Polícia Federal: A Lei É Para Todos vai virar trilogia com impeachment de Dilma, prisão de Lula e eleição de Bolsonaro
O filme “Polícia Federal: A Lei É Para Todos” vai virar trilogia. O produtor Tomislav Blazic revelou seus planos ao UOL, contando que o segundo filme mostrará a prisão de Lula e o terceiro repercutirá a eleição de Jair Bolsonaro, com o juiz Sergio Moro alçado a Ministro da Justiça. A história de “Polícia Federal – A Lei é Para Todos 2” mostrará os eventos ocorridos logo depois do final do primeiro filme. Dentre os fatos previstos estão o impeachment da então presidente Dilma Rousseff e a prisão do ex-presidente Lula. “Quando o Lula foi preso, nós estávamos na porta da Polícia Federal, em Curitiba, e gravamos, do lado de fora, a chegada do ex-presidente. Possivelmente usaremos essas cenas no final do filme”, adiantou Blazic. Também entrarão no longa as investigações e prisões do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, a morte do Ministro do Supremo Teori Zavascki, a gravação da conversa entre Joesley Batista e Michel Temer e as acusações contra o senador Aécio Neves. Já o projeto do terceiro filme mostraria a eleição de Jair Bolsonaro e novos desdobramentos da Lava Jato. “Ainda acho muito cedo apontar qual será o roteiro do filme, mas, sim, está tudo encaminhado para mostrarmos o Moro no Ministério da Justiça”. O orçamento dos dois próximos filmes gira em torno de R$ 16 milhões, cada um. As filmagens da parte 2 deverão começar em março e o lançamento poderá ocorrer ainda no segundo semestre do ano que vem, com a parte 3 prevista para 2020. O diretor e o roteirista deverão ser os mesmos, Marcelo Antunes e Gustavo Lipsztein. Mas há dificuldade de reunir o elenco original. Dos atores já confirmados estão Bruce Gomlevsky e Rainer Cadete. “Sobre o restante do elenco, ainda precisamos conciliar as agendas”. No primeiro filme, o papel de Sérgio Moro foi interpretado por Marcelo Serrado, mas o nome dele ainda não está confirmado na continuação. Ao contrário do filme original, feito sem dinheiro público, o segundo longa que conta a história da operação Lava Jato foi autorizada a captar R$ 13,7 milhões por meio da Lei do Audiovisual. Para Blazic, as pessoas que criticavam o uso do dinheiro público no filme achavam que ele iria fazer um filme com viés partidário contra a esquerda. “Depois de lançado, o público percebeu que falávamos da corrupção. Mas além do PT tem também o PMDB, o PSDB”, explicou. “Agora, ninguém poderá questionar as nossas questões partidárias. Na verdade, quem berra sobre as leis de incentivo são os acusados”. Para o produtor, a Lei do Audiovisual é importante para a área. “Sem ela, não se faz filmes. No primeiro filme, quando tomamos a decisão de não usar a lei, fiquei com medo de não conseguir bancar. O filme foi muito criticado. A gente sabia que iria sofrer ataques, mas hoje sabemos que estamos no caminho certo”, contou. “Polícia Federal: A Lei É Para Todos” foi um dos títulos brasileiros mais vistos em 2017, com 1,3 milhão de espectadores, segundo dados da empresa Filme B.
Produtor de Polícia Federal: A Lei É para Todos ataca a série O Mecanismo
O produtor Tomislav Blazic, do filme “Polícia Federal: A Lei É Para Todos”, resolveu aproveitar a crítica petista contra a série “O Mecanismo” para desdenhar da produção da Netflix, que aborda a mesma operação policial de seu filme, a Operação Lava-Jato. O filme também causou polêmica quando entrou em cartaz, acusado pelos mesmos políticos e pelos mesmos motivos: supostamente distorcer falas e eventos da Operação Lava-Jato para atacar o PT. O longa teria sofrido 18 processos e o advogado de Lula chegou a tentar impedir a reconstituição da cena da condução coercitiva do ex-presidente. Além disso, políticos do PT aproveitaram a produção para atacar a própria Operação Lava-Jato, inclusive o juiz Sergio Moro. Mesmo assim, a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, afirmou que Blazic considerou equivocado o uso da frase “estancar a sangria” na série. A expressão dita pelo senador Romero Jucá – do MDB, mas ex-líder de Lula e Dilma no Congresso – , aparece na boca de João Higino, o personagem que seria o ex-presidente Lula na Netflix. Além disso, o produtor ampliou a crítica. “Colocar na série o caso do Banestado [de corrupção nos anos 1990] é também querer prejudicar só o PT. Não é baseado em uma história real”, ele comentou. Blazic está em fase de pré-produção da continuação de “Polícia Federal: A Lei É Para Todos”, na qual afirma que todos os partidos serão impactados. “O PT é corrupto como os demais partidos. No próximo filme será um salve-se quem puder”, diz. Ou seja, exatamente como mostrou “O Mecanismo”, mas apenas para quem realmente viu a série.
Polícia Federal: A Lei é Para Todos sofreu 18 processos de acusados na Operação Lava-Jato
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o filme “Polícia Federal: A Lei é Para Todos” já sofreu 18 processos de advogados de acusados na Operação Lava-Jato, que foram retratados na trama. Os processos são similares ao movido pela atriz americana Olivia de Havilland contra a série “Feud” e que foi recusado por um tribunal da Califórnia na segunda (26/8) por ferir a liberdade de expressão garantida pela Constituição dos Estados Unidas. O produtor do longa, Tomislav Blazic, afirmou ao jornal que boa parte dos processos já foi retirada. “Usamos o argumento da liberação das biografias não autorizadas e todos recuaram”, ele contou. Atualmente, Blazic trabalha no desenvolvimento da continuação do longa, que está em fase de roteiro. Ainda não há previsão para a estreia.
Vídeo de bastidores explica o que é O Mecanismo do título da série inspirada na Operação Lava-Jato
A Netflix divulgou um vídeo de bastidores de “O Mecanismo”, que traz o diretor José Padilha (“Tropa de Elite”) e os atores Selton Mello (“O Filme da Minha Vida”), Caroline Abras (“Gabriel e a Montanha”) e Enrique Diaz (“Justiça”) falando da série, livremente inspirada na Operação Lava-Jato. Na prévia, eles explicam o que é o mecanismo do título e reforçam as semelhanças da ficção com a realidade. Apesar disso, a série altera os nomes que foram manchetes no noticiário político-policial brasileiro e até algumas denominações de instituições públicas, como a Polícia Federal, que vira Polícia Federativa na ficção. Criada por José Padilha e a roteirista Elena Soarez (“A Busca”, “Xingu”), a série vem ganhando bastante publicidade gratuita de simpatizantes do PT, inclusive de um site encrencado na própria Lava-Jato, além da ex-presidente Dilma, que decidiram se manifestar contra a produção na internet. “O Mecanismo” é a segunda série brasileira da Netflix, após a sci-fi “3%”, e a segunda atração produzida por Padilha para a plataforma de streaming. Ele também produz a bem-sucedida “Narcos”, atualmente renovada para sua 4ª temporada. Com oito episódios, a série foi disponibilizada na sexta na plataforma de streaming, inclusive no exterior.
Selton Mello promete não dormir até desvendar todo o Mecanismo, em comercial da série
A Netflix divulgou um novo comercial de “O Mecanismo”, série inspirada pela Operação Lava-Jato, narrado por Selton Mello (“O Filme da Minha Vida”). Ele interpreta um policial e promete não dormir até desvendar o mecanismo do título, que mantém o funcionamento da corrupção do país. Criada pelo diretor José Padilha (“Tropa de Elite”, “Narcos”) e a roteirista Elena Soarez (“A Busca”, “Xingu”), a série contrasta com a suposta fidelidade de “Polícia Federal: A Lei É para Todos” pela opção por se identificar como ficção e dar mais liberdade criativa e ritmo de thriller à produção. Por conta disso, todos os nomes dos noticiários da Lava-Jato foram alterados. Não apenas dos delegados, mas também dos juízes, políticos, empresários e doleiros. E mais: Petrobras virou PetroBrasil e até a Polícia Federal é identificada como Polícia Federativa. Só faltou chamar o Brasil de… Patópolis. Além de Selton Mello no papel de um delegado à frente das investigações, o elenco destaca Caroline Abras (“Gabriel e a Montanha”), Enrique Diaz (“Justiça”), Lee Taylor (“Entre Nós”), Antonio Saboia (“Lamparina da Aurora”), Jonathan Haagensen (“Cidade de Deus”), Alessandra Colasanti (“Magnífica 70”), Leonardo Medeiros (“Polícia Federal: A Lei é para Todos”) e Susana Ribeiro (“As Duas Irenes”). Dirigida por Padilha em parceria com Marcos Prado (“Paraísos Artificiais”) e Felipe Prado (“Partiu”), a série tem oito episódios, disponibilizados nesta sexta-feira (23/3). Anunciada há quase dois anos, “O Mecanismo” é a segunda série brasileira da Netflix, após a sci-fi “3%”, e a segunda atração produzida por Padilha para a plataforma de streaming. Ele também produz a bem-sucedida “Narcos”, atualmente renovada para sua 4ª temporada.
Comercial de O Mecanismo usa campanha eleitoral para abordar a corrupção no Brasil
A Netflix divulgou um novo comercial de “O Mecanismo”, série livremente inspirada na Operação Lava-Jato. O vídeo pega carona na vindoura campanha eleitoral do país para abordar como funciona a corrupção política. O didatismo, entretanto, tropeça num detalhe. A narração esquece de destacar que o dinheiro desviado vem de impostos pagos pela população, e que esta roubalheira é diretamente responsável pelo fato de o serviço público brasileiro – saúde, educação, previdência, etc – ser de tão baixa qualidade. E que, em vez de combater a corrupção, o governo federal trabalha para livrar condenados de penas duras e multas pesadas, oferecendo como solução para os problemas de caixa causados pelo roubo sistêmico as “reformas” de suposta salvação nacional – que, por sua vez, pioram ainda mais o serviço oferecido à população que paga por tudo. A série foi criada pelo diretor José Padilha (“Tropa de Elite”, “Narcos”) e a roteirista Elena Soarez (“A Busca”, “Xingu”). O elenco destaca Selton Mello (“O Filme da Minha Vida”) no papel de um delegado à frente das investigações, e Caroline Abras (“Gabriel e a Montanha”) como sua discípula, uma agente federal ambiciosa, além de Enrique Diaz (“Justiça”), Lee Taylor (“Entre Nós”), Antonio Saboia (“Lamparina da Aurora”), Jonathan Haagensen (“Cidade de Deus”), Alessandra Colasanti (“Magnífica 70”), Leonardo Medeiros (“Polícia Federal: A Lei é para Todos”) e Susana Ribeiro (“As Duas Irenes”). Dirigida por Padilha em parceria com Marcos Prado (“Paraísos Artificiais”) e Felipe Prado (“Partiu”), “O Mecanismo” será a segunda série brasileira da Netflix, após a sci-fi “3%”, e a segunda atração produzida por Padilha para a plataforma de streaming – o diretor também produz a bem-sucedida “Narcos”, atualmente renovada para sua 4ª temporada. A estreia acontece na sexta (23/3).
O Mecanismo: Série sobre a Lava-Jato ganha novo vídeo e 40 fotos
A Netflix divulgou 40 fotos e um vídeo de “O Mecanismo”, série livremente inspirada na Operação Lava-Jato, que destaca a personagem de Caroline Abras (“Gabriel e a Montanha”), uma policial obstinada chamada Verena Cardoni, que bate de frente com seus superiores para desbaratar a corrupção. Criada pelo diretor José Padilha (“Tropa de Elite”, “Narcos”) e a roteirista Elena Soarez (“A Busca”, “Xingu”), a série também destaca Selton Mello (“O Filme da Minha Vida”) no papel de um delegado à frente das investigações, além de Enrique Diaz (“Justiça”), Lee Taylor (“Entre Nós”), Antonio Saboia (“Lamparina da Aurora”), Jonathan Haagensen (“Cidade de Deus”), Alessandra Colasanti (“Magnífica 70”), Leonardo Medeiros (“Polícia Federal: A Lei é para Todos”) e Susana Ribeiro (“As Duas Irenes”). Dirigida por Padilha em parceria com Marcos Prado (“Paraísos Artificiais”) e Felipe Prado (“Partiu”), a série terá oito episódios rodados em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília. Anunciada há quase dois anos, “O Mecanismo” será a segunda série brasileira da Netflix, após a sci-fi “3%”, e a segunda atração produzida por Padilha para a plataforma de streaming. Ele também produz a bem-sucedida “Narcos”, atualmente renovada para sua 4ª temporada. A estreia acontece em 23 de março.
Série baseada na Operação Lava-Jato, O Mecanismo ganha novo trailer
A Netflix divulgou um novo trailer de “O Mecanismo”, sua segunda série brasileira, que é livremente inspirada na Operação Lava-Jato. A prévia mostra detalhes conhecidos das investigações, vinculando malas de dinheiro à “campanha presidencial mais rica da história deste país”. “Vai rodar todo mundo”, diz o protagonista, um policial vivido por Selton Mello (“O Filme da Minha Vida”). Além de Selton Mello, o elenco destaca Caroline Abras (“Gabriel e a Montanha”), Enrique Diaz (“Justiça”), Lee Taylor (“Entre Nós”), Antonio Saboia (“Lamparina da Aurora”), Jonathan Haagensen (“Cidade de Deus”), Alessandra Colasanti (“Magnífica 70”), Leonardo Medeiros (“Polícia Federal: A Lei é para Todos”) e Susana Ribeiro (“As Duas Irenes”). Criada pelo diretor José Padilha (“Tropa de Elite”, “Narcos”) e a roteirista Elena Soarez (“A Busca”, “Xingu”), a série estreia no dia 23 de março.
Juiz Marcelo Bretas dá consultoria para a continuação de Polícia Federal: A Lei É para Todos
A continuação do filme “Polícia Federal: A Lei É para Todos” terá consultoria do juiz Marcelo Bretas, responsável pela Operação Lava-Jato no Rio de Janeiro. O juiz se reuniu na quarta (21/2) com o produtor do longa, Tomislav Blazic. “Estamos preparando o roteiro para a continuação do filme e conversei com ele sobre o [ex-governador Sergio] Cabral e o [empresário] Jacob Barata”, disse Blazic, de acordo com a a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo Segundo o produtor, esse foi o primeiro de alguns encontros que terá com o juiz. “Precisamos ver quantos serão necessários para construirmos o roteiro. Também já marcamos com o Ministério Público Federal”, diz. A filmagem está marcada para começar em junho. A trama irá começar no ponto em que o primeiro filme terminou, logo após a condução coercitiva de Lula, abrangendo até um pouco depois da delação dos irmãos Wesley e Joesley Batista, da JBS. Alguns dos atores principais do primeiro filme, como Flávia Alessandra, Marcelo Serrado, Antonio Calloni e Ary Fontoura voltarão a repetir seus papéis na sequência. Além disso, o diretor Marcelo Antunez está fazendo testes para os papéis de Eduardo Cunha, Sérgio Cabral e justamente do juíz Marcelo Bretas. A previsão de estreia nos cinemas é para o final de 2018 ou começo de 2019.
O Mecanismo: Série da Netflix inspirada na Operação Lava-Jato ganha primeiro trailer
A Netflix divulgou três fotos e o primeiro trailer de “O Mecanismo”, série livremente inspirada na Operação Lava-Jato, apresentada no vídeo como “o maior escândalo de corrupção de todos os tempos”. A prévia mostra detalhes conhecidos das investigações, mas altera os nomes que foram manchetes no noticiário político-policial brasileiro e até algumas denominações de instituições públicas, como a Polícia Federal, que vira Polícia Federativa na série. Em contraste com a suposta fidelidade de “Polícia Federal: A Lei É para Todos”, a opção por se identificar como ficção visa dar mais liberdade criativa e ritmo de thriller à produção, criada pelo diretor José Padilha (“Tropa de Elite”, “Narcos”) e a roteirista Elena Soarez (“A Busca”, “Xingu”). O elenco destaca Selton Mello (“O Filme da Minha Vida”) no papel de um delegado à frente das investigações, e Caroline Abras (“Gabriel e a Montanha”) como sua discípula, uma agente federal ambiciosa, além de Enrique Diaz (“Justiça”), Lee Taylor (“Entre Nós”), Antonio Saboia (“Lamparina da Aurora”), Jonathan Haagensen (“Cidade de Deus”), Alessandra Colasanti (“Magnífica 70”), Leonardo Medeiros (“Polícia Federal: A Lei é para Todos”) e Susana Ribeiro (“As Duas Irenes”). Dirigida por Padilha em parceria com Marcos Prado (“Paraísos Artificiais”) e Felipe Prado (“Partiu”), a série terá oito episódios rodados em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília. Anunciada há quase dois anos, “O Mecanismo” será a segunda série brasileira da Netflix, após a sci-fi “3%”, e a segunda atração produzida por Padilha para a plataforma de streaming. Ele também produz a bem-sucedida “Narcos”, atualmente renovada para sua 4ª temporada.
Continuação de Polícia Federal: A Lei É para Todos começa a ser filmada em junho
A continuação do filme “Polícia Federal: A Lei É para Todos”, baseado na Operação Lava-Jato, começa a ser filmada em junho. Segundo a coluna de Monica Bergamo no jornal Folha de S. Paulo, a trama irá começar no ponto em que o primeiro filme terminou, logo após a condução coercitiva de Lula, abrangendo até um pouco depois da delação dos irmãos Wesley e Joesley Batista, da JBS. Alguns dos atores principais do primeiro filme, como Flávia Alessandra, Marcelo Serrado, Antonio Calloni e Ary Fontoura voltarão a repetir seus papéis na sequência. Além disso, o diretor Marcelo Antunez está fazendo testes para os papéis de Eduardo Cunha, Sérgio Cabral, os juízes Marcelo Bretas, do Rio, e Vallisney de Souza Oliveira, do Distrito Federal. A previsão de estreia nos cinemas é para o final de 2018 ou começo de 2019.
Blade Runner 2049 estreia em 1º lugar no Brasil
“Blade Runner 2049”, continuação do clássico da ficção científica de 1982, estreou em 1º lugar no Brasil em faturamento. O longa do diretor Denis Villeneuve (“A Chegada”) faturou R$ 5,7 milhões em seus primeiros quatro dias em cartaz. Mas não foi o filme mais assistido do fim de semana. A produção live action de “Pica-Pau – O Filme” teve mais público, vendendo 319 mil ingressos contra os 281 mil da sci-fi. Mesmo assim, fez apenas R$ 4,6 milhões, segundo dados da consultoria ComScore. A explicação para esta diferença está no preço dos ingressos e o tipo de sala que exibiu o novo “Blade Runner”. O longa estrelado por Ryan Gosling e Harrison Ford foi lançado no circuito de 3D, em que as salas tem ingressos mais caros. De todo modo, foi uma vitória financeira importante por dois motivos. Um deles é local: o fato de “Pica-Pau” ter sido lançado em mais salas. O outro é internacional: apesar de também ter aberto em 1º lugar na América do Norte, o filme não rendeu o esperado pelo estúdio e pode dar prejuízo. Embalado por críticas positivas e forte pré-venda de ingressos, a expectativa era que o filme rendesse US$ 50 milhões no primeiro fim de semana, mas fez bem menos: US$ 31,5 milhões – diante de um orçamento de US$ 150 milhões de produção. Já “Pica-Pau” só deve estrear mesmo no Brasil, por conta da participação da atriz brasileira Thaila Ayala. A produção não tem previsão de lançamento em nenhum outro país, pois deve seguir direto para o mercado de DVD ou streaming. O fenômeno tem acontecido cada vez mais no país e o sucesso da “pica-retagem” só reforça a estratégia. Afinal, é muito mais barato adquirir os direitos de uma produção de DVD do que de um filme para cinema. Outros exemplos recentes do gato por lebre foram “Amityville: O Despertar” e “Fallen”. O Top 10 também chama atenção por trazer três filmes nacionais. O besteirol “Chocante” estreou em 5º lugar, faturando R$ 1 milhão, “Polícia Federal: A Lei é para Todos” se mantém no ranking em 9º lugar, ampliando em mais R$ 661 mil seu recorde de maior bilheteria do cinema brasileiro em 2017, e outro besteirol, “Duas de Mim”, fecha a lista com R$ 638 mil. Confira abaixo a lista completa dos filmes que mais venderam ingressos entre a quinta (5/10) e o domingo (8/10) no país. TOP 10 BRASIL 1. “Blade Runner 2049” – R$ 5,7 milhões 2. “Pica-Pau – O Filme” – R$ 4,6 milhões 3. “Kingsman – O Circulo Dourado 2” – R$ 3,4 milhões 4. “It: A Coisa” – R$ 3 milhões 5. “Chocante” – R$ 1 milhão 6. “Mãe!” – R$ 1 milhão 7. “Lego Ninjago – O Filme” – R$ 815 mil 8. “My Little Pony – O Filme” – R$ 710 mil 9. “Polícia Federal: A Lei é para Todos” – R$ 661 mil 10. “Duas de Mim” – R$ 638 mil





