MTV News sai do ar após 36 anos
A MTV News está saindo do ar 36 anos após sua criação. O cancelamento faz parte de uma grande reestruturação na empresa-mãe, Paramount Global. O que começou como um único programa em 1987 (“The Week in Rock”, apresentado pelo correspondente Kurt Loder) eventualmente se tornou um autêntico canal de notícias para a Geração X e os millennials mais velhos, que perceberam que a programação tradicional de TV nas redes abertas e na CNN não era suficiente. A MTV News havia sido criada para expandir a programação que definiu o canal MTV. Em 2017, a MTV News já havia reduzido e abandonando em grande parte a estratégia de competir com empresas como BuzzFeed e Vice, que passaram a disputar o mesmo público, mas na internet. Na época, a empresa disse que se concentraria em conteúdo de curta duração e vídeos, voltando às suas raízes. O formato mais recente focava em notícias e críticas de entretenimento e cultura pop. No entanto, em meio a uma grande agitação no setor de entretenimento e com a Paramount procurando reduzir custos, a MTV News foi considerada uma das peças que simplesmente não se encaixaram na estratégia do conglomerado. Até os concorrentes BuzzFeed e Vice também fecharam ou reduziram suas divisões de notícias nos últimos meses. No auge, além de cobrir cultura pop, a MTV News fazia parte da cultura, assim como seus correspondentes, especialmente Kurt Loder, o ex-jornalista da Rolling Stone que passou várias décadas na divisão de notícias da MTV e chegou a aparecer em episódios de programas como “Os Simpsons”, “That ’90s Show” e “Kenan & Kel”.
Serviços de música e streaming da Apple crescem em baixa da empresa
A Apple superou as expectativas de especialistas com lucros históricos no primeiro semestre de 2022. A empresa de tecnologia estabeleceu uma receita de US$ 6,065 bilhões, um aumento de 12% em relação ao ano anterior, principalmente com seus serviços de streaming (Apple TV+), música (Apple Music) e computação (iCloud). Apesar do número surpreender, a receita total da empresa registrou queda. Com Wall Street e o mercado financeiro enfrentando um momento delicado, a Apple registrou uma baixa de 3% em relação ao trimestre anterior, totalizando US$ 94,8 bilhões. Fora isso, o lucro por ação permaneceu estável em US$ 1,52. Juntando os serviços como Apple TV+, Apple Music, iCloud e outros, a empresa atinge um número de 970 milhões de usuários. A Apple também atingiu outro recorde devido às vendas do iPhone, que renderam US$ 51,3 bilhões, um aumento de 1,5% em relação ao mesmo trimestre de 2022. Contrariando a tendência de baixa no setor, a empresa surpreendeu fabricantes – afinal, após o “boom” de vendas de aparelhos durante a pandemia do coronavírus, o número foi se estabilizando nos últimos meses. “Temos o prazer de relatar um recorde histórico em Serviços e um recorde trimestral em março para o iPhone, apesar do ambiente macroeconômico desafiador, e de ter nossa base instalada de dispositivos ativos atingindo um recorde histórico”, disse Tim Cook, CEO da Apple. “Continuamos a investir a longo prazo e a liderar com os nossos valores, incluindo grandes progressos na construção de produtos e cadeias de abastecimento neutras em carbono até 2030.” A Apple também aumentou seus dividendos e anunciou US$ 90 bilhões adicionais em recompras de ações. As mudanças foram anunciadas após a queda nas ações da Paramount Global, que foi na contramão, reduzindo seus dividendos em 79%.
Paramount+ bate recorde de assinantes enquanto enfrenta despesa bilionária
A Paramount+ continua crescendo no mercado do entretenimento e acaba de atingir um número recorde de assinantes da plataforma. Com 60 milhões de assinaturas, o streaming atinge seu marco mais alto até então. Durante o primeiro trimestre de 2023, a plataforma teve um acréscimo de 4,1 milhões de usuários. Considerando o período de um ano, o streaming surpreendeu com um aumento de 40% no número de assinaturas – saltando de 43 milhões para o marco atual. Parte da estratégia para o crescimento veio do lançamento de novas séries e programação esportiva, como a Liga dos Campeões da UEFA. “Star Trek: Picard”, “Mayor of Kingstown” e “Teen Wolf: O Filme” são alguns dos seriados novos mais procurados na plataforma. Já a Pluto TV, seu serviço gratuito de streaming, atingiu 80 milhões de usuários ativos mensais. A expectativa da Paramount+ é crescer muito mais com a integração do streaming do Showtime em sua plataforma nos EUA. Enquanto no mercado internacional – inclusive no Brasil – já é possível assistir séries como “Yellowjackets” e “Your Honor” na Paramount+, estes títulos fazem parte do streaming exclusivo do canal Showtime no mercado norte-americano. O conglomerado Paramount Global se prepara para consolidar esta fusão nos próximos meses. Com isso, pretende poupar US$ 700 milhões anuais de despesas paralelas. Mas já teve que desembolsar antecipadamente US$ 1,7 bilhão de custos de programação, que inclui pagamentos por rescisões de contrato e direitos de programas que não pretende levar para a Paramount+ após a fusão dos serviços. “Em conexão com nosso plano de integrar o Showtime à Paramount+ e iniciativas para racionalizar e dimensionar corretamente nossas operações internacionais, alinhar com nossa estratégia de streaming e fechar ou globalizar alguns de nossos canais internacionais durante o primeiro trimestre de 2023, revisamos nosso portfólio de conteúdo e determinamos que não usaríamos determinados conteúdos em nossas plataformas”, declarou a empresa sobre o processo. De acordo com o CEO da Paramount Global, Bob Bakish, a empresa está “focada em continuar impulsionando o crescimento do streaming líder de mercado enquanto navega em um ambiente macroeconômico dinâmico”. As despesas do streaming fizeram com que a receita do conglomerado (que inclui canais de TV como CBS e MTV e os filmes do estúdio Paramount Pictures) ficassem em US$ 7,3 bilhões, abaixo do esperado, de acordo com especialistas. Isto impactou numa queda no valor das ações da empresa. Por conta dessa fusão e necessidade de mostrar crescimento financeiro, a empresa se prepara para aumentar o valor mensal da assinatura da plataforma. No Brasil, a Paramount+ disponibiliza assinaturas a partir de R$14,90 por mês, com preços menores em planos para uso exclusivo do streaming no celular.
Drew Barrymore desiste de apresentar premiação da MTV em apoio à greve dos roteiristas
Em apoio a greve dos roteiristas, Drew Barrymore (“As Panteras”) anunciou que desistiu de apresentar o MTV Movie & TV Awards deste ano. A apresentação está marcada para o próximo domingo (7/5) em Los Angeles. Embora a atriz tenha assinado um contrato para comandar a noite, ela quis demonstrar solidariedade à greve. “Ouvi os roteiristas e, para respeitá-los verdadeiramente, deixarei de apresentar o MTV Movie & TV Awards ao vivo”, disse Drew à Variety. “Tudo o que celebramos e honramos sobre filmes e televisão nasceu de sua criação. E até que uma solução seja alcançada, estou optando por esperar, mas estarei assistindo de casa e espero que vocês se juntem a mim”. Ela ainda declarou que espera conduzir a apresentação da premiação no próximo ano, em tempos melhores. “Agradeço à MTV, que realmente foi um dos melhores parceiros com quem já trabalhei”, disse. “E mal posso esperar para fazer parte disso no ano que vem, quando poderei realmente celebrar tudo o que a MTV criou, que é um canal que permite aos fãs escolher a quem vão os prêmios e é verdadeiramente inclusivo”. Bruce Gillmer, presidente de música, talentos musicais, programação e eventos da Paramount Global, disse que a empresa entende e respeita profundamente a decisão da atriz. Ele ainda acrescentou que estão ansiosos para recebê-la de volta em 2024. Até o momento, o MTV Movie & TV Awards não anunciou um novo apresentador em substituição de Barrymore. “Quando tudo isso apareceu, começamos a nos preparar para o que poderia acontecer”, declarou Gillmer à Variety, sobre a greve dos roteiristas. “Ela saiu, sem surpresa, em solidariedade aos escritores, pelos quais temos total respeito.” Apesar da greve, a produção do evento segue em andamento. O MTV Movie & TV Awards será a primeira premiação a ser transmitida após o Sindicato dos Roteiristas dos EUA (WGA, na sigla em inglês) convocar a greve na noite da segunda-feira (1/5).
Cancelada pela Netflix, “Uncoupled” é salva pela TV paga dos EUA
“Uncoupled” está de volta. A série de comédia, cancelada pela Netflix no mês passado, encontrou abrigo em outro endereço. A série foi resgatada para continuar a ser exibida no canal pago Showtime. O motivo do cancelamento da atração pela Netflix teria sido a baixa audiência da comédia estrelada por Neil Patrick Harris. Existia uma grande expectativa em torno do novo projeto do astro de “How I Met Your Mother”, mas a série amargou péssimos números na plataforma e mal foi registrada no Top 10 semanal da Netflix, fazendo uma única aparição em 6º lugar após seu lançamento em 29 de julho de 2022. Após indícios do cancelamento, a produtora MTV Entertainment Studios fez um esforço para que o projeto encontrasse um novo lar no Paramount Global, conglomerado do qual faz parte, e encontrou espaço no canal pago Showtime – rebatizado recentemente como Paramount+ with Showtime. O canal pago americano tem um legado de programas bem-sucedidos para a comunidade LGBTQIAP+, como os clássicos “Queer as Folk” (2000) e “The L Word” (2004) – e a sua versão mais recente. E há razões práticas e mercadológicas que justificam o interesse da empresa nesse nicho de programa. As séries dramáticas atuais da Showtime – “The Chi” e o novo “The L Word” – possuem públicos muito leais, mas rotativo, já que a Showtime não lhes oferece uma programação complementar que mantenha esses espectadores durante todo o ano. Espera-se que “Uncoupled” seja um dos programas que irão segurar essa audiência do canal, com o reforço de uma nova série de nicho, que irá estrear em breve no canal: “Fellow Travellers”, estrelada por Matt Bomer (“Patrulha do Destino”), sobre uma difícil reconciliação entre um casal de homens gays. “Uncoupled” gira em torno de Michael (Harris), um homem que achava que sua vida era perfeita até que seu marido lhe dá um inesperado pé na bunda. Ele agora tem que enfrentar dois pesadelos: perder o homem dos seus sonhos e se tornar um gay solteiro de 40 e poucos anos. A série é dirigida por Andrew Fleming (“Emily em Paris”) e roteirizada por Jeffrey Richman (“Modern Family”) e Darren Star (“Sex and the City”). No elenco, estão inclusos os atores Tisha Campbell (“Eu, a Patroa e as Crianças”), Emerson Brooks (“Do Fundo do Mar 3”), Colin Hanlon (“The Good Fight”) e Jay Santiago (“New Amsterdam”). A tendência é que, na casa nova, “Uncoupled” ganhe uma versão mais ousada e sensual do que a exibida pela Netflix. Relembre o trailer da primeira temporada da série.
Kevin Costner e Morgan Freeman se juntam em série sobre a Guerra Civil dos EUA
Os atores Kevin Costner (“Yellowstone”) e Morgan Freeman (“Despedida em Grande Estilo”) vão produzir uma minissérie sobre as mulheres que ajudaram o general Ulysses S. Grant a vencer a Guerra Civil dos EUA. Intitulada “The Gray House”, a série foi criada por Leslie Greif (“Chuck Norris: O Homem da Lei”), Darrell Fetty (produtor de “Hatfields & McCoys”) e John Sayles (“Lone Star – A Estrela Solitária”) e vai contar a história de uma socialite, uma ex-escrava afro-americana e uma cortesã que se tornaram espiãs para o Norte e operaram bem debaixo do nariz do Alto Comando Confederado. “’The Gray House’ é uma história verdadeira e [ainda] não contada sobre três heroínas abolicionistas da Guerra Civil incrivelmente corajosas, que por acaso eram mulheres”, disse Costner, em comunicado. “Tendo uma paixão pela história, é sempre pessoalmente gratificante compartilhar histórias ricas e cheias de camadas sobre os heróis desconhecidos dos EUA. Estou muito feliz por unir forças com meus amigos Leslie Greif e Morgan Freeman com quem tive grande sucesso para produzir esta importante e épica saga.” Vale lembrar que Costner e Freeman estrelaram juntos “Robin Hood, o Príncipe dos Ladrões”, que fez realmente grande sucesso em 1991. A minissérie terá seis episódios, dirigidos pelo veterano cineasta Roland Joffe (“A Missão”) e será distribuída pela Paramount Global – o que indica um lançamento no Brasil pela Paramount+. As gravações devem começar no primeiro semestre de 2023. Atualmente, Costner está envolvido no seu próprio projeto sobre a Guerra Civil. Ele está trabalhando no filme épico “Horizon”, que ele próprio dirige e estrela – e que ainda não tem previsão de estreia. Morgan Freeman, por sua vez, tem diversos projetos encaminhados, entre eles o drama “A Good Person”, escrito e dirigido por Zach Braff (“Despedida em Grande Estilo”), que chega aos cinemas americanos em 24 de março de 2023.
Paramount vai investir US$ 6 bilhões em mais conteúdo para streaming
A Paramount Global, conglomerado que inclui, entre outras coisas, os estúdios Paramount, comemora neste trimestre um grande sucesso nos cinemas e o crescimento da Paramount+, mas deve ter um prejuízo de US$ 1,8 bilhão em 2022. A informação consta da apresentação financeira da empresa feita nesta quinta (4/8) para o mercado. Até a metade do ano, o conglomerado já perdeu US$ 901 milhões e, ao que tudo indica, os valores das perdas vão se manter contínuos até dezembro, devido principalmente ao elevado investimento em produções para o streaming. Mas embora o prejuízo estimado seja alto, o conglomerado fez uma apresentação otimista de seu desempenho, considerando que é preciso investir para crescer, especialmente nessa fase de introdução do streaming. E vai aumentar conscientemente os gastos/prejuízos em 2023 para fazer frente à concorrência. O estímulo para isso está no fato de a Paramount estar experimentando um de seus melhores anos de todos os tempos nos cinemas, especialmente com “Top Gun: Maverick”, que ultrapassou a marca de US$ 1 bilhão em bilheteria. “Em nenhum lugar nossa popularidade é mais evidente do que nas bilheterias”, disse o CEO Bob Bakish ao mercado. “’Top Gun: Maverick’ é o maior filme de 2022 e nosso quinto título número 1 este ano. Na verdade, ‘Top Gun: Maverick’ acabou de arrecadar US$ 1,3 bilhão nas bilheterias globais e se tornou um dos 10 melhores desempenhos domésticos de todos os tempos.” Além de “Top Gun”, o estúdio liderou as bilheterias com “Sonic 2: O Filme”, “Pânico 5”, “Jackass para Sempre” e “Cidade Perdida”. Bakish também exaltou os lançamentos exclusivos de sua plataforma de streaming, como “Halo” e “Star Trek: Strange New Worlds”, que são responsáveis por impulsionar a Paramount+ a atrair mais usuários que qualquer outro serviço no trimestre. “Os espectadores famintos por histórias incríveis estão aparecendo em números cada vez maiores”, disse ele. “A diversidade e a qualidade do nosso conteúdo são incomparáveis.” De fato, o conteúdo original tem funcionado para alimentar o serviço Paramount+, que ultrapassou a marca de 43 milhões de usuários. Embora isso não seja suficiente para fazê-lo bater de frente com gigantes como a Netflix, Prime Video ou Disney+, já é uma marca significativa. Ainda mais quando se leva em conta que enquanto a Netflix está perdendo usuários, a Paramount+ ganhou 3,7 milhões de novos assinantes apenas nos últimos três meses. O executivo listou os feitos da plataforma. “O Paramount+ é o serviço premium nº 1 nos EUA em inscrições e adições líquidas de assinantes, tanto neste trimestre quanto no ano inteiro. E com base em outros dados de terceiros, o Paramount+ também é o serviço de streaming premium mais popular nos EUA entre os switchers [aqueles que trocam de plataformas]. Isso significa que as pessoas que abandonaram um serviço nos últimos 12 meses são mais propensas a adicionar o Paramount+ do que qualquer outro serviço, mais uma evidência de que estamos conquistando participação de mercado.” Mas para manter este público crescente, a única fórmula é gastar mais. A aposta é defendida por Naveen Chopra, CFO da Paramount Global, que reiterou uma meta de investimento de US$ 6 bilhões em produções até 2024, a maior parte exclusiva para o streaming. “Em relação aos gastos com conteúdo, a coisa mais importante a lembrar é que, quando pensamos em nosso investimento em conteúdo, estamos sempre analisando o crescimento e o retorno que ele desbloqueia. Nosso investimento em conteúdo está funcionando. Não queremos sacrificar uma oportunidade de longo prazo.”, explicou ele. Por enquanto, isso vai aparecer como prejuízo, mas a expectativa é que vire lucro em poucos anos. “Nós apenas temos que deixar isso acontecer um pouco e administrar alguns ventos econômicos contrários”, disse Chopra. Para estancar um pouco as perdas, os planos para médio prazo incluem inserções de anúncios numa versão mais barata do serviço de streaming, algo que as gigantes Netflix e a Disney+ também se preparam para fazer. O CFO assegurou a Wall Street que o mercado de anúncios pode gerar um crescimento estável de publicidade junto com receita de assinantes. Questionado sobre a possibilidade de um aumento de preço da Paramount+, Chopra indicou que, no futuro, esses aumentos vão acontecer à partir da oferta de novos pacotes – isto é, o padrão atual da Paramount+ deve virar premium quando começarem os anúncios. Bakish argumentou que o investimento em mais conteúdo fortalece a empresa: “Nosso conteúdo atrai e entretém consistentemente o público em massa. Quando falo na nossa audiência, não estou me referindo apenas a indivíduos, famílias ou todo o país, mas o mundo inteiro. E não apenas em streaming, mas nos cinemas e na TV. Fazemos sucesso porque aproveitamos todas as nossas poderosas plataformas.”
Globo fecha com a Paramount exibição de “Pantanal” na América do Sul
O Grupo Globo fechou com a Paramount Global um acordo milionário para a transmissão de Pantanal para toda a América do Sul. A notícia chegou à mídia em declaração de Francisco Espinoza, diretor de Programação da Chilevision. Em entrevista para a imprensa chilena na quarta (13/7), ele revelou: “Adquirimos os direitos desta série de televisão, que é um sucesso indiscutível no Brasil, e estamos vendo agora qual será o plano de exibição em cada um de seus canais de exibição”. Cada mercado terá uma forma diferente de exibir a novela. No Chile e na Argentina, “Pantanal” chegará pelos canais Chilevisión e Telefé, emissoras de TV aberta que pertencem à Paramount. No resto do continente, o lançamento será via streaming pela Paramount+. Espinoza também disse à imprensa chilena que o negócio é o primeiro de muitos, já que a Paramount deseja comprar mais novelas da Globo para exibição no resto do continente. De acordo com o site Notícias da TV, o contrato é estimado em US$ 10 milhões (R$ 54,7 milhões) e permite à Paramount distribuir a atração para outros países do continente até 2025. O negócio não afeta o mercado brasileiro, onde a trama é disponibilizada pela rede Globo e em streaming pela Globoplay. Além desse contrato, a Globo espera fechar novas vendas internacionais para Pantanal ainda neste ano. Quatro redes de TV da Europa já conversavam com a área de aquisição da Globo, incluindo a SIC, emissora de Portugal que já exibe novelas brasileiras.
Depois de recorde no YouTube, “Baby Shark” vai virar filme
A Paramount Global anunciou a produção de um filme do Baby Shark, personagem introduzido pela música infantil viral de mesmo nome. O longa animado deve manter a estética do clipe do tubarãozinho, que se tornou o vídeo musical mais visto da história do YouTube, com mais de 10,2 bilhões de visualizações. O vídeo da canção infantil bateu “Despacito”, recordista anterior da categoria, em novembro de 2020. A produção do filme está a cargo da Nickelodeon e da Pinkfong Company, empresa sul-coreana que adaptou a canção infantil e lançou o vídeo animado com o personagem. Confira o vídeo recordista abaixo.
Paramount+ chega a 56 milhões de assinantes e faz ViacomCBS mudar de nome
O conglomerado ViacomCBS está muito satisfeito com o desempenho global da plataforma Paramount+, que atingiu 56 milhões de assinantes em todo o mundo no final do ano passado. Os números constam do relatório financeiro da companhia relativo ao último trimestre de 2021 (também chamado de Q4, em inglês), apresentados ao mercado nesta terça (15/2). Vale lembrar que o streaming da ViacomCBS começou em 2014 como um serviço exclusivo dos EUA, chamado CBS All Access, e só virou a plataforma Paramount+ em março do ano passado, quando começou sua expansão internacional e lançou sua nova configuração na América Latina (inclusive no Brasil). Trata-se, portanto, de um dos mais novos serviços de streaming baseados em Hollywood. Para ter uma comparação do desempenho, com quase um ano a mais de atividade, a HBO Max atingiu 73,8 milhões de assinantes mundiais em dezembro passado. Junto do relatório em que celebra suas conquistas em streaming, a ViacomCBS também anunciou ao mercado que está mudando de nome. A partir já desta quarta (16/2), o conglomerado de mídia, que inclui canais de TV e estúdios de cinema nos EUA, passará a se chamar Paramount Global. A mudança enfatiza ainda mais a estratégia de priorizar o streaming, aproximando o nome da empresa da marca de sua plataforma. Mas Paramount também é um nome tradicional, que batiza um dos mais antigos estúdios de Hollywood, assim denominado desde 1925 – quase a 100 anos. Foi esta, por sinal, a razão apresentada para transformar a CBS All Access em Paramount+, valorizando o nome do ativo mais conhecido da empresa. “Uma empresa global icônica merece um nome global icônico – um que reflita o poder de nosso conteúdo, que reflita nosso papel como administradores de uma rica herança e líderes no futuro do entretenimento”, disseram o CEO Bob Bakish e a presidente do conselho de administração da empresa Shari Redstone, em um memorando enviado aos funcionários. “Com isso em mente, como anunciamos hoje em nosso evento para investidores, a ViacomCBS está se tornando a Paramount Global, ou, mais simplesmente, a Paramount.” Apesar do sucesso internacional, a Paramount+ é a única das grandes plataformas sem aplicativo disponível para Smarts TV no Brasil. Ela só pode ser assistida na televisão por meio de sua parceria com a concorrente direta Amazon Prime Video ou por transmissão pontual de celular, tablet ou computador via wifi.








