Produtor chinês da nova série dos criadores de Game of Thrones teria sido envenenado
O presidente e CEO da desenvolvedora de jogos chinesa Yoozoo, Lin Qi, atualmente ligado à vindoura adaptação da sci-fi “O Problema de Três Corpos”, da Netflix, foi hospitalizado após sofrer uma alegada tentativa de envenenamento. Uma autoridade do Governo Popular Municipal de Xangai descreveu que um “colega” de Qi foi detido e haveria uma investigação em andamento. A polícia recebeu um boletim de um hospital municipal no dia 17 de dezembro, afirmando que um paciente, “um homem de 39 anos, de sobrenome Lin, provavelmente foi envenenado”. O site do governo de Xangai acrescentou: “Após investigação, a polícia disse que as suspeitas recaíram sobre um homem de 39 anos de sobrenome Xu, um dos colegas de Lin. Xu foi detido e uma investigação está em andamento”. A Yoozoo divulgou um comunicado na quarta-feira (23/12), afirmando que Lin havia sido internado num hospital em 16 de dezembro e que sua condição é estável. A empresa não revelou o nome do suspeito, mas disse que o responsável pelo envenenamento trabalha em sua filial de cinema e TV. O crime aumenta mais a polêmica em torno da adaptação de “O Problema de Três Corpos”. Senadores dos EUA do Partido Republicano, o mesmo do presidente Trump, acusaram a série, que adapta uma célebre trilogia sci-fi do escritor chinês Liou Cixin, de propagar a “perigosa propaganda” do Partido Comunista. O livro original se tornou a primeira obra asiática a ganhar o prêmio Hugo, principal honraria da literatura de ficção científica, e o projeto da adaptação está sendo sendo desenvolvido por David Benioff e D.B. Weiss, criadores da série “Games of Thrones”, em parceria com Alexander Woo, showrunner de “The Terror”, o cineasta Rian Johnson, que dirigiu “Guerra nas Estrelas: O Último Jedi”, e as empresas de entretenimento Plan B, de Brad Pitt, e Yoozoo, de Lin Qi. A história conta o primeiro contato da humanidade com uma civilização alienígena e os responsáveis pela adaptação a consideram épica e “ambiciosa”.
Brad Pitt e Oprah Winfrey vão filmar livro de super-herói da era da escravidão
O astro Brad Pitt (“Era uma Vez em Hollywood”) e a famosa empresária e apresentadora da TV americana Oprah Winfrey vão voltar a produzir um filme, após trabalharem juntos no sucesso “Selma” (2014), que venceu o Oscar de Melhor Canção original e ajudou a deslanchar a carreira da diretora Ava DuVernay. O novo projeto é uma adaptação do livro “The Water Dancer”, de Ta-Nehisi Coates, que os fãs de quadrinhos podem conhecer como autor de histórias do Capitão América e Pantera Negra publicadas pela Marvel. A trama é uma fantasia com elementos sobrenaturais e de ficção científica, passada na época da escravidão e centrada em um super-herói original: Hiram Walker, um escravo e filho bastardo de um grande fazendeiro, que ao lutar por sua vida manifesta um superpoder inesperado. Ele sempre possuiu memória fotográfica, apesar de não lembrar de sua mãe, vendida e despachada para longe, mas sua nova capacidade pode mudar tudo. Hiram descobre ser capaz de transportar a si mesmo e outras pessoas por grandes distâncias, como um “buraco de minhoca” humano. A obra foi a primeira seleção de Oprah para seu novo programa “Oprah’s Book Club”, uma parceria da empresária com a Apple. O livro também esteve em várias listas importantes da imprensa americana como um dos melhores de 2019. As produtoras Plan B, de Pitt, e Harpo, de Oprah, comandarão a adaptação para o estúdio MGM, e o próprio Ta-Nehisi Coates vai assinar o roteiro. Por sinal, o escritor premiado também vai ganhar um especial de fim de ano na HBO, com a filmagem da peça “Between the World and Me”, que adapta um de seus livros, prevista para ir ao ar neste mês de novembro. Ainda em estágio inicial, “The Water Dancer” ainda não tem diretor, elenco e nem cronograma de produção definidos. Veja abaixo o que Oprah falou sobre o livro em seu Instagram, durante a estreia de seu novo “Oprah’s Book Club”. Ver essa foto no Instagram Doing the happy dance because my new pick for @oprahsbookclub is finally out! And I got to kick things off on @cbsthismorning with @tanehisipcoates and @gayleking 💃🏾💃🏾 #ReadwithUs Uma publicação compartilhada por Oprah (@oprah) em 23 de Set, 2019 às 7:16 PDT Ver essa foto no Instagram For me, the only thing more thrilling than being captivated by a brilliant book is being able to share it with others. Which is why I’m excited to bring @oprahsbookclub to @apple starting TODAY! Everyone should not just read but EXPERIENCE my first pick, The Water Dancer by the brilliant @tanehisipcoates. It will enthrall you. And sometimes leave you breathless. #ReadwithUs Uma publicação compartilhada por Oprah (@oprah) em 23 de Set, 2019 às 5:45 PDT
Netflix defende nova série dos autores de Game of Thrones de acusações de comunismo
A Netflix rebateu a pressão de cinco senadores americanos que lhe enviaram um pedido para que desistisse da produção da nova série dos criadores de “Game of Thrones”. A ação política reproduziu os mesmos argumentos da infame Lista Negra, que deixou centenas de roteiristas desempregados e proibidos de trabalhar em Hollywood há meio século atrás: histeria contra a ameaça comunista. Os senadores do Partido Republicano, o mesmo do presidente Trump, não gostaram de saber que a Netflix pretendia transformar a trilogia iniciada pelo best-seller sci-fi “O Problema Dos Três Corpos” em série, porque seu autor, Liou Cixin, é chinês e propaga a “perigosa propaganda” do Partido Comunista. O projeto de adaptação de “O Problema Dos Três Corpos” está sendo sendo desenvolvido por David Benioff e D.B. Weiss, criadores da série “Games of Thrones”, em parceria com Alexander Woo, showrunner de “The Terror”, o cineasta Rian Johnson, que dirigiu “Guerra nas Estrelas: O Último Jedi”, e com a empresa de entretenimento Plan B, de Brad Pitt. Embora os senadores não tenham acusado este quinteto, eles reclamam que o autor chinês é comunista e destacam, em seu pedido de censura, uma entrevista que ele concedeu à revista The New Yorker em junho. Liu rebateu a uma pergunta do New Yorker sobre o destino da minoria muçulmana uigur, alvo de detenções em massa em campos de concentração na China, questionando o repórter se “ele preferia que essas pessoas estivessem por aí matando os outros em ataques terroristas”. Em seu recente lançamento “Mulan”, a Disney também agradeceu as autoridades chinesas da região em que as detenções em massa ocorreram – e onde a adaptação da fábula chinesa foi filmada. Os senadores não acusaram a Disney de defender o comunismo chinês, mas enviaram uma carta ao chefe de conteúdo da Netflix, Ted Sarandos, denunciando Liu por “repetir como um mantra a perigosa propaganda” do Partido Comunista. “Na face de atrocidades como as que ocorrem nesses campos, companhias não podem mais tomar decisões de complacência, apenas de cumplicidade. A Netflix deveria reconsiderar seriamente as consequências de dar uma plataforma ao sr. Liu”, diz o texto dos senadores. Em resposta, a plataforma de streaming foi clara. Disse que não concorda com as opiniões de Liu sobre os campos de concentração e repetiu três vezes que ele não está envolvido na produção. “O Sr. Liu é autor dos livros, não criador da série. Os comentários do Sr. Liu não refletem as opiniões da Netflix, ou dos criadores da série, e não são parte da trama ou dos temas da história”, declarou a Netflix. A resposta da plataforma ainda destacou que a Netflix “julga cada projeto proposto por seu time criativo nos méritos próprios”. O comunicado foi assinado por Dean Garfield, vice-presidente de políticas públicas globais da empresa.
Senadores americanos não querem que Netflix produza nova série dos criadores de Game of Thrones
Cinco senadores do Partido Republicano dos Estados Unidos, o mesmo do presidente Trump, pediram à Netflix que reconsidere a decisão de transformar em série o best-seller sci-fi “O Problema Dos Três Corpos”. O motivo? O autor Liou Cixin é chinês e propaga a “perigosa propaganda” do Partido Comunista. O projeto de adaptação de “O Problema Dos Três Corpos” está sendo sendo desenvolvido por David Benioff e D.B. Weiss, criadores da série “Games of Thrones”, em parceria com o cineasta Rian Johnson, que dirigiu “Guerra nas Estrelas: O Último Jedi”, e com produção da empresa de entretenimento Plan B, de Brad Pitt. Embora os senadores não tenham acusado este quarteto, afirmam que o autor chinês é comunista, apontando uma entrevista que ele concedeu à revista The New Yorker em junho. Ao ser questionado sobre o destino da minoria muçulmana uigur, alvo de detenções em massa em campos de concentração na China, Liu Cixin defendeu as autoridades chinesas. “Você preferiria que [os uigures] estivessem mutilando corpos em estações de trem e escolas em ataques terroristas?”, respondeu Liu. “De qualquer maneira, o governo está ajudando sua economia e tentando tirá-los da pobreza”, completou o escritor ao The New Yorker. Em seu recente lançamento “Mulan”, a Disney também agradeceu as autoridades chinesas da região em que as detenções em massa ocorreram – e onde a adaptação da fábula chinesa foi filmada. Os senadores não acusaram a Disney de defender o comunismo chinês, mas enviaram uma carta ao chefe de conteúdo da Netflix, Ted Sarandos, denunciando Liu por “repetir como um mantra a perigosa propaganda” do Partido Comunista. Os políticos afirmam que a empresa americana está “proporcionando uma plataforma para Liu produzir este projeto”. “Pedimos à Netflix que reconsidere seriamente” a decisão, conclui o texto. “O Problema dos Três Corpos” é o primeiro livro de uma trilogia composta ainda por “A Floresta Sombria” e “O Fim da Morte”. Todos foram lançados no Brasil pela editora Suma. Ao anunciarem a adaptação, os criadores de “Game of Thrones” descreveram a obra de Liu Cixin como “a saga de ficção científica mais ambiciosa que já lemos, levando os leitores em uma jornada dos anos 1960 até o fim dos tempos, da vida em nosso ponto azul aos limites distantes do universo”. “Esperamos passar os próximos anos de nossas vidas trazendo isso à vida para o público em todo o mundo”, acrescentaram Benioff e Weiss. Os produtores e a Netflix não comentaram a politização da série pelos congressistas, cujo tom ressuscita a antiga Caça às Bruxas realizada por políticos americanos entre o final dos anos 1940 e todos os anos 1950. Durante um período atualmente considerado vergonhoso da História americana, congressistas atacaram Hollywood por fazer propaganda comunista e chegaram a ordenar a prisão de pessoas que se recusaram a denunciar colegas de profissão. A pressão política da extrema direita levou vários roteiristas a serem incluídos numa Lista Negra e proibidos de trabalhar na indústria cinematográfica. Esta perseguição só acabou em 1960, quando o ator e produtor Kirk Douglas desafiou os políticos e arriscou sua reputação ao contratar o “proibidão” Dalton Trumbo para assinar o roteiro de “Spartacus”. O filme não só se tornou um dos maiores sucessos de bilheteria do cinema americano como venceu quatro Oscars.
Criadores de Game of Thrones anunciam série sci-fi épica na Netflix
Os criadores de “Game of Thrones”, David Benioff e D.B. Weiss, anunciaram a produção de uma nova série para a Netflix. Trata-se de uma adaptação da trilogia “O Problema dos Três Corpos” (The Three-Body Problem), do chinês Liu Cixin, premiada com o Hugo Award (o Oscar da literatura sci-fi). A série vai contar a história do primeiro contato da humanidade com uma civilização alienígena e os responsáveis pela produção a consideram épica e “ambiciosa”. Mais épica e ambiciosa que “Game of Thrones”? Aparentemente. “A trilogia de Liu Cixin é a saga de ficção científica mais ambiciosa que já lemos, levando os leitores em uma jornada dos anos 1960 até o fim dos tempos, da vida em nosso ponto azul aos limites distantes do universo”, disseram Benioff e Weiss, no comunicado que apresentou o projeto. “Esperamos passar os próximos anos de nossas vidas trazendo isso à vida para o público em todo o mundo.” A dupla se juntará ao showrunner de “The Terror: Infamy”, o roteirista-produtor Alexander Woo, para adaptar a trilogia para a Netflix. Além deles, o projeto também conta com o cineasta Rian Johnson (“Star Wars: Os Últimos Jedi”), os astros Rosamund Pike (“Garota Exemplar”), Brad Pitt (via sua produtora Plan B) e o próprio Liu Cixin entre seus produtores executivos. “David Benioff, DB Weiss e Alexander Woo têm experiência em lidar com sagas ambiciosas no tempo e no espaço”, disse Peter Friedlander, vice-presidente de séries originais da Netflix. “Rian Johnson e [o parceiro de produção] Ram Bergman há muito tempo deslumbram os fãs com épicos emocionantes e alucinantes. Todos são ferozes defensores de ‘O Problema dos Três Corpos’. Como fãs fervorosos, foi especialmente significativo para nós obter o apoio de Liu Cixin, que criou este universo expansivo. Todos nós compartilhamos o mesmo objetivo: homenagear esta incrível história e levar seus integrantes na aventura de uma vida. ” “Tenho o maior respeito e fé na equipe criativa que adaptará ‘O Problema dos Três Corpos’ para o público da televisão”, disse o autor Cixin. “Eu me propus a contar uma história que transcende o tempo e os confins de nações, culturas e raças; uma que nos obriga a considerar o destino da humanidade como um todo. É uma grande honra como autor ver esta ficção científica única de viagens conceituais ganhar um fandom em todo o mundo e estou animado para que fãs novos e existentes em todo o mundo descubram a história na Netflix. ” A trilogia de Liu Cixin foi lançada no Brasil pela editora Suma e, além do volume inicial, “O Problema dos Três Corpos”, é composta por “A Floresta Sombria” e “O Fim da Morte”. “The Three-Body Problem” é a segunda série que Benioff e Weiss apresentam para a Netflix desde que assinaram um acordo geral milionário com a plataforma em 2019. A primeira foi “The Chair”, uma comédia dramática criada pela atriz Amanda Peet (“As Viagens de Gulliver”), esposa de Weiss, que acompanhará as intrigas e burocracias que cercam o departamento do curso de Inglês de uma grande universidade. Atualmente em pré-produção, “The Chair” será estrelada por Sandra Oh (de “Killing Eve”) e Jay Duplass (“Togetherness”).
Roteirista de Toy Story 4 fará série baseada nos quadrinhos de Paper Girls
A Amazon aprovou e oficializou a produção da 1ª temporada de “Paper Girls”, adaptação dos quadrinhos premiados de Brian K. Vaughan (“Os Fugitivos”) e Cliff Chiang. Os quadrinhos são uma espécie de versão feminina de “Stranger Things” – só que estrearam um ano antes da produção da Netflix. Assim como em “Stranger Things”, a trama se passa nos anos 1980 e envolve quatro amigas que correm por sua cidadezinha de bicicletas. Mas há um motivo especial para elas usaram bikes. Elas trabalham como entregadoras de jornal (daí o nome Paper Girls). A trama se passa na manhã seguinte do Halloween de 1988, quando a cidade fictícia de Stony Stream é surpreendida pela invasão de uma misteriosa força do futuro, que acaba envolvendo as quatro amigas num conflito entre duas facções rivais de viajantes do tempo. O projeto tem produção da Legendary Television em associação com a Plan B, empresa de Brad Pitt, e foi inicialmente oferecido para análise da Amazon no ano passado. A adaptação é assinada por Stephany Folsom, co-roteirista de “Toy Story 4”, que também produzirá a atração em parceria com os roteiristas Christopher Cantwell e Christopher C. Rogers (criadores de “Halt and Catch Fire”) e os autores dos quadrinhos. “Como grandes fãs do que Brian e Cliff criaram em ‘Paper Girls’, não poderíamos estar mais animados com a oportunidade de dar vida a essa incrível aventura”, disseram Folsom, Cantwell e Rogers em comunicado. “Esta é uma história com tanto coração e tantas cores e dimensões únicas, e nossa sincera esperança não é apenas fazer justiça ao material original, mas fazer com que as ‘Paper Girls’ sejam diferentes de qualquer outra coisa atualmente na TV.” A série não tem previsão de estreia, mas os quadrinhos já podem ser lidos no Brasil, em publicações da editora Devir. Veja abaixo algumas capas da edição americana, lançada pela Image Comics.
Empresa de filmes de Brad Pitt fecha parceria de produção com a Warner
A produtora Plan B, fundada por Brad Pitt, fechou um contrato de parceria, no estilo “first-look”, com a Warner Bros. Pictures. Isso significa que a Warner terá prioridade para avaliar projetos da produtora antes dos demais estúdios e decidir se deseja realizar os filmes. Além disso, também será responsável pela distribuição global das obras da Plan B, que até recentemente era parceira da Annapurna Pictures. Pitt fundou a Plan B em 2002 com seus sócios Dede Gardner e Jeremy Kleiner, e já produziu três longas vencedores do Oscar, “Os Infiltrados” (2006), “12 Anos de Escravidão” (2013) e “Moonlight: Sob a Luz do Luar” (2016). “Brad, Jeremy e Dede são cineastas extraordinários. Seu histórico de excelência fala por si mesmo. Estamos muito animados para colaborar com eles nos filmes dinâmicos e singulares pelos quais são conhecidos”, disse um comunicado assinado por Toby Emmerich, presidente da Warner Bros. Pictures, e Courtenay Valenti, presidente de produção e desenvolvimento da empresa. Os próximos lançamentos da Plan B, produzidos antes da assinatura do contrato, são drama político “Irresistible”, de Jon Stewart, “Kajillionaire”, da diretora Miranda July, e “Minari”, de Lee Isaac Chung, premiado no Festival de Sundance 2020.
Josh Brolin vai estrelar série produzida por Brad Pitt na Amazon
Depois de enfrentar os super-heróis da Marvel no filme de maior bilheteria de todos os tempos, Josh Brolin vai trocar o cinema pelo streaming e estrelar uma série da Amazon. O intérprete de Thanos em “Vingadores: Ultimato” vai protagonizar “Outer Range” no papel de Royal Abbott, um fazendeiro de Wyoming que, em luta por sua terra e família, descobre um mistério insolúvel à beira do deserto. Além de estrelar, ele também vai coproduzir a série dramática ao lado de outro astro famoso, Brad Pitt. “Outer Range” foi desenvolvida pela produtora de Pitt, a Plan B, e faz parte de um acordo fechado entre a empresa e a Amazon para o desenvolvimento de atrações exclusivas. Ainda sem previsão de estreia, a série foi criada pelo estreante Brian Watkins, um dramaturgo que atualmente está escrevendo o novo filme de Stephen Soderbergh, “Ultraluminous”. Antes de aparecer na Amazon, Brolin será visto no remake da sci-fi “Duna”, que estreia em dezembro, e “Flag Day”, novo filme dirigido e estrelado por Sean Penn, atualmente em pós-produção. Ele também vai retomar o papel de Thanos num episódio da série animada “What If?” (O que aconteceria se), que será lançada em 2021 na Disney+ (Disney Plus), e deve voltar a viver Cable em “X-Force”, filme derivado de “Deadpool”, cujo status atual é desconhecido.
Brad Pitt será homenageado pela carreira de produtor
O Sindicato dos Produtores dos EUA (PGA, na sigla em inglês) vai homenagear Brad Pitt e seus sócios na produtora Plan B pelas realizações de suas carreiras. Batizado com o nome do produtor do clássico “E o Vento Levou” (1939), o David O. Selznick Achievement Award será entregue a Pitt, Dede Gardner e Jeremy Kleiner por seu “excelente corpo de trabalho”, durante a premiação de 2020 do PGA Awards. Entre os homenageados anteriores do prêmio estão Barbara Broccoli, Jerry Bruckheimer, Kathleen Kennedy, Frank Marshall, Steven Spielberg e Kevin Feige. A Plano B produziu vários filmes premiados com o Oscar nos seus 18 anos de existência, incluindo “Os Infiltrados” (2006), “12 Anos de Escravidão” (2013) e “Moonlight” (2016), vencedores da categoria de Melhor Filme, além de títulos como “Kick-Ass” (2010), “A Árvore da Vida” (2011), “O Homem que Mudou o Jogo” (2011), “Guerra Mundial Z” (2013), “Selma” (2014), “A Grande Aposta’ (2015), “Vice” (2018), “Se a Rua Beale Falasse” (2018) e “Ad Astra” (2019). “Por quase duas décadas, a Plano B tem estado na vanguarda em trazer histórias únicas e convincentes que inspiram, motivam e se conectam a diversos públicos”, disseram Gail Berman e Lucy Fisher, presidentes da PGA. “A dedicação deles em abordar alguns dos tópicos mais oportunos dos Estados Unidos com uma nova perspectiva e uma voz distinta em suas narrativas é vital para elevar a a arte e a técnica do cinema”. A 31ª edição do PGA Awards será realizada em 18 de janeiro, no Hollywood Palladium, em Los Angeles.
Paper Girls: Quadrinhos do criador de Fugitivos vão virar série da Amazon
A Amazon vai transformar “Paper Girls”, quadrinhos premiados de Brian K. Vaughan e Cliff Chiang, numa série da plataforma Prime Video. A adaptação está a cargo de Stephany Folsom, roteirista de “Toy Story 4”, que também produzirá a atração em parceria com Vaughan. A trama é uma espécie de versão feminina de “Stranger Things”, publicada um ano antes da estreia da produção da Netflix, e se passa na manhã seguinte ao Halloween de 1988, quando a cidade fictícia de Stony Stream é surpreendida pela invasão de uma misteriosa força do futuro. As personagens centrais são quatro meninas que trabalham de bicicletas como entregadoras de jornal (Paper Girls) e se vêem involuntariamente envolvidas no conflito entre duas facções rivais de viajantes do tempo. Em grande demanda no mercado de séries, Brian K. Vaughan também é o autor de “Fugitivos” (Runaways) da Marvel, que virou atração da plataforma Hulu, e “Y – O Último Homem” (Y – The Last Man) da DC/Vertigo, que se encontra em desenvolvimento no canal pago FX As gravações de “Paper Girls” serão realizadas pelas empresas Legendary TV e Plan B, a produtora de Brad Pitt. A série não tem previsão de estreia, mas os quadrinhos podem ser encontrados no Brasil em publicações da editora Devir. Veja abaixo algumas capas da edição americana, lançada pela Image Comics.
Brad Pitt vai produzir filme sobre o escândalo sexual de Harvey Weinstein
A produtora Plan B, do ator Brad Pitt, se associou a Annapurna Pictures para produzir um filme sobre a investigação jornalística que revelou o escândalo sexual do produtor Harvey Weinstein. A informação foi confirmada pelo jornal The New York Times, que faz parte da própria história. O filme contará a luta das repórteres do New York Times, Jodi Kantor e Megan Twohey, que enfrentaram ameaças e intimidações do então todo-poderoso magnata de Hollywood para apurar e publicar a reportagem do escândalo, que abriu as portas para uma revolução na indústria cinematográfica. A ideia é realizar um filme de investigação jornalística ao estilo de “Spotlight: Segredos Revelados”, que venceu o Oscar 2016, e o recente “The Post – A Guerra Secreta”. Pitt também pode virar personagem da história. O ator chegou a confrontar Weinstein e ameaçá-lo após ele assediar sua então namorada Gwyneth Paltrow, na época do filme “Emma” (1996). Antes das filmagens, ela foi chamada à suíte do produtor em um hotel em Beverly Hills. A atriz disse que ele colocou a mão nela e sugeriu que eles fossem ao quarto para fazer massagens. Esta história veio à tona numa das primeiras reportagens do escândalo. A reportagem que levou à queda de Weinstein foi publicada no New York Times em 5 de outubro, e apenas após a atriz Ashley Judd tomar coragem para se tornar a primeira a deixar seu nome ser publicado em denúncia contra o magnata. Inspiradas pela coragem da atriz, diversas estrelas famosas se sentiram encorajadas a compartilhar suas experiências de terror, entre elas Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow, Léa Seydoux, Cara Delevingne, Uma Thurman e muitas outras. Uma reportagem ainda mais polêmica, da revista New Yorker, apresentou em seguida as primeiras denúncias de estupro, inclusive de Mia Sorvino e Asia Argento. E logo em seguida o jornal Los Angeles Times desnudou a conexão do produtor com o mundo da moda, com relatos de modelos. Após o escândalo ser revelado, Weinstein foi demitido da própria produtora, The Weinsten Company, teve os créditos de produtor retirado de todos os projetos em andamento de que participava e foi expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, responsável pelo Oscar, do BAFTA (a Academia britânica), do PGA (Sindicato dos Produtores) e da Academia de Televisão, responsável pelo Emmy. Sua esposa, Georgina Chapman, estilista da grife Marchesa, pediu divórcio e ele ainda deve enfrentar processos criminais. Desde então, outros casos foram denunciados, em meio a um movimento espontâneo fomentado nas redes sociais com a hashtag MeToo, que proporcionou um ajuste de contas contra assediadores na indústria do entretenimento.
Timothée Chalamet será o rei Henrique V em filme produzido por Brad Pitt
O ator Timothée Chalamet, indicado ao Oscar 2018 por “Me Chame pelo seu Nome”, vai viver o jovem monarca britânico Henrique V no drama “The King”, com produção de Brad Pitt e sua produtora Plan B. Na trama, após seu irmão ser morto em batalha antes de sua coroação, o jovem Henrique é coroado rei no final dos anos 1300. O governante relutante assume a coroa em um momento em que a Inglaterra estava à beira de uma guerra com a França, e o império está balançando. Mas ele se mostra mais que apto para lidar com a situação. O filme é inspirado pela peça “Henrique V”, de William Shakespeare, que foi adaptada há 19 anos no filme homônimo, responsável por colocar o ator e diretor Kenneth Brannagh no mapa de Hollywood. A nova versão foi escrita por David Michôd e o ator Joel Edgerton. Os dois trabalharam juntos antes em “Reino Animal” (2010). Michôd vai dirigir o novo filme, que ainda terá o ator Robert Pattinson (“Bom Comportamento”) no elenco. O diretor australiano também já trabalhou com Pattinson anteriormente, no filme “The Rover – A Caçada” (2014). Ainda não há previsão de estreia.







