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    Filha do cantor do U2 negocia estrelar novo filme de Spielberg

    8 de setembro de 2024 /

    Produção misteriosa tem roteiro de David Koepp, que escreveu "Jurassic Park", "Guerra dos Mundos" e o último Indiana Jones

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    Mark Rylance entra em Jogador nº 1 e confirma que Spielberg agora só faz filmes com ele

    17 de abril de 2016 /

    O diretor Steven Spielberg deve ter ficado muito impressionado com Mark Rylance. Após o inglês vencer o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por “Ponte dos Espiões”, que Spielberg dirigiu, ele vai entrou no elenco de mais três filmes do cineasta. A nova confirmação é um papel em “Jogador nº 1”. Adaptação do livro homônimo de Ernie Cline, o filme se passa no ano 2044, quando a decadência do planeta se torna tão insuportável que a humanidade passa os dias vivendo no Oasis, uma utopia virtual, onde as pessoas podem viver o que sonham, interagir com outros jogadores e até se apaixonar. Mas o jovem Wade quer mais que sonhar. Ele pretende resolver o enigma do criador do Oasis, que escondeu uma série de pistas na realidade virtual, que levarão quem resolvê-las a herdar sua enorme fortuna e um poder incalculável. Milhões já tentaram conseguir o prêmio, sem sucesso. Isto porque as chaves do enigma são baseadas numa cultura esquecida: o entretenimento pop do século 20. Rylance vai interpretar o criador do Oasis, James Donovan Halliday, juntando-se no elenco a Tye Sheridan (o novo Cíclope de “X-Men: Apocalipse”), que viverá Wade, Olivia Cooke (série “Bates Motel”), Simon Pegg (“Missão Impossível: Nação Fantasma”) e Ben Mendelsohn (série “Bloodline”). “Jogador Nº 1” tem estreia marcada para 30 de março de 2018. Rylance também está no elenco do longa infantil “O Bom Amigo Gigante”, próxima estreia de Spielberg, interpretando, via captura de performance, o papel-título. O longa tem lançamento previsto para 28 de julho no Brasil. E ainda vai estrelar o drama “The Kidnapping of Edgardo Mortara”, adaptação do romance homônimo de David I. Kertzer. Passado em 1958, o filme gira em torno de um garoto judeu em Bologna, na Itália, que foi forçado a abandonar a família para ser criado como um cristão. Para conseguir libertar o filho, os pais entram em um duelo político com o Papado da época, durante o período de reconstrução do país, que se seguiu após a 2ª Guerra Mundial. Com roteiro de Tony Kushner, a produção está prevista para começar a ser rodada no primeiro trimestre de 2017, após Spielberg filmar a ficção científica “Jogador nº 1”.

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    Mark Rylance vai estrelar novo filme de Steven Spielberg

    13 de abril de 2016 /

    O inglês Mark Rylance, que venceu o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por “Ponte dos Espiões”, dirigido por Steven Spielberg, vai retomar sua parceria com o cineasta em um novo drama, revelou o site da revista Variety. Os dois vão se reencontrar em “The Kidnapping of Edgardo Mortara”, adaptação do romance homônimo de David I. Kertzer. Passado em 1858, o filme gira em torno de um garoto judeu em Bologna, na Itália, que foi forçado a abandonar a família para ser criado como um cristão. Para conseguir libertar o filho, os pais entram em um duelo político com o Papado da época. Com roteiro de Tony Kushner, a produção está prevista para começar a ser rodada no primeiro trimestre de 2017, após Spielberg filmar a ficção científica “Ready Player One”, seu próximo projeto. A produção será, na verdade, o terceiro filme feito em conjunto pela dupla. Rylance também está no elenco do longa infantil “O Bom Amigo Gigante”, próxima estreia de Spielberg, interpretando, via captura de performance, o papel-título. “O Bom Amigo Gigante” tem lançamento previsto para 28 de julho no Brasil.

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    Oscar 2016: Spotlight é o Melhor Filme, mas o Regresso e Mad Max são os maiores vencedores

    29 de fevereiro de 2016 /

    “Spotlight – Segredos Revelados” foi eleito o Melhor Filme na cerimônia mais politizada da história do Oscar. Menos inventivo entre todos os candidatos, o longa em que jornalistas investigam a pedofilia disseminada na Igreja também conquistou o troféu de Melhor Roteiro Original e era o favorito do maior colégio eleitoral da Academia, os atores – o filme havia vencido o prêmio do Sindicato dos Atores por seu elenco. O reconhecimento técnico, entretanto, foi compartilhado por “O Regresso” e “Mad Max: Estrada da Fúria”. O primeiro rendeu bis para Alejandro G. Iñarritu, eleito Melhor Diretor pelo segundo ano consecutivo, e para Emmanuel Lubezki, único cinematógrafo a vencer o Oscar de Melhor Direção de Fotografia por três anos seguidos, enquanto o longa dirigido por George Miller liderou o arremate das demais estatuetas, conquistando seis prêmios técnicos – menos, curiosamente, o de Efeitos Visuais, vencido por “Ex Machina”. Entre os intérpretes, três premiados pelo Sindicato dos Atores foram confirmados. A vitória de Leonardo DiCaprio, que tinha torcida organizada nas ruas, rendeu os aplausos mais ruidosos dentro da própria cerimônia. Ele também fez um dos melhores discursos da noite, apontando as dificuldades de encontrar regiões nevadas para filmar “O Regresso”, devido às mudanças climáticas. Em seu alerta, ele ainda sugeriu medidas de apoio às lideranças globais não comprometidas pelos interesses das corporações, para que se possa salvar o planeta antes que seja tarde. Brie Larson e Alicia Vikander foram confirmadas, respectivamente, como Melhor Atriz por “O Quarto de Jack” e Atriz Coadjuvante por “A Garota Dinamarquesa”. Mas Sylvester Stallone não referendou seu favoritismo por “Creed”, perdendo a estatueta de Melhor Coadjuvante para Mark Rylance, em “Ponte dos Espiões”. Quem aplaudiu mais sem graça, porém, foi Lady Gaga, que viu Sam Smith conquistar a estatueta de Melhor Canção pela música-tema de “007 Contra Spectre”. Minutos antes, Gaga tinha emocionado os espectadores com a melhor performance musical da noite, levando ao palco diversas vítimas de abuso sexual, enquanto Smith desafinara sozinho, pavorosamente. Por sua vez, o apresentador Chris Rock (“Gente Grande”) intercalou críticas à indústria cinematográfica em quase todas as suas intervenções, realçando a falta de diversidade dos concorrentes – questão que chegou a inspirar um incipiente boicote. Diversos apresentadores negros, convocados para comentar a questão, seguiram a deixa, mas também houve quem debochasse, como Sacha Baron Cohen, que apareceu como sua persona black, Ali G. Mesmo assim, em contraste com o discurso racial, o Oscar 2016 acabou se provando um dos mais diversificados dos últimos anos, ao menos em termos de nacionalidades. Além dos mexicanos de “O Regresso”, os australianos, ingleses e sul-africanos de “Mad Max”, também comemoraram vitórias a sueca Alicia Vikander, o inglês Mark Rylance, o lendário italiano Ennio Morricone (Melhor Trilha Sonora) e os vencedores das categorias de Documentário, Curtas (entre eles, um chileno) e, claro, Filme Estrangeiro. Infelizmente, a animação brasileira “O Menino e o Mundo” não se juntou à lista, perdendo para “Divertida Mente”. Confira abaixo a lista completa dos premiados e aproveite para ler uma análise mais abrangente do Oscar 2016. Se tiver curiosidade, confira também o texto sobre a expectativa da premiação, que aborda vários pontos realçados pela confirmação dos vitoriosos. VENCEDORES DO OSCAR 2016 FILME “Spotlight – Segredos Revelados” DIREÇÃO Alejandro G. Iñarritu, “O Regresso” ATOR Leonardo DiCaprio, “O Regresso” ATRIZ Brie Larson, “O Quarto de Jack” ATOR COADJUVANTE Mark Rylance, “Ponte dos Espiões” ATRIZ COADJUVANTE Alicia Vikander, “A Garota Dinamarquesa” ROTEIRO ORIGINAL “Spotlight: Segredos Revelados” – Josh Singer e Tom McCarthy ROTEIRO ADAPTADO “A Grande Aposta” – Charles Randolph e Adam McKay FOTOGRAFIA “O Regresso” – Emmanuel Lubezki EDIÇÃO “Mad Max: Estrada de Fúria” – Margaret Sixel DOCUMENTÁRIO “Amy” ANIMAÇÃO “Divertida Mente” FILME ESTRANGEIRO “O Filho de Saul” (Hungria) TRILHA SONORA ORIGINAL “Os Oito Odiados” – Ennio Morricone CANÇÃO ORIGINAL “Writing’s On The Wall”, de “007 contra Spectre” (Jimmy Napes/Sam Smith) EFEITOS VISUAIS “Ex Machina” – Andrew Whitehurst, Paul Norris, Mark Williams Ardington e Sara Bennett CENOGRAFIA “Mad Max: Estrada da Fúria” – Colin Gibson e Lisa Thompson FIGURINO “Mad Max: Estrada da Fúria” – Jenny Beavan MAQUIAGEM E CABELO “Mad Max: Estrada da Fúria” – Lesley Vanderwalt, Elka Wardega e Damian Martin EDIÇÃO DE SOM “Mad Max: Estrada da Fúria” – Mark A. Mangini e David White MIXAGEM DE SOM “Mad Max: Estrada da Fúria” – Chris Jenkins, Gregg Rudloff e Ben Osmo CURTA-METRAGEM “Stutterer” CURTA DE ANIMAÇÃO “Bear Story” DOCUMENTÁRIO EM CURTA-METRAGEM “A Girl in the River: The Price of Forgiveness”

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    Carol e Ponte dos Espiões lideram indicações aos BAFTA Awards, o Oscar britânico

    8 de janeiro de 2016 /

    A Academia Britânica de Artes Cinematográficas e Televisivas (BAFTA, na sigla em inglês) divulgou a lista dos indicados a seu prêmio anual de cinema, na qual três filmes se destacaram com mais indicações. O drama da Guerra Fria “Ponte dos Espiões”, dirigido por Steven Spielberg, e o romance lésbico “Carol”, de Todd Haynes, aparecem empatados, disputando nove categorias, mas são seguidos de perto pelo western de sobrevivência “O Regresso”, de Alejandro González Iñárritu, que aparece oito vezes. Os três disputam, inclusive, os prêmios de Melhor Filme e Direção, tendo como concorrentes na categoria principal o drama financeiro “A Grande Aposta” e o drama jornalístico “Spolight: Segredos Revelados”. Entre os atores, os indicados foram Eddie Redmayne, por “A garota Dinamarquesa”, Bryan Cranston, por “Trumbo”, Leonardo DiCaprio, por “O Retorno”, Matt Damon, por “Perdido em Marte”, e Michael Fassbender, por “Steve Jobs”, enquanto a lista das atrizes traz Alicia Vikander, também por “A Garota Dinamarquesa”, Brie Larson, por “O Quarto de Jack”, Cate Blanchett, por “Carol”, Maggie Smith, por “A Senhora da Van”, e Saoirse Ronan, por “Brooklyn”. Curiosamente, Alicia Vikander aparece duas vistas na seleção do BAFTA, concorrendo também como Melhor Atriz Coadjuvante por “Ex Machina”, onde disputa com Ronney Mara, por “Carol”, Kate Winslet, por “Steve Jobs”, Jennifer Jason Leigh, por “Os Oito Odiados”, e Julie Walters, por “Brooklyn”. Os BAFTA Awards também vão premiar o ator em ascensão do ano, que coloca na competição representantes de filmes mais populares que os cotados nas categorias principais. São os casos de Dakota Johnson, por “Cinquenta Tons de Cinza”, John Boyega, por “Star Wars: O Despertar da Força”, e Taron Egerton, por “Kingsman: Serviço Secreto”. Os vencedores serão anunciados durante uma cerimônia na Royal Opera House, em Londres, no dia 14 de fevereiro, duas semanas antes do Oscar. INDICADOS AOS BAFTA AWARDS 2016 Melhor Filme A Grande Aposta Ponte dos Espiões Carol O Regresso Spotlight Melhor Direção Adam McKay – A Grande Aposta Steven Spielberg – Ponte dos Espiões Todd Haynes – Carol Ridley Scott – Perdido em Marte Alejandro González Iñárritu – O Regresso Melhor Ator Bryan Cranston – Trumbo – Lista Negra Eddie Redmayne – A Garota Dinamarquesa Leonardo Dicaprio – O Regresso Matt Damon – Perdido em Marte Michael Fassbender – Steve Jobs Melhor Atriz Alicia Vikander – A Garota Dinamarquesa Brie Larson – O Quarto de Jack Cate Blanchett – Carol Maggie Smith – A Senhora da Van Saoirse Ronan – Brooklyn Melhor Ator Coadjuvante Benicio Del Toro – Sicario Christian Bale – A Grande Aposta Idris Elba – Beasts of No Nation Mark Ruffalo – Spotlight Mark Rylance – Ponte dos Espiões Melhor Atriz Coadjuvante Alicia Vikander – Ex Machina Jennifer Jason Leigh – Os Oito Odiados Julie Walters – Brooklyn Kate Winslet – Steve Jobs Rooney Mara – Carol Melhor Ator em Ascensão Bel Powley – A Royal Night Out Brie Larson – O Quarto de Jack Dakota Johnson – Cinquenta Tons de Cinza John Boyega – Star Wars: O Despertar da Força Taron Egerton – Kingsman: Serviço Secreto Melhor Filme Britânico 45 Years Amy Brooklyn A Garota Dinamarquesa Ex Machina The Lobster Melhor Filme de Cineasta Estreante Britânico 45 anos – Andrew Haigh e Tristan Goligher Amy – Asif Kapadia e James Gay-Rees Brooklyn – John Crowley, Finola Dwyer, Amanda Posey e Nick Hornby A Garota Dinamarquesa – Tom Hooper Ex Machina – Alex Garland, Andrew Macdonald e Allon Reich The Lobster – Yorgos Lanthimos, Ceci Dempsey, Ed Guiney, Lee Magiday, Efthimis Filippou Melhor Filme em Língua Estrangeira The Assassin (Taiwan/China) Força Maior (Suécia) Theeb (Emirados Árabes) Timbuktu (França/Mauritânia) Relatos Selvagens (Argentina) Melhor Animação Divertida Mente Minions Shaun, o Carneiro Melhor Documentário Amy Cartel Land He Named Me Malala Listen to Me Sherpa Melhor Roteiro Original Ponte dos Espiões – Matthew Charman, Ethan Coen e Joel Coen Ex Machina – Alex Garland Os Oito Odiados – Quentin Tarantino Divertida Mente – Mark Cooley, Pete Docter, Meg Lefauve Spotlight – Tom Mccarthy, Josh Singer Melhor Roteiro Adaptado A Grande Aposta – Adam McKay e Charles Randolph Brooklyn – Nick Hornby Carol – Phyllis Nagy O Quarto de Jack – Emma Donoghue Steve Jobs – Aaron Sorkin Melhor Fotografia Ponte dos Espiões – Janusz Kaminski Carol – Ed Lachman Mad Max: Estrada da Fúria – John Seale O Regresso – Emmanuel Lubezki Sicario – Roger Deakins Melhor Edição A Grande Aposta – Hank Corwin Ponte dos Espiões – Michael Kahn Mad Max: Estrada da Fúria – Margaret Sixel Perdido em Marte – Pietro Scalia O Regresso – Stephen Mirrione Melhor Trilha Sonora Original Ponte dos Espiões – Thomas Newman Os Oito Odiados – Ennio Morricone O Regresso – Carsten Nicolai, Ryuichi Sakamoto Sicario – Jóhann Jóhannsson Star Wars:O Despertar da Força – John Williams Melhor Design de Produção Ponte dos Espiões – Adam Stockhausen e Rena Deangelo Carol – Judy Becker, Heather Loeffler Mad Max: Estrada da Fúria) – Colin Gibson, Lisa Thompson Perdido em Marte – Arthur Max, Celia Bobak Star Wars: O Despertar da Força – Rick Carter, Darren Gilford, Lee Sandales Melhores Efeitos Visuais Homem-Formiga Ex Machina Mad Max: Estrada da Fúria Perdido em Marte Star Wars: O Despertar da Força Melhor Som Ponte dos Espiões Mad Max: Estrada da Fúria Perdido em Marte O Regresso Star Wars: O Despertar da Força Melhor Figurino Brooklyn Carol Cinderella The Danish Girl Mad Max: Estrada da Fúria Melhor Maquiagem Brooklyn Carol A Garota Dinamarquesa Mad Max: Estrada da Fúria O Regresso Melhor Curta Britânico Elephant Mining Poems or Odes Operator Over Samuel-613 Melhor Curta Animado Britânico Edmond Manoman Prologue

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    Ponte dos Espiões retoma parceria entre Tom Hanks e Spielberg

    14 de novembro de 2015 /

    Em “Ponte dos Espiões”, Steven Spielberg alimenta uma obsessão que permeia a maior parte de sua filmografia dramática: a perplexidade diante da complexidade das relações humanas. A trama aborda a história do advogado James B. Donovan (Tom Hanks), que é levado a defender o espião soviético capturado Rudolf Abel (Mark Rylance), segundo o preceito da lei americana de que todos merecem um advogado. Entretanto, o prejulgamento do caso já aconteceu, pois comunistas são tidos como verdadeiros demônios pela comunidade americana. Assim, as autoridades tratam o processo como mera formalidade, de forma a conduzir logo o vilão à pena de morte. Mas o advogado tem outra visão do caso. Para ele, o sujeito estava apenas prestando um serviço ao seu país, como também fazem os espiões americanos infiltrados na União Soviética ou em qualquer outro país comunista naquele cenário da Guerra Fria. As diferenças de pontos de vistas revelam como o ódio marcou o período, e a passagem de tempo, entre a época mostrada e os dias atuais, ajuda a demarcar o exagero das reações. O próprio Spielberg subverte as expectativas ao filmar o anticomunismo quase como o antisemitismo na Alemanha nazista, tratando do tema como algo de que os americanos deveriam se envergonhar. Como o filme ainda apresenta o espião como alguém bastante simpático, espirituoso e sensível (é um pintor, ainda por cima), torna-se ainda mais fácil para a audiência comprar a ideia do cineasta. Em seu papel, Tom Hanks repete a figura do homem determinado a fazer o que acredita ser o correto, vista em todos os filmes que rodou com Spielberg, sendo o mais extremo o oficial que se sacrifica em “O Resgate do Soldado Ryan” (1998). A obstinação de “Prenda-me Se For Capaz” (2002) e “O Terminal” (2004) também se enquadra no mesmo perfil. Além disso, o ator transmite como poucos a imagem clássica do bom moço, de um James Stewart contemporâneo, que funciona muito bem aqui. Desta vez, seu personagem é o típico homem comum, pai de família e classe média, que ganha contornos de herói ao encarar, sem muito apoio de seu próprio governo, uma negociação de troca entre prisioneiros, indo arriscar a própria vida em território inimigo, na Alemanha Oriental do início dos anos 1960. Por sinal, uma das cenas mais impressionantes do filme mostra a construção do terrível Muro de Berlim. É mais um exemplo do quanto o cinema pode transportar o público magicamente, como numa máquina do tempo, para um outro lugar e outra época, por meio de belas fotografia e cenografia. As imagens de Berlim devastada pela guerra e abandonada pelos soviéticos são desconcertantes e se aproximam da perfeição. “Ponte dos Espiões” é também o registro de um Spielberg maduro e sóbrio, mais próximo da contenção dramática de “Lincoln” (2012) que do sentimentalismo deslavado de “Cavalo de Guerra” (2011), para citar obras mais recentes. O que faz com que o espectador saia do cinema satisfeito com o excelente espetáculo, a reconstituição histórica, mas também considere importante seu debate ético.

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