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    Banda Haim lança 10º clipe dirigido por Paul Thomas Anderson

    1 de março de 2022 /

    A banda Haim lançou seu 10º clipe dirigido pelo cineasta Paul Thomas Anderson e o primeiro desde que o diretor transformou a cantora-guitarrista Alana Haim em atriz, no filme “Licorice Pizza”, indicado a três Oscars. “Lost Track” mostra as irmãs Haim como socialites do passado, às voltas com rotinas monótonas de salão de festas, enquanto Danielle Haim começa a perder a paciência. Num post em seu Instagram, elas explicaram que tinham anotado o verso “I’ll never get back what I lost track of” há mais de um ano, mas não sabiam como continuá-lo. Mas a ideia veio durante uma sessão de fotos de Paul Thomas Anderson com Alana para a revista W. “Surgiu a oportunidade de incluir um elemento musical enquanto eles faziam o vídeo da sessão. Paul mencionou o livro ‘Encontro em Samarra’ como uma possível direção. Pesquisamos um pouco sobre o livro e fomos inspiradas pela cena em que a personagem principal joga uma bebida na cara de alguém em um clube de campo. Fomos inspiradas pela ideia de alguém fazendo algo tão drástico para sair de uma situação na qual se sentia desconfortável… só para sentir alguma coisa”. O resultado pode ser conferido abaixo.

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    Críticos de Nova York elegem filme japonês como melhor do ano

    4 de dezembro de 2021 /

    O drama japonês “Drive My Car”, de Ryusuke Hamaguchi, foi eleito o Melhor Filme de 2021 pelo Círculo de Críticos de Cinema de Nova York (NYFCC, na sigla em inglês) na noite de sexta-feira (3/12). Vencedor do prêmio de Melhor Roteiro do Festival de Cannes deste ano e indicado pelo Japão a disputar uma vaga no Oscar de Melhor Filme Internacional, o longa acompanha um diretor viúvo que, ao ser convidado a comandar uma peça em Hiroshima, passa a contar com os serviços de uma motorista estoica, com quem começa a dividir histórias e segredos. Os críticos de Nova York também votaram em Lady Gaga (por “Casa Gucci”) e Benedict Cumberbatch (por “Ataque dos Cães”) como melhores atores do ano. Título mais premiado da lista, “Ataque dos Cães” ainda rendeu citações a Jane Campion pela Melhor Direção e a Kodi Smit-McPhee como Melhor Ator Coadjuvante. Kathryn Hunter foi eleita Melhor Atriz Coadjuvante por sua atuação em “The Tragedy of Macbeth”. A lista ainda incluiu os vencedores de outras duas votações desta semana. “Licorice Pizza” (Melhor Filme da votação do National Board of Review, na quinta) como Melhor Roteiro e “A Filha Perdida” (Melhor Filme do Gotham Awards, na segunda) como Melhor Direção de Estreia – premiando, respectivamente, os cineastas Paul Thomas Anderson e Maggie Gyllenhaal. O musical “Amor, Sublime Amor”, de Steven Spielberg, levou o prêmio de Melhor Fotografia, “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas” foi a Melhor Animação, o dinamarquês “Flee”, de Jonas Poher Rasmussen, foi eleito Melhor Documentário, e o norueguês “The Worst Person in the World”, de Joachim Trier, destacou-se como Melhor Filme Estrangeiro. Fundado em 1935, o NYFCC inclui críticos de jornais, revistas e blogs especializados, mas não integrantes da crítica televisiva, por isso tende a favorecer uma produção mais independente. No ano passado, o vencedor de sua votação foi o drama indie “First Cow”, de Kelly Reichardt, que nem sequer foi indicado ao Oscar. Veja abaixo o trailer de “Drive My Car”, que ainda não tem previsão de estreia no Brasil.

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    Críticos dos EUA elegem “Licorice Pizza” como filme do ano

    2 de dezembro de 2021 /

    Dois dias depois do Gotham Awards abrir a temporada de premiações de cinema nos EUA, a National Board of Review (NBR) apresentou nesta quinta (2/12) os resultados da primeira votação da crítica americana. A mais antiga associação de críticos, cinéfilos e acadêmicos dos Estados Unidos, que em 1930 inaugurou o hoje tradicional costume de criar listas de melhores do ano, destacou em sua seleção de melhores de 2021 a comédia dramática “Licorice Pizza” como o filme do ano e seu diretor, de Paul Thomas Anderson, como diretor do ano. A preferência da NBR não costuma indicar favorito para a eleição da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Para se ter noção, neste século apenas um vencedor da votação dos críticos foi também vencedor do Oscar: “Green Book”, em 2018. No ano passado, o filme agraciado pela NBR, “Destacamento Blood”, nem entrou na disputa de Melhor Filme do Oscar. Por outro lado, “Destacamento Blood” também foi uma exceção em outra tendência, já que os filmes premiados pela NBR costumam, sim, geralmente disputar o Oscar. Isto aconteceu com “A Invenção de Hugo Cabret” (2011), “A Hora Mais Escura” (2012), “Ela” (2013), “Mad Max: Estrada da Fúria” (2015), “Manchester à Beira-Mar” (2016), “O Irlandês” (2019) e muitos outros. Além das vitórias de “Licorice Pizza”, que incluíram um prêmio de revelação para os atores estreantes Alana Haim (da banda Haim) e Cooper Hoffman (Filho de Philip Seymour Hoffman), a NBR também destacou Will Smith por seu papel em “King Richard – Criando Campeãs” e a novata Rachel Zegler por sua estreia no musical “Amor, Sublime Amor”. Entre as surpresas, deu ainda reconhecimento ao cineasta iraniano Asghar Farhadi, duas vezes premiado com o Oscar de Melhor Filme Internacional, como roteirista do ano por seu novo filme, “A Hero”. Vale apontar que os críticos da associação histórica não incluíram nenhum filme da Netflix em sua votação, em contraste com a eleição do Gotham Awards, vencida por “A Filha Perdida” e totalmente dominada por produções de streaming. Veja abaixo a lista completa, que inclui os tradicionais Top 10 de fim de ano da NBR. Melhor Filme “Licorice Pizza” Melhor Diretor Paul Thomas Anderson (“Licorice Pizza”) Melhor Ator Will Smith (“King Richard – Criando Campeãs”) Melhor Atriz Rachel Zegler (“Amor, Sublime Amor”) Melhor Ator Coadjuvante Ciarán Hinds (“Belfast”) Melhor Atriz Coadjuvante Aunjanue Ellis (“King Richard – Criando Campeãs”) Melhor Roteiro Original Asghar Farhadi (“A Hero”) Melhor Roteiro Adaptado Joel Coen (“A Tragédia de Macbeth”) Desempenho Inovador Alana Haim e Cooper Hoffman (“Licorice Pizza”) Melhor Estreia na Direção Michael Sarnoski (“Pig”) Melhor Animação “Encanto” Melhor Filme Estrangeiro “A Hero” (Irã) Melhor Documentário “Summer of Soul (…ou, Quando A Revolução Não Pode Ser Televisionada)” Melhor Conjunto de Elenco e Direção “Vingança & Castigo” Realização Notável em Cinematografia Bruno Delbonnel (“A Tragédia de Macbeth”) Prêmio NBR de Liberdade de Expressão “Flee” Top 10: Melhores Filmes de Hollywood (em ordem alfabética) “Amor, Sublime Amor” (West Side Story) “O Beco do Pesadelo” (Nightmare Alley) “Belfast” “Duna” (Dune) “King Richard – Criando Campeãs” “Licorice Pizza” “Não Olhe para Cima” (Don’t Look Up) “Red Rocket” “A Tragédia de Macbeth” (The Tragedy of Macbeth) “O Último Duelo” (The Last Duel) Top 5: Melhores Filmes em Língua Estrangeira (em ordem alfabética) “Benedetta” (França) “Lamb” (Islândia”) “Lingui” (França, Chade) “Titane” (França) “The Worst Person in the World” (Noruega, Dinamarca) Top 6: Melhores Documentários (em ordem alfabética) “Ascension” “Attica” “Flee” “The Rescue” “Roadrunner: A Film About Anthony Bourdain” “Summer of Soul (…ou, Quando A Revolução Não Pode Ser Televisionada)” Top 10: Melhores Filmes Independentes (em ordem alfabética) “The Card Counter” “O Cavaleiro Verde” (The Green Knight) “Holler” “Jockey” “No Ritmo do Coração” (CODA) “Old Henry” “Pig” “Shiva Baby” “Sempre em Frente” (C’mon C’mon) “The Souvenir – Part II”

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    “Licorice Pizza” tem melhor estreia de todos os tempos nos EUA

    28 de novembro de 2021 /

    Lançado em circuito limitado nos EUA durante o fim de semana, “Licorice Pizza”, de Paul Thomas Anderson, virou a melhor estreia de todos os tempos no país. A afirmação é dos estúdios MGM e United Artists, responsáveis por sua produção e antigos o suficiente para fazer esse tipo de comparação com conhecimento histórico. Exibido em apenas quatro telas – três em Nova York e uma em Los Angeles – , suas sessões renderam US$ 84 mil para cada cinema. Isto representa a maior bilheteria por sala pelo menos desde o início da pandemia. O detalhe é que a MGM e a UA dizem que esse valor nunca tinha sido atingido mesmo em situações normais. Para justificar o tamanho do feito, os estúdios apontam que, quando as bilheterias são contabilizadas, os números vêm de multiplexes, que possuem várias salas por cinema. No caso de “Licorice Pizza”, o filme estreou em cinemas antigos de rua, que ainda possuem telas gigantes e capacidade de projetar filmes em 70 mm. Cada um desses cinemas tem somente uma sala. Portanto, o desempenho da produção foi muito superior aos recordes que consideram o desempenho por cinema (isto é, complexos com mais de uma sala). Por sinal, o feito histórico de sua arrecadação foi atestada pela comemoração do tradicional cinema Regency Village de Los Angeles, que revelou que “Licorice Pizza” foi o filme que mais vendeu ingressos em sua bilheteria em 25 anos. O montante total de US$ 335 mil da estreia de “Licorice Pizza” também bateu aberturas anteriores dos filmes de Paul Thomas Anderson, como “Vício Inerente” de 2014 (US$ 328 mil em cinco cinemas), “Trama Fantasma” de 2017 (US$ 216 mil em quatro cinemas), “Sangue Negro” de 2007 (US$ 190,7 mil em dois cinemas) e outros. Mas ficou atrás de “O Mestre” de 2012 (US$ 736 mil em cinco cinemas) e “Embriagado de Amor” de 2002 (US$ 367 mil em cinco cinemas), que foram lançados em multiplexes (mais salas por cinema). Vagamente inspirado pelas lembranças de juventude de Gary Goetzman, produtor dos filmes de Tom Hanks, o filme reflete a paixão de um aspirante adolescente a ator por uma mulher mais velha nos anos 1970. O título, em particular, remete à uma velha loja de discos de San Fernando Valley, na Califórnia, que era um grande atrativo para os jovens locais. A crítica se identificou e aplaudiu enfaticamente o longa, que atingiu 92% de aprovação no Rotten Tomatoes. A produção marca a estreia da cantora Alana Haim (do grupo musical Haim) e de Cooper Hoffman (filho do falecido ator Philip Seymour Hoffman) como atores de cinema. O pai do jovem estrelou cinco filmes de Anderson, que, por sua vez, dirigiu oito clipes das irmãs Haim. Além dos novatos, o elenco inclui os famosos Bradley Cooper (“Nasce uma Estrela”), Sean Penn (“O Gênio e o Louco”), Maya Rudolph (“O Halloween do Hubbie”), Ben Stiller (“A Vida Secreta de Walter Mitty”), John C. Reilly (“Kong: A Ilha da Caveira”) e até o cantor Tom Waits (“Os Mortos Não Morrem”). A má notícia para quem ficou interessado é que “Licorice Pizza” só vai estrear no Brasil em 20 de janeiro. Veja o trailer nacional abaixo.

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    Trailer de “Licorice Pizza” junta cantora da banda Haim e filho de Philip Seymour Hoffman

    9 de novembro de 2021 /

    A Universal divulgou o pôster nacional e o trailer legendado de “Licorice Pizza”, novo filme de Paul Thomas Anderson (“O Mestre” e “Trama Fantasma”). A prévia é apresentada ao som de “Life on Mars”, de David Bowie, e destaca uma recriação detalhista dos anos 1970 e a premissa de atração polêmica entre um adolescente e uma mulher mais velha. A produção marca a estreia da cantora Alana Haim (do grupo musical Haim), de 30 anos, em seu primeiro papel no cinema. O diretor é muito amigo das irmãs Haim e já dirigiu nada menos que oito clipes do trio musical. Seu parceiro em cena também é estreante: Cooper Hoffman, filho do falecido ator Philip Seymour Hoffman. O pai do jovem estrelou cinco filmes de Anderson. Não há muitos detalhes oficiais sobre a trama, exceto que o personagem de Hoffman é um estudante que está se tornando ator. Apesar de ser retratado na high school, o jovem tem 18 anos na vida real. Em contraste com o casal de iniciantes, o elenco de apoio da produção é uma constelação de estrelas, que inclui Bradley Cooper (“Nasce uma Estrela”), Sean Penn (“O Gênio e o Louco”), Maya Rudolph (“O Halloween do Hubbie”), Ben Stiller (“A Vida Secreta de Walter Mitty”), John C. Reilly (“Kong: A Ilha da Caveira”), Emma Dumont (“The Gifted”), Skyler Gisondo (“Santa Clarita Diet”), Benny Safdie (“Bom Comportamento”), Mary Elizabeth Ellis (“Lodge 49”) e o cantor Tom Waits (“Os Mortos Não Morrem”). A estreia está marcada para 26 de novembro nos EUA e apenas para fevereiro no Brasil.

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    Filme de Paul Thomas Anderson ganha trailer com filho de Philip Seymour Hoffman

    27 de setembro de 2021 /

    A MGM divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Licorice Pizza”, novo filme de Paul Thomas Anderson (“O Mestre” e “Trama Fantasma”). A prévia é apresentada ao som de “Life on Mars”, de David Bowie, e destaca a recriação detalhista dos anos 1970 e a premissa de atração polêmica entre um adolescente e uma mulher mais velha. A produção marca a estreia da cantora Alana Haim (do grupo musical Haim), de 30 anos, em seu primeiro papel no cinema. O diretor é muito amigo das irmãs Haim e já dirigiu nada menos que oito clipes do trio musical. Seu parceiro em cena também é estreante: Cooper Hoffman, filho do falecido ator Philip Seymour Hoffman. O pai do jovem estrelou cinco filmes de Anderson. Não há muitos detalhes oficiais sobre a trama, exceto que o personagem de Hoffman é um estudante que está se tornando ator. Apesar de ser retratado na high school, o jovem tem 18 anos na vida real. Em contraste com o casal de iniciantes, o elenco de apoio da produção é uma constelação de estrelas, que inclui Bradley Cooper (“Nasce uma Estrela”), Sean Penn (“O Gênio e o Louco”), Maya Rudolph (“O Halloween do Hubbie”), Ben Stiller (“A Vida Secreta de Walter Mitty”), John C. Reilly (“Kong: A Ilha da Caveira”), Emma Dumont (“The Gifted”), Skyler Gisondo (“Santa Clarita Diet”), Benny Safdie (“Bom Comportamento”), Mary Elizabeth Ellis (“Lodge 49”) e o cantor Tom Waits (“Os Mortos Não Morrem”). A estreia está marcada para 26 de novembro nos EUA e ainda não há previsão para o lançamento no Brasil.

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    Paul Thomas Anderson dirige novo clipe da banda Haim

    9 de outubro de 2020 /

    A banda feminina Haim lançou seu oitavo clipe dirigido pelo cineasta Paul Thomas Anderson (“Trama Fantasma”). O vídeo de “Man from the Magazine” traz a cantora Danielle Haim trabalhando atrás do balcão do Canter’s Deli em Los Angeles, local que também serviu de cenário para a capa do álbum “Women in Music Pt. III.” e foi palco de uma recente performance acústica do grupo, transmitida por streaming. No clipe, ela aparece recebendo pedidos de clientes e um pouco contrariada, e de repente começa a cantar – bem na cara dos clientes, como se eles ainda estivessem conversando. Anderson é um velho amigo das artistas, porque sua mãe foi professora das irmãs Este, Danielle e Alana quando elas eram crianças. Além das parcerias nos clipes, o diretor vai dirigir o trio – ou pelo menos Alana – em seu próximo filme, passado nos anos 1970 e ainda sem título, que ainda com Bradley Cooper (“Nasce uma Estrela”) no elenco.

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    Bradley Cooper negocia estrelar próximo filme de Paul Thomas Anderson

    3 de agosto de 2020 /

    O astro Bradley Cooper (Nasce uma Estrela”) está negociando estrelar o próximo filme do cineasta Paul Thomas Anderson (“Trama Fantasma”, “Sangue Negro”). Ainda sem título, o longa será um drama sobre amadurecimento ambientado no vale de San Fernando nos anos 1970. Os detalhes da trama estão sendo mantidos em segredo, mas o site The Hollywood Reporter apurou que envolve várias histórias centradas em torno de um ator infantil que ainda estuda no ensino médio no vale. Esta região da Califórnia já foi cenário de alguns dos títulos mais conhecidos de Anderson, como “Boogie Nights” (1997), “Magnolia” (1999) e “Embriagado de Amor” (2002). Não está claro qual será o papel de Cooper no filme. Anderson escreveu e produzirá o longa, que será realizado pelo tradicional estúdio MGM. As filmagens devem começar no final do ano, mas dependem de aprovação das autoridades locais, que ainda não permitem produções na região de Los Angeles. Cooper também está no elenco de “Nightmare Alley”, de Guillermo Del Toro, que interrompeu suas filmagens devido à pandemia, e se prepara para dirigir seu segundo longa. Após os elogios conquistados por “Nasce uma Estrela”, ele vai continuar no universo musical com uma cinebiografia do lendário compositor Leonard Bernstein.

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    Paul Thomas Anderson prepara novo filme passado nos anos 1970

    13 de novembro de 2019 /

    O cineasta Paul Thomas Anderson, indicado oito vezes ao Oscar, revelou seu próximo projeto, ainda sem título. Ele vai filmar um longa passado nos anos 1970, sobre um estudante de Ensino Médio em San Fernando Valley, na grande Los Angeles, que também é um ator mirim bem-sucedido. Anderson já filmou a época em dois filmes, o elogiado “Boogie Nights”, estrelado por Mark Wahlberg em 1997, e o divisivo “Vício Inerente”, com Joaquin Phoenix em 2014. Anderson, que cresceu em San Fernando Valley, também filmou bastante a região – no citado “Boogie Nights”, “Magnólia” (1999) e “Embriagado de Amor” (2002). O filme mais recente do diretor foi “Trama Fantasma”, em 2017, que recebeu seis indicações ao Oscar. Desde então, ele comandou três clipes da banda Haim e um curta do cantor Thom Yorke.

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    Thom Yorke vai lançar disco solo com curta dirigido por Paul Thomas Anderson

    20 de junho de 2019 /

    A Netflix divulgou um teaser de “Anima”, projeto musical de Thom Yorke, vocalista do Radiohead. O título se refere ao novo álbum solo do cantor, que será lançado na próxima quinta-feira (27/6) nas plataformas digitais. O detalhe é que o disco chegará acompanhado por um curta-metragem dirigido por Paul Thomas Anderson, que será disponibilizado na Netflix e no circuito de cinemas IMAX. O curta, que também tem lançamento marcado para 27 de junho, dará imagens para três faixas de “Anima”. Curiosamente, Paul Thomas Anderson costuma trabalhar no cinema com o guitarrista do Radiohead, Jonny Greenwood, e dirigiu um dos clipe mais recente da banda, “Daydreaming”. Graças à parceria com Anderson, Greenwood disputou seu primeiro Oscar de Melhor Trilha Sonora em 2018 – por “Trama Fantasma”. Thom Yorke, por sua vez, estreou como compositor de trilhas com o lançamento de “Suspiria”, também no ano passado.

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    Ricky Jay (1948 – 2018)

    25 de novembro de 2018 /

    Morreu o ator e entertainer novaiorquino Ricky Jay, conhecido por papéis em filmes de David Mamet e pela série “Deadwood”. Ele tinha 70 anos e também era um mágico profissional renomado, que se especializou como consultor de grandes produções que envolviam ilusionismo no cinema. Richard Jay Potash já era uma figura conhecida do showbusiness por seus números de mágica em talk shows e especiais televisivos quando chegou a Hollywood. Seu primeiro trabalho no cinema foi como consultor de Francis Ford Coppola na produção de “O Pequeno Mágico” (1982), mas seu talento foi explorado até para ensinar Robert Redford a fazer truques com moedas em “Um Homem Fora de Série” (1984). Sua estreia diante das câmeras se deu pelas mãos do diretor David Mamet. O suspense dramático “Jogo de Emoções” (1987), que também foi o primeiro longa de Mamet, inaugurou uma grande parceria, que se estendeu à praticamente todos os filmes do cineasta, como “As Coisas Mudam” (1988), “Homicídio” (1991), “A Trapaça” (1997), “Deu a Louca nos Astros” (2001), “O Assalto” (2001) e “Cinturão Vermelho” (2008), além do especial de mágica “Ricky Jay and His 52 Assistants” (1996). Em muitos desses filmes, Ricky Jay também trabalhou como consultor técnico. Entre esses longas, ele atuou em dois dos melhores filmes de outro jovem iniciante em Hollywood, Paul Thomas Anderson, “Boogie Nights” (1997) e “Magnolia” (1999), antes de entrar na série western “Deadwood” (2004) para viver um jogador de pôquer que usava habilidades especiais para ser sempre vencedor. As habilidades mágicas de Ricky Jay também lhe renderam destaque num episódio de 2000 de “Arquivo X”, em que Mulder e Scully investigavam o assassinato de um famoso ilusionista, e principalmente um papel em “O Grande Truque” (2006), o filme de mágicos de Christopher Nolan, do qual também foi consultor. Como mágico, ele foi responsável por criar o truque da cadeira de rodas que dava a impressão de que Gary Sinise não tinha pernas em “Forest Gump” (1994) e foi consultor dos truques de “O Ilusionista” (2006), de Neil Burger, e “Treze Homens e um Novo Segredo” (2013), de Steven Soderbergh. Como ator, a filmografia de Ricky Jay ainda inclui “Últimos Dias” (2005), de Gus Van Sant, “Vigaristas” (2008), de Rian Johnson, e um papel de vilão num filme de James Bond, “007 – O Amanhã Nunca Morre” (1997).

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    Burt Reynolds (1936 – 2018)

    6 de setembro de 2018 /

    O lendário Burt Reynolds, astro de clássicos como “Amargo Pesadelo”, “Jogo Sujo”, “Agarra-me se Puderes” e “Boogie Nights”, morreu nesta quinta-feira (6/9) aos 82 anos, no hospital Jupiter Medical, na Flórida. Nascido Burton Milo Reynolds Jr. em 11 de fevereiro de 1936, ele cresceu na Flórida, filho do chefe de polícia de Riviera Beach, não muito longe dos Everglades. “Meu pai era meu herói, mas ele nunca reconheceu minhas conquistas. Eu sempre senti que nenhuma quantidade de sucesso me faria ser visto por ele como um homem”, escreveu em suas memórias, referindo-se ao fato de ter se tornado ator, em vez de seguir uma profissão mais viril. O pai gostava mais quando ele era halfback do time de futebol americano da Palm Beach High School, mas uma lesão no joelho no segundo ano o afastou da equipe e de uma bolsa de estudos esportiva, que poderia tê-lo levado em outra direção. Em vez disso, Reynolds ganhou uma bolsa para estudar artes dramáticas em Nova York, onde fez amizade com o então também estudante Rip Torn e conseguiram ambos entrar no Actors Studio, a escola de interpretação que deu ao mundo James Dean e Marlon Brando, entre outros. Depois de algumas aparições na Broadway e episódios televisivos, Reynolds ganhou seu primeiro grande papel como protagonista da série western “Riverboat”, ao lado de Darren McGavin. A atração se diferenciava dos demais bangue-bangues populares da época por seus mocinhos não andarem a cavalo, mas a bordo de um barco no rio Mississippi. Durou duas temporadas, entre 1959 e 1961, e serviu principalmente para o astro conhecer o maior parceiro de sua carreira, o dublê Hal Needham. Após o fim de “Riverboat”, Reynolds se juntou ao elenco de “Gunsmoke”, aparecendo da 8ª à 10ª temporada do western mais longo da história da TV como Quint Asper, um meio-comanche que se torna o ferreiro de Dodge City. O sucesso em westerns televisivos o levou aos filmes de cowboys, rendendo seu primeiro protagonismo cinematográfico em “Joe, o Pistoleiro Implacável” (1966), um spaghetti western do italiano Sergio Corbucci, mestre do gênero, que no mesmo ano criou “Django”. O longa se tornou bem conhecido pela trilha pegajosa que repetia o nome original do protagonista, Navajo Joe, até ele se tornar inesquecível, cortesia de outro mestre, Ennio Morricone. Reynolds continuou vivendo mestiços indígenas ao voltar para a TV, na pele de um detetive policial de Nova York com nome de ave de rapina, “O Falcão” (1966). Mas a produção durou só uma temporada e ele não demorou a pegar de volta seu chapéu de cowboy de cinema, contracenando com Rachel Welch em “100 Rifles” (1969) e Angie Dickinson em “Sam Whiskey, o Proscrito” (1969). O fracasso de “Dan August” (1970), sua segunda tentativa de emplacar como detetive de série policial, o afastou da TV. E abriu caminho para sua carreira começar a ser levada a sério. Em 1972, Reynolds estrelou o melhor filme de sua filmografia, “Amargo Pesadelo” (Deliverance). O longa de John Boorman acompanhava quatro amigos da cidade grande (entre eles Jon Voight, o pai de Angelina Jolie) num fim de semana de acampamento no interior profundo dos Estados Unidos, onde pretendiam praticar canoagem nas águas perigosas de um rio. Entretanto, a “diversão” que lhes aguarda é virar vítimas de horrores inimagináveis cometidos por caipiras sociopatas. O filme é de um realismo feroz e chegou a deixar o astro no hospital. O ator reclamou que as sequências de canoagem que usavam bonecos pareciam falsas e quis filmá-las ele mesmo, apesar do perigo representado pelas águas corredeiras. A canoa bateu nas pedras pela força da correnteza e quase o afogou, deixando-o com costelas quebradas. Em sua autobiografia, ele conta ter superado as dores para perguntar ao diretor como a cena tinha ficado. E Boorman lhe respondeu: “Como um boneco enfrentando a correnteza”. Com uma cena fortíssima de estupro masculino, que dura 10 minutos sem cortes, “Amargo Pesadelo” também deixou o público de estômago embrulhado. A obra inspirou todo um subgênero de terror com caipiras psicopatas e foi indicada a três prêmios da Academia – acabou perdendo para “O Poderoso Chefão”. “Se eu tivesse que colocar apenas um dos meus filmes em uma cápsula do tempo, seria ‘Amargo Pesadelo'”, escreveu Reynolds. “Eu não sei se é a melhor atuação que eu fiz, mas é o melhor filme em que eu já estive. Isso provou que eu poderia atuar, não apenas para o público, mas para mim.” A repercussão do filme só não foi maior porque o próprio Reynolds a eclipsou. Três meses antes da estreia, ele posou sem roupas para a revista Cosmopolitan, “trajando” apenas seu famoso bigode e sua vasta cobertura de pelos naturais, deitado sobre um tapete de pele de urso. Apresentado como o símbolo sexual masculino que melhor representava os anos 1970, ajudou a revista a vender 1,5 milhão de exemplares, recorde da publicação. E o mais impressionante é que a imagem do peladão-peludão persiste no imaginário popular até hoje, a ponto de ter sido satirizada na divulgação de “Deadpool”. “Chamaram de uma das maiores ações publicitárias de todos os tempos, mas foi um dos maiores erros que eu já cometi”, escreveu ele, “pois estou convencido de que custou a ‘Amargo Pesadelo’ o reconhecimento que merecia”. Mas o erro não deve ter sido tão grande assim, já que sete anos mais tarde ele se tornou um dos poucos homens a posar para uma capa da Playboy. Entre a nudez e o impacto do filme, Reynolds se tornou o ator mais comentado de 1972. E isto ainda lhe fez virar o primeiro convidado não-comediante do programa de entrevistas “The Tonight Show”, onde aumentou ainda mais sua popularidade ao demonstrar que também podia improvisar e ser engraçado, diante do afiado Johnny Carson. “Antes de conhecer Johnny, eu interpretava um monte de caras raivosos em séries ou filmes de ação esquecíveis, e as pessoas não sabiam que eu tinha senso de humor”, escreveu ele. “Minhas aparições no ‘The Tonight Show’ mudaram isso. Minha imagem pública era de um ator durão que nunca tinha a chance de viver um personagem brincalhão.” De repente, as comédias descobriram Reynolds, que apareceu, de forma surpreendente, como um esperma em “Tudo que Você Sempre Quis Saber sobre Sexo” (1972), de Woody Allen. Ele também satirizou seu luxuoso estilo de vida hollywoodiano, parodiando a si mesmo em “A Última Loucura de Mel Brooks” (1976), de Mel Brooks. Mas foi com “Golpe Baixo” (1974), de Robert Aldrich, que encontrou sua vocação, entronizando um personagem capaz de conjugar comédia, crime e ação. Na trama, Reynolds pôde resgatar suas antigas habilidades de jogador de futebol americano, ao interpretar o líder de um time de prisioneiros num jogo contra os guardas. Marcou época, influenciou tramas similares – “Fuga Para a Vitória” (1981), com Pelé, foi um deles – e acabou refilmado em 2005, com Reynolds fazendo participação especial. A partir deste filme, ele se estabeleceu como astro das maiores bilheterias da década, acumulando sucesso atrás de sucesso, ao mesmo tempo em que sua filmografia foi se tornando cada vez mais inconsequente. Como Dwayne “The Rock” Johnson hoje em dia, Reynolds passou a estrelar de três a quatro longas por ano, e pouco importava se tinham baixa qualidade e eram machistas de doer, pois praticamente todos lotavam os cinemas. O detalhe é que, quando acertava, Reynolds era capaz de lançar um novo subgênero sem querer. Foi o que aconteceu com “Agarre-Me Se Puderes” (1977). Ele encarou o filme despretensioso como um modo de dar uma força para o velho amigo dublê, que o acompanhava há tantos anos. Hal Needham escreveu e queria fazer sua estreia como diretor no longa, que só saiu do papel porque Reynolds topou estrelar. E a produção se tornou o maior sucesso da carreira do ator. A trama acompanhava Bo “Bandit” Darville, que topava uma aposta para transportar caixas de cerveja do Texas para Atlanta em 28 horas. Ele achava que cumprir a missão seria fácil, até dar carona para Carrie, uma noiva em fuga, literalmente, que deixou o filho do xerife Bufford no altar. Este contratempo faz com que seu carrão conversível seja perseguido em alta velocidade pela polícia do Texas até o fim da projeção. “Agarre-Me Se Puderes” gerou duas continuações, rendeu um namoro entre Reynolds e sua coestrela Sally Field e inspirou inúmeras produções similares, entre elas a bem-sucedida série “Os Gatões” (The Dukes of Hazzard). Além disso, criou uma parceria fortíssima entre Reynolds e Needham, que trabalharam juntos nos maiores sucessos seguintes do ator, entre eles outra comédia de ação que virou franquia, “Quem Não Corre, Voa” (1981). A fase dos blockbusters, porém, terminaria logo em seguida, com a comédia “A Melhor Casa Suspeita do Texas” (1982), com Doly Parton. Os lançamentos seguintes, que tentavam evocar sua fama de sex symbol, começaram a tropeçar, inevitavelmente, na idade do ator, que era quase cinquentão quando estrelou “Meus Problemas com as Mulheres” (1983). Apesar da popularidade, os filmes de Reynolds nunca foram unanimidade entre a crítica, e quando pararam de fazer sucesso passaram a ser ridicularizados na imprensa. A ironia é que sua carreira poderia ter continuado resplandecente por muitos anos, não fossem suas péssimas escolhas. Com status de estrela, ele recebia inúmeras ofertas e quase sempre optava pela pior comédia sobre papéis que se tornariam icônicos em outros gêneros. George Lucas, por exemplo, concebeu Han Solo com o ator em mente. Mas Reynolds não gostava de ficção científica. Ele também recusou o papel que rendeu o Oscar a Jack Nicholson em “Laços de Ternura” (1983), não quis pagar pelo sexo de Julia Roberts em “Uma Linda Mulher” (1990) e achou que os filmes de heróis de ação estavam em decadência quando devolveu o roteiro de “Duro de Matar” (1989). Mas no momento em que já previam sua aposentadoria, o astro resolveu se reinventar. Foi estrelar uma nova série, “Evening Shade”, em que vivia o técnico de futebol americano de uma escola interiorana. Exibida entre 1990 e 1994, a atração foi aclamada e rendeu seu primeiro prêmio importante, o Emmy de Melhor Ator de Comédia em 1992. Isto o levou de volta aos filmes bons. A começar pelo antológico “O Jogador” (1992), de Robert Altman, em que parodiou a si mesmo. Até finalmente aceitar, ainda que de forma relutante, estrelar um longa diferente de tudo o que estava acostumado a fazer. Mas pelo menos era uma comédia. Reynolds topou interpretar o diretor pornô Jack Horner em “Boogie Nights” (1997), o segundo longa do diretor indie Paul Thomas Anderson, que se passava na indústria pornográfica dos anos 1970. Mas assim que se viu na tela, na première do longa, demitiu seu empresário de longa data por envolvê-lo em algo que considerou de baixo nível. Seu desgosto com o filme, contudo, levou-o posteriormente a fazer uma grande reflexão sobre sua carreira, após o papel lhe trazer o reconhecimento da crítica e da Academia que ele nunca tivera. Ele recebeu sua primeira e única indicação ao Oscar (Melhor Ator Coadjuvante) por “Boogie Nights” e conquistou o Globo de Ouro em 1998. “Eu não me abri para novos roteiristas e papéis complicados porque não estava interessado em me desafiar como ator, estava interessado em me divertir”, lamentou Reynolds em sua autobiografia. “Como resultado, perdi muitas oportunidades de mostrar que sabia interpretar personagens sérios. Quando finalmente acordei e tentei acertar, ninguém queria me dar uma chance”. A carreira revitalizada por “Boogie Nights” não o levou aonde gostaria, marcando seus filmes finais com “homenagens”, como a participação no remake de “Jogo Sujo” (2005), em que viu Adam Sandler assumir seu papel original, e na versão de cinema de “Os Gatões” (2005). Ele continuou atuando em filmes cada vez mais fracos e fazendo eventuais aparições em séries. Mas planejava sair de cena por cima, após ser convidado por Quentin Tarantino a aparecer em “Once Upon a Time in Hollywood”. Enquanto negociava o papel, acabou falecendo. Endividado após o divórcio e por maus investimentos em restaurantes, o antigo astro vinha vendendo toda as suas propriedades nos últimos anos, incluindo sua fabulosa fazenda de...

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