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    Assembleia aprova projeto para acabar com meia-entrada em São Paulo

    28 de outubro de 2021 /

    A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou um Projeto de Lei que determinada o fim da meia-entrada no cinema e outros eventos culturais em São Paulo. Mas a mudança não deverá entrar em vigor. O projeto será vetado ao chegar à mesa de Carlão Pignatari, governador em exercício enquanto João Dória participa de missão no exterior. O motivo é que se trata de uma lei ineficaz, uma vez que o benefício da meia-entrada para estudantes e idosos é garantido por lei federal. Músicos sertanejos e Dedé Santana chegaram a pedir a Jair Bolsonaro que revogasse a lei nacional, com a justificativa de que prejudicava lucros de artistas e empresas do setor cultural. O projeto paulista é de outro representante da direita brasileira, o deputado Arthur do Val, do Patriota, que afirma não ver lógica em uma pessoa com menor poder aquisitivo pagar mais para que um estudante rico pague menos. Seu projeto define que todas as pessoas de 0 a 99 anos poderão ter acesso ao ingresso pela metade do preço Na prática, o projeto cria uma nova inteira. Todo mundo pagaria o mesmo. Mas não seria metade do preço, como alega a justificativa, uma vez que o próprio proponente indica que o fim da meia-entrada é uma reivindicação de empresários do setor. “Todo mundo sabe que a meia-entrada destrói todo um setor cultural”, escreveu Arthur do Val em seu Twitter, revelando o interesse financeiro por trás da “benesse”. “Foi o setor de eventos que me pediu, inclusive, me fez cartas de apoio de que queria a aprovação desse PL porque, basicamente, quando você tem uma casa de show ou é produtor de eventos, você precisa ter previsibilidade de quanto vai arrecadar, e você só fica sabendo disso sabendo quanto pode cobrar de ingresso”, detalhou o político, demonstrando que o objetivo não é diminuir o preço. Assim, o preço médio subiria até atingir o atual valor cobrado por uma entrada inteira. Todos pagariam inteira para “construir” “todo um” setor cultural, na definição do deputado. Trata-se, como costumam ser os projetos da direita brasileira que dizem pensar nos mais pobres – o deputado afirma defender direitos de empregadas domésticas! – uma tentativa de acabar com direitos adquiridos da população para beneficiar os mais ricos – notadamente, os promotores de evento. O deputado e todos que votaram a favor também demonstram profunda ignorância sobre a função social da meia-entrada, instituída como incentivo para os mais pobres estudarem e não abandonarem a escola ao obter a Carteira de Trabalho, além de permitir a socialização e acesso a Cultura para aposentados constantemente prejudicadas por reformas insensíveis no Congresso. Se todos pagassem o mesmo, a função social inexistiria.

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    Belfast: Vencedor do Festival de Toronto ganha trailer nostálgico e tenso

    23 de outubro de 2021 /

    A Focus Features divulgou mais um pôster e o segundo trailer de “Belfast”, novo filme do diretor Kenneth Branagh (“Assassinato no Expresso do Oriente”), que venceu o Festival de Toronto ao recriar o período de tumultos políticos da Irlanda do Norte pelo olhar de um menino de uma família da classe trabalhadora. Predominantemente em preto e branco, a prévia alterna momentos de nostalgia alegre com cenas de tensão, evocando os sonhos, as músicas e até as séries de TV dos anos 1960, mas também os perigos da era dos “troubles”, quando enfrentamentos entre nacionalistas que queriam a independência do país e as autoridades leais ao Reino Unido levaram a uma escalada de violência, com terrorismo de um lado e arbitrariedades do outro. O elenco da produção destaca Jamie Dornan (“Cinquenta Tons de Cinza”), Caitriona Balfe (“Outlander”), Judi Dench (“007 – Operação Skyfall”), Ciaran Hinds (“Game of Thrones”) e o menino Jude Hill, em sua estreia no cinema, como a família principal. Vencedor de mais três prêmios internacionais, “Belfast” tem lançamento previsto para 12 de novembro nos EUA e apenas três meses depois, em fevereiro de 2022 no Brasil.

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    Armeira de “Rust” é filha de um dos maiores atiradores dos EUA

    23 de outubro de 2021 /

    Eduardo Bolsonaro pegou carona na tragédia no set de filmagens do western “Rust” para criticar o ator Alec Baldwin pelo uso de uma arma carregada com balas de verdade, resultando na morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins. Ele republicou uma declaração de Donald Trump Jr., filho do ex-presidente dos Estados Unidos, que diz: “Quando um babaca desarmamentista mata mais pessoas com uma arma do que toda sua extensa coleção de armas de fogo jamais matou…” E ainda acrescentou: “Talvez agora ele comece uma campanha contra armas cenográficas também, já que o problema é o objeto, não as pessoas que não sabem fazer checagem de segurança das armas que usam, algo mobral e básico para qualquer atirador ou policial iniciante”. A postagem insensível, feita para defender o armamentismo, foi criticada enfaticamente nas redes sociais. E além de tudo, sem surpresa alguma, contém distorções. Afinal, nas produções de cinema existe a figura do armeiro, a pessoa responsável por, como descreveu o deputado, fazer o “mobral e básico” em relação às armas utilizadas. A armeira do filme era Hannah Gutierrez-Reed, uma jovem de 24 anos em seu segundo trabalho na função, mas que lidava com armas desde a infância por ser filha de um dos mais famosos atiradores nos EUA, Thell Reed, grande campeão de competições de tiros e que também é um dos armeiros mais requisitados de Hollywood, responsável pelas armas usadas em filmes como “Tombstone” (1993), “Los Angeles: Cidade Proibida” (1997), “Os Indomáveis” (2007) e o recente “Era uma Vez em… Hollywood” (2019). Meses antes, ela tinha estreado na função durante a produção do longa “The Old Way”, estrelado pelo ator Nicolas Cage. Em entrevista ao podcast “Voices of the West”, antes de começar a rodar “Rust”, afirmou que quase não aceitou o trabalho naquele filme por sentir que ainda não estava pronta para encarar a função e chefiar uma equipe. O acidente fatal em “Rust” aconteceu após Alec Baldwin receber uma arma cenográfica das mãos do assistente de direção David Halls, que garantiu ao ator que aquela era uma “arma fria”, termo utilizado para designar revólveres descarregados ou que disparavam balas de festim. A arma foi retirada de uma mesa que continha três revólveres iguais, supostamente selecionados pela armeira. Mas o equipamento escolhido continha munição real. E quando Baldwin puxou o gatilho numa cena em que demonstrava como iria atirar, a cinematógrafa Halyna Hutchins foi atingida e morta, e o diretor Joel Souza, que estava atrás dela, ferido no ombro. O gabinete do Xerife do Condado de Santa Fé está agora investigando como um revólver com balas reais foi parar no set, recolhendo como provas o traje manchado de sangue de Baldwin, a filmagem da cena, a arma que foi disparada, outras armas utilizadas no set e toda a munição, Como ironizou o deputado extremista brasileiro, depois da tragédia vários artistas de Hollywood iniciaram uma campanha para banir armas cenográficas nos sets. A produção da série policial “The Rookie” já anunciou que não utilizará mais armas reais em suas gravações. Fato pouco divulgado é que muitos filmes de ação de grande sucesso – e repletos de tiroteios – são feitos com armas de Air Soft ou até mesmo com reproduções de borracha, que recebem efeitos visuais para criar a sensação de disparos na pós-produção.

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    Alyssa Milano é presa em protesto político nos EUA

    20 de outubro de 2021 /

    A atriz Alyssa Milano (da série clássica “Charmed”) foi presa ao participar de uma manifestação pelo direito ao voto em frente à Casa Branca na terça-feira (19/9). Ela explicou que foi detida com mais 25 manifestantes. “Eu acabei de ser presa por demandar que o Governo Biden e o Senado usem seus mandatos para proteger o direito ao voto. Junte-se a mim e a (organização) People For The American Way para dizer ao Senado e à Casa Branca que o direito ao voto não deveria depender de onde você mora”, ela escreveu nas redes sociais. Milana integra o organização progressista People For The American Way (PFAW), que organizou o pequeno protesto após iniciativas de estados governados por políticos republicanos criarem dificuldades adicionais para eleitores de regiões pobres, de maioria populacional negra, conseguirem votar nas próximas eleições. “No passado, tivemos 425 projetos de lei para restringir o direito de votar”, apontou Milano, defendendo leis que nacionalizem as regras eleitorais nos EUA. Entre os 25 ativistas presos juntos com Milano estavam o presidente da PFAW Ben Jealous, a legisladora estadual de Geórgia Bee Nguyen e a CEO da League of Women Voters, Virginia Kase Solomón. View this post on Instagram Uma publicação compartilhada por Alyssa Milano (@milano_alyssa) View this post on Instagram Uma publicação compartilhada por Alyssa Milano (@milano_alyssa)

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    José de Abreu pretende trocar atuação por carreira política

    15 de outubro de 2021 /

    O ator José de Abreu anunciou que vai abandonar a carreira na televisão para tentar virar deputado. A revelação aconteceu numa entrevista à colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo. “Vou abrir mão da minha carreira, do que eu mais amo fazer, que é representar, para ajudar o Lula a reconstruir o Brasil e o Freixo a reconstruir o Rio de Janeiro”, afirmou. A declaração rendeu apoios de colegas, como Paulo Betti, que declarou no Instagram: “Tem meu voto e campanha”. Apoiador do ex-juiz Sergio Moro em 2016, à época do julgamento de Lula em investigações da Lava-Jato, o ator Marcelo Serrado declarou “Meu voto” nas redes sociais. Apesar disso, ele não conta com o aval do ex-presidente Lula, que preferia ver o ator na TV. “Ele acha que hoje, como ator da Globo, eu calço 47 [em influência de importância]. Se for deputado, vou calçar 33, pois serei do baixo clero do Congresso”, declarou. Abreu já estava envolvido com política, apresentando campanhas do PT durante as eleições. Sua postura engajada também o fez colecionar desafetos e processos por postagens polêmicas, muitas vezes desaforadas, nas redes sociais. Ele será visto na próxima das 21h da Globo, “Um Lugar ao Sol”, em que interpretará um milionário de esquerda.

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    Coreia do Norte diz que “Round 6” representa fracasso violento do capitalismo

    14 de outubro de 2021 /

    O sucesso de “Round 6” cruzou a fronteira extremamente vigiada entre as Coreias e passou a ser usado pela ditadura repressiva da Coréia do Norte como prova de que a cultura capitalista da Coréia do Sul é um fracasso “violento”. O site de propaganda norte-coreano Arirang Meari publicou uma crítica do drama de sobrevivência, descrevendo-o como um retrato da “triste realidade de uma sociedade sul-coreana violenta”. “’Round 6′ ganhou popularidade porque expõe a realidade da cultura capitalista sul-coreana”, diz o texto publicado na terça (12/10), e revela “um mundo em que só o dinheiro importa – um horror infernal”, no qual “a corrupção e os canalhas imorais são comuns”. “É a atual sociedade sul-coreana, onde o número de perdedores da competição acirrada por empregos, imóveis e ações aumenta dramaticamente”, segue o artigo de Arirang Meari. A Netflix não comentou a crítica comunista negativa. A trama da atração acompanha 456 competidores que, sufocados por dívidas, aceitam participar de uma competição mortal de origem misteriosa, lutando uns contra os outros em uma série de jogos infantis pela chance de ganhar 45,6 bilhões de won (cerca de US$ 38,5 milhões) em dinheiro. Um arco de história que pode ter enfurecido particularmente o regime da Coreia do Norte envolve a principal personagem feminina da história, Kang Sae-byeok (Jung Ho-yeon), que é um desertora norte-coreana e entrou no torneio para tirar seu irmão mais novo de um orfanato e resgatar sua mãe, detida na China depois de fugir da Coreia do Norte. Série mais popular da Netflix em todos os tempos, “Round 6” bateu o recorde de visualizações da plataforma ao ser assistida por 111 milhões de perfis de assinantes em todo o mundo, nos primeiros 25 dias de sua disponibilização.

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    “Marighella” ganha data oficial de estreia no Brasil

    4 de outubro de 2021 /

    O filme “Marighella”, estreia do ator Wagner Moura na direção, finalmente ganhou data de lançamento no Brasil. A O2 Filmes anunciou nas redes sociais que a produção vai chegar oficialmente aos cinemas brasileiros em 4 de novembro, três dias após começar a ser exibido no esquema de “pré-estreias pagas”. Pronto há dois anos, “Marighella” teve sua première mundial no Festival de Berlim de 2019 e foi recebido com muitos aplausos e elogios da crítica internacional. Mas a estreia nacional, inicialmente programada para novembro do mesmo ano, teve que ser adiada por dificuldades criadas pela Ancine, logo depois de Jair Bolsonaro atacar publicamente a produção. O filme também foi alvo dos robôs bolsonaristas, que se mobilizaram para manipular sua nota em sites americanos. O ataque chamou atenção das empresas dos EUA, que mudaram até suas regras de publicações para evitar a prática de “review bombing” – crítica de cinema transformada em terrorismo virtual. Na nota que realmente vale, o filme atingiu 88% de aprovação da crítica norte-americana, na análise do site Rotten Tomatoes. O filme desagrada bolsonaristas por romancear a luta armada contra a ditadura no Brasil. A trama foca nos últimos anos da vida do guerrilheiro baiano Carlos Marighella, entre 1964 e 1969, quando ele liderou ataques contra o regime e foi executado em uma emboscada da polícia. Transformado em herói na tela, Marighella é considerado um bandido comum por negacionistas da ditadura. Protagonizado por Seu Jorge (“Cidade de Deus””), o elenco também conta com Adriana Esteves (“Benzinho”), Humberto Carrão (“Paraíso Perdido”), Bruno Gagliasso (“Todas as Canções de Amor”) e Herson Capri (“Minha Mãe é uma Peça 3”). As várias exigências burocráticas que atrasaram o lançamento do filme no Brasil acabaram criando um paradoxo e um novo problema. O filme foi lançado antes nos EUA e começou a ser disponibilizado em streaming americano desde 30 de abril. Isto fez com que cópias piratas de alta qualidade começassem a circular em diversos sites brasileiros – e não apenas nos dedicados à filmes piratas. Falando à Folha de S. Paulo, o produtor Fernando Meirelles chegou a sugerir adiantar a estreia e disponibilizar o filme em streaming também no Brasil. Entretanto, a decisão de Wagner Moura e da O2 Filmes foi manter o cronograma anteriormente acertado, com um lançamento em novembro, aproveitando a retomada do circuito cinematográfico após a pandemia. A espera acabou! Finalmente você vai conhecer a história de um dos filmes mais aguardados! Marighella, longa dirigido por Wagner Moura, estreia 04 de novembro exclusivamente nos cinemas. Sessões a partir de 01 de novembro.#MarighellaVive pic.twitter.com/z4QhHGjfcW — O2 Filmes (@o2filmes) October 4, 2021

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    Leonardo DiCaprio parabeniza governadores brasileiros por compromisso de proteger Amazônia

    27 de setembro de 2021 /

    O astro americano Leonardo DiCaprio parabenizou os governadores do Amapá, do Pará e do Amazonas por ações de proteção e conservação ambiental da Floresta Amazônica. Em sua conta no Twitter, DiCaprio agradeceu a Waldez Góes, Wilson Lima e Helder Barbalho por assumirem o compromisso em proteger e restaurar a região. A mensagem se refere a uma campanha da ONG Global Citizen, da qual ele é o principal ativista. Neste ano, a organização convocou governos e empresas “para que trabalhem juntos na defesa do planeta e para vencer a pobreza, concentrando-se nas ameaças mais urgentes”. Em sua publicação no Twitter, o ator afirmou que os três governadores se comprometeram com as metas de conservação da “insubstituível” Floresta Amazônica estabelecidas pela ONG. Os três governadores citados responderam à mensagem. O governador do Amazonas, Wilson Lima, disse: “Estamos trabalhando muito para o desenvolvimento sustentável aqui no Amazonas. Nosso principal desafio tem sido conservar a floresta em pé, e seus recursos, ao mesmo tempo que reduzimos a pobreza, que ainda é prevalente entre a nossa população.” O governador do Pará, Helder Barbalho, afirmou: “Tenha a certeza de que sempre faremos nosso melhor. Não é apenas sobre nossa preciosa Amazônia, é sobre o mundo em que vivemos. Não há tempo a perder. É por isso que a principal política de meio ambiente e desenvolvimento local do Pará é chamada de Plano Estadual Amazônia Agora.” E o governador do Amapá, Waldez Góes, completou: “Agradeço o seu apoio e de todos que participam desta iniciativa reunida no Global Citizen. O Amapá é hoje o Estado mais preservado do Brasil e vamos continuar cuidando da nossa floresta e do nosso povo.” Vale lembrar que, no passado recente, DiCaprio foi acusado por Jair Bolsonaro de financiar a devastação da Floresta Amazônica. Bolsonaro e seu filho Eduardo espalharam fake news dizendo que ele financiava uma ONG acusada de ter iniciado um incêndio em Alter do Chão. Não só o ator nunca tinha apoiado a ONG como a acusação contra os brigadistas heroicos, que ajudaram a combater o incêndio, era uma armação, que contou com apoio explícito de Jair Bolsonaro em suas lives. De forma impressionante, Bolsonaro não foi processado. Mas bolsonaristas ficaram tristes por seu líder não ter sido citado por DiCaprio no fim de semana e resolveram entrar unilateralmente na conversa para citar dados distorcidos, que afirmam que a devastação causada por Bolsonaro na Amazônia teria diminuído durante um mês inteiro. Congrats & thank you to @waldezoficial, @wilsonlimaam and @helderbarbalho for their commitment to protecting and restoring our planet! — Leonardo DiCaprio (@LeoDiCaprio) September 26, 2021

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    Richard Gere será testemunha contra líder da extrema-direita na Itália

    27 de setembro de 2021 /

    O ex-ministro do Interior da Itália e líder do partido de extrema-direita Liga, Matteo Salvini, afirmou no fim de semana que o ator norte-americano Richard Gere (“Chicago”) será testemunha no processo em que é réu por sequestro de pessoas e prevaricação. O processo se refere à proibição do desembarque de 147 migrantes que estavam no barco da ONG espanhola ProActiva Open Arms em em agosto de 2019, quando Salvini fazia parte do governo. “Richard Gere vai testemunhar contra mim. Eu o conheço como ator, mas não entendo que tipo de lição ele possa me dar, aos italianos e italianas sobre as nossas regras e as nossas leis. Se alguém quer transformar o processo em um espetáculo e quer ver o Richard Gere, que vá ao cinema, não ao tribunal”, disse Salvini durante um evento em Assis. Ele aproveitou para ironizar a presença do ator no tribunal, afirmando que vai aproveitar “para pedir um autógrafo para levar para minha mãe”. Ministro do Interior entre junho de 2018 e setembro de 2019, Salvini endureceu as políticas migratórias do país com a instituição de dois Decretos de Imigração e Segurança, que ficaram conhecidos como “Decretos Salvini”. As leis estabeleciam restrição de estadia na Itália por motivos humanitários, multas que chegavam a 1 milhão de euros para ONGs que navegassem sem permissão nas águas territoriais do país e prisão em flagrante de comandantes de embarcações que desafiassem as regras nacionais. Os “Decretos Salvini” foram revogados logo após a Liga deixar a coalizão governista que dava apoio ao então primeiro-ministro Conte. Apesar da sua presença no julgamento não ter sido confirmada pelo tribunal ou pela ONG, Gere foi uma das vozes internacionais contrárias a esses decretos. O ator chegou a ir a um dos barcos que estavam impedidos de atracar na Itália – além da Open Arms, outras embarcações também foram bloqueadas – para levar alimentos e prestar ajuda humanitária, e criticou nominalmente Salvini. À época, o então ministro mandou o ator “levar todas as pessoas a bordo e colocá-las em suas mansões”. O julgamento que contaria com Gere está marcado para o dia 23 de outubro em Palermo.

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    Herói que inspirou filme “Hotel Ruanda” é condenado a 25 anos de prisão

    20 de setembro de 2021 /

    Paul Rusesabagina, reconhecido mundialmente por ter salvo cerca de 1,2 mil pessoas durante o genocídio tutsi em Ruanda, ação que inspirou o filme “Hotel Ruanda”, foi condenado nesta segunda-feira (20/9) a 25 anos de prisão por “financiamento de terrorismo”. “Hotel Ruanda” mostrava como o ex-gerente de hotel usou suas conexões com a elite hutu para proteger os tutsis do massacre que transformou a região num banho de sangue genocida. Por interpretar Rusesabagina, o ator Don Cheadle foi indicado ao Oscar em 2005. O ativista de 67 anos foi considerado culpado de dar suporte à Frente de Libertação Nacional (FLN), braço armado do Movimento pela Mudança Democrática de Ruanda (MRCD), partido da oposição no exílio. “Ele fundou uma organização terrorista que atacou Ruanda e contribuiu financeiramente para atividades terroristas”, disse a juíza Beatrice Mukamurenzi ao fim de um julgamento de sete meses. Antes do processo, Rusesabagina havia admitido participação na fundação do MRCD, mas negou que o grupo tivesse ligação com a FLN. “Meu trabalho dizia respeito à plataforma política, e minha função era diplomática”, justificou o ativista em setembro de 2020. Seu julgamento foi denunciado por apoiadores por falta de independência. Ele teria sido preso numa retaliação do governo de Paul Kagame, de quem Rusesabagina e grupos de direitos humanos acusam de sufocar a dissidência. A prisão foi suspeitíssima. Rusesabagina vivia em autoexílio e foi preso em agosto de 2020, após um avião no qual ele havia embarcado para o Burundi precisar fazer um pouso não programado em Kigali, capital de Ruanda.

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    Governo Bolsonaro tenta acabar com Lei do Audiovisual

    18 de setembro de 2021 /

    O governo Bolsonaro deu outro passo importante em seu projeto anticultural, visando acabar com o incentivo à produção do cinema brasileiro. O Ministério da Economia enviou à Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 3203/2021 que acaba com mecanismos de incentivo responsáveis pelo financiamento da indústria audiovisual. O PL faz parte de Plano de Redução de Incentivos e Benefícios Federais de Natureza Tributária, que propõe a não prorrogação de benefícios fiscais que têm prazo determinado. Com isso, não seriam prorrogados 21 benefícios, destinados a diversas áreas da economia, que findam entre 2022 e 2025. Embutido no projeto estão cortes de alguns dos artigos mais importantes da Lei do Audiovisual, como aquele que concede dedução do imposto de renda do valor aplicado na produção de obras cinematográficas, além da extinção do Recine, responsável pelo investimento no parque exibidor (isto é, na construção, manutenção e abertura de novos cinemas). Bolsonaro já tinha tentado acabar com a Lei do Audiovisual e o Recine com um veto às suas prorrogações em dezembro de 2019. Mas o Congresso conseguiu reverter a situação, derrubando a canetada em agosto do ano passado. Com ideia fixa, o governo não desistiu e agora embute sua guerra cultural em projetos de viés econômico. As medidas podem trazer impactos desastrosos à indústria do audiovisual, que parece ser considerada uma das grandes inimigas a ser destruída por Bolsonaro, desde que assumiu o poder em 2019 falando mal do cinema brasileiro e dizendo que mandaria cortar financiamento ao “setor que alguns dizem ser de Cultura”.

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    “Belfast”, novo filme de Kenneth Branagh, vence Festival de Toronto

    18 de setembro de 2021 /

    “Belfast”, novo filme do diretor Kenneth Branagh (“Assassinato no Expresso do Oriente”), foi o grande vencedor do Festival de Toronto. A produção levou o People’s Choice Award durante o encerramento do evento na noite deste sábado (18/9). O principal prêmio de Toronto não tem júri e é resultado da votação do público do festival canadense. E o gosto desse público costuma bater com os eleitores do Oscar. No ano passado, por exemplo, “Nomadland” venceu Toronto e, meses depois, o Oscar de Melhor Filme. Além de “Belfast”, o People’s Choice Award destacou “Scarborough”, drama indie canadense dirigido por Shasha Nakhai e Rich Williamson, e “The Power of the Dog”, western da diretora Jane Campion produzido pela Netflix, em 2º e 3º lugares, respectivamente, além de “The Rescue”, dos diretores E. Chai Vasarhelyi e Jimmy Chin, como melhor documentário, e “Titane”, da francesa Julia Ducournau, que venceu o Festival de Cannes, como melhor título da mostra Midnight Madness. “Estou emocionado, tocado e profundamente grato”, disse Branagh em comunicado sobre a conquista de “Belfast”. O drama do cineasta também conquistou a crítica internacional, arrancando elogios rasgados durante sua passagem pelo festival canadense e pelo Festival de Telluride, nos EUA. “Um dos melhores filmes do ano, sem dúvida”, definiu o veteraníssimo crítico Pete Hammond no site Deadline. Com suas principais cenas rodadas em preto e branco, o longa recria o período de tumultos políticos do final dos anos 1960 na Irlanda do Norte pelo olhar de um menino de uma família da classe trabalhadora. Considerado o filme mais pessoal de Branagh, que cresceu na região retratada, “Belfast” alterna momentos de nostalgia alegre com cenas de tensão, evocando os sonhos, a música, os filmes e as séries da época, mas também os perigos dos “troubles”, quando enfrentamentos entre nacionalistas católicos que queriam a independência do país, protestantes que defendiam o status quo e as autoridades leais ao Reino Unido levaram a uma escalada de violência, com terrorismo de um lado e arbitrariedades do outro. O elenco da produção destaca Jamie Dornan (“Cinquenta Tons de Cinza”), Caitriona Balfe (“Outlander”), Judi Dench (“007 – Operação Skyfall”), Ciaran Hinds (“Game of Thrones”) e o menino Jude Hill, em sua estreia no cinema, como a família principal. O filme tem lançamento previsto para 16 de dezembro no Brasil. Veja abaixo o trailer americano da produção.

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    Bastidores da Odebrecht vão virar filme ou série de streaming

    17 de setembro de 2021 /

    A história dos bastidores da empreiteira Odebrecht, envolvida em denúncias de corrupção e num conflito sanguíneo entre Emilio e Marcelo Odebrecht, uma relação de ódio entre pai e filho em meio ao mar de lama que emergiu durante a operação Lava Jato, vai virar filme ou série de streaming. A trama verídica foi transformada em thriller literário pela escritora Malu Gaspar no livro “A Organização — A Odebrecht e o Esquema de Corrupção que Chocou o Mundo”, lançado pela Companhia das Letras no ano passado. E os direitos de adaptação foram agora adquiridos pela produtora Glaz Entretenimento. A escritora é a mesma de “Tudo ou Nada”, que em 2014 descreveu a ascensão e queda de Eike Batista. Em seu novo livro Gaspar narra, numa reportagem com ritmo de suspense criminal, o surgimento da maior e mais poderosa máquina de corrupção que o país já conheceu desde sua formação nos anos 1940 até sua implosão nas investigações da Lava Jato. Devido ao alcance internacional da empresa, a adaptação mira o mercado de streaming. A produção é polêmica e deverá gerar embates jurídicos e políticos, já que Lula, personagem de destaque do livro, pode voltar ao poder durante as filmagens.

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