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    Festival de Cannes começa sob pressão do streaming e do empoderamento feminino

    8 de maio de 2018 /

    O Festival de Cannes 2018, que inicia nesta terça-feira (8/5), busca um equilíbrio impossível em meio a abalos tectônicos de velhos paradigmas, num período agitado de mudanças para o cinema mundial. Saudado por sua importância na revelação de grandes obras, que pautarão o olhar cinematográfico pelo resto do ano, o evento francês também enfrenta críticas por seu conservadorismo, ignorando demandas femininas e o avanço do streaming. Mas sua aposta para manter-se relevante é a mesma de sempre: a politização do evento. Os carros-chefes do festival desde ano não são obras de diretores hollywoodianos, mas de cineastas considerados prisioneiros políticos, o iraniano Jafar Panahi e o russo Kirill Serebrennikov, que estão em prisão domiciliar em seus países. Ambos vão disputar a Palma de Ouro. O caso de Panahi é um fenômeno. Desde que foi preso e proibido de filmar, já rodou quatro longas, contando o atual “Three Faces”. Do mesmo modo, o evento se apresenta como aliado de um cineasta que enfrenta dificuldades legais para exibir seu filme, programando “The Man Who Killed Don Quixote” (O Homem que Matou Dom Quixote, em tradução literal), de Terry Gilliam, apesar da disputa jurídica que impede sua projeção – um conflito entre o diretor e o produtor, Paulo Branco, que exige o cancelamento da exibição. O mérito da questão está atualmente em análise pelos tribunais franceses. Em comunicado, o presidente do festival Pierre Lescure e o delegado geral Thierry Frémaux afirmaram que Cannes “respeitará a decisão” que será tomada pela Justiça “seja ela qual for”. Mas ressaltaram no texto seu compromisso com o cinema. Após citar que os advogados de Branco prometeram uma “derrota desonrosa” ao festival, afirmaram que a única derrota “seria ceder à ameaça”, reiterando que “os artistas necessitam mais que nunca que sejam defendidos, não atacados”. Para completar esse quadro, digamos, quixotesco, Cannes também decidiu suspender o veto ao cineasta dinamarquês Lars von Trier, que tinha sido considerado “persona non grata” no evento em 2011, após uma entrevista coletiva desastrosa, em que afirmou sentir simpatias por Hitler – num caso de dificuldade de expressão numa língua estrangeira, o inglês. A mensagem do evento é bastante clara. Mas sua defesa da luta de homens contra a opressão e a censura segue ignorando a luta das mulheres. Como já é praxe e nem inúmeros protestos e manifestos parecem modificar, filmes dirigidos por mulheres continuam a ser minoria absoluta no evento francês. Apenas três diretoras estão na disputa pelo principal prêmio: a francesa Eva Husson, a libanesa Nadine Labaki e a italiana Alice Rohrwacher. Diante desse quadro, os organizadores buscaram uma solução curiosa, aumentando a presença feminina no juri do evento – com a inclusão da diretora americana Ava DuVernay (“Uma Dobra no Tempo”), a cantora e compositora Khadja Nin, do Burundi, e as atrizes Kristen Stewart (“Personal Shopper”) e a francesa Léa Seydoux (“Azul É a Cor Mais Quente”), D sob a presidência da australiana Cate Blanchett (“Thor: Ragnarok”). Assim, mulheres poderão votar nos melhores candidatos homens, mais ou menos como acontece na política eleitoral. Obviamente, não se trata de solução alguma. E para adicionar injúria à falta de igualdade, o “perdão” a Lars Von Trier representa um tapa na cara do movimento #MeToo. Seu retorno acontece em meio a escândalos sexuais cometidos em seu estúdio e graves acusações de abusos, reveladas numa reportagem da revista The New Yorker e por uma denúncia da cantora Bjork, que contou detalhes das filmagens de “Dançando no Escuro”, musical que rendeu justamente a Palma de Ouro ao diretor no festival de 2000. Bjork relatou nas redes sociais algumas das propostas indecentes que ouviu e as explosões de raiva do “dinarmaquês” (que ela não nomeia) por se recusar a ceder, enquanto a reportagem da New Yorker descortinou o “lado negro” da companhia de produção Zentropa, criada pelo diretor. Segundo a denúncia, Von Trier obrigava todos os empregados da Zentropa a se despirem na sua frente e nadar nus com ele e seu sócio, Peter Aalbaek Jensen, na piscina do estúdio. Em novembro, a polícia da Dinamarca iniciou uma investigação sobre denúncias de assédio na Zentropa. Entrevistadas pelo jornal dinamarquês Politiken, nove ex-funcionárias revelaram que pediram demissão por não aguentarem se submeter ao assédio sexual e bullying diários. Considerando que o próprio festival francês estabeleceu um “disque denúncia sexual” este ano, como reação tardia à denúncias de abusos cometidos durante eventos passados em Cannes, a decisão de “perdoar” Lars Von Trier sofre, no mínimo, de mau timing. Também há um componente de inadequação na disputa do festival com a Netflix. Afinal, não é a definição de “cinema” que está em jogo – filme é filme, independente de onde seja visto, a menos que se considere que a exibição do vencedor de uma Palma de Ouro na TV o transforme magicamente em algo diferente, como um telefilme. Trata-se, no fundo, na velha discussão da regulamentação/intervencionismo estatal. O parque exibidor francês conta com o apoio das leis mais protecionistas do mundo, que estabelecem que um filme só pode ser exibido em vídeo ou streaming na França três anos após passar nas salas de cinema do país – a chamada janela de exibição. Trata-se do modelo mais extremo da reserva de mercado – como comparação, a janela é de três meses nos Estados Unidos – , e ele entrou em choque com o outro extremo representado pela Netflix, que defende a janela zero, na qual um filme não precisa esperar nenhum dia de diferença entre a exibição no cinema e a disponibilização em streaming. No ano passado, Cannes ousou incluir dois filmes produzidos pela Netflix na disputa da Palma de Ouro, “Okja”, de Bong Joon-ho, e “Os Meyerowitz: Família Não Se Escolhe”, de Noah Baumbach. E sofreu enorme pressão dos exibidores, a ponto de ceder aos protestos, de forma oposta à valentia que demonstra para defender cineastas com problemas em outros países. Em entrevista coletiva do evento deste ano, Thierry Fremaux afirmou que a participação dos filmes da Netflix “causou enorme controvérsia ao redor do mundo”. Um grande exagero, já que a polêmica foi toda local. “No ano passado, quando selecionamos dois de seus filmes, achei que poderia convencer a Netflix a lançá-los nos cinemas. Eu fui presunçoso: eles se recusaram”, disse Fremaux. “As pessoas da Netflix adoraram o tapete vermelho e gostariam de nos mostrar mais filmes. Mas eles entenderam que sua intransigência em relação ao modelo (de negócios) colide com a nossa”. A Netflix poderia, no entanto, exibir filmes em sessões especiais do festival, fora da competição oficial, disse Fremaux. Ao que Ted Sarandos, diretor de conteúdo da Netflix, retrucou: “Há um risco se seguirmos por esse caminho, de nossos cineastas serem tratados desrespeitosamente no festival. Eles definiram o tom. Não acho que será bom para nós participarmos”. Em jogo de cena, os organizadores de Cannes lamentaram a decisão da plataforma de streaming. E, ao fazer isso, assumiram considerar que os filmes da Netflix não são apenas filmes, mas filmes que poderiam fazer falta na programação do próprio festival. Ao mesmo tempo, a Netflix pretende adquirir as obras que se destacarem no evento. Já fez isso no passado, quando comprou “Divines”, vencedor da Câmera de Ouro, como melhor filme de diretor estreante no Festival de Cannes de 2016. E estaria atualmente negociando os direitos, simplesmente, do longa programado para abrir o evento deste ano, “Todos lo Saben”, novo drama do iraniano Asghar Farhadi, vencedor de dois Oscars de Melhor Filme em Língua Estrangeira, que é estrelado pelo casal espanhol Penélope Cruz e Javier Bardem, além do argentino Ricardo Darín. O resultado dessa disputa deixa claro que um festival internacional está sujeito a descobrir que o mundo ao seu redor é vastamente maior que interesses nacionais possam fazer supor. Mas não é necessariamente um bom resultado. Afinal, a política de aquisições da Netflix já corrói de forma irreversível o Festival de Sundance, com repercussões no próprio Oscar. Considere que o filme vencedor de Sundance no ano passado simplesmente sumiu na programação da Netflix, sem maiores consequências. E a concorrência com a plataforma fez a HBO tirar do Oscar 2019 o filme mais falado de Sundance neste ano, programando-o para a televisão. Assim, a recusa “pro forma” de Cannes apenas demonstra seu descompasso com o mundo atual. Não é fechando a porta à Netflix que o streaming vai deixar de avançar. O cinema está numa encruzilhada. Enquanto se discute a defesa da arte e o pacto com o diabo, um trem avança contra os que estão parados. Fingir-se de morto não é mais tática aceitável. Olhar para trás é importante, como nos pôsteres do festival, que celebram a nostalgia, assim como olhar para os lados e, principalmente, para a frente. Este barulho ensurdecedor são os freios do trem. É bom que todos abram os olhos, se quiserem sobreviver.

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    Jessica Chastain reúne Marion Cotillard, Penélope Cruz, Fan Bingbing e Lupita Nyong’o em thriller de espionagem

    1 de maio de 2018 /

    São cinco mulheres e muitos segredos, com Jessica Chastain, Marion Cotillard, Penélope Cruz, Fan Bingbing e Lupita Nyong’o reunidas no elenco de um thriller de espionagem. Intitulado “355”, o projeto segue a tendência atual dos filmes de ação com protagonistas femininas. A diferença é que, como elenco deixa claro, trata-se de uma produção com apelo internacional, que junta estrelas de cinco diferentes nacionalidades (ou mais, no caso de Nyong’o, que é queniana-mexicana). Intitulado “355”, o filme parte de uma ideia de Chastain, que também produzirá as filmagens por meio de sua empresa, Freckle Films. O roteiro foi escrito por Theresa Rebeck (do infame “Mulher-Gato”) e a direção está a cargo de Simon Kinberg em seu segundo trabalho oficial na função, após “X-Men: Fênix Negra”, previsto para 2019. Kinberg também entra no projeto como produtor. A trama promete uma aventura mundial, com cinco atrizes de primeira linha representando espiãs de agências internacionais rivais, que se unem e superam suspeitas e conflitos enquanto lutam para impedir que uma organização global lance o mundo ao caos. Ao longo da jornada, estranhas e inimigas tornam-se companheiras e amigas, e uma nova irmandade de espionagem, de codinome 355, é formada. “Eu vejo a criação de algo como ‘355’ como uma oportunidade e privilégio de reunir um grupo diversificado de mulheres, que influenciaram muito a indústria cinematográfica através do seu trabalho, para se unirem igualmente e explorar o mundo ruim da espionagem internacional e os thrillers de ação” disse Chastain, em comunicado. “É algo que eu nunca vi, e é algo que, acredito, não será apenas incrivelmente divertido para o público global de hoje, mas também inspirador para um mundo cada vez mais dividido”, acrescentou Kinberg. Ainda não há previsão para a estreia do projeto.

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    Próximo filme de Pedro Alomodóvar vai juntar Antonio Banderas e Penélope Cruz

    17 de abril de 2018 /

    o diretor espanhol Pedro Almodóvar vai voltar a trabalhar com os atores Antonio Banderas e Penélope Cruz em seu próximo filme, “Dolor y Gloria” (Dor e Glória). No comunicado que anunciou o projeto, o começo das filmagens foi marcado para a primeira quinzena de julho. Ao contrário de “Julieta”, o filme anterior de Almodóvar, “Dolor y Gloria” terá protagonistas masculinos, interpretados por Banderas e Asier Etxeandía (de “A Porta Aberta”), enquanto Cruz viverá uma coadjuvante, junto de outra antiga colaboradora do diretor, Julieta Serrano (“Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos”). “Dolor y Gloria” será o 21º longa-metragem de Almodóvar, e tratará “da criação, cinematográfica e teatral, e da dificuldade de separar a criação da própria vida”, na definição do próprio diretor. Segundo o comunicado, a trama narra “uma série de reencontros, alguns físicos e outros recordados depois de décadas, de um diretor no seu declínio: os primeiros amores, os segundos amores, a mãe, a mortalidade, um ator com o qual o diretor trabalhou, os sessenta, os oitenta, a atualidade e o vazio, o incomensurável vazio perante a impossibilidade de seguir filmando”. Antonio Banderas será o diretor, em sua oitava parceria com Almodóvar, começada em 1982, quando filmaram “Labirinto das Paixões” (1982). Já Penélope Cruz chega ao sexto longa do cineasta, numa filmografia iniciada em “Carne Trêmula” (1997), mas que também inclui um curta – “A Vereadora Antropófaga” (2009). Até então, os dois trabalharam sempre em filmes diferentes de Almodóvar, à exceção de “Os Amantes Passageiros” (2013), em que fizeram pouco mais que figuração. Nenhum deles, contudo, estava a tanto tempo sem trabalhar com o diretor quanto Julieta Serrano, parceira desde “Pepi, Luci, Bom e Outras Garotas de Montão” (1980). O último filme em que Almodóvar dirigiu a atriz foi “Ata-me” (1989). Ainda não há previsão para a estreia de “Dolor y Gloria”.

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    Filme com Penélope Cruz que vai abrir o Festival de Cannes ganha primeiro trailer

    5 de abril de 2018 /

    Recém-anunciado como filme de abertura do Festival de Cannes 2018, “Todos lo Saben” ganhou seu primeiro trailer. E o clima é de suspense intenso, novamente envolvendo segredos do passado dos personagens, uma característica da filmografia de Asghar Farhadi. A principal novidade da obra em relação aos trabalhos anteriores do cineasta iraniano, vencedor de dois Oscars, é a escolha de uma cultura e uma língua estrangeiras para contar a história, que ele próprio escreveu. Mesmo quando visitou a França em “O Passado”, Farhadi manteve-se nos limites da cultura islâmica, mas, desta vez, abandona totalmente a conexão com suas raízes, filmando personagens latinos. A trama é estrelada pelo casal espanhol Penélope Cruz (“Assassinato no Expresso do Oriente”) e Javier Bardem (“Mãe!”), além do argentino Ricardo Darín (“Truman”), e gira em torno da personagem de Cruz, que retorna a sua cidadezinha natal durante um período festivo, apenas para testemunhar uma série de eventos inesperados trazer vários segredos a público. “Todos lo Saben” abre o Festival de Cannes em 8 de maio e no dia seguinte chega aos cinemas franceses. Mas ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.

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    Novo filme do diretor de A Separação vai abrir o Festival de Cannes 2018

    5 de abril de 2018 /

    O novo filme do cineasta iraniano Asghar Farhadi, vencedor de dois Oscars de Melhor Filme em Língua Estrangeira, foi selecionado para abrir o Festival de Cannes 2018. Falado em espanhol, o filme é um thriller psicológico intitulado “Todos lo Saben” (“Todos sabem”, em tradução literal) e estrelado pelo casal espanhol Penélope Cruz e Javier Bardem, além do argentino Ricardo Darín. “Todos lo Saben” será apenas o segundo filme de língua espanhola a abrir o tradicional festival francês, após “Má Educação” de Pedro Almodóvar, em 2004. O longa também marca o desembarque do terceiro filme consecutivo de Farhadi em Cannes, após as premières de “O Passado” (2013) e “O Apartamento” (2016). Este último acabou vencendo o Oscar 2017. O diretor também conquistou o Leão de Ouro no Festival de Berlim com “A Separação”, seu filme mais conhecido, que também foi premiado no Oscar 2012. Escrito por Farhadi, “Todos lo Saben” conta a história de Laura (Penelope Cruz) em uma viagem com a família de Buenos Aires para sua cidade natal na Espanha. A reunião familiar, no entanto, é interrompida por eventos que mudam o curso das vidas dos personagens. O filme será lançado em 9 de maio na França — um dia depois da premiére em Cannes – , mas ainda não tem previsão de estreia no Brasil.

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    120 Batimentos por Minuto é o grande vencedor do César, o Oscar francês

    3 de março de 2018 /

    O César 2018, premiação que equivale ao Oscar da França, consagrou “120 Batimentos por Minuto” como melhor filme francês do ano. O longa de Robin Campillo venceu seis troféus na cerimônia da Academia Francesa de Artes e Técnicas do Cinema, que aconteceu na noite de sexta-feira (2/3), em Paris. Além do prêmio principal, de Melhor Filme, a produção ainda venceu os troféus de Roteiro Original (de Campillo), Ator Coadjuvante (Antoine Reinartz), Ator Revelação (Nahuel Pérez Biscayart), Edição (novamente de Campillo) e Trilha Original. O filme borda o ativismo LGBT durante a epidemia da AIDS e já tinha sido premiado no Festival de Cannes. Ele era o candidato da França ao Oscar 2018, mas acabou não integrando a lista final – o que rendeu incompreensão e protestos de Barry Jenkins, diretor de “Moonlight”, o filme vencedor do Oscar 2017. “120 Batimentos por Minuto” tinha 13 indicações ao César, mesmo número de “Au Revoir là-Haut”, passado durante a 1ª Guerra Mundial, que acabou ficando com cinco prêmios — de Melhor Direção (Albert Dupontel), Roteiro Adaptado (Dupontel e Pierre Lemaitre), Fotografia, Figurino e Design de Produção. A premiação ainda destacou “Petit Paysan”, de Hubert Charuel, sobre um pecuarista do interior da França que luta para salvar seu rebanho de vacas de uma epidemia, que recebeu três troféus – Melhor Ator (Swann Arlaud), Melhor Atriz Coadjuvante (Sara Giraudeau) e Melhor Filme de Estreia. Para completar, “Barbara”, obra metalinguista de Mathieu Amalric, passada nos bastidores de um filme sobre uma cantora francesa, ficou com dois troféus – Melhor Atriz (Jeanne Balibar) e Som. Pela primeira vez na história da premiação, o filme de maior sucesso de bilheteira também recebeu um César, que ficou com o besteirol “Uma Agente Muito Louca”, de Dany Boom. Entre as homenagens, a atriz espanhola Penélope Cruz foi responsável pela maior carga emocional da noite, indo às lágrimas ao receber um César Honorário por sua carreira das mãos do diretor Pedro Almodóvar. Confira abaixo os prêmios de longa-metragem. Vencedores do César 2018 Melhor Filme “120 Batimentos por Minuto”, de Robin Campillo Melhor Direção Albert Dupontel (“Au Revoir là-Haut”) Melhor Atriz Jeanne Balibar (“Barbara”) Melhor Ator Swann Arlaud (“Petit Paysan”) Melhor Atriz Coadjuvante Sara Giraudeau (“Petit Paysan”) Melhor Ator Coadjuvante Antoine Reinartz (“120 Batimentos por Minuto”) Melhor Revelação Feminina Camelia Jordana (“Le Brio”) Melhor Revelação Masculina Nahuel Perez Biscayart (“120 Batimentos por Minuto”) Melhor Filme de Estreia “Petit Paysan”, de Hubert Charuel Melhor Roteiro Original Robin Campillo (“120 Batimentos por Minuto”) Melhor Roteiro Adaptado Albert Dupontel & Pierre Lemaitre (“Au Revoir Là-Haut”) Melhor Fotografia Vincent Mathias (“Au Revoir Là-Haut”) Melhor Edição Robin Campillo (“120 Batimentos por Minuto”) Melhor Desenho de Produção Pierre Quefféléan (“Au Revoir Là-Haut”) Melhor Figurino Mimi Lempicka (“Au Revoir Là-Haut”) Melhor Som Olivier Mauvezin, Nicolas Moreau & Stéphane Thiébaut (“Barbara”) Melhor Trilha Sonora Arnaud Reotini (“120 Batimentos por Minuto”) Melhor Animação “Le Grand Méchant Renard et Autres Contes”, de Patrick Imbert e Benjamin Renner Melhor Documentário “Eu Não Sou Seu Negro”, de Raoul Peck Melhor Filme Estrangeiro “Sem Amor”, de Andreï Zviaguintsev Maior Bilheteria “Uma Agente Muito Louca”, de Dany Boom

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  • Série

    Família de Versace protesta contra série que mostrará o assassinato do estilista italiano

    9 de janeiro de 2018 /

    A família do estilista Gianni Versace está protestando contra o canal pago FX por conta da 2ª temporada de “American Crime Story”, que ganhou o subtítulo de “The Assassination of Gianni Versace”. A reclamação é que se trata de um “trabalho de ficção”, vendido como história real, e que não há autorização para a série de antologia. “A família Versace não autorizou nem teve algum envolvimento com a vindoura série de TV sobre a morte do Sr. Gianni Versace”, disse um comunicado emitido pela grife Versace aos meios de comunicação na segunda (8/1). “Como Versace não autorizou o livro em que a trama parcialmente se baseia, nem participou da redação do roteiro, esta série de TV só deve ser considerada como uma obra de ficção”. O canal FX respondeu com seu próprio comunicado. “Como a série original, ‘American Crime Story: The People Vs OJ Simpson’, que se baseou no best-seller de não-ficção de Jeffrey Toobin, a sequência, ‘The Assassination of Gianni Versace’, é baseado na pesquisa verificada do best-seller de não-ficção de Maureen Orth “Vulgar Favors”, que examinou a vida de crimes de Andrew Cunanan. Nós defendemos o meticuloso relato da Sra. Orth.” O livro de Maureen Orth, sobre o qual a série limitada do roteirista Tim Rob Smith se baseia, foi publicado em 1999 e também não teve aprovação da família Versace. A série aprofunda os eventos que levaram ao assassinato do icônico estilista italiano, que foi baleado na frente de sua mansão de Miami Beach em 1997. Ele tinha 50 anos quando se tornou vítima de Andrew Cunanan, um serial killer que matou quatro homossexuais antes de chegar em Versace. Em novembro, a irmã de Versace e atual diretora da grife, Donatella Versace, disse que não tinha intenção de assistir a série, apesar da amizade com sua intérprete, a atriz Penélope Cruz (“Zoolander 2”). “Falei com Penélope. Ela é uma amiga e disse que vai me tratar com respeito – sim, mas não sei o que será [mostrado], a partir de um livro que diz incríveis falsidades”. Além da estrela espanhola, o elenco também destaca o venezuelano Edgar Ramirez (“A Garota no Trem”) no papel de Versace, o americano Darren Criss (série “Glee”) como Cunanan e o cantor porto-riquenho Ricky Martin como Antonio D’Amico, o parceiro de vida de Versace. O criador da série, Ryan Murphy, dirige o primeiro episódio, que vai ao ar em 17 de janeiro nos Estados Unidos.

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  • Série

    Vídeo da 2ª temporada de American Crime Story acusa homofobia pelo assassinato de Gianni Versace

    27 de dezembro de 2017 /

    O canal pago FX divulgou um vídeo de bastidores da 2ª temporada de “American Crime Story”, que foi batizada de “The Assassination of Gianni Versace”. A prévia traz muitas cenas inéditas e depoimentos do elenco sobre como o assassinato de Versace foi resultado da caçada menos empenhada a um serial killer da história do FBI, e aponta o dedo para a homofobia que permitiu que Andrew Cunanan ficasse a solta o tempo suficiente para matar o estilista italiano. O produtor Ryan Murphy já tinha feito a acusação ao definir o tema da série. “Estamos falando de um crime dentro de uma ideia social. Versace, que foi a última vítima de Andrew Cunanan, não devia ter morrido. Um dos motivos que fizeram Cunanan atravessar o país fazendo vítimas, em sua maioria homens gays, sem ser detido, foi a homofobia da época”, ele declarou. Na época, a tragédia ganhou grande repercussão mundial, tanto pela importância cultural de Versace como por ter sido um crime de ódio ostensivo contra gays. A série traz o venezuelano Edgar Ramirez (“A Garota no Trem”) no papel de Versace, o americano Darren Criss (série “Glee”) como Cunanan, a espanhola Penélope Cruz (“Zoolander 2”) como Donatella Versace, irmã e herdeira da grife, e o cantor porto-riquenho Ricky Martin como Antonio D’Amico, o parceiro de vida de Versace. “The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story” vai estrear em 17 de janeiro.

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    Donatella Versace proibe Ryan Murphy de retratar sua filha na série sobre o assassinato de Gianni Versace

    13 de dezembro de 2017 /

    Donatella Versace se opôs à retratação de sua filha, Allegra, na série limitada “The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story” e o produtor-executivo Ryan Murphy acatou o pedido, segundo o site Page Six, do jornal New York Post. Em “The People v. O.J. Simpson: American Crime Story”, Murphy incluiu atores mirins para interpretar Kim Kardashian e seus irmãos, mas não conseguiu autorização para retratar a sobrinha de Versace, que era uma criança no momento do assassinato do estilista. “Ryan filmou uma cena com Allegra”, disse uma fonte do site. “Mas ele respeitou o pedido de Donatella e cortou a cena na edição final. Donatella não queria que sua filha fosse retratada no programa”. Allegra é agora diretora da grife que leva o nome da família, mas se mantém fora dos holofotes. A sobrinha era como uma filha para Versace, que deixou quase metade de seus bens e negócios, valendo milhões, para ela quando morreu e a menina tinha apenas 11 anos de idade. Na série, Gianni Versace é vivido pelo venezuelano Edgar Ramirez (“A Garota no Trem”) e Donatella pela espanhola Penélope Cruz (“Zoolander 2”). “The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story” vai estrear em 17 de janeiro no canal pago FX.

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    Assassinato no Expresso do Oriente é mistério luxuoso, melhor que o livro

    1 de dezembro de 2017 /

    “Assassinato no Expresso do Oriente” é a segunda versão cinematográfica do livro de 1934 de Agatha Christie, que já tinha sido filmado em 1974 por Sidney Lumet. A incumbência de dirigir a nova adaptação coube ao britânico Kenneth Branagh, que também interpreta o famoso detetive Hercule Poirot, o protagonista da história. Essa nova versão é uma produção caprichadíssima, sofisticada, que contou com muitos recursos e um elenco de grandes atores e atrizes. Kenneth Branagh dirige e contracena com Michelle Pfeiffer, Penélope Cruz, Judi Dench, Johnny Depp, Derek Jacobi, Willem Dafoe, Daisy Ridley e tantos outros menos famosos. Afinal, são treze personagens que se encontram num trem, que acaba ficando parado por conta de uma nevasca que o descarrilha. Aí ocorre um assassinato e todos são considerados suspeitos. E todos têm, também, um segredo. Para quem gosta de histórias de mistério, acompanhar uma trama, desvendar quem é o culpado, se divertir com os maneirismos de um detetive genial, porém, excêntrico, uma boa pedida. A genialidade do detetive Poirot, na verdade, passa dos limites. Qualquer pequeno indício que ninguém notaria torna-se uma pista valiosa. E, também, parece surgir do nada, magicamente. Assim, as pistas se acumulam de modo a esticar o mistério e deixar tudo suspenso no ar. Por outro lado, com tantos personagens, a trama tende a se dispersar e até a aborrecer. Branagh foi econômico na caracterização dos personagens e, ao contar com intérpretes famosos, pôde minimizar a confusão que poderia haver entre um personagem e outro. Com atores e atrizes tão conhecidos, torna-se mais fácil identificá-los. Um elenco dessa qualidade também acaba produzindo desempenhos que se destacam e dão um charme especial a um enredo, que nem é assim tão brilhante. Ressalte-se, porém, o talento do cineasta/ator. O filme é bonito, com panorâmicas espetaculares, caracterização de época muito competente, cenários e locações nostálgicos. Ele transporta o espectador à época dos trens românticos, que enchiam de fumaça os ares mas tinham a sofisticação das casas nobres. O personagens, com aparência e vestuários exuberantes, incluindo um bigode exageradíssimo do detetive, contribuem para compor o quadro de um tempo que tentava se reencontrar após a chacina da 1ª Guerra Mundial, enfrentava a crise econômica mundial, mas não resistiria à arrasadora 2ª Guerra Mundial. Não que Agatha Christie focasse a discussão por aí, a questão toda se resume a entretenimento. Mas os preconceitos já estavam lá, nas colocações racistas ou pejorativas que envolviam os personagens e situações. O que Kenneth Branagh destaca muito bem. Enfim, um belo filme para preencher uma tarde ou noite com diversão, beleza, suspense e humor. E o recomeço de uma franquia, já que a cena final anuncia Poirot sendo chamado para ir ao Egito, desvendar uma morte no Nilo, referência a outro livro de Agatha Christie, que já teve a produção confirmada pela Fox, novamente estrelada e dirigida por Kenneth Branagh.

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    Renata Sorrah volta a viver Nazaré em comercial do suspense Assassinato no Expresso do Oriente

    24 de novembro de 2017 /

    A Fox divulgou um comercial nacional de “Assassinato no Expresso do Oriente”, que acrescenta uma apresentação de Renata Sorrah, em clima de Nazaré Tedesco. A vilã da novela “Senhora do Destino” não é suspeita na trama deste assassinato, que é um filme americano passado a bordo de um trem, mas isso não diminui a lista de possíveis culpados. Afinal, todos os demais passageiros são suspeitos e tem motivos para matar. O filme gira em torno de um assassinato cometido a bordo do famoso trem Expresso do Oriente. E quem leu o livro original de Agatha Christie, publicado em 1934, ou viu a adaptação clássica de 1974, sabe que isto é levado à extremos na trama. Graças à conveniência literária/cinematográfica, também viaja neste mesmo trem aquele que se apresenta como “o maior detetive do mundo”, Hercule Poirot, que se propõe a responder à pergunta básica dos enredos do gênero: “quem matou”. Quem vive o detetive belga é Kenneth Branagh (“Operação Sombra: Jack Ryan”), que se divide em cena, atuando também atrás das câmeras como diretor do longa-metragem. E a impressionante lista de candidatos a assassino inclui Johnny Depp (“Piratas do Caribe”), Michelle Pfeiffer (“Sombras da Noite”), Daisy Ridley (“Star Wars: O Despertar da Força”), Willem Dafoe (“Meu Amigo Hindu”), Penelope Cruz (“O Conselheiro do Crime”), Judi Dench (“007 – Operação Skyfall”), Josh Gad (“A Bela e a Fera”), Derek Jacobi (“Cinderela”), Olivia Colman (série “Broadchurch”), Lucy Boynton (“Sing Street”), Miranda Raison (minissérie “24 Horas: Viva um Novo Dia”), Leslie Odom Jr. (série “Pessoa de Interesse”), Tom Bateman (série “Da Vinci’s Demons”), Manuel Garcia-Rulfo (“Sete Homens e um Destino”), Marwan Kenzari (“Ben-Hur”) e Sergei Polunin (do vindouro “Red Sparrow”). A nova adaptação foi escrita por Michael Green (“Logan” e “Alien: Covenant”) e tem produção a cargo de Ridley Scott (diretor de “Perdido em Marte”) e Simon Kinberg (roteirista de “X-Men: Apocalipse”). A estreia está marcada para 30 de novembro no Brasil, três semanas após o lançamento nos EUA.

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    Trailer da 2ª temporada de American Crime Story mostra o assassinato de Gianni Versace

    15 de novembro de 2017 /

    O canal pago FX divulgou o primeiro trailer da 2ª temporada de “American Crime Story”, que foi batizada de “The Assassination of Gianni Versace”. A prévia legendada parte do assassinato de Versace para contar a história em flashback, concentrando-se na obsessão do serial killer Andrew Cunanan sobre o estilista italiano. Segundo o produtor Ryan Murphy, se a 1ª e premiada temporada (“The People v. O.J. Simpson”) lidou com racismo, a nova irá tratar de homofobia. “Estamos falando de um crime dentro de uma ideia social. Versace, que foi a última vítima de Andrew Cunanan, não devia ter morrido. Um dos motivos que fizeram Cunanan atravessar o país fazendo vítimas, em sua maioria homens gays, sem ser detido, foi a homofobia da época”, ele declarou. O assassinato de Versace aconteceu em 1997, na Flórida, e a série pretende mostrar a displicência da polícia, que não teria se empenhado tanto para deter o assassino, porque suas vítimas eram homossexuais. Na época, a tragédia ganhou grande repercussão mundial, tanto pela importância cultural de Versace como por ter sido um crime de ódio ostensivo contra gays. A série trará o venezuelano Edgar Ramirez (“A Garota no Trem”) no papel de Versace, o americano Darren Criss (série “Glee”) como Cunanan, a espanhola Penélope Cruz (“Zoolander 2”) como Donatella Versace, irmã e herdeira da grife, e o cantor porto-riquenho Ricky Martin como Antonio D’Amico, o parceiro de vida de Versace. “The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story” vai estrear em 17 de janeiro.

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