Família de Versace protesta contra série que mostrará o assassinato do estilista italiano
A família do estilista Gianni Versace está protestando contra o canal pago FX por conta da 2ª temporada de “American Crime Story”, que ganhou o subtítulo de “The Assassination of Gianni Versace”. A reclamação é que se trata de um “trabalho de ficção”, vendido como história real, e que não há autorização para a série de antologia. “A família Versace não autorizou nem teve algum envolvimento com a vindoura série de TV sobre a morte do Sr. Gianni Versace”, disse um comunicado emitido pela grife Versace aos meios de comunicação na segunda (8/1). “Como Versace não autorizou o livro em que a trama parcialmente se baseia, nem participou da redação do roteiro, esta série de TV só deve ser considerada como uma obra de ficção”. O canal FX respondeu com seu próprio comunicado. “Como a série original, ‘American Crime Story: The People Vs OJ Simpson’, que se baseou no best-seller de não-ficção de Jeffrey Toobin, a sequência, ‘The Assassination of Gianni Versace’, é baseado na pesquisa verificada do best-seller de não-ficção de Maureen Orth “Vulgar Favors”, que examinou a vida de crimes de Andrew Cunanan. Nós defendemos o meticuloso relato da Sra. Orth.” O livro de Maureen Orth, sobre o qual a série limitada do roteirista Tim Rob Smith se baseia, foi publicado em 1999 e também não teve aprovação da família Versace. A série aprofunda os eventos que levaram ao assassinato do icônico estilista italiano, que foi baleado na frente de sua mansão de Miami Beach em 1997. Ele tinha 50 anos quando se tornou vítima de Andrew Cunanan, um serial killer que matou quatro homossexuais antes de chegar em Versace. Em novembro, a irmã de Versace e atual diretora da grife, Donatella Versace, disse que não tinha intenção de assistir a série, apesar da amizade com sua intérprete, a atriz Penélope Cruz (“Zoolander 2”). “Falei com Penélope. Ela é uma amiga e disse que vai me tratar com respeito – sim, mas não sei o que será [mostrado], a partir de um livro que diz incríveis falsidades”. Além da estrela espanhola, o elenco também destaca o venezuelano Edgar Ramirez (“A Garota no Trem”) no papel de Versace, o americano Darren Criss (série “Glee”) como Cunanan e o cantor porto-riquenho Ricky Martin como Antonio D’Amico, o parceiro de vida de Versace. O criador da série, Ryan Murphy, dirige o primeiro episódio, que vai ao ar em 17 de janeiro nos Estados Unidos.
Vitória de Gary Oldman no Globo de Ouro 2018 resgata acusações de abuso e agressão
Enquanto os discursos femininos foram celebrados no Globo de Ouro 2018, os atores de cinema que venceram as estatuetas não tiveram a mesma sorte. Assim como James Franco, cuja vitória como Melhor Ator de Comédia disparou denúncias de assédio sexual, a consagração de Gary Oldman como Melhor Ator de Drama voltou a trazer à tona as acusações de violência que constam de seu divórcio. Os dois atores foram ao Globo de Ouro de preto e com o broche do movimento Time’s Up, em apoio ao empoderamento feminino, o que foi considerado intragável para usuários das redes sociais. O intérprete de Winston Churchill em “O Destino de uma Nação” foi acusado de agredir a ex-esposa Donya Fiorentino em 2001 na frente dos dois filhos. Apesar da agressão constar no processo de separação, Gary diz que as acusações estão repletas de mentiras e meias verdades. Mas numa entrevista de 2015, ao jornal New York Daily News, ela detalhou o episódio, que levou ao seu divórcio logo em seguida. “Assim que peguei o telefone para ligar para a Polícia, Gary colocou as mãos no meu pescoço e apertou. Eu recuei com a base do telefone e tentei discar para o 911. Gary pegou o telefone da minha mão e me bateu no rosto com o aparelho por três ou quatro vezes. Meus dois filhos estavam chorando. O ator também já se envolveu em outras polêmicas, como quando defendeu discursos antissemitas do amigo Mel Gibson. A premiação fez os usuários das redes sociais lembrarem da polêmica, tornando-a um dos assuntos mais comentados do Twitter. “Gary Oldman, um abusador, acaba de vencer um Globo de Ouro enquanto ostenta um broche do Time’s Up. Incrível”, escreveu a ilustradora que se identifica como F. gary oldman, an abuser, just won a golden globe while wearing a “time’s up” pin. incredible — f✍? (@surfinginthesky) January 8, 2018 “Gary Oldman é um abusador. Próximo”, resumiu uma usuária de Nova York. Gary Oldman is an abuser, next. — Michelle Collins (@michcoll) January 8, 2018 “Timothée Chalamet fez a interpretação do ano e Gary Oldman bateu na cara de sua mulher com um telefone”, disparou outro. Timothée Chalamet gave the performance of the year and Gary Oldman beat his wife in the face with a telephone — Simon Curtis (@simoncurtis) January 8, 2018 “Como você premia um abusador conhecido, Gay Oldman, e fala de canto de boca sobre justiça para mulheres…”, questionou mais um. “Depois de todo #MeToo e #ItsTime (sic) em volta de Hollywood nos últimos meses, os maiores vencedores da noite foram abusadores e predadores”. Once again, the Golden Globes prove their concern is only performative- how do you give an award to known domestic abuser, Gary Oldman, and speak out the side of your mouth about justice for women — Nerdy POC (@nerdypoc) January 8, 2018 Final Thoughts on the Golden Globes: After all the #MeToo and #ItsTime buzz surrounding Hollywood the last few months and in to tonight, the biggest winners tonight were abusers and predators. — Nerdy POC (@nerdypoc) January 8, 2018
Atriz que foi de vermelho ao Globo de Ouro diz porque “furou” o protesto dos vestidos pretos
A presidente da Associação dos Correspondentes Estrangeiros de Hollywood, que organiza o Globo de Ouro, não foi a única mulher de vestido vermelho em meio ao tom de luto do figurino preto, ostentado por 99% dos presentes à premiação. A atriz Blanca Blanco (“Fake News”) justificou ter escolhido ser a dama de vermelho do Globo de Ouro 2018 com um tuíte. “O problema é maior do que a cor do meu vestido”. A atriz ainda usou uma hashtag da campanha “Time’s Up” para completar o post. Veja abaixo. Isto não a impediu de receber muitas críticas por “furar” o protesto coletivo das atrizes, que se vestiram de preto para denunciar o assédio sexual em Hollywood, especialmente no Instagram, onde postou fotos do tapete vermelho. Não é a primeira vez que Blanca Blanco “causa” numa premiação de cinema. No ano passado, no tapete vermelho do Oscar, ela foi “traída” pela fenda do vestido e deixou as partes íntimas à mostra. Os dois momentos foram os mais vistos de sua carreira, que se resume a filmes B, como a continuação “Showgirls 2”, lançada diretamente em DVD. De todo modo, as próprias organizadores do movimento Time’s Up também receberam críticas por se vestirem de preto, das verdadeiras vítimas dos assédios. Saiba mais aqui. Arriving @goldenglobes Uma publicação compartilhada por Blanca Blanco (@blancablancoactress) em 7 de Jan, 2018 às 2:43 PST The issue is bigger than my dress color #TIMESUP — Blanca Blanco (@blancablanco) 8 de janeiro de 2018
Atrizes que acusaram Harvey Weistein criticam protestos do Globo de Ouro por ignorá-las
O tema do empoderamento feminino e a luta contra o assédio sexual podem ter marcado o Globo de Ouro 2018, mas a maioria das vítimas de Harvey Weinstein e de outros predadores conhecidos de Hollywood não foram convidadas a participar do evento ou mencionadas nos discursos das atrizes premiadas. E elas fizeram questão de apontar esse fato nas redes sociais, marcando um contraste entre teoria e prática. Como ficou claro pelo vestido vermelho de Meher Tatna, a presidente da Associação da Imprensa Estrangeira em Hollywood, que organiza a premiação, o Globo de Ouro deu de ombros para as vítimas. Mas também as estrelas que desfilaram “chiques usando preto para honrar nossos estupros”, segundo definição de Rose McGowan, estariam pegando carona na iniciativa de mulheres que arriscaram tudo para dar a cara a bater e nomes aos bois. Asia Argento chegou a escrever no Twitter: “Sobreviventes de Abuso Sexual: Personae Non Gratae no Globo de Ouro”. E acrescentou: “Só posso falar por mim, mas não apenas não fui convidada para o Globo de Ouro, como ninguém pediu a minha opinião sobre Time’s Up ou que eu assinasse a carta de intenções. Eu apoio Time’s Up, mesmo que tenham me excluído disso. Vai ver, eu não sou Poderosa ou Hollywood o suficiente”. A atriz Rosanna Arquette confirmou que a maioria das vítimas de Harvey Weinstein foi ignorada pela organização do evento. “Não fomos convidadas. Annabella [Sciorra], Daryl [Hannah], Mira [Sorvino], nenhuma de nós”. Ao que Argento replicou: “Seria um embaraço. Vítimas não são glamourosas”. No meio dessa discussão, Rose McGowan soltou sua acusação: “E nenhuma daquelas pessoas chiques usando preto para honrar nossos estupros teria levantado um dedo se não fosse por isso. Não tenho tempo para a falsidade de Hollywood, mas você eu amo”. Rosanna Arquette concluiu com a homenagem que o Globo de Ouro não fez: “Eu me levanto em solidariedade às minhas bravas irmãs e irmãos que se apresentaram em primeiro lugar, colocando nossas carreiras novamente em risco. Para enfrentar os monstros. Rose McGowan, Asia Argento, Anabella Sciorra, Daryl Hannah, Mira Sorvino, Olivia Munn, Ellen Barkin, Corey Feldman”. Apesar destes protestos, também é importante ressaltar que Ashley Judd, a primeira atriz a denunciar Harvey Weinstein publicamente, na reportagem do jornal The New York Times que precipitou o fim do mundo dos predadores sexuais em Hollywood, foi convidada e vestiu preto no Globo de Ouro. Sexual Abuse Survivors: Personae Non Gratae at the #GoldenGlobes. https://t.co/nvLKuf0oLF — Asia Argento (@AsiaArgento) January 8, 2018 I can only speak for myself but not only I wasn’t invited to the #GoldenGlobes: nobody asked my opinion about #TIMESUP or to sign the letter. I support @TIMESUPNOW even though I was excluded from it. Guess I am not POWERFUL or HOLLYWOOD enough. Proud to work behind the scenes✊️ https://t.co/Wemz2qd7gw — Asia Argento (@AsiaArgento) January 8, 2018 No we weren’t invited. Annabella ,Daryl ,Mira none of us were . — Rosanna Arquette (@RoArquette) January 8, 2018 It would have been too much of a downer… an embarrassment. Victims aren’t glamorous enough. — Asia Argento (@AsiaArgento) January 8, 2018 And not one of those fancy people wearing black to honor our rapes would have lifted a finger had it not been so. I have no time for Hollywood fakery, but you I love, .@AsiaArgento #RoseArmy https://t.co/9e0938y5sI — rose mcgowan (@rosemcgowan) January 8, 2018 I stand in solidarity with my brave sisters and brother who came out in the first place and have put our careers at risk again. By standing up to the monsters .@rosemcgowan @AsiaArgento @AnnabellSciorra @dhlovelife @MiraSorvino @olivia Munn @EllenBarkin @Corey_Feldman — Rosanna Arquette (@RoArquette) January 7, 2018
Rose McGowan acusa atrizes do Globo de Ouro de “falsidade” por pegar carona nas denúncias de assédio
Uma das atrizes mais estridentes a ganhar proeminência nas denúncias de assédio e abuso sexual em Hollywood desdenhou das manifestações do Globo de Ouro 2018. Rose McGowan acusou as estrelas que vestiram preto na premiação de “falsidade”, numa conversa pública com Asia Argento no Twitter. As duas sofreram tentativas de estupro de Harvey Weinstein. Asia Argento tuitou: “Ninguém pode esquecer que você foi a primeira a romper o silêncio. Qualquer um que tente diminuir o seu papel nisso é um troll ou um inimigo do movimento. Você me deu coragem de falar. Estou com você até a morte”. E, em sua resposta, McGowan criticou as outras atrizes. “E nenhuma daquelas pessoas chiques usando preto para honrar nossos estupros teria levantado um dedo se não fosse por isso. Não tenho tempo para a falsidade de Hollywood, mas você eu amo”. No one should forget that you were the first one who broke the silence. Anyone who tries to diminish your work is a troll and an enemy of the movement. You gave me the courage to speak out. I am on your side until I die. — Asia Argento (@AsiaArgento) January 7, 2018 And not one of those fancy people wearing black to honor our rapes would have lifted a finger had it not been so. I have no time for Hollywood fakery, but you I love, .@AsiaArgento #RoseArmy https://t.co/9e0938y5sI — rose mcgowan (@rosemcgowan) January 8, 2018
Globo de Ouro 2018 agita redes sociais com atrizes vestindo preto
Prestes a pisar no tapete vermelho do Globo de Ouro 2018, diversas atrizes famosas estão usando as redes sociais para explicar o que as levou a decidir por modelitos pretos no evento da noite deste domingo (7/1). Com isso, a hashtag #WhyWeWearBlack virou trending topic. Eva Longoria e Natalie Portman resumiram as motivações por trás da escolha, num vídeo gravado no Instagram. “Nós usamos preto por muitas razões”, disse Langoria. “Um, para apoiar as mulheres corajosas que compartilharam suas histórias”. “Nós usamos preto porque esperamos um novo dia em que os poderosos não explorem os outros”, acrescentou Portman. Para Laura Den, vestir preto é lutar contra o “desequilíbrio em relação ao poder abusivo”. Para Brie Larson, é “apoiar os 90% dos trabalhadores de restaurantes que relataram sofrer assédio sexual”. A atriz vencedora do Oscar também se juntou a Tessa Thompson, Tracee Ellis Ross, Reese Witherspoon, Kerry Washington e Rashida Jones para agradecer aqueles que doaram mais de US$ 15 milhões para a fundação Time’s Up, criada, de acordo com Witherspoon, “para apoiar vítimas de assédio sexual, discriminação e abuso no local de trabalho, que não têm acesso à representação legal”. Rosario Dawson também postou uma mensagem sobre a fundação. Já a diretora Reed Marano usou uma imagem da série distópica que lhe rendeu um Emmy, “The Handmaid’s Tale”, afirmando que as mulheres não serão silenciadas. Gripada, Anne Hathaway vestiu preto em seu quarto para demonstrar solidariedade. E até Jennifer Lopez, que nem sequer está no país, gravou um vídeo direto de Porto Rico, avisando que usará preto durante toda a noite de domingo, porque “o movimento é global”. Mas não são só as mulheres que abraçaram a causa. O ator Ruffalo disse estar vestindo preto para “apoiar muitas mulheres realmente maravilhosas e corajosas que pedem justiça no local de trabalho, impedindo o assédio sexual e o assédio em geral”. “Vamos acabar com o assédio sexual”, completou. E Justin Timberlake combinou usar preto com a esposa Jessica Biel. Veja abaixo alguns dos vídeos, fotos e mensagens do movimento. #timesup Uma publicação compartilhada por Natalie Portman (@nportmanofficial) em 7 de Jan, 2018 às 2:11 PST Hey guys you can join the @timesupnow movement too! Tomorrow just wear black and post your photo, video, story and tag #TIMESUP to say TIMESUP on the imbalance of power in the workplace! Donate to the legal fund today!! Link in bio! Uma publicação compartilhada por Eva Longoria Baston (@evalongoria) em 6 de Jan, 2018 às 2:39 PST HEY! We at @TIMESUPNOW are asking that wherever you are, whoever you are, please join us and wear black in solidarity TOMORROW. Share your stories and pics using the hashtags #TIMESUP and #WHYWEWEARBLACK. For more info check link in bio ? Uma publicação compartilhada por Kerry Washington (@kerrywashington) em 6 de Jan, 2018 às 5:16 PST WE STAND WITH YOU ~ the women across the globe who have suffered discrimination and abuse because of the imbalance of power. swipe to watch full video. post pics and videos wearing black tomorrow with the hashtags #TimesUp and #WhyWeWearBlack, and tell us why you wear black and we’ll share! @timesupnow @reesewitherspoon @brielarson @kerrywashington @tessamaethompson @traceeellisross Uma publicação compartilhada por Rashida Jones (@rashidajones) em 6 de Jan, 2018 às 10:37 PST Today I wear black because I won’t be silenced and I want to send a very clear message about how I feel ———— It has taken me a long time to realize I don’t have to accept being treated differently or taken advantage of because I’m a woman in my position. It occurred to me that I am still allowing it to happen because I’ve always accepted it and have become so accustomed to it, that I often don’t even realize it’s happening. This is happening to women and minorities everywhere right now and I’m not going to accept it anymore. We will ALL be treated WITH THE RESPECT WE HAVE EARNED. #TIMESUP Uma publicação compartilhada por R E E D MORANO, A.S.C. (@reedmorano) em 7 de Jan, 2018 às 11:30 PST #WhyWeWearBlack #TIMESUP #MeToo @timesupnow #GoTeam #TaranaBurke #MiraSorvino #CoreyFeldman #lupitanyongo timesupnow.com Times Up legal Legal Defense Fund money raised will provide subsidized legal support for people (men, women, disabled persons, LGBTQIA) who have experienced sexual harassment, assault or abuse in the workplace. Uma publicação compartilhada por rosariodawson (@rosariodawson) em 5 de Jan, 2018 às 2:56 PST Live from Puerto Rico ?? #timesup #unitedwestand #allblackeverything #equality @arod @goldenglobes Uma publicação compartilhada por Jennifer Lopez (@jlo) em 7 de Jan, 2018 às 9:57 PST Today, we invite people across the globe to come together and wear black, speak out over social media and donate whatever they can to the TIME'S UP Legal Defense Fund. Post your pics, videos, stories with the hashtag #TIMESUP and #WHYWEWEARBLACK Show your solidarity with people of all industries and say #TIMESUp for the imbalance of power! ✊??? Uma publicação compartilhada por Eva Longoria Baston (@evalongoria) em 7 de Jan, 2018 às 9:42 PST @timesupnow Uma publicação compartilhada por Natalie Portman (@nportmanofficial) em 7 de Jan, 2018 às 10:40 PST In Solidarity from my sick bed. #TIMESUP #WHYWEWEARBLACK #GoldenGlobes Uma publicação compartilhada por Anne Hathaway (@annehathaway) em 7 de Jan, 2018 às 3:13 PST Wearing black today in solidarity with the men and women asking for respect and equality across industry lines. Let's bring a stop to sexual harassment in the workplace. Join us in wearing black and saying #TimesUp. #WhyWeWearBlack Uma publicação compartilhada por Mark Ruffalo (@markruffalo) em 7 de Jan, 2018 às 6:23 PST repost from @edgarramirez25 ??#TIMESUP on abuse, harassment, and assault. #TIMESUP on oppression and marginalization. #TIMESUP on misrepresentation and underrepresentation. Sign the solidarity letter and please donate to the @TIMESUPNOW Legal Defense Fund: Link in bio. [photo by @brielarson ] • ?? Se le acabó el tiempo al abuso, al acoso y a la agresión. Se le acabó el tiempo a la opresión y a la marginación. Se le acabó el tiempo a la tergiversación e infrarepresentación . Firma la carta de solidaridad y por favor dona al @TIMESUPNOW Legal Defense Fund: Enlace en biografía. [foto de @brielarson ] Uma publicação compartilhada por Jessica Chastain (@jessicachastain) em 6 de Jan, 2018 às 6:38 PST Jessica Chastain speaking about #TIMESUP #GoldenGlobes pic.twitter.com/6oVP7uRF3N — best of jessica chastain (@bestofchastains) January 7, 2018 I wear black a lot, but today it will remind me of all the voices that have been silenced. The testimonies brushed aside. And now, the downfall of predators and the survivors who are taking the power back. Abusers beware. #TIMESUP pic.twitter.com/fjVw7v3ShS — Shannon Purser (@shannonpurser) January 7, 2018 Here we come!! And DAMN, my wife is hot! #TIMESUP #whywewearblack pic.twitter.com/q0XWH6XR68 — Justin Timberlake (@jtimberlake) January 7, 2018 I never knew what was right or wrong growing up..I didn't know the person sneaking into my bed room at night was a bad person. #timesup pic.twitter.com/PD6PY7LgcX — bella thorne (@bellathorne) January 7, 2018 Tonight I am wearing black… for every woman or man who has dealt with or is dealing with harassment of any kind! #timesup #whywewearblack ??? pic.twitter.com/HAoUL5dgGB — Hilary Duff (@HilaryDuff) January 7, 2018 #whywewearblack today? ?So we can rejoice and behold a rainbow tomorrow. ?Join the #TIMESUP initiative to eradicate this present darkness of abuse, harassment, marginalization, and underrepresentation in every work place.https://t.co/X8UZCWGiRp pic.twitter.com/VcKMf2Wv3e — Vera Farmiga (@VeraFarmiga) January 7, 2018 I am PROUD to wear my BLACK & be a part of this movement . Today I stand boldly w/ my sisters & everyone fighting for equity & parity across all industries . I want safety for every worker in every occupation . I want inclusion of all women & marginalized people . NOW. #TIMESUP pic.twitter.com/vm2Ah2Zmgk — Janelle Monáe, Cindi (@JanelleMonae) January 7, 2018 “Me and my date @SaruJayaraman and my wife Ann Perkins (@iamrashidajones)! Army of Queens coming for ya!” – #AmyPoehler ? #GoldenGlobes #TIMESUP pic.twitter.com/cPjgerhcX5 — AmyPoehlerSmartGirls (@smrtgrls) January 7, 2018 Join us as we stand in solidarity. ❤️? #TIMESUP pic.twitter.com/y6dSaoOLEY — Reese Witherspoon (@RWitherspoon) January 7, 2018 Join us Sunday and wear black! Post pictures! Tag us! We will be amplifying! Don't forget to use the hashtag #WhyWeWearBlack Love you : @RWitherspoon @iamrashidajones @kerrywashington @TessaThompson_x @TraceeEllisRoss #TimesUp pic.twitter.com/TcbD5ZGEKu — Brie Larson (@brielarson) January 7, 2018
Diretor de Moonlight protesta por 120 Batimentos por Minuto ficar fora do Oscar 2018
Barry Jenkins, diretor de “Moonlight”, o filme vencedor do Oscar 2017, não entende porque o drama francês “120 Batimentos por Minuto” ficou fora da lista de pré-selecionados ao Oscar 2018, na categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira. Em uma série de tuítes, ele rasgou elogios ao filme, que definiu como “bastante extraordinário”, e manifestou seu protesto contra a seleção da Academia. Com um título que destaca o ritmo normal de batidas do coração humano, o longa aborda o movimento Act Up Paris, formado por militantes LGBT+, que em 1990 foi às ruas e escolas da capital francesa para conscientizar os jovens sobre a importância da prevenção da Aids, “coisa que o governo não faz”, conforme avisa um dos protagonistas. O movimento também enfrentou a indústria farmacêutica, que criava dificuldades para disponibilizar os remédios do coquetel de tratamento da doença, e o preconceito, fazendo passeatas de demonstração de orgulho gay. O elenco traz vários nomes da nova geração do cinema francês, como Adèle Haenel (“Amor à Primeira Briga”), Arnaud Valois (“Cliente”), Aloïse Sauvage (“Um Instante de Amor”) e Simon Guélat (“Minha Irmã”), além do argentino Nahuel Pérez Biscayart (“Futuro Perfeito”). Dirigido por Robin Campillo (autor-diretor de “Eles Voltaram”, que deu origem à série “Les Revenants”), “120 Batimentos por Minuto” é o mais elogiado do ano na França. Tem impressionantes 98% de aprovação no site Rotten Tomatoes e acumula diversos prêmios, entre eles o Grande Prêmio do Júri do Festival de Cannes 2017. Também venceu os festivais de Chicago e San Sebastián, foi considerado o Melhor Filme Estrangeiro do ano pelos críticos de Nova York e disputa o troféu desta categoria no Spirit Awards. “120 Batimentos por Minuto” já foi exibido no Brasil durante o Festival do Rio, e tem estreia comercial no país marcada para 4 de janeiro. Leia abaixo a tradução de alguns dos trechos do desabafo tuitado por Jenkins e, em seguida, os tuítes originais. “Então … ‘120 Batimentos por Minuto’ é bastante extraordinário”, ele iniciou. “Entre o fato de ‘Procurando Sugar Man’ ter superado ‘How to Survive a Plague’ [na disputa de Melhor Documentário do Oscar 2013] e este filme nem mesmo entrando na lista dos pré-selecionados, eu realmente não sei o que pensar…” “E, embora seja importante pra caramba, especialmente para os dias atuais, ver um filme baseado em eventos factuais com jovens literalmente lutando por suas vidas, lutando por todas as nossas vidas com honestidade, contra o fanatismo e a política burocrática intolerável (para não mencionar ganância corporativa)… Enquanto tudo isso é super importante e super relevante para pessoas jovens e velhas, ver incorporado em uma obra de arte… apenas a importância simbólica e o poder de um corpo, reconhecendo e mostrando isso em si… ‘120 Batimentos por Minuto’ também é um filme simplesmente e realmente fantástico”. “Obviamente, adorei. E eu só me pergunto como isso não é o filme do momento? É porque nos mostram porra no peito de um moribundo? Nós colocamos na areia em ‘Moonlight’ porque isso se parecia verdadeiro e natural no meio ambiente, mas…” “Mas aqui estamos: os artistas continuam e por isso só posso agradecer a Robin Campillo e a todos por fazerem este maravilhoso filme. Como alguém que teve a mãe diagnosticada com HIV no início dos anos 1990 e ainda está viva, eu sou tendencioso e agradecido pelo Act Up e esse testamento da mudança causada por eles”. So… BPM is pretty damn extraordinary — Barry Jenkins (@BarryJenkins) December 24, 2017 Between SUGARMAN so soundly besting HOW TO SURVIVE A PLAGUE and this not even making the shortlist, I truly don’t know what to make of it all…. — Barry Jenkins (@BarryJenkins) December 24, 2017 And while it is IMPORTANT AS HELL, especially right now, to see a film based on factual events featuring YOUNG PEOPLE literally fighting for their lives, fighting for all our lives honestly, against bigotry and bigoted bureaucratic policy (not to mention corporate greed)… — Barry Jenkins (@BarryJenkins) December 24, 2017 …while all that is super important and SUPER relevant for folks young and old NOW to see embedded within a work of art… just the symbolic importance and POWER of a body recognizing and showcasing THAT in and of itself… — Barry Jenkins (@BarryJenkins) December 24, 2017 …BPM is also just a really terrific damn film. And it’s deceptive because the “beats” are so very big and “dramatic” and yet… there’s so much of what seasoned dimplomats refer to as “soft power” at play. Little gestures of the eye (the characters’ and ours) that flutter by — Barry Jenkins (@BarryJenkins) December 24, 2017 Obviously I loved it. And I just wonder how this not THE film of the moment? Is it because we’re shown cum on a dying man’s chest? We placed it in the sand in Moonlight because that felt true and natural in the environment but… maybe @guylodge has a point ? — Barry Jenkins (@BarryJenkins) December 24, 2017 But here we are: the artists continue on and so I can only thank Robin Campillo and everyone for making this wonderful film. As someone who’s mother was diagnosed HIV+ in the early 90s and IS STILL WITH US, I’m biased and thankful for ACT UP and this moving testament to them ?? — Barry Jenkins (@BarryJenkins) December 25, 2017
Atores também usarão preto – como sempre – no Globo de Ouro 2018
Não são apenas as atrizes de Hollywood que pretendem vestir preto em protesto contra o assédio sexual no Globo de Ouro 2018. Segundo a estilista Ilaria Urbinati, atores também tem a procurado para encomendar trajes pretos. “Todo mundo fica me perguntando, então lá vai: Sim, os homens estarão de preto em solidariedade às mulheres no Globo de Ouro 2018. Ao menos todos os meus rapazes estarão”, escreveu ela em seu Instagram. Urbinati veste famosos como Armie Hammer, Dwayne Johnson e Garrett Hedlund. Mas vale observar que a roupa masculina tradicional de eventos de gala é o black tie (que virou smoking na “tradução” do Brasil, numa referência culturalmente equivocada ao smoking jacket). Ou seja, com ou sem protestos, os homens sempre se vestem de preto – ou, pelo menos, a maioria masculina. A cerimônia de entrega do Globo de Ouro vai acontecer no dia 7 de janeiro em Los Angeles, com apresentação de Seth Meyers e transmissão no Brasil pelo canal pago TNT. Leia aqui a lista completa dos indicados à premiação. Because everyone keeps asking me… YES, the men WILL be standing in solidarity with women on this wearing-all-black movement to protest against gender inequality at this year’s Golden Globes. At least ALL MY GUYS will be. Safe to say this may not be the right time to choose to be the odd man out here… just sayin… Uma publicação compartilhada por Ilaria Urbinati (@ilariaurbinati) em 22 de Dez, 2017 às 11:52 PST
Novo comercial do Globo de Ouro faz referência velada aos escândalos sexuais de Hollywood
A rede americana NBC divulgou um novo comercial do Globo de Ouro 2018, com o anfitrião Seth Meyers revelando que “ele não virá” no evento desse ano. “Isto é bom, porque ninguém o quer por lá”, completa o humorista, na segunda referência velada a escândalos sexuais na divulgação do evento. A expectativa é que o tema dos comentários de abertura do evento abordem os casos de assédio que abalaram Hollywood esse ano. Diversas atrizes já combinarem ir à cerimônia vestindo preto, num protesto contra atores, produtores e diretores que abusaram de seu poder para molestar mulheres na indústria do entretenimento. A cerimônia de entrega do Globo de Ouro vai acontecer no dia 7 de janeiro em Los Angeles, com apresentação de Seth Meyers e transmissão no Brasil pelo canal pago TNT. Leia aqui a lista completa dos indicados à premiação.
Comercial do Globo de Ouro 2018 afirma que há muito do que se falar no evento deste ano
A rede americana NBC divulgou o primeiro comercial do Globo de Ouro 2018, com o anfitrião Seth Meyers revelando que “há muito sobre o que se falar” no evento desse ano. A expectativa é que o tema dos comentários de abertura do evento abordem os casos de assédio sexual que abalaram Hollywood esse ano. Diversas atrizes já combinarem ir à cerimônia vestindo preto, num protesto contra atores, produtores e diretores que abusaram de seu poder para molestar mulheres na indústria do entretenimento. A cerimônia de entrega do Globo de Ouro vai acontecer no dia 7 de janeiro em Los Angeles, com apresentação de Seth Meyers e transmissão no Brasil pelo canal pago TNT. Leia aqui a lista completa dos indicados à premiação.
Campanha de difamação contra Meryl Streep é ataque da direita americana
Os cartazes espalhados em Los Angeles contra Meryl Streep nesta semana foram um ataque de direita, sem nenhuma ligação com empoderamento feminino. O artista responsável pela façanha assumiu ter feito o ato em retaliação às declarações da atriz contra o presidente americano Donald Trump. “Ela nos atacou, agora nós a atacamos”, disse ele, em entrevista ao jornal The Guardian. Na última terça-feira (19/12), diversos pôsteres foram colocados em pontos estratégicos da cidade, trazendo uma foto da atriz ao lado do produtor Harvey Weinstein, envolvido num escândalo sexual gigantesco, acompanhada pela inscrição “Ela sabia” sobre seus olhos. A mensagem implícita era a de que Meryl tinha conhecimento sobre os casos de assédio sexual perpetrados pelo produtor, o que ela nega. O homem por trás da intervenção é um artista chamado Sabo, que o Guardian definiu como um “Banksy de direita”. Ele pegou carona nas alegações de Rose McGowan, uma das vítimas de Weinstein, que acusou Meryl de saber dos casos de abuso do produtor e não fazer nada. A atriz negou esta acusação na segunda (18/12). “É doloroso ter sido atacada por Rose McGowan nessa semana, mas eu gostaria que ela soubesse que eu não tinha conhecimento sobre os crimes de Weinstein, nem nos anos 1990, quando ele a atacou, nem nas décadas seguintes, quando ele atacou outras. Eu não fiquei deliberadamente em silêncio. Eu não sabia. Não aprovo o estupro em silêncio. Eu não sabia. Eu não gosto que mulheres jovens sejam estupradas. Eu não sabia que isso estava acontecendo”, escreveu Meryl enfaticamente em um comunicado. Leia a íntegra aqui. Meryl Streep tem sido alvo de campanhas de difamação desde que atacou Donald Trump em discurso, ao receber um prêmio por sua carreira no Globo de Ouro 2017. Trump retrucou que ela era “superestimada” e “lacaia de Hilary Clinton”. A atriz volta ao Globo de Ouro em 2018, indicada a novo prêmio pelo filme “The Post”.
Cartazes denunciam Meryl Streep como cúmplice de Weinstein nas ruas de Los Angeles
Diversos cartazes com uma foto de Meryl Streep ao lado do produtor Harvey Weinstein, que enfrenta dezenas de acusações de assédio e estupro, começaram a aparecer nas ruas de Los Angeles desde terça-feira (19/12). As obras retratam a atriz com uma tarja vermelha nos olhos, onde aparece a frase “ela sabia”, uma crítica direta ao relacionamento da vencedora do Oscar com Weinstein. Um dos pôsteres (foto acima) foi colocado diante da sede do Sindicato dos Atores dos Estados Unidos (SAG). Outro apareceu perto dos estúdios Fox, que distribui o novo filme da atriz. Os artistas responsáveis pelos cartazes não foram identificados, mas agiram rapidamente na carona das alegações de Rose McGowan, uma das vítimas, de que Meryl sabia dos casos de abuso cometidos por Weinstein e ainda assim não fez nada. A atriz já negou esta acusação. “Eu gostaria que ela [McGowan] soubesse que eu não tinha conhecimento sobre os crimes de Weinstein, nem nos anos 1990, quando ele a atacou, nem nas décadas seguintes, quando ele atacou outras. Eu não fiquei deliberadamente em silêncio. Eu não sabia. Não aprovo o estupro em silêncio. Eu não sabia. Eu não gosto que mulheres jovens sejam estupradas. Eu não sabia que isso estava acontecendo”, escreveu Meryl enfaticamente em um comunicado. Leia a íntegra aqui. Meryl Streep tem sido alvo de campanhas de difamação desde que atacou o presidente Donald Trump em discurso, ao receber um prêmio por sua carreira no Globo de Ouro 2017. Trump retrucou que ela era “superestimada” e “lacaia de Hilary Clinton”. A atriz volta ao Globo de Ouro em 2018, indicada a novo prêmio pelo filme “The Post”.











