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    Atriz de “Bridgerton” diz que 3ª temporada é “romance o tempo todo”

    20 de junho de 2023 /

    Nicola Coughlan, interprete de Penelope Featherington em “Bridgerton”, aliviou os fãs dos livros que inspiram a série. Baseada nas obras de Julia Quinn, a produção da Netflix decidiu seguir uma ordem diferente da saga literária, pulando o 3º livro. Inspirado em “Os Segredos de Colin Bridgerton”, o novo ano da série vai focar no quarto volume, que aborda o romance entre Penelope e Colin (Luke Newton). Durante uma entrevista a revista People, a nova protagonista garantiu que, apesar na mudança na ordem, a adaptação é fiel às páginas literárias. “É realmente especial e permanece muito fiel aos livros”, declarou Coughlan. “Tivemos os melhores momentos filmando e é uma das melhores experiências que já tive, com certeza”. Apesar das mudanças na cronologia original, a atriz explica que cada temporada quis abordar um tema diferente. “Eu sempre vejo as três temporadas assim. Acho que a primeira temporada foi sobre paixão”, pontuou. “A segunda temporada foi sobre saudade”. “A terceira temporada, acredito que é romance o tempo todo”, confessou. “É simplesmente tão romântico”. A trama promete se aprofundar no relacionamento da sua personagem com e seu melhor amigo e paixão de longa data. Nas temporadas anteriores, Penelope precisou lidar com o amor não correspondido – até então – de Colin. Vale mencionar que Coughlan esteve no Brasil para divulgar a nova temporada. A atriz participou do festival TUDUM, organizado pela Netflix, no último sábado (17/6). Durante um painel da série, foi exibido um teaser, que reuniu cenas das temporadas anteriores para preparar o terreno do próximo ano. No evento, o streaming também divulgou as primeiras imagens dos novos episódios, com um vislumbre de Penelope e Colin bastante próximos.   Penelope está a procura de um marido No começo da 3ª temporada, Penelope permanece isolada dos glamorosos eventos sociais após ter sido revelada como a colunista fofoqueira Lady Whistledown para sua melhor amiga, Eloise Bridgerton (Claudia Jessie). Diante da situação, a personagem se afasta da irmã de Colin e de todos os seus outros amigos para dar um rumo a sua vida – no vocabulário da série, significa buscar um casamento. Com isso em mente, Penelope está determinada a encontrar um marido e segue disposta a se reinventar para isso. “Pen está mais ou menos como ‘Eu não posso mais fazer isso. Não estou com Eloise. Não estou com Colin. Não quero ficar com minha família. Preciso de um marido'”, revelou Coughlan. “Então ela é uma mulher em uma missão. Ela está pronta para ir, pronta para se lançar no mercado de casamento de uma maneira nova. Ela quer um visual totalmente novo – e consegue”, completa. Por isso, quando perceber o amor que sente pela personagem, Colin vai ter que batalhar para reconquistá-la. As duas temporadas de “Bridgerton” estão disponíveis na Netflix e a data de estreia do 3º ano ainda não foi divulgada. Confira as primeiras imagens divulgadas durante o Tudum:

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  • Etc,  Filme

    Jean-Claude Carrière (1931 – 2021)

    9 de fevereiro de 2021 /

    O roteirista e intelectual francês Jean-Claude Carrière, de “A Bela da Tarde”, “A Insustentável Leveza do Ser”, “Danton” e “Esse Obscuro Objeto do Desejo”, morreu na segunda-feira (8/2), aos 89 anos, de causas naturais em sua casa em Paris. Carriere teve uma carreira de mais de meio século como escritor, roteirista, ator e diretor, e recebeu uma série de prêmios e reconhecimentos ao longo da vida. As incursões cinematográficas começaram depois de publicar seu primeiro romance em 1957 e conhecer Pierre Etaix (“Rir é o Melhor Remédio”), com quem colaborou em vários projetos, incluindo “Feliz Aniversário” (1962), vencedor do Oscar de Melhor Curta, que os dois escreveram e dirigiram juntos, e os longas “O Pretendente” (1962), “Yoyo” (1965), “Rir é o Melhor Remédio” (1966) e “Esse Louco, Louco Amor” (1969). Entre seus colaboradores frequentes também se destacou o cineasta mexicano-espanhol Luis Buñuel. Carriere e o mestre do surrealismo cinematográfico começaram a relação artística com a adaptação de “O Diário de uma Camareira” (1964), na qual o escritor também estreou como ator, e a parceria se estendeu até o último filme do diretor. Juntos, eles criaram vários clássicos, inclusive o célebre “A Bela da Tarde” (1967), com Catherine Deneuve, “Via Lactea” (1969), “O Fantasma da Liberdade” (1974) e as obras que lhes renderam duas indicações ao Oscar, “O Discreto Charme da Burguesia” (1972) e “Esse Obscuro Objeto do Desejo” (1977). Com mais de uma centena de roteiros escritos, entre textos originais e adaptações, Carriere teve muitos outros parceiros famosos. Na verdade, sua filmografia é quase um compêndio do cinema europeu, repleto de títulos icônicos como “Viva Maria!” e “O Ladrão Aventureiro” (1967), ambos dirigidos por Louis Malle, “A Piscina” (1969) e “Borsalino” (1970), de Jacques Deray, “Procura Insaciável” (1971) e “Valmont – Uma História de Seduções” (1989), de Milos Forman, “Liza” (1972), de Marco Ferreri, “O Tambor” (1979) e “O Ocaso de um Povo” (1981), de Volker Schlöndorff, “Salve-se Quem Puder (A Vida)” (1980) e “Paixão” (1982), de Jean-Luc Godard, “O Retorno de Martin Guerre” (1982), de Daniel Vigne, “Danton – O Processo da Revolução” (1983), de Andrzej Wajda, “A Insustentável Leveza do Ser” (1988), de Philip Kaufman, e muitos outros. Ele também trabalhou com o mestre japonês Nagisa Ôshima, em “Max, Meu Amor” (1986), e com nosso argentino-brasileiro Hector Babenco, em “Brincando nos Campos do Senhor” (1991). Sem parar de escrever, Carriere seguiu produzindo roteiros até a morte. Entre os filmes mais recentes que projetaram suas páginas nas telas estão “À Sombra de Duas Mulheres” (2015), “Amante por um Dia” (2017) e “Le Sel des Larmes” (2020), todos de Philippe Garrel, “Um Mergulho no Passado” (2015), de Luca Guadagnino, “No Portal da Eternidade” (2018), de Julian Schnabel, e “Um Homem Fiel” (2018), de Louis (filho de Philippe) Garrel. Além disso, ele deixou três textos inéditos, atualmente em produção, um deles também dirigido pelo Garrel mais jovem (“La Croisade”). Bibliófilo, apaixonado por desenhos, astrofísica, vinhos, praticante de Tai-Chi-Chuan (arte marcial), disseminador do budismo e amigo do Dalai Lama, Carriere fez mais em sua vida que a maioria das pessoas do mundo, incluindo escrever cerca de 80 livros (entre contos, ensaios, traduções, ficção, roteiros e entrevistas) e várias peças de teatro. No cinema, ainda atuou em mais de 30 filmes e dirigiu quatro curtas, entre eles “La Pince à Ongles” (1969), que foi premiado no Festival de Cannes. Em 2015, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA lhe homenageou com um Oscar honorário por todas as suas realizações.

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    Michel Piccoli (1925 – 2020)

    18 de maio de 2020 /

    Michel Piccoli, um dos atores mais importantes do cinema da França, morreu na semana passada (1/5), aos 94 anos de idade. A notícia só se tornou pública nesta segunda-feira (18/5), em comunicado da família à imprensa. Responsável por papéis inesquecíveis em dezenas de clássicos, Piccoli morreu de um acidente vascular cerebral, segundo declaração da família. Também produtor, diretor e roteirista, Michel Piccoli deixou uma obra com mais de 200 títulos em uma carreira que abrangeu sete décadas de cinema, além de papéis na televisão e teatro, ao longo das quais colaborou com mestres da estatura de Alfred Hitchcock, Henri-Georges Clouzot, Jacques Rivette, Costa-Gavras, Luis Buñuel, Jean Renoir, René Clément, Jean-Luc Godard, Alain Resnais, Agnès Varda, Jacques Demy, Marco Ferreri, Mario Bava, Manoel de Oliveira, Theodoros Angelopoulos, Nani Moretti, Marco Bellocchio e Louis Malle. O reconhecimento a seu talento foi atestado por uma profusão de prêmios, incluindo o de Melhor Ator no Festival de Cannes – pela atuação em “Salto no Escuro” (1980), de Bellocchio. Nascido em Paris em 27 de dezembro de 1925, ele era filho de músicos – a mãe era pianista e o pai um violinista suíço. Mas apesar de estrear nas telas aos 20 anos, em uma breve figuração em “Sortilégios” (1945), de Christian-Jaque, sua carreira demorou para engatar, o que só aconteceu depois de uma década, em filmes como “French Can Can” (1955), de Renoir, e “O Calvário de uma Rainha” (1956), de Jean Delannoy. Mas o que o tirou dos papéis de coadjuvantes foi sua amizade com Buñuel. “Escrevi para esse diretor famoso pedindo que ele viesse me ver em uma peça. Eu, um ator obscuro! Era a ousadia da juventude. Ele veio e nos tornamos amigos”, Piccoli contou, em uma entrevista antiga. O ator apareceu em seis filmes de Buñuel, geralmente representando uma figura autoritária. A primeira parceria se manifestou em 1956, como um padre fraco e comprometido, que viajava pelas florestas brasileiras em “A Morte no Jardim”. Em “O Diário de uma Camareira” (1964), viveu o preguiçoso e lascivo monsieur Monteil, obcecado sexualmente por Jeanne Moreau, intérprete da empregada do título. E num de seus principais desempenhos, deu vida a Louche, o cavalheiro burguês responsável pela transformação de Catherine Deneuve em “A Bela da Tarde” (1967). No filme, a atriz vivia a esposa de um médico respeitável que era convencida por Louche a passar as tardes trabalhando em um bordel de alta classe com clientes excêntricos. Piccoli reprisou o papel quase 40 anos depois, em “Sempre Bela” (2006), de Manoel de Oliveira. Para Buñuel, ainda encarnou um versão charmosa do Marquês de Sade em “Via Láctea” (1969), foi sutilmente dominador como secretário do Interior em “O Discreto Charme da Burguesia” (1972) e sinistro como chefe da polícia no penúltimo filme do diretor, “O Fantasma da Liberdade” (1974). Durante esse período, Piccoli fez parte da cena dos cafés filosóficos de Paris, que incluía os escritores Boris Vian, Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, além da cantora Juliette Gréco, com quem se casou em 1966 – separaram-se em 1977. Ele também se tornou um membro ativo do partido comunista francês. Os anos 1960 foram sua década mais criativa e variada, em que se juntou à novelle vague, atuando em obras memoráveis. Seu primeiro papel de protagonista no movimento que revolucionou o cinema francês foi como o marido de Brigitte Bardot em “O Desprezo” (1963), de Godard. No filme, ele interpreta um roteirista disposto a vender a própria esposa a um produtor (Jack Palance) para que seu roteiro saísse do papel e virasse filme dirigido por Fritz Lang (interpretado pelo próprio). Entre suas performances em clássicos da nouvelle vague ainda se destacam “A Guerra Acabou” (1966), de Alain Resnais, e “As Criaturas” (1966), de Agnès Varda. Mas Piccoli se projetou mais com sucessos de público, como “O Perigoso Jogo do Amor” (1966), de Roger Vadim, na qual contracenou com a americana Jane Fonda, o filme de guerra de René Clement “Paris Está em Chamas?” (1966), e principalmente o clássico musical “Duas Garotas Românticas” (1967), de Jacques Demy. A carreira do astro francês se internacionalizou após o filme de Demy, que chegou a ser indicado ao Oscar. Em 1968, ele estrelou a cultuada adaptação de quadrinhos italianos “Perigo: Diabolik” (1968), de Mario Bava, como o policial que tenta prender o criminoso do título. E no ano seguinte começou sua parceria de sete filmes com outro mestre italiano, Marco Ferreri – iniciada por “Dillinger Morreu” – , sem esquecer sua estreia em produções de língua inglesa, no suspense “Topázio”, de ninguém menos que Alfred Hitchcock. A consagração continuou nos anos 1970, marcada pelo principal e mais escandaloso filme de Ferreri, “A Comilança” (1973), e por uma das melhores obras de Chabrol, o noir “Amantes Inseparáveis” (1973). Com a fama adquirida, ele aproveitou para começar a produzir – a partir de “Não Toque na Mulher Branca” (1974), outra parceria com Ferreri. Piccoli também integrou a produção norte-americana de Louis Malle, “Atlantic City” (1980), estrelado por Burt Lancaster e Susan Sarandon, fez “Paixão” (1982), de Godard, e trabalhou com Marco Belocchio (em “Salto no Escuro” e “Olhos na Boca”) e Jerzy Skolimowski (“O Sucesso É a Melhor Vingança”), antes de viver o vilão que ajudou a lançar um dos principais nomes da geração de cineastas dos anos 1980. Premiado no Festival de Berlim, “Sangue Ruim” (1986) deslanchou a carreira de Leos Carax (então em seu segundo longa) e popularizou mundialmente a atriz Juliette Binoche. A lista de papéis clássicos não diminuiu com o tempo, rendendo “Loucuras de uma Primavera” (1990), de Malle, e “A Bela Intrigante” (1991), de Jacques Rivette, em que pintou – e consagrou – a nudez de Emmanuelle Béart. Sua trajetória teve muitas outras realizações, novas parcerias com Rivette, filmes com Édouard Molinaro, Jean-Claude Brisseau, Raoul Ruiz, Bertrand Blier, mais Manoel de Oliveira, dezenas mais. Tanta experiência o levou a escrever e dirigir. Ele assinou três longas, um segmento de antologia e um curta, mas apenas um repercutiu entre a crítica – “Alors Voilà” (1997). Como intérprete, porém, não lhe faltou consagração, incluindo o David di Donatello (o Oscar italiano) de Melhor Ator por um de seus últimos papéis, como papa em “Temos Papa” (2011), de Nani Moretti. Outros desempenhos importantes no final de sua carreira incluem o último longa do grego Theodoros Angelopoulos, “Trilogia II: A Poeira do Tempo” (2008). E após ser homenageado pela Academia Europeia de Cinema com um troféu pela carreira, ainda emplacou três lançamentos premiados em 2012: “Vocês Ainda Não Viram Nada!”, de Resnais, “Holy Motors”, de Carax, e “Linhas de Wellington” (2012), de Valeria Sarmiento. A despedida das telas se deu logo em seguida, com “Le Goût des Myrtilles” (2014), de Thomas De Thier. Ele deixa sua terceira esposa, a roteirista Ludivine Clerc, com quem se casou em 1978, e sua única filha, Anne-Cordélia, fruto de seu primeiro casamento com Eléonore Hirt.

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