não se refletiu em sua vida pessoal. Seus casamentos duraram pouco. O primeiro foi com o ator francês Jacques Bergerac, ex-marido de Ginger Rogers, em 1959, com quem teve duas filhas. O matrimônio terminou num divórcio amargo, em que Malone acusou Bergerac de se casar com atrizes famosas para promover sua própria carreira. Em 1969, ela se uniu ao empresário Robert Tomarkin, mas o casamento foi anulado em questão de semanas, com acusações ainda piores: ele seria um golpista tentando extorqui-la – anos depois, Tomarkin foi preso por roubo. O último casamento foi com um executivo do ramo de motéis, Charles Huston Bell, em 1971. Igualmente curto, terminou após três anos. Dorothy Malone costumava dizer que sua vida tinha mais drama que a ficção de “A Caldeira do Diabo”. Cinéfilos também poderiam afirmar que ela foi uma atriz com muito mais classe que a maioria dos filmes que estrelou. Mas quando se portava mal, fazia um bem danado para o cinema.



