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  • Filme

    Confira 10 filmes que chegam em streaming

    25 de março de 2022 /

    A seleção de estreias digitais destacam um indicado ao Oscar e um dos melhores filmes brasileiros da temporada de premiações. Há também produções europeias de grande orçamento, um filme de guerra ultrarrealista filmado em meio aos conflitos da Síria e um novo terror racial norte-americano, entre as opções preferenciais. Desta vez, porém, a lista não abrange os 10 melhores filmes da semana porque contempla uma produção abaixo da crítica, que completa a relação apenas por ser o título com maior apelo comercial. Muitos não resistirão em ver, por isso sua presença contém alertas de desastre, que podem ser facilmente identificados abaixo. Confira os principais detalhes e os respectivos trailers dos lançamentos disponíveis para programar o cinema em casa.   SPENCER | VOD* Kristen Stewart foi indicada ao Oscar 2020 por seu desempenho ao dar vida ao momento em que a Princesa Diana decide, durante as férias de Natal com a família real, encerrar seu casamento e sair da monarquia. O título faz referência ao nome de solteira da mãe dos príncipes Harry e William. “Spencer” tem direção do chileno Pablo Larrain, que já retratou a ex-primeira dama americana Jacqueline Kennedy em seu momento mais traumático, no filme “Jackie” (2016), e conta com roteiro de Steven Knight (criador de “Peaky Blinders”). Mas é Stewart que fez o filme ser elogiado pela crítica – 83% de aprovação no Rotten Tomatoes. O fato dela ter sido esnobada pelo Sindicato dos Atores dos EUA, que não a indicou em seu prêmio anual, foi tratado como escândalo pela imprensa americana. O equívoco foi prontamente corrigido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que pode consagrá-la na entrega do Oscar neste domingo (27/3).   DESERTO PARTICULAR | HBO MAX Premiado no Festival de Veneza e escolhido como representante do Brasil para tentar vaga de Melhor Filme Internacional no Oscar 2022, o novo drama de Aly Muritiba (“Ferrugem”) lida com aquilo que o diretor chama de “os afetos masculinos no Brasil contemporâneo”. Antonio Saboia (“Bacurau”) vive um policial curitibano que se relaciona virtualmente com uma moradora do sertão da Bahia. Ao ser afastado da corporação por um erro, ele decide partir em busca da namorada virtual, que desapareceu misteriosamente, sendo surpreendido em sua jornada ao encontrar o personagem de Pedro Fasanaro (“Onde Nascem os Fortes”). Elogiadíssimo pela crítica internacional, o filme brasileiro tem 100% de aprovação no site americano Rotten Tomatoes.   ADEUS, IDIOTAS | NOW, VIVO PLAY, VOD* Esta comédia de humor sombrio foi a grande vencedora do prêmio César, considerado o “Oscar francês”. Consagrada como Melhor Filme Francês do ano, o longa conquistou ao todo cinco estatuetas na cerimônia de 2021, incluindo Melhor Direção e Roteiro Original para o cineasta Albert Dupontel. A trama absurda acompanha uma mulher gravemente doente (Virginie Efira, de “Benedetta”) que tenta encontrar seu filho há muito perdido com a ajuda de um burocrata suicida (o próprio Dupontel) e um ativista cego (Nicolas Marié). Os três se aliam após a tentativa de suicídio do burocrata ser confundida com um ataque armado à repartição pública em que se encontram. Com o esvaziamento súbito do prédio, cercado pela polícia, os homens tratam de ajudar a mulher sem a frieza dos funcionários da instituição que lhe embarreirava.   SUITE FRANCESA | MUBI O romance entre uma camponesa e um oficial alemão durante a ocupação nazista da França tem como destaque o elenco feminino, que conta com Michelle Williams (“Venom”), Kristin Scott Thomas (“O Destino de uma Nação”), Margot Robbie (“O Esquadrão Suicida”) e Ruth Wilson (“The Affair”). A produção europeia é dirigida pelo britânico Saul Dibb (“A Duquesa”).   100 DIAS DE RESISTÊNCIA | NOW, VIVO PLAY, VOD* Filmado na região do Curdistão da Síria, em meio à guerra civil, o filme do turco Ersin Çelik tem um realismo impressionante. A trama acompanha uma jovem que volta à terra natal atrás dos restos do irmão, assassinado pelo Estado Islâmico. Mas ao chegar lá, encontra o povo em revolta, lutando contra o governo por sua autonomia política. A revolta dura 100 dias de tiros, explosões e mortes. O roteiro é baseado nos diários de quem morreu lutando e no depoimento dos sobreviventes – que, por sinal, também interpretam os protagonistas do filme.   FANTASMAS DO PASSADO (MASTER) | AMAZON PRIME VIDEO Regina Hall (“Nove Desconhecidos”) vive a primeira mulher negra encarregada de uma residência de estudantes de uma universidade de elite na região americana da Nova Inglaterra. Determinada a renovar o ambiente sufocado por tradições seculares, ela logo percebe um clima sinistro entre os colegas, que coloca em risco uma estudante negra (Zoe Renee, de “Nancy Drew e a Escada Secreta”) recém-chegada, cheia de energia e otimismo, que não acredita quando lhe dizem que o local é amaldiçoado. Estreia de Mariama Diallo (da série “Random Acts of Flyness”) na direção de longa-metragem, teve première no Festival de Sundance e atingiu 74% de aprovação no Rotten Tomatoes, elogiado pela forma como explora as tensões raciais no espaço das universidades americanas.   EIFFEL | AMAZON PRIME VIDEO, VOD* Versão romanceada da construção da Torre Eiffel, o filme de Martin Bourboulon (“Relacionamento à Francesa”) se destaca pela recriação de época, figurino e efeitos visuais, que lhe renderam indicações a três prêmios César (o Oscar francês). A trama acompanha o famoso engenheiro Gustave Eiffel (Romain Duris, de “Uma Nova Amiga”), que após terminar de colaborar com o projeto da Estátua da Liberdade, recebe a encomenda de algo espetacular para a Feira Mundial de Paris de 1889. Só que Eiffel quer simplesmente projetar o metrô. Até cruzar com uma misteriosa mulher de seu passado (Emma Mackey, de “Sex Education”), que o inspira a transformar a Paris para sempre.   UMA VOZ CONTRA O PODER | VOD* O veterano Christopher Walken estrela a história real de um fazendeiro em luta contra a Monsanto, uma das maiores corporações do agronegócio mundial, que acredita ter direito a toda a sua plantação, após ele usar sementes que supostamente seriam patente registrada. Sua batalha recebe apoio de ambientalistas, mobiliza a mídia, vai parar nos tribunais e chega até a Suprema Corte dos EUA, transformando-o na voz de todos os pequenos agricultores que enfrentaram o mesmo abuso em todo o mundo. Dirigido por Clark Johnson (“Juanita”), o drama atingiu 76% de aprovação no Rotten Tomatoes e ainda inclui em seu elenco Christina Ricci (“Yellowjackets”), Zach Braff (“Doze É Demais”), Adam Beach (“O Canto do Cisne”) e Luke Kirby (“The Deuce”).   MOUTHPIECE | MUBI Lançado em 2018, o filme mais recente da canadense Patricia Rozema acompanha Cassandra, uma mulher de luto, incapaz de pensar direito após a morte súbita de sua mãe. Enquanto ela sofre com os preparativos do enterro, sua família tenta convencê-la a não fazer o discurso fúnebre que insiste em realizar, mesmo sem saber o que dizer. O que poderia virar um melodrama tradicional se diferencia pela ideia de apresentar duas mulheres interpretando o “eu” fraturado da protagonista, o que dá à produção um toque surrealista. O roteiro baseia-se em uma peça escrita pelas atrizes principais, as estreantes no cinema Amy Nostbakken e Norah Sadava, que interpretam as versões alta e baixa de Cassandra.   AS AGENTES 355 | VOD* Fracasso de crítica (só 25% de aprovação no Rotten Tomatoes) e bilheteria, o thriller de espionagem feminino faria mais sentido como uma produção da Netflix, que se especializou em transformar filmes de ação genérica em sucessos de streaming. Na trama, espiãs de diferentes agências internacionais resolvem se aliar para enfrentar um “inimigo invisível” em comum. O elenco reúne a americana Jessica Chastain (“X-Men: Fênix Negra”), a alemã Diane Kruger (“Em Pedaços”), a mexicana/queniana Lupita Nyong’o (“Pantera Negra”), a espanhola Penélope Cruz (“Mães Paralelas”) e a chinesa Fan Bingbing (“X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”). Só que o roteiro foi escrito por Theresa Rebeck (do infame “Mulher-Gato”) e a direção ficou a cargo de Simon Kinberg em seu segundo trabalho oficial na função (após o abissal “X-Men: Fênix Negra”).   * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Google Play, Looke, Microsoft Store e YouTube, entre outras, sem necessidade de assinatura mensal.

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    Cinemas recebem novo blockbuster e filme do Oscar

    17 de fevereiro de 2022 /

    Os cinemas exibem cinco filmes novos nesta quinta (17/2), mas o grande público pode só encontrar um deles, que recebeu a maior distribuição do ano até aqui. “Uncharted – Fora do Mapa” chega em nada menos que 1.250 salas. A Sony aposta alto na produção, especialmente após estrear na liderança das bilheterias em 15 países no fim de semana passado. Isto deixa os demais lançamentos na sombra, inclusive “Licorice Pizza”, que disputa o Oscar 2022 de Melhor Filme, e “Sempre em Frente”, primeiro filme de Joaquin Phoenix após vencer o Oscar por “Coringa”. Os dois títulos que completam a programação são produções brasileiras. Confira abaixo todas as estreias, com mais detalhes e seus respectivos trailers.   UNCHARTED – FORA DO MAPA Tom Holland volta a estrelar uma nova franquia de ação após o fenômeno de “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”. Desta vez, ele vive Nathan Drake, que nos jogos da Naughty Dog é um arqueólogo aventureiro. Só que o personagem aparece diferente no filme, porque o ator é muito novo para o papel, reconfigurado para ser uma história de origem nunca apresentada nos games. O que impulsiona a trama é seu primeiro encontro com um caçador de tesouros que se torna seu mentor na busca por uma fortuna perdida. Mark Wahlberg (“O Grande Herói”) vive o segundo protagonista, após ser cotado para viver Drake numa versão anterior do projeto – há mais de uma década. O elenco também inclui Antonio Banderas (“Dor e Glória”), Sophia Ali (“Grey’s Anatomy”) e Tati Gabrielle (“O Mundo Sombrio de Sabrina”). Ao contrário de “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”, no entanto, a crítica não se empolgou. Foram apenas 40% de aprovação no Rotten Tomatoes, mantendo a baixa média dos filmes dirigidos por Ruben Fleischer (dos 30% de “Venom”).   LICORICE PIZZA Indicado a três Oscars, inclusive de Melhor Filme, o novo longa de Paul Thomas Anderson (“O Mestre” e “Trama Fantasma”) gira em torno da atração polêmica entre um adolescente, que começa sua carreira de ator, e uma mulher mais velha nos anos 1970. A produção marca a estreia da cantora Alana Haim (do grupo musical Haim), de 30 anos, em seu primeiro papel no cinema. O diretor é muito amigo das irmãs Haim e já dirigiu nada menos que oito clipes do trio musical. Seu parceiro em cena também é estreante: Cooper Hoffman, filho do falecido ator Philip Seymour Hoffman, que tem 18 anos na vida real. O pai do jovem estrelou cinco filmes de Anderson. Em contraste com o casal de iniciantes, o elenco de apoio é uma constelação de estrelas, incluindo Bradley Cooper (“Nasce uma Estrela”), Sean Penn (“O Gênio e o Louco”), Maya Rudolph (“O Halloween do Hubbie”), Ben Stiller (“A Vida Secreta de Walter Mitty”), John C. Reilly (“Kong: A Ilha da Caveira”), Emma Dumont (“The Gifted”), Skyler Gisondo (“Santa Clarita Diet”), Benny Safdie (“Bom Comportamento”), Mary Elizabeth Ellis (“Lodge 49”) e o cantor Tom Waits (“Os Mortos Não Morrem”).   SEMPRE EM FRENTE Primeiro filme de Joaquin Phoenix após vencer o Oscar por “Coringa”, o drama em preto e branco traz o ator como um documentarista que pretende entrevistar crianças sobre a situação do mundo. Nesse processo, ele estabelece um relacionamento tênue, mas transformador, com seu sobrinho sem filtros de 8 anos, que ele leva em suas viagens. “Sempre em Frente” tem roteiro e direção de Mike Mills, que não lançava uma nova obra desde “Mulheres do Século 20” em 2016. E embora tenha passado ao largo do Oscar, o menino Woody Norman (“Troia: A Queda de Uma Cidade”), que vive o sobrinho, foi indicado ao BAFTA (o Oscar britânico) como Melhor Ator Coadjuvante. Elogiadíssimo pela crítica, atingiu uma avaliação até mais positiva que “Licorice Pizza” – 94% contra 91% de aprovação no Rotten Tomatoes.   A JAULA A produção brasileira da Star+ é um remake do thriller argentino “4×4” (2019). Na trama, Chay Suede (“Amor de Mãe”) vive um ladrão que arromba um carro de luxo sem saber que está entrando numa armadilha. O empresário vivido por Alexandre Nero (“Império”) instalou no veículo um sistema especial, que prende em seu interior quem entrar sem autorização e impede que alguém possa ver ou ouvir os pedidos de ajuda. A adaptação do longa original de Mariano Cohn (“Querida, Vou Comprar Cigarros e Já Volto”) foi escrita por João Candido Zacharias (“Danado de Bom”) e marca a estreia na ficção do diretor João Wainer, responsável pelos documentários “Pixo” (2009) e “Junho — o Mês que Abalou o Brasil” (2014).   PRIMAVERA O longa de estreia de Carlos Porto de Andrade Jr chegou a ser apontado como a volta de Ana Paula Arósio ao cinema. Na verdade, a atriz não filma há quatro anos, época em que a obra foi finalizada. Tanto que a produção é coestrelada por Ruth de Souza, falecida em 2019. A projeção se apresenta em forma de mosaico, refletindo memórias da história de uma família que são transmitidas para o filho, momentos antes da morte do pai. A estrutura picotada também é fruto da forma como foi realizada: ao longo de 20 anos, por meio de Leis de Incentivo. O resultado condiz com o tom experimental do projeto.   RIO DE VOZES   O novo documentário rodado no Nordeste pela dupla Andrea Santana e Jean-Pierre Duret (“No Meio do Mundo”) conta histórias dos ribeirinhos do Rio São Francisco, que corta a região mais árida do Brasil. Os registros mostram a vanguarda das mulheres na luta pela preservação, exprimindo o sentimento geral de que se o rio morrer, toda a vida do sertão desaparecerá com ele.

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    Ruth de Souza (1921 – 2019)

    28 de julho de 2019 /

    A atriz Ruth de Souza morreu na manhã deste domingo (28/7), aos 98 anos. Diagnosticada com pneumonia, ela estava internada, desde o início da semana passada, na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro. Primeira atriz brasileira indicada a um prêmio internacional de cinema, o Leão de Ouro no Festival de Veneza de 1954, Ruth de Souza também foi a primeira atriz negra a construir uma carreira no teatro, no cinema e na televisão do Brasil. E continuava ativa. Seu último trabalho foi na minissérie “Se Eu Fechar os Olhos Agora” , exibida no início de 2019 na Globo. Ruth Pinto de Souza nasceu no dia 12 de maio de 1921 e se interessou pelo teatro ao completar a maioridade, quando descobriu a existência de um grupo de atores liderados por Abdias do Nascimento, que formaram o Teatro Experimental do Negro. Ela fez História ao participar da encenação de “O Imperador Jones”, de Eugene O’Neill, em 1945, como a primeira atriz negra a se apresentar no palco do Teatro Municipal do Rio, abrindo caminho para outros artistas. “Foi lindo aquele dia. A gente celebrando nossa estreia, e o mundo festejando o fim da 2ª Guerra Mundial. O centro da cidade estava lotado de gente”, recordou ela, em entrevista ao jornal O Globo. A repercussão de sua performance lhe rendeu indicações a prêmios e uma bolsa de estudo da Fundação Rockefeller, que a levou a viver um ano nos Estados Unidos. “Aprendi coisas que nunca teria a oportunidade de aprender ficando no Brasil. Ganhei respeito”, disse, sobre a experiência internacional. Ela fez sua estreia no cinema em 1948, no elenco de “Terra Violenta”, por indicação de Jorge Amado. O longa era a adaptação de “Terras do Sem Fim”, do autor baiano, e tinha direção do americano Edmond Bernoudy. E a partir daí se tornou presença constante nas telas, participando de diversas produções das maiores empresas da época: Atlântida, Maristela Filmes e Vera Cruz. Por seu desempenho em “Sinhá Moça” (1953), de Tom Payne e Oswaldo Sampaio, Ruth disputou o Leão de Ouro, no Festival de Veneza de 1954, com estrelas como Katherine Hepburn, Michele Morgan e Lili Palmer, para quem perdeu o troféu por dois pontos. Entre outros filmes do período, incluem-se ainda “Candinho” (1954), uma das comédias mais bem-sucedidas da carreira de Mazzaropi, “Ravina” (1958), de Rubem Biafora, “Fronteiras do Inferno” (1959), de Walter Hugo Khouri, e o clássico “O Assalto ao Trem Pagador” (1962), de Roberto Farias, marco do cinema policial brasileiro. O sucesso alcançado no cinema a levou à televisão, primeiro nos teleteatros da Tupi e da Record, até que, em 1968, foi contratada para integrar sua primeira novela da Globo, “Passo dos Ventos”, de Janete Clair, e nunca mais precisou se preocupar com o desemprego – mesmo aposentada, ela continuava a ter contrato vigente com a emissora carioca, mais de 50 anos depois. Na Globo, tornou-se a primeira atriz negra a protagonizar uma novela, “A Cabana do Pai Tomás” (1969). E participou de cerca de 20 novelas, numa sequência de clássicos do gênero que inclui “O Homem que Deve Morrer” (1971), “Bicho do Mato” (1972), “O Bem Amado” (1973), “Os Ossos do Barão” (1973), “O Rebu” (1974), etc. Também integrou o elenco da novela que adaptou a obra que a consagrou em Veneza, “Sinhá Moça”, em 1986, e do remake da mesma, em 2006, ao mesmo tempo em que se manteve ativa no cinema – em filmes como “Um Homem Célebre” (1974), de Miguel Faria Jr., “Ladrões de Cinema” (1977), de Fernando Campos, “Jubiabá” (1986), de Nelson Pereira dos Santos, e “Um Copo de Cólera” (1999), de Aluizio Abranches, entre outros. Ruth de Souza ainda conquistou o prêmio de Melhor Atriz do Festival de Gramado em 2004, por sua atuação no filme “Filhas do Vento”, de Joel Zito de Araújo. Na ocasião, ela disse: “É uma alegria imensa ter o trabalho reconhecido. As pessoas dizem que abri portas, mas nunca parei para pensar sobre o assunto. Trabalhei muito nesses 70 anos de carreira. Nunca parei, o que é algo difícil para qualquer ator no mundo, ainda mais para um ator negro”. Incansável, a atriz seguiu acrescentando muitas obras à sua imensa filmografia. Entre seus últimos papéis, estão contribuições em filmes como “O Vendedor de Passados” (2015), de Lula Buarque de Hollanda, e “Primavera” (2018), de Carlos Porto de Andrade Junior, inédito em circuito comercial. Na TV, despediu-se vivendo a si mesma na série “Mister Braun” e com a minissérie “Se Eu Fechar Os Olhos Agora”, seu último papel. Ao longo de oito décadas dedicada à dramaturgia, Ruth de Souza se tornou um ícone para várias gerações. Virou parte integral da cultura brasileira. E foi até tema de homenagem de escola de samba, a carioca Santa Cruz, no carnaval deste ano. Lembrada com carinho pelos colegas de profissão, sua morte inundou as redes sociais de lamentações. “Aos 98 anos nossa amada partiu, deixando um legado, uma história incrível e portas abertas para muitos jovens artistas negros”, escreveu a atriz Zezé Motta.

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