Diane Kruger vai interpretar Marlene Dietrich em série biográfica
A atriz Diane Kruger (“As Agentes 355”) vai estrelar a minissérie “Marlene”, sobre Marlene Dietrich, uma das maiores atrizes da história do cinema. Baseada na biografia “My Mother Marlene”, escrita pela filha de Dietrich, Maria Riva, a série vai narrar a vida de Dietrich, seus amores, sua carreira, sua história como imigrante alemã em Hollywood e como mãe. “Marlene” foi criada e será dirigida pelo cineasta Fatih Akin, com quem Kruger já trabalhou no filme “Em Pedaços” (2017), que lhe rendeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes. O projeto marcará a estreia de Akin no comando de uma série de TV, algo que ele definiu como sendo “o maior desafio da minha carreira cinematográfica”. “É a continuação da minha colaboração de sucesso com Diane Kruger. Não há escalação melhor do que ela”, disse o cineasta, em entrevista ao site Variety. “Marlene não era apenas um ícone cinematográfico, mas uma mulher no exílio, imigrante alemã nos EUA, combatente da resistência e muito mais.” Kruger afirmou que “com o talento e a capacidade de Fatih de ver a alma de uma pessoa, tenho certeza de que ele não apenas filmará uma série sobre o ícone e estrela mundial Marlene Dietrich, mas, acima de tudo, desenhará o retrato de uma mulher única em uma época incomum.” Morta em 1992, aos 90 anos, Marlene Dietrich foi um dos grandes ícones do cinema clássico, tendo trabalhado com cineastas consagrados como Josef von Sternberg (em “O Anjo Azul”), Alfred Hitchcock (“Pavor nos Bastidores”), Billy Wilder (“Testemunha de Acusação”), Orson Welles (“A Marca da Maldade”) e Stanley Kramer (“Julgamento em Nuremberg”). “Marlene” terá cinco episódios e ainda não tem previsão de estreia. Diane Kruger será vista a seguir no filme neonoir “Marlowe”, dirigido por Neil Jordan (“Obsessão”) e estrelado por Liam Neeson (“Assassino Sem Rastro”), que chega aos cinemas americanos em 2 de dezembro.
Patricia Hitchcock (1928-2021)
A atriz Patricia “Pat” Hitchcock, filha única de Alfred Hitchcock e Alma Reville, morreu na segunda-feira (9/8) em sua casa em Thousand Oaks, Califórnia (EUA), aos 93 anos. Nascida em Londres em 1928, ela acabou se mudando com a família para Bel Air, em Los Angeles, aos 9 anos, quando Hitchcock foi contratado para dirigir “Rebecca, A Mulher Inesquecível” (1940), que iniciou sua carreira hollywoodiana. Ao virar adolescente, Patricia apareceu em três clássicos do mestre do suspense, “Pavor nos Bastidores” (1950), “Pacto Sinistro” (1951) e “Psicose” (1960), e também foi vista em 10 episódios da série que levava o nome de seu pai, “Alfred Hitchcock Apresenta” (entre 1955 e 1960), “sempre que precisavam de uma empregada com sotaque inglês”, segundo disse ao jornal The Washington Post em 1984. Seu papel mais proeminente foi como Barbara Morton, a irmã mais nova da protagonista vivida por Ruth Roman em “Pacto Sinistro”, que assistia ao personagem de Robert Walker quase estrangular uma mulher até a morte. Em “Psicose”, ela apareceu logo no início do filme como uma colega de escritório que oferece alguns tranquilizantes para Marion Crane, a famosa personagem de Janet Leigh. A maioria de suas aparições foram breves, incluindo em obras de outros diretores como “O Garoto e a Rainha” (1950), de Jean Negulesco, e “Os Dez Mandamentos” (1956), de Cecil B. DeMille, onde apareceu sem nem sequer ser creditada. Depois de “Pacto Sinistro”, só voltou a ganhar papel de coadjuvante nos anos 1970, já no fim da carreira, que foi encerrada em 1978 com o longa “Skateboard”, primeiro roteiro da carreira de Dick Wolf, criador das franquias televisivas “Law & Order”, “Chicago” e “F.B.I.”. Ele foi casada com Joseph Edward O’Connell Jr. de 1952 até a morte dele em 1994 e teve três filhas. A mais nova, Katie Fiala, é uma executiva do estúdio Amblin, de Steven Spielberg.

