Max renova “The Pitt” para a 2ª temporada
A série médica estrelada por Noah Wyle continuará explorando a rotina intensa de um pronto-socorro em Pittsburgh
Noah Wyle volta ao plantão médico no primeiro trailer de “The Pitt”
Astro de "Plantão Médico" estrela nova série passada num pronto-socorro, que estreia em 2025 na Max
Astro de “Plantão Médico” volta a estrelar drama médico na Max
Noah Wyle, protagonista da série dos anos 1990, retorna ao ambiente hospitalar em "The Pitt"
Bob Newhart, lenda da comédia, morre aos 94 anos
Ator consagrado das séries "The Bob Newhart Show" e "Newhart" faleceu nesta quinta-feira
Piper Laurie, atriz de “Carrie, a Estranha”, morre aos 91 anos
A atriz Piper Laurie, indicada três vezes ao Oscar, morreu na manhã deste sábado (14/10) em Los Angeles, aos 91 anos. Sua agente, Marion Rosenberg, revelou que a atriz já não gozava de boa saúde há algum tempo. Início da carreira Piper Laurie, nascida Rosetta Jacobs em 22 de janeiro de 1932 em Detroit, iniciou sua trajetória no cinema ainda na adolescência. Aos 17 anos, foi descoberta por agentes da Universal Pictures e fez sua estreia no filme “Os Noivos de Mamãe” (1950), atuando como filha de Ronald Reagan. Nos anos seguintes, Laurie foi vista em diversos filmes de aventura e romance, fazendo par com Tony Curtis em “O Príncipe Ladrão” (1951), “O Filho de Ali Babá” (1952), “…E o Noivo Voltou” (1952) e “A um Passo da Derrota” (1954), além de Rock Hudson em “Sinfonia Prateada” (1952) e “A Espada de Damasco” (1953), e Tyrone Poweer em “O Aventureiro do Mississippi” (1953). Mas, insatisfeita com os papéis superficiais que lhe eram oferecidos, decidiu romper o contrato com a Universal e mudar-se para Nova York. Performance de Oscar Depois de fazer algumas participações na TV, ela voltou às telas com “Desafio à Corrupção” (1961), onde contracenou com Paul Newman. No filme, ela deu vida à Sarah Packard, uma jovem alcoólatra que se envolvia com o protagonista Eddie Felson, interpretado por Newman, que enfrenta diversos adversários na mesa de bilhar enquanto lida com questões pessoais e emocionais. O longa dirigido por Robert Rossen virou um clássico do cinema, explorando temas de ambição, redenção e a natureza corrosiva do sucesso. A química entre Laurie e Newman foi um dos pontos altos da obra. Um dos momentos marcantes é quando Laurie expressa ao personagem de Newman: “Olha, eu tenho problemas e acho que talvez você tenha problemas. Talvez seja melhor nos deixarmos em paz”. A performance lhe rendeu sua primeira nomeação ao Oscar e a única como Melhor Atriz. Pausa na carreira Após o sucesso de “Desafio à Corrupção”, Piper Laurie casou-se com o escritor Joseph Morgenstern e, juntos, mudaram-se para Woodstock, no interior de Nova York. Durante esse período, Laurie dedicou-se à criação da filha do casal, Anne Grace, e ao estudo de escultura. Retorno triunfal A atriz só retornou à atuação na década de 1970, com outra atuação marcante em “Carrie, a Estranha” (1976) dirigido por Brian De Palma. Laurie interpretou Margaret White, a mãe religiosamente fanática da protagonista Carrie, vivida por Sissy Spacek. A relação tumultuada entre mãe e filha foi um dos pilares da narrativa, contribuindo para a atmosfera opressora e trágica do filme. A performance intensa de Laurie lhe rendeu nova indicação ao Oscar na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante. Nos anos seguintes, ela voltou a explorar o terror em “Ruby, A Amante Diabólica” (1977) e estrelou o drama romântico “Tim – Anjos de Aço” (1978), em que fez par com o ainda novato Mel Gibson, antes de mergulhar de vez na TV. Dez anos depois de “Carrie”, a atriz voltou a mostrar seu talento em “Filhos do Silêncio” (1986), onde interpretou a mãe da personagem principal, interpretada por Marlee Matlin. No filme, Laurie retrata as tensões e desafios enfrentados por famílias que lidam com deficiências auditivas, oferecendo uma atuação sensível e impactante, que lhe rendeu nova indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. Carreira televisiva Piper Laurie também foi nomeada nove vezes ao Emmy ao longo de sua carreira, vencendo uma vez. Seu triunfo veio com o telefilme “A Promessa” de 1986, onde ela interpretou uma antiga paixão do personagem de James Garner. Entre seus papéis televisivos notáveis destacam-se a participação na minissérie “Os Pássaros Feridos” (“The Thorn Birds”, 1983), um fenômeno de audiência, que lhe rendeu indicação de Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie, e seu papel na série “Twin Peaks” (1990-1991) como Catherine Martell, uma mulher astuta e poderosa, que no ano seguinte retornou à série disfarçada de homem, uma jogada audaciosa que demonstrou sua capacidade de Laurie de mergulhar profundamente em seus personagens. Esta performance rendeu à atriz duas de suas nove indicações ao Emmy. Ela também teve participações notáveis em séries populares como “Frasier”, “Plantão Médico”, “O Toque de Um Anjo”, “Will & Grace” e “Law and Order: SVU”. Últimos filmes Paralelamente, a atriz continuou a atuar em filmes, especialmente do gênero terror, como “Trauma” (1993), do mestre italiano Dario Argento, e “Prova Final” (1998), do então novato Robert Rodriguez, e “Bad Blood” (2012), entre outros. Seu último papel cinematográfico foi em “White Boy Rick” (2018), como a avó do personagem-título, um informante do FBI que se tornou traficante de drogas. Entre outras curiosidades de sua vida pessoal e profissional, destaca-se o fato de Laurie ter revelado em sua autobiografia de 2011, “Learning to Live Out Loud”, que perdeu a virgindade para Ronald Reagan e que teve um affair com Mel Gibson, sendo este último quando ela tinha o dobro da idade do ator.
Busi Lurayi: Atriz de “Como Acabar com o Natal” morre aos 36 anos
A sul-africana Busi Lurayi, que estrelou a série de comédia “Como Acabar com o Natal”, da Netflix, morreu aos 36 anos de idade. Sua agência emitiu um comunicado revelando que ela “faleceu repentinamente e foi declarada morta em sua residência no domingo (10/7) pela equipe médica. A razão de sua morte ainda é desconhecida, e aguardamos os resultados do relatório da autópsia”. A atriz viveu a personagem Tumi nas duas temporadas de “Como Acabar com o Natal”, lançadas em 2020 e 2021 pela plataforma de streaming. A 1ª temporada da produção sul-africana acompanhava um casamento grandioso, marcado para o Natal. Era a cerimônia dos sonhos de Beauty Sello (interpretada por Thando Thabe), que acaba virando uma catástrofe graças à chegada de sua irmã pródiga, Tumi, responsável por arruinar todo o planejamento. Já a 2ª temporada girou em torno de um funeral. Lurayi estreou nas telas em 2005, aos 19 anos de idade, no elenco da série de comédia “City Ses’la”, que ficou seis anos no ar e lhe rendeu dois prêmios da SAFTA (principal premiação de cinema e TV da África do Sul), como Melhor Coadjuvante em 2006 e Melhor Atriz em 2011. Aos 20 anos, emplacou uma participação num episódio da série americana “Plantão Médico” (E.R.) e no ano seguinte ela ainda se destacou na atração britânica “Wild at Heart” (2007), sobre uma família inglesa que se muda para a África do Sul para estabelecer um hospital para animais. Apesar dessas participações internacionais, Lurayi só foi se tornar mais conhecida do público mundial com “Como Acabar com o Natal”. Em um comunicado, a Netflix África do Sul lamentou sua morte: “Uma luz incrível se apagou na indústria de entretenimento sul-africana. Estamos profundamente tristes com o falecimento da premiada atriz dos palcos e da tela Busi Lurayi. Vamos nos agarrar às risadas, à beleza e aos momentos de alegria que ela nos trouxe.” Lembre abaixo o trailer de “Como Acabar com o Natal: O Casamento”.
Mary Mara (1960-2022)
A atriz Mary Mara, conhecida por trabalhos nas séries “Nash Bridges” e “Plantão Médico” (E.R.), morreu no domingo (26/6) afogada no rio St. Lawrence na cidade de Cape Vincent, em Nova York. Ela tinha 61 anos. O comunicado divulgado pelo Departamento de Polícia de Nova York relata que ela foi encontrada no rio na manhã de domingo por bombeiros e as investigações preliminares indicam que ela se afogou enquanto nadava, mas uma autópsia será realizada para determinar a causa oficial da morte. Um representante da família de Mara disse que ela estava hospedada na casa de verão da irmã, Martha Mara, de Syracuse, em uma propriedade de frente para o rio. Mary Mara começou sua carreira em 1989 no telefilme “Assassinato no Central Park”. Depois, trabalhou como atriz em diversos papeis na TV e no cinema, além de atuar em peças no circuito off-Broadway e em Los Angeles. Seu papel mais lembrado foi na série “Nash Bridges”, em que interpretou a inspetora Byrn Carson ao longo de duas temporadas, entre 1996 e 1997. Também se destacou no papel de Loretta Sweet, uma prostituta pobre e mãe solteira em nove episódios da 2ª temporada de “Plantão Médico” (1995-1996). Acostumada a interpretar personagens problemáticos, ainda viveu uma psicopata em “Mentes Criminosas”, além de ter aparecido em episódios de “Dexter”, “Bones”, “Monk”, “Jornada nas Estrelas: Enterprise”, “West Wing”, “Ally McBeal” e “Law & Order: SVU”, entre outras atrações. Ela também fez diversos filmes, contracenando com estrelas como Michael J. Fox (“O Caminho Difícil”), Billy Crystal (“Mr. Saturday Night: A Arte de Fazer Rir”), Sandra Bullock (“Poção do Amor Nº9”) e John Travolta (“A Qualquer Preço”). Chegou, inclusive, a dividir o pôster de “A Cidade do Crime” (1992) com Michael Paré. Seu trabalho mais recente foi no thriller de ação “Break Even”, de 2020.
Ray Liotta (1954–2022)
O ator Ray Liotta, que estrelou o clássico “Os Bons Companheiros”, morreu nesta quinta (26/5) aos 67 anos. Ele faleceu enquanto dormia, na República Dominicana, onde estava filmando o longa “Dangerous Waters”. Vindo da TV, onde participou de novela e séries, Liotta chamou atenção ao aparecer em seu primeiro papel importante no cinema, no filme “Totalmente Selvagem” (1986), de Jonathan Demme, como um psicopata que mudava o tom da trama na parte final da projeção. O papel lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro. Apesar da repercussão, o ator levou mais três anos para emplacar outro coadjuvante importante: o espírito do jogador de beisebol “Shoeless” Joe Jackson em “Campo dos Sonhos” (1989), de Phil Alden Robinson. Sucesso de bilheteria e cultuado por americanos fãs de esportes, “Campo dos Sonhos” colocou Liotta no radar de Martin Scorsese, que o escalou em “Os Bons Companheiros” (1990), ao lado de Robert De Niro e Joe Pesci. Estrelar “Os Bons Companheiros” mudou a trajetória do ator. A interpretação do gângster acuado Henry Hill, que aceita entregar os parceiros, deu a Liotta mais que o esperado protagonismo. Ao integrar um dos melhores filmes de um dos melhores diretores de todos os tempos, ele conquistou a admiração da crítica e da indústria, e todas as portas se abriram. As ofertas começaram a se acumular. De ator que coadjuvava um longa a cada dois anos, ele passou a estrelar três por ano, com seu nome em destaque nos cartazes. Mas a quantidade não refletiu qualidade, o que o levou a produções cada vez menos indicadas pela crítica, como o thriller “Obsessão Fatal” (1992), a sci-fi de baixo orçamento “Fuga de Absolom” (1994), a comédia “Corina, uma Babá Perfeita” (1994), a aventura da Disney “Operação Dumbo” (1995) e vários filmes pouco recomendáveis. Entretanto, no meio de produções descartáveis, ele voltou a lembrar que era capaz de muito mais com sua participação em “Cop Land: A Cidade dos Tiras” (1997), que estabeleceu a carreira do diretor James Mangold. Foi um lembrete de seu talento, que o reaproximou dos grandes cineastas, como Paul Schrader, velho parceiro de Scorsese, que o escalou em “Marcas da Vingança” (1999), e Ridley Scott, que o incluiu em “Hannibal” (2000), a continuação de “O Silêncio dos Inocentes” (1991). Neste período, Liotta se especializou em produções criminais, atuando em obras consagradas pela crítica como “Profissão de Risco” (2001), último filme do diretor Ted Demme, e “Narc” (2002), responsável por colocar o diretor-roteirista Joe Carnahan no radar. Ele acertou o rumo e contracenou com Denzel Washington em “Um Ato de Coragem” (2002), de Nick Cassavetes, voltou a trabalhar com Mangold no cultuado suspense “Identidade” (2003), fez o thriller “Revólver” (2005), de Guy Ritchie, e uma nova parceria com Carnahan em “A Última Cartada” (2006), antes de zoar a sua fama de durão na comédia blockbuster “Motoqueiros Selvagens” (2007). Daí pra frente, ficou mais difícil manter a seletividade, porque Liotta fez mais filmes nos últimos 15 anos que em todos os 25 anos anteriores de sua carreira, incluindo nesse período duas séries de TV, o suspense “Smith” (2006-2007) e o policial “Shades of Blue” (2016-2018), além de ter se destacado numa participação especial de “Plantão Médico” (E.R.), que lhe rendeu um troféu Emmy. Depois do policial “Território Restrito” (2009), com Harrison Ford, e a comédia “O Segurança Fora de Controle” (2009), com Seth Rogen, ele passou a acumular thrillers para o mercado de vídeo. Fez dezenas num período muito curto, mas ainda assim conseguiu encaixar bons projetos na agenda, como “O Lugar Onde Tudo Termina” (2012), com Ryan Gosling, “O Homem da Máfia” (2012), com Brad Pitt, a adaptação de quadrinhos “Sin City: A Dama Fatal” (2014), “O Mensageiro” (2014), com Jeremy Renner, e o premiado “História de um Casamento” (2019), com Adam Driver e Scarlett Johansson. No ano passado, ele lançou mais dois filmes elogiados: “Os Muitos Santos de Newark”, que serviu de prólogo para a série “Família Soprano”, e “Nem um Passo em Falso”, trama noir de Steven Soderbergh. Ele ainda apareceu na temporada final da série de ação “Hanna” e gravou todos os episódios do drama prisional “Black Bird”, produção ainda inédita da Apple TV+, além de ter finalizado dois filmes: a comédia “El Tonto”, primeiro longa dirigido pelo comediante Charlie Day, e o suspense “Cocaine Bear”, dirigido por Elizabeth Banks – ambos sem previsão de estreia. Por se manter extremamente ativo e em demanda, a morte do ator surpreendeu Hollywood, gerando várias manifestações nas redes sociais. Lorraine Bracco, que atuou com Liotta em “Os Bons Companheiros”, foi uma das mais comovidas. “Estou totalmente destroçada ao ouvir esta terrível notícia sobre o meu Ray. Eu posso estar em qualquer lugar do mundo e as pessoas vêm e me dizem que seu filme favorito é ‘Os Bons Companheiros’. Então eles sempre perguntam qual foi a melhor parte de fazer aquele filme. Minha resposta sempre foi a mesma… Ray Liotta”, ela escreveu. O cineasta James Mangold, que o comandou em longas que impulsionaram sua carreira, escreveu: “Chocado e triste ao saber da morte de Ray Liotta. Além do exterior durão e das emoções fortemente feridas de seus personagens, ele era um colaborador doce, brincalhão e apaixonado e um ator brilhante”. Alessandro Nivola, que trabalhou com o ator no recente “Os Muitos Santos de Newark”, também lamentou. “Eu me sinto tão sortudo por ter enfrentado essa lenda em um de seus papéis finais. As cenas que fizemos juntos estão entre os destaques de todos os tempos da minha carreira de ator. Ele era perigoso, imprevisível, hilário e generoso com seus elogios a outros atores.”
Fred Ward (1942–2022)
O ator americano Fred Ward, que estrelou os clássicos “Os Eleitos” (1983) e “Henry & June” (1990), morreu no domingo passado (8/5), aos 79 anos. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (13/5) pelo empresário dele à revista Variety sem maiores detalhes. Ward estreou nas telas na minissérie “O Renascimento: A Era dos Médici”, de 1973, dirigida pelo mestre italiano Roberto Rossellini, e começou a se projetar no filme “Fuga de Alcatraz” (1979), de Don Siegel, como um dos aliados de Clint Eastwood num plano ousado para escapar da famosa prisão de São Francisco. Fez ainda “O Confronto Final” (1981), famoso thriller de Walter Hill, como um dos integrantes da Guarda Nacional ameaçados por caipiras violentos na zona rural, antes de virar protagonista com a sci-fi “O Cavaleiro do Tempo” (1982), na pele de um motoqueiro acidentalmente transportado para o Velho Oeste. Ele começou a marcar época como o trágico astronauta Gus Grissom em “Os Eleitos”, filme épico de Philip Kaufman sobre o início do programa espacial americano. Talvez porque Grissom tenha perdido sua vida a serviço da NASA (logo após a história do filme), o personagem vivido por Ward foi um dos que mais impactou o público, precisando lutar pela vida quando seu módulo espacial afundou no oceano – o que o tornou o menos celebrado dos americanos “eleitos” para ir ao espaço. Mas Ward demorou a capitalizar esse desempenho, assumindo papéis coadjuvantes em vários filmes, como “Silkwood, Retrato de uma Coragem” (1983), “Admiradora Secreta” (1985) e “Cuidado com as Gêmeas” (1988), além de ter tentado virar herói de ação com “Remo – Desarmado e Perigoso” (1985), fracasso de bilheteria e crítica. Sem grandes ambições, ele acabou aceitando participar de um terrir, que deveria ser trash, mas em vez disso iniciou sua fase mais popular, ao se tornar cultuadíssimo e originar uma franquia. Dirigido por Ron Underwood, “O Ataque dos Vermes Malditos” (1990) juntou Ward com Kevin Bacon, que demonstraram uma parceria perfeita como os responsáveis por salvar uma comunidade do deserto de Nevada cercada por vermes subterrâneos gigantes – do tipo “Duna”. A produção gerou seis sequências e uma série de TV. No mesmo ano, ele estrelou mais quatro filmes, consolidando seu status com “Atraída Pelo Perigo” (1990), ao lado de Jodie Foster, “O Anjo Assassino” (1990), com Alec Baldwin, mas principalmente “Henry & June” (1990). Voltando a se juntar com o diretor de “Os Eleitos”, Philip Kaufman, o ator interpretou o romancista renegado Henry Miller, que explorava em suas obras e em sua vida os limites aceitáveis da sexualidade no início dos anos 1930. “Henry & June” retratava a dinâmica intelectual e psicossexual entre Miller, sua esposa June (interpretada pela jovem Uma Thurman) e a romancista francesa Anais Nin (a portuguesa Maria Medeiros), totalmente liberada, na Paris da era do jazz. As cenas quentes marcaram época por chocar os responsáveis pela classificação etária do filme, que indicaram proibição absoluta para menores. Na época, isto significava igualá-lo à pornografia, que recebia classificação “X”. Diante de protestos, os censores da MPA (Associação de Cinema dos EUA) resolveram criar uma nova categoria, NC-17, para designar filmes impróprios que não eram explícitos. A classificação existe até hoje, basicamente para filmes europeus ousados e terrores extremos. Depois disso, Ward passou a ser procurado por alguns dos pesos-pesados de Hollywood. Robert Altman o escalou em dois filmes seguidos, “O Jogador” (1992) e “Short Cuts – Cenas da Vida” (1993). Ele também trabalhou com Alan Rudolph em “Equinox” (1992) e Michael Apted em “Coração de Trovão” (1992), além de ter feito o cultuado “Bob Roberts” (1992) de Tim Robbins, seu parceiro de “O Jogador”, encaixando um lançamento atrás do outro. Filmou até com o mestre francês Alain Robbe-Grillet em “Un Bruit qui Rend Fou” (1995), exibido no Festival de Berlim. Mas prejudicou muito este embalo com a decisão de estrelar a sequência “O Ataque dos Vermes Malditos 2”, lançada direto em vídeo em 1996, e que o levou a outras produções de pouco valor artístico. Seus thrillers de baixo orçamento acabaram destinado às locadoras, mas algumas comédias conquistaram algum destaque, como “Caindo na Estrada” (2000), que lançou a carreira do diretor Todd Phillips (hoje mais conhecido por “Coringa”). Sem novos lançamentos de impacto, ele começou a fazer participações em séries, incluindo três episódios em “Plantão Médico” (E.R.) entre 2006 e 2007. A carreira nunca se recuperou. Após viver o presidente Ronald Reagan no thriller de espionagem “O Caso Farewell” (2009), fez apenas mais quatro filmes, encerrando sua trajetória cinematográfica no longa de ação “Dose Dupla” (2013), com Denzel Washington e Mark Wahlberg. Dois anos depois, despediu-se da TV em dois episódios da 2ª temporada de “True Detective”, em que viveu o pai do personagem de Colin Farrell.
Séries online: “Chucky” e mais 30 estreias pra maratonar
A quantidade e a variedade de séries disponibilizadas nas plataformas de streaming têm atingido um volume insano com a recente multiplicação da concorrência. No novo normal, há mais séries que filmes sendo lançados semanalmente. Só nesta semana, são mais de 30! Para começar no clima do Halloween, os principais destaques são lançamentos da caçula do segmento, a Star+, que traz a esperada “Chucky”, continuação dos filmes do Brinquedo Assassino, além das duas primeiras temporadas completadas da divertida “What We Do in the Shadows”, terrir vampírico baseado na comédia premiada “O que Fazemos nas Sombras” (2014), de Jemaine Clement (“Flight of the Concords”) e Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”). Também há novos episódios da desconcertante “Evil” e a minissérie “The Bite”, feita durante a quarentena pelos criadores de “Evil”, além das surpresas do impressionante catálogo internacional da HBO Max, que traz desde um “Predador” colombiano em “Mil Colmillos” ao terror teen espanhol “Paraiso”, e tem sido responsável por atualizar os brasileiros com as melhores séries do noir nórdico, como o lançamento desta semana, “Todos os Pecados”. Enquanto isso, a Netflix traz a 2ª temporada de “Sintonia”, sua série brasileira mais popular – que também é a mais brasileira das séries brasileiras do streaming, com funk, religião e crime. Ainda há nada menos que três produções com temas esportivos: “Swagger” e as biografias “Maradona: Conquista de um Sonho” e “Colin em Preto e Branco”. Sem esquecer novos desenhos animados, comédias, dramas e duas séries clássicas completas. Feita nos anos 1950, “Zorro” é absolutamente cult, trazendo Guy Williams antes de estrelar “Perdidos no Espaço”. O fato de a Disney+ disponibilizar uma produção tão antiga precisa ser exaltado, pois o catálogo de séries históricas ainda é pouco explorado pelas plataformas de streaming. Mais recente, mas igualmente histórica, “Plantão Médico” (E.R.) garante um mês de maratona com suas 15 temporadas. Criada por ninguém menos que Michael Crichton, o autor de “Jurassic Park” e “Westworld”, a série dos anos 1990 deslanchou a carreira de vários astros, de George Clooney a Maria Bello, e se tornou uma das mais imitadas do gênero – veja-se “Grey’s Anatomy”, por exemplo. Além disso, tem um dos melhores finais de todos os tempos. Reveja o primeiro episódio antes de assistir ao último para perceber o que os produtores fizeram e tente não se emocionar. São, ao todo, 31 opções de estreias para assistir nas plataformas digitais neste fim de semana. As sugestões podem ser conferidas logo abaixo, com seus respectivos trailers. Chucky | EUA | 1ª Temporada (Star+) What We Do in the Shadows | EUA | 1ª e 2ª Temporadas (Star+) The Bite | EUA | 1 Temporada – Minissérie (Paramount+) Mil Colmillos | Colombia | 1ª Temporada (HBO Max) Paraiso | Espanha | 1ª Temporada (HBO Max) Todos os Pecados | Finlândia | 1ª Temporada (HBO Max) MalaYerba | Colombia | 1ª Temporada (Starzplay) Guilty Party | EUA | 1ª Temporada (Paramount+) B Positive | EUA | 1ª Temporada (HBO Max) Swagger | EUA | 1ª Temporada (Apple TV+) Maradona: Conquista de um Sonho | EUA, Argentina | 1ª Temporada (Amazon Prime Video) Colin em Preto e Branco | EUA | 1 Temporada – Minissérie (Netflix) Fale com o meu Agente…em Bollywood | Índia | 1ª Temporada (Netflix) O Tempo que Te Dou | Espanha | 1ª Temporada (Netflix) Guia Astrológico para Corações Partidos | Itália | 1ª Temporada (Netflix) Pride | EUA | 1 Temporada – Minissérie (Star+) Hora De Aventura: Terras Distantes | EUA | 1ª Temporada (HBO Max) Fairfax | EUA | 1ª Temporada (Amazon Prime Video) Star Trek: Lower Decks | EUA | 2ª Temporada (Paramount+) Sintonia | Brasil | 2ª Temporada (Netflix) Love Life | EUA | 2ª Temporada (HBO Max) Mytho | França | 2ª Temporada (Netflix) Hospital Playlist | Coreia do Sul | 2ª Temporada (Netflix) Evil | EUA | 2ª Temporada – Parte 2 (Globoplay) No Escuro | EUA | 3ª Temporada (Globoplay) Luis Miguel – A Série | México | 3ª Temporada (Netflix) Takki | Arábia Saudita | 3ª Temporada (Netflix) This Is Us | EUA | 5ª Temporada (Amazon Prime Video) Law & Order: SVU | EUA | 22ª Temporada (Globoplay) Zorro | EUA | 2 Temporadas – Completa (Disney+) Plantão Médico | EUA | 15 Temporadas – Completa (HBO Max)
Elenco de “Plantão Médico” se reúne e George Clooney brinca: “Sou o único que envelheceu!”
O elenco da clássica série “Plantão Médico” (“E.R.” na TV paga), uma das mais bem-sucedidas produções de seu gênero, que marcou época ao ficar no ar por 15 temporadas (1994-2009), voltou a se reunir na noite de quinta-feira (23/4) para uma longa conversa virtual, disponibilizada pelo YouTube. Com participação de Noah Wyle, George Clooney, Laura Innes, Anthony Edwards, Goran Visnjic, Gloria Reuben, Ming-Na Wen, Julianna Margulies, Alex Kingston, Laura Cerón, CCH Pounder e outros, o evento animado trouxe até discussões sobre uma possível volta do drama médico, mas principalmente momentos divertidos. George Clooney esbanjou carisma e bom humor ao lembrar de detalhes da série, menos “as coisas terríveis” praticadas por seu personagem, o Dr. galã Doug Ross, e ainda roubou a cena ao elogiar a aparência de seus ex-colegas: “Eu me sinto meio mal aqui, porque sou o único que envelheceu e tem cabelos brancos”. A reunião fez parte das comemorações do Dia da Terra e foi um evento beneficente em prol da Waterkeeper Alliance, uma ONG que visa proteger a água potável em todo o mundo, que tem a atriz Gloria Reuben como presidente. “Estou absolutamente emocionada por me reunir com minha família ‘E.R.’ para uma causa que está tão perto do meu coração”, disse ela em um comunicado do evento. Veja a íntegra do bate-papo abaixo.
Deezer D (1965 – 2021)
O ator e rapper Deezer D, que marcou a série “Plantão Médico” (ER) como o bem-humorado enfermeiro Malik McGrath, morreu na quinta-feira (7/1) de suspeita de ataque cardíaco em sua casa em Los Angeles, aos 55 anos. Deezer D era o nome artístico que Dearon Thompson assumiu ao estrear no cinema em 1991, no longa “Na Onda do Rap”, estrelado por Vanilla Ice (ele também apareceu no clipe “Cool as Ice” do cantor). Como ator, ainda se destacou na comédia musical “CB4 – Uma História Sem Rap End” (1993), ao lado do comediante Chris Rock, antes de entrar em “Plantão Médico”. Ele foi um dos poucos atores que participou de todas as 15 temporadas da série médica. “Que espírito especial todos nós perdemos!”, escreveu o colega de “Plantão Médico”, Mekhi Phifer, no Instagram . “Desde o primeiro dia em que o conheci no set, ele absolutamente me fez sentir em casa e muito bem-vindo. Meu irmão fará falta para sempre! Muitas condolências aos amigos, fãs e familiares”, completou. Outra antiga colega, Parminder Nagra, acrescentou: “Isso é tão incrivelmente triste”. E o produtor da série, Neal Baer, lembrou-se do ator como um “homem muito doce, gentil e maravilhoso de se trabalhar junto”. Seu crédito de atuação mais recente foi a comédia de 2017 de Kristy Swanson, “Crowning Jules”, e sua última gravação de rap, “History Can’t Be Stopped”, foi lançada postumamente na quinta-feira (8/1). O ator-rapper, que se submeteu a várias cirurgias cardíacas na última década, tinha anunciado a música no Instagram há apenas quatro dias. Veja abaixo, com um trecho de clipe. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Deezer d. (@deezerd10)











