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Augusto Nascimento fala sobre diagnóstico de demência e relata impacto em sua relação com o cantor
Atestado de óbito revela causa da morte de Ozzy Osbourne
Documento registrado pela filha do cantor cita infarto agudo do miocárdio e doença arterial coronariana
Sharon Osbourne “fez milagre” para viabilizar show de despedida de Ozzy
Empresária negociou com seguradoras e garantiu apresentação de Ozzy Osbourne mesmo com limitações de saúde
Milton Nascimento foi diagnosticado com Parkinson
Filho e empresário do cantor falou pela primeira vez sobre a condição do pai e destacou que, apesar das limitações, ele segue feliz e ativo
Lars von Trier é internado para tratar Parkinson, confirma produtora
Cineasta dinamarquês de "Melancolia" e "Ninfomaníaca" recebe cuidados médicos para lidar com a doença, diagnosticada em 2022
Ozzy Osbourne fará show de despedida do Black Sabbath em cadeira de rodas
O cantor britânico se apresentará ao lado da formação original da banda, apesar dos desafios impostos pelo Parkinson
Daniel Barenboim, maior maestro vivo, revela diagnóstico de Parkinson
Maestro argentino, um dos mais respeitados do mundo, afirmou que pretende seguir ativo na medida do possível
Autor de novelas Manoel Carlos apresenta piora no quadro de saúde aos 91 anos
Família do escritor relata momento delicado enquanto ele lida com os efeitos avançados do Parkinson
Ozzy Osbourne entra no Hall da Fama do Rock & Roll em cerimônia emocionante
Músico britânico foi homenageado como artista solo após ter sido consagrado com o Black Sabbath
Ozzy Osbourne desiste de show por problemas de saúde
Ozzy Osbourne foi “obrigado a desistir” de um show por enfrentar problemas de saúde. O cantor se apresentaria no Power Trip Festival, marcado para outubro deste ano. Na segunda-feira (10/7), o astro de Black Sabbath confirmou a decisão que marcaria seu retorno aos palcos após receber o diagnóstico de Parkinson, em 2019. “Por mais doloroso que seja, tive que tomar a decisão de desistir de me apresentar”, lamentou. “Meu plano original era voltar aos palcos no verão de 2024 e, quando surgiu a oferta para fazer esse show, segui em frente com otimismo. Infelizmente, meu corpo está me dizendo que ainda não estou pronto e estou muito orgulhoso de ter o primeiro show que faço em quase cinco anos pela metade”, ironizou Osbourne. Apesar do cancelamento, o músico destacou que o público não se decepcionará com seu substituto no evento: “Quero agradecer aos meus fãs, à minha banda e à minha equipe por sua lealdade incondicional e apoio contínuo.” Power Trip Festival acontecerá entre os dias 6 e 8 de outubro, no Empire Polo Club em Indio, na Califórnia. Dentre as atrações, o evento terá Metallica, Iron Maiden, Guns N’ Roses, Tool e AC/DC. Saúde de Ozzy Osbourne No começo deste ano, Ozzy Osbourne disse que pararia de fazer turnês por não ser “fisicamente capaz” de se apresentar. O cantor tinha shows previamente agendados na Europa e no Reino Unido. Vale destacar que essa não foi a primeira vez que Ozzy cancelou uma turnê por causa da sua saúde. Em 2020, ele não fez uma parte dos shows agendados nos EUA por estar debilitado. Na época, ele havia recebido um diagnóstico de Parkinson, mas disse que a condição degenerativa era o menor dos seus problemas. O pior era a “dor inacreditável” decorrente de uma lesão ocorrida em 2019. Em agosto do ano passado, Ozzy Osbourne voltou para a morar na Inglaterra, dizendo que não queria morrer nos Estados Unidos.
Michael J. Fox revela piora de Parkinson: “Não vou chegar aos 80 anos”
Eterno Marty McFly da franquia “De Volta para o Futuro”, Michael J. Fox compartilhou em uma nova entrevista à rede americana CBS as dificuldades de sua vida com Parkinson, doença diagnosticada há mais de 30 anos. O ator de 61 anos disse que todo dia é um sofrimento e que vai ficando cada vez mais difícil lidar. A doença de Parkinson é neurológica, crônica e progressiva, ela atinge o sistema nervoso central e afeta os movimentos podendo causar tremores. Em entrevista, o ator compartilhou também que uma cirurgia para retirada de um tumor benigno na coluna afetou seu tratamento contra o Parkinson e deixou sequelas. “Atrapalhou minha caminhada. […] Eu quebrei esse braço, esse [outro] braço. Quebrei esse cotovelo. Quebrei minha cara”, relatou. Sobre a vida com a doença, ele não foi otimista. “Eu não vou chegar aos 80 anos. Não vou mentir. Está ficando difícil, está ficando mais difícil. Está ficando mais difícil. A cada dia é mais difícil”, confessou. Apesar de estatísticas apontarem que o surgimento da doença é mais comum a partir dos 55 anos, Fox recebeu o diagnóstico aos 29, em 1991. Em entrevistas anteriores, ele comentou que entrou em estado de negação por 7 anos. Por isso, só tornou publico que tinha Parkinson em 1998. No ano passado, ele recebeu o Prêmio Humanitário Jean Hersholt por sua trajetória no tratamento. Na cerimônia, ele disse: “Me disseram que só restavam dez anos para trabalhar. Isso era mentira. A parte mais difícil do meu diagnóstico foi lidar com a certeza da enfermidade e a incerteza da situação. Eu só sabia que iria piorar”. Nos últimos anos, Fox fez trabalhos de narração e participação em séries e filmes como “The Good Wife”, “The Good Fight” e “A Gente Se Vê Ontem”. A entrevista completa vai ao ar no domingo (30/4), nos Estados Unidos. Confira a seguir a prévia.
Michael J. Fox diz que perdeu a memória de curto prazo
O ator Michael J. Fox voltou a se abrir sobre os desafios que está enfrentando como vítima do mal de Parkinson. Desde 1998, ele assume publicamente os problemas trazidos pela doença. Em uma nova entrevista à revista People, o astro de “De Volta para o Futuro” revelou que a doença está começando a prejudicar até sua memória, o que vai impedir a continuidade de sua carreira como ator. “Minha memória de curto prazo está destruída”, disse ele. “Eu sempre tive uma capacidade real para decorar falas e memorização. E eu tive algumas situações extremas nos últimos trabalhos que fiz, que foram realmente cheios de palavras. Eu me esforcei durante os dois”, disse o vencedor do Emmy, referindo-se à sua participação em dois episódios da série “The Good Fight”. Ele afirmou não ter certeza se, por causa desse problema, conseguirá voltar a atuar. A doença de Parkinson é um distúrbio do sistema nervoso que afeta o movimento. Não há causa conhecida, e as complicações podem incluir problemas cognitivos, de deglutição e distúrbios do sono. Apesar de seu diagnóstico, Fox se recusa a desacelerar. Ele está focando sua criatividade na escrita e já publicou três livros. O quarto, “No Time Like the Future”, será lançado em 17 de novembro. “Minha técnica de violão não está boa. Meus desenhos não são bons, minha dança nunca foi boa e atuar está ficando cada mais difícil de fazer. Mas eu posso escrever”, brincou Fox. “Felizmente, eu realmente gosto disso.” O astro, que está com 59 anos, acrescentou que seu otimismo o ajudou a “atravessar os tempos mais sombrios”. “A vida é boa”, concluiu.
Cecil Thiré (1943 – 2020)
O ator Cecil Thiré morreu nesta sexta-feira (9/10), aos 77 anos, enquanto dormia em sua casa, no Rio de Janeiro. Filho da famosa atriz Tônia Carrero, ele enfrentava o Mal de Parkinson há alguns anos. Além de ser reconhecido como ator de novelas da Globo, especialmente por seus papéis de vilões, como Mário Liberato, em “Roda de Fogo” (1987), e Adalberto, em “A Próxima Vítima” (1995), Thiré também foi roteirista e diretor de diversas obras no cinema e no teatro. Nascido em 28 de maio de 1943, no Rio, Cecil Aldary Portocarrero Thiré foi o filho único do casamento entre Tônia Carrero e o artista plástico Carlos Arthur Thiré, e desde cedo seguiu a tradição artística da família. Sua estreia nas telas foi aos 9 anos, numa pequena participação no filme “Tico-Tico no Fubá”, sucesso musical de 1952 estrelado pela mãe. Sua carreira teve impulso durante o apogeu do Cinema Novo. Aos 19 anos, apareceu em dois segmentos do clássico “Cinco Vezes Favela” (1962). Aos 21, fez sua estreia atrás das câmeras, como assistente de direção de Ruy Guerra em “Os Fuzis” (1964), em que também atuou. Com 24, ganhou projeção internacional no filme “Arrastão” (1967), do francês Antoine d’Ormesson, e virou ator de novelas, no elenco de “Angústia de Amar” (1967), da TV Tupi. Ao chegar aos 25, tornou-se diretor de cinema, comandando o drama “O Diabo Mora no Sangue” (1968). Mas depois desse começo avassalador, o AI-5 mudou os rumos do cinema brasileiro e da maioria das pessoas que trabalhavam nele. Com a censura dos filmes de temática política e social, Cecil Thiré se reinventou como comediante. Integrou o programa humorístico “Balança Mas Não Cai” e ingressou nas pornochanchadas, que faziam sucesso na época, tanto como ator, em “Como Nos Livrar do Saco” (1973), “Ainda Agarro Esta Vizinha…” (1974) e “Eu Dou o que Ela Gosta” (1975), quanto como roteirista, do último filme citado e de “O Roubo das Calcinhas” (1975). Ele também escreveu o sucesso musical “Amante Latino” (1979), estrelado pelo cantor Sidney Magal, enquanto se dedicava, ao mesmo tempo, ao teatro e à televisão. Sua primeira experiência como diretor de teatro foi em 1971, numa montagem de “Casa de Bonecas”, de Henrik Ibsen, e em 1975 recebeu o Prêmio Molière por sua montagem da peça “A Noite dos Campeões”, de Jason Miller. Ao ingressar na Globo, deu vazão ainda maior à sua versatilidade. Após se destacar como ator de novelas – em “O Espigão” (1974) e “Escalada” (1975) – , começou a aparecer em humorísticos, como “Planeta dos Homens” (a partir de 1976), o que o aproximou de Jô Soares e lhe abriu novos caminhos. Quando Jô Soares ganhou seu próprio programa, “Viva o Gordo”, em 1981, Thiré virou diretor de TV. Depois disso, passou a se alternar na frente e atrás das câmeras, inclusive em novelas. Ele estrelou “Sol de Verão” (1982), “Champanhe” (1983), “Roda de Fogo” (1987), “Top Model” (1989), “Renascer” (1993), “A Próxima Vítima” (1995), “Celebridade” (2003) e dirigiu “Sassaricando” (1987), “Araponga” (1990) e episódios de “Você Decide” e “Sai Debaixo”, além de ter ido para Portugal com sua mãe, para dirigi-la na série “Cupido Electrónico”, em 1993. Mesmo com tanto trabalho, sempre reservou espaço na agenda para o cinema, atuando em filmes famosos, como “Luz del Fuego” (1982), de David Neves, “A Bela Palomera” (1988), de Ruy Guerra, “Forever – Juntos para Sempre” (1991), de Walter Hugo Khouri, “O Quatrilho” (1995), de Fábio Barreto, indicado ao Oscar, “Cronicamente Inviável” (2000), de Sergio Bianchi, “Sonhos Tropicais” (2001), de André Sturm, entre outros. Thiré chegou a viver o mesmo personagem, o Marechal Henrique Lott, na TV e no cinema, respectivamente na minissérie “JK” (2006) e no filme “Bela Noite para Voar” (2009), de Zelito Viana. Ainda apareceu em três novelas da Record, antes de se afastar das telas em 2013, após a novela “Máscaras” e a série “Se Eu Fosse Você”, ano em que também publicou o livro “A Carpintaria do Ator”, resultado de outra atividade paralela, ensinando o ofício da atuação. A doença o impediu de continuar em atividade. Durante a cerimônia de cremação da mãe, em março de 2018, seu estado de saúde chamou atenção, pela dificuldades demonstradas para andar e falar. Em um vídeo enviado pelo WhatsApp a pessoas próximas da família, a filha de Cecil, a atriz Luisa Thiré, disse: “Ele vai deixar muita saudade, porque papai foi um cara muito importante para a arte toda. Deixou muita coisa boa, muito aprendizado. Foi professor de muita gente, tanto de cinema quanto de teatro. Lembro de eu, pequena, entrando no Teatro Fênix, ele gravando o ‘Viva o Gordo’, e a claque inteira vindo falar comigo como papai era querido. Por onde andou, ele fez amigos de A a Z. Que ele descanse, porque ele merece. Esse final estava bem difícil”, contou a atriz. A família puxou o pai e a avó, com três dos quatro filhos de Thiré seguindo a carreira de atores: Luisa, Carlos e Miguel.










