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    Vingadores: Guerra Infinita chega com força total aos cinemas

    26 de abril de 2018 /

    Os super-heróis da Marvel chegam com força total nesta quinta (26/4), ocupando mais de mil telas de cinemas. Mas o circuito limitado resiste ao esmagamento do blockbuster com a programação de mais oito lançamentos, dos quais cinco são produções nacionais. Clique nos títulos de cada filme para ver os trailers de cada estreia. Culminação do plano de dez anos da Marvel para conquistar o mundo, “Vingadores: Guerra Infinita” é o crossover mais ambicioso já feito. Ou seja, um longa que necessita que o espectador tenha visto vários outros filmes antes de entrar no cinema. Ápice do gênero dos filmes de quadrinhos, em que tudo é continuação e o próximo capítulo precisa superar o anterior, o terceiro “Vingadores” é hiperlativo em tudo, da maior quantidade de super-heróis já reunida à maior duração de uma produção do estúdio, sem esquecer da maior quantidade de lutas. Festival de socos e chutes, tem ação do começo ao fim, com algumas piadinhas típicas, mas num tom dramático que costuma ser mais associado aos longas da DC Comics, com direito até à morte de Superman – ou equivalente reversível na Marvel. Trata-se também do mais caro comercial de todos os tempos, com US$ 150 milhões investidos por empresas de carros, refrigerantes e outras para incluir seus produtos em momentos estratégicos da projeção. Mas os fãs nem perceberão as mensagens subliminares, já que o final trágico monopolizará as discussões por pelo menos um ano, até o próximo filme, num exemplo da eficiência máxima da fórmula Marvel de cinema. O fiapo da história que justifica a sinergia de marcas, reunindo Vingadores, Guardiões da Galáxia, Doutor Estranho e personagens de Pantera Negra, gira em torno da ameaça de Thanos, supervilão que chega para mostrar para a Warner o que ela podia ter feito com Darkseid. Quarteirões serão arrasados com os inevitáveis recordes de bilheteria. Dramas indies A programação inclui mais três filmes falados em inglês, dois deles ingleses de verdade, todos dramáticos e de estúdios independentes. “Estrelas de Cinema Nunca Morrem” traz Annette Bening (“Mulheres do Século 20”) como a estrela do cinema noir Gloria Grahame (“No Silêncio da Noite”, “Os Corruptos”) no final de sua vida. E sua atuação é o grande destaque da produção, que tem diretor fraquinho (Paul McGuigan, de “Victor Frankenstein”) e segue a estrutura convencional das obras biográficas. Na trama, Bening incorpora a estrela hollywoodiana já em fase decadente, que viaja para Liverpool, na Inglaterra, em 1981 para trabalhar numa peça de teatro, onde acaba se envolvendo num romance com um homem muito mais jovem, encarnado por Jamie Bell (“Quarteto Fantástico”). A história é baseada nas memórias de Peter Turner, o personagem de Bell. E o que começa como a atração de um jovem aspirante a ator por uma femme fatale lendária logo vira um relacionamento profundo, que precisará ser testado quando a atriz descobre que está morrendo de câncer, aos 57 anos de idade. Recebida com elogios da crítica, o longa viu sua aprovação cair de 95% para 80% no Rotten Tomatoes quando a atuação de Bening não lhe rendeu sua quinta indicação ao Oscar. “Somente o Mar Sabe” é o novo drama baseado numa história real do diretor James Marsh (“A Teoria de Tudo”). Narra a façanha do empresário britânico e marinheiro amador Donald Crowhurst, que, apesar de sua inexperiência, construiu um barco para participar de uma competição de velejadores em 1968, uma maratona solitária e sem paradas ao redor do mundo. Seu objetivo era ganhar o prêmio para saldar suas extensas dívidas, mas ao embarcar na viagem não levou em conta como seria difícil cumprir o trajeto. Desesperado sob a fúria dos elementos, ele decide forjar sua localização para sugerir que está sendo bem-sucedido em sua aventura. Colin Firth (“Kingsman: O Círculo Dourado”) vive o protagonista e o elenco também destaca Rachel Weisz (“A Luz Entre Oceanos”) como sua esposa. 73% no Rotten Tomatoes. “Tudo que Quero” presta homenagem aos fãs de “Star Trek”, ao ao acompanhar uma jovem autista obcecada pelo universo trekker, que sonha escrever para a franquia. Logo, uma competição de roteiros para uma nova história da série a faz fugir dos cuidados da terapeuta e da irmã mais velha para chegar à fronteira final: Los Angeles, um lugar inamistoso e cheio de perigos para alguém em suas condições. Dakota Fanning (“Amaldiçoada”) tem o papel principal e o elenco traz Toni Colette (“Uma Longa Queda”) como a terapeuta e Alice Eve (que já estrelou um filme da franquia, “Além da Escuridão: Star Trek”) como a irmã mais velha. A direção é do polonês Ben Lewin, de 71 anos de idade, cujo trabalho mais recente foi o premiado drama indie “As Sessões” (2012). Para completar, a trilha é do guitarrista brasileiro Heitor Pereira (da franquia “Meu Malvado Favorito”). O resultado, porém, tem apenas 58% de aprovação – média para se ver em streaming. Festival de cinema brasileiro Em compensação, vale a pena ir ao cinema apreciar as produções nacionais da semana, que contam histórias necessárias do Brasil atual. “Praça Paris” venceu os prêmios de Melhor Direção e Atriz no Festival do Rio do ano passado. Suspense dramático, acompanha uma terapeuta portuguesa (Joana de Verona, de “Mistérios de Lisboa”) que trabalha na UERJ, onde atende Glória (Grace Passô, a premiada, de “O Roubo da Taça”), ascensorista da universidade, que lhe narra uma realidade bastante violenta – foi estuprada pelo próprio pai quando criança e seu irmão é um perigoso bandido que está na prisão. Cada vez mais assustada com os relatos, a terapeuta se sente ameaçada ao mesmo tempo em que Glória passa a vê-la como algo essencial em sua vida. Dirigido pela veterana Lúcia Murat (“A Memória que me Contam”), o longa exibe um retrato perturbador do Brasil atual, com elementos para se discutir racismo, empoderamento feminino e divisões sociais do país. E com uma tensão aflitiva, que não deixa seguro nem quem está no cinema. “A Cidade do Futuro” gira em torno de um relacionamento homoafetivo e a formação de uma família moderna por um casal gay e a irmã grávida de um deles. Entretanto, a história se passa no sertão baiano, marcado por machismo e homofobia, e foi inspirada em experiências reais do trio de atores (Mila Suzarte, Gilmar Araújo e Igor Santos) que, não por acaso, emprestam seus próprios nomes aos personagens. Assim, o filme dos codiretores Marília Hughes Guerreiro e Cláudio Marques (“Depois da Chuva”) simboliza os dramas reais de inúmeras pessoas obrigadas a deixar seus lares e migrar para terra desconhecida, devido à intolerância. Uma denúncia importante sobre um fenômeno que não vira manchete dos jornais, atualmente preocupados em avisar quem viajar à Copa 2018 que a Rússia é homofóbica. Mas a Rússia é aqui. Um dos principais documentários do ano, “Ex-Pajé” chega ao circuito comercial após ganhar Menção Especial no Festival de Berlim e vencer o prêmio da crítica no É Tudo Verdade. Novo trabalho de Luiz Bolognesi, roteirista de “Elis”, “Como Nossos Pais” e “Bingo: O Rei das Manhãs” e diretor da premiada animação “Uma História de Amor e Fúria”, registra os povos da floresta Amazônica nos dias de hoje, a partir da história de Perpera, um índio Paiter Suruí que viveu até os 20 anos numa tribo isolada onde se tornou pajé. Mas, após o contato com os homens brancos, ouviu de um pastor evangélico que ser pajé é coisa do diabo e viu sua tribo se voltar contra ele. O filme mostra como missões evangélicas aceleram a aculturação, transformando em pecado um estilo de vida que lograra escapar da dizimação desde a colonização portuguesa. A fotografia do espanhol Pedro J. Márquez (“Como Nossos Pais”) merece menção à parte, por ser de tirar o fôlego. Os dois documentários que fecham a programação são “Rogério Duarte – O Tropikaoslista”, um registro com entrevistas e imagens de arquivo do artista plástico tropicalista Rogério Duarte, figura fundamental da arte brasileira dos anos 1960 e 70, falecido há dois anos, e “Pagliacci”, dedicado à arte dos palhaços, que conta a trajetória do grupo LaMínima, criado por Fernando Sampaio e pelo também recém-falecido ator Domingos Montagner (da novela “Velho Chico”).

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    Terror As Boas Maneiras vence Festival do Rio 2017

    16 de outubro de 2017 /

    O terror “As Boas Maneiras” foi o grande vencedor do Festival do Rio 2017. O segundo longa realizado em parceria pelos diretores Juliana Rojas e Marco Dutra (de “Trabalhar Cansa”) venceu três troféus Redentor: Melhor Filme, Atriz Coadjuvante (Marjorie Estiano) e Fotografia (Rui Poças). Além disso, conquistou consagrações paralelas, como os prêmios da Crítica Internacional, o Felix, para obras de temáticas LGBT+, e o Petrobrás, que incentiva sua distribuição nos cinemas. O filme já tinha apavorado em festivais internacionais, vencendo o Prêmio Especial do Júri no Festival de Locarno, na Suiça, o Prêmio do Público no L’Etrange Festival, de Paris, e o da Prêmio da Crítica no Festival de Sitges, na Espanha – este, considerado o “Cannes do Cinema Fantástico”. Fábula de horror e fantasia, “As Boas Maneiras” parte do envolvimento de duas mulheres de mundos opostos. Clara (Isabél Zuaa, de “Joaquim”) é uma enfermeira da periferia de São Paulo contratada para ser a babá do filho que a rica Ana (Marjorie Estiano, de “Sob Pressão”) está esperando. Uma noite de lua cheia provoca uma inesperada mudança de planos e Clara se vê assumindo a maternidade de uma criança diferente das outras. A cerimônia de premiação, realizada no Cine Odeon na noite de domingo (15/10), também destacou “Aos Teus Olhos”, de Carolina Jabor, sobre um professor acusado de pedofilia, que venceu em quatro categorias: Melhor Ator (Daniel de Oliveira, em vitória compartilhada com Murilo Benício, de “O Animal Cordial”), Ator Coadjuvante (Marco Rica), Roteiro (Lucas Paraizo) e o Prêmio do Público. “Praça Paris”, de Lucia Murat, conquistou dois troféus: Melhor Direção e Atriz, vencido por Grace Passô no papel de uma moradora do Morro da Providência assombrada pela violência do Rio. E “O Animal Cordial”, de Gabriela Amaral, ficou com o prêmio de Ator já mencionado. Na categoria de Melhor Documentário, o vencedor foi “Piripkura”, de Mariana Oliva, Renata Terra e Bruno Jorge, sobre os últimos sobreviventes do povo indígena Piripkura, após anos de enfrentamento contra madeireiros. Chama atenção o fato de todos os longas premiados serem dirigidos ou codirigidos por mulheres, numa valorização do talento das cineastas brasileiras. Isto acontece em grande contraste com a pequena representação feminina nas seleções dos festivais de prestígio internacional, inclusive o Festival de Cannes, o que já motivou protestos e acusações de sexismo. Confira abaixo a lista completa dos premiados. Vencedores do Festival do Rio 2017 PREMIÈRE BRASIL MELHOR FILME: “As Boas Maneiras”, de Juliana Rojas e Marco Dutra MELHOR DIREÇÃO: Lúcia Murat, por “Praça Paris” MELHOR ATRIZ: Grace Passô, por “Praça Paris” MELHOR ATOR: Daniel de Oliveira, por “Aos Teus Olhos”, e Murilo Benício por “O Animal Cordial” MELHOR ATRIZ COADJUVANTE: Marjorie Estiano, por “As Boas Maneiras” MELHOR ATOR COADJUVANTE: Marco Rica, por “Aos Teus Olhos” MELHOR FOTOGRAFIA: Rui Poças, por “As Boas Maneiras” MELHOR MONTAGEM: Caroline Leone, por “Alguma Coisa Assim” MELHOR ROTEIRO: Lucas Paraizo, por “Aos Teus Olhos” MELHOR DOCUMENTÁRIO: “Piripkura”, de Mariana Oliva, Renata Terra, Bruno Jorge MELHOR DIREÇÃO DE DOCUMENTÁRIO: Tatiana Lohmann e Roberta Estrela D’Alva, por Slam: “Voz de Levante” PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI: “Slam: Voz de Levante” MELHOR CURTA: “Borá”, de Angelo Defanti. MENÇÃO HONROSA EM CURTA: Roberta Gretchen Coppola, por “Vaca Profana” NOVOS RUMOS MELHOR FILME: “A Parte do Mundo que Me Pertence” de Marcos Pimentel MELHOR CURTA: “Atrito”, de Diego Lima PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI: “Vende-se Esta Moto”, de Marcus Faustini PRÊMIO DO PÚBLICO MELHOR FILME: “Aos Teus Olhos”, de Carolina Jabor MELHOR DOCUMENTÁRIO: “Dedo na Ferida”, de Silvio Tendler MELHOR CURTA: “Vaca Profana”, de René Guerra PRÊMIO DA CRÍTICA INTERNACIONAL (FIPRESCI) MELHOR FILME: “As Boas Maneiras”, de Juliana Rojas e Marco Dutra PRÊMIO FELIX MELHOR FILME: “As Boas Maneiras”, de Juliana Rojas e Marco Dutra MELHOR DOCUMENTÁRIO: “Queercore: How to Punk a Revolution”, de Yony Leyser. produzido por Thomas Janze MELHOR CURTA: “Sandra Chamando”, de João Cândido Zacharias. produzido por Tatiana Leite

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