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    Trailer da comédia “Quem Vai Ficar com Mário?” revela música inédita de Pabllo Vittar

    12 de maio de 2021 /

    A Paris Filmes divulgou o pôster e o trailer de “Quem Vai Ficar com Mário?”, comédia LGBTQIA+ que inclui uma música inédita de Pabllo Vittar em sua trilha sonora. A canção “O Menino e o Espelho” toca ao final da prévia. A trama é uma farsa romântica que evoca os tempos de “A Gaiola das Loucas”, peça de 1973 que já ganhou duas versões de cinema, sempre com atores heterossexuais se passando por gays. “Quem Vai Ficar com Mário?” repete a fórmula em seus papéis centrais, embora os tempos atuais exijam um mínimo de representatividade – gays interpretando gays. Assim como em “A Gaiola das Loucas”, a trama de “Quem Vai Ficar com Mário?” gira em torno de homens gays que precisam se passar por heterossexuais. A diferença é que agora quem vai parar no armário é o filho e não o pai. Claro, há várias outras distinções, mas quando o núcleo estrelado por Nany People (“Acredite, um Espírito Baixou em Mim”), uma legítima representante da comunidade LGBTQIA+, entra em cena, a farsa básica da “mãe” de “A Gaiola das Loucas” é encenada em toda a sua extensão. Daniel Rocha (de “Irmãos Freitas”) vive o Mário do título. Que Mário? Aquele do armário, que resolve visitar sua família tradicional para contar para seu pai (José Victor Castiel, de “Chuteira Preta”) que é gay e mora junto com seu namorado (Felipe Abib, de “Vai que dá Certo”). Mas os planos são atropelados por seu irmão mais velho (Rômulo Arantes Neto, de “Depois a Louca Sou Eu”), que resolve se assumir antes e quase mata o pai conservador. No hospital, o pai coloca Mário à frente da cervejaria da família no lugar do irmão. Pressionado a agir como hetero, o rapaz acaba se envolvendo com Ana (Letícia Lima, de “Amor de Mãe”), uma coach empresarial ousada que veio ajudar a modernizar os negócios. Só que seu namorado resolve visitá-lo e agora eles precisam lidar com a farsa. A maior farsa, porém, é que os citados são todos (menos Nany) atores heteros (pelo que se sabe) vivendo gays que tentam se passar por heteros. Letícia Lima e Daniel Rocha chegaram até mesmo a namorar. O filme tem direção de Hsu Chien (“Ninguém Entra, Ninguém Sai”) e estreia nos cinemas no dia 27 de maio.

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    Pabllo Vittar vira noiva e trai o funk em novo clipe

    7 de maio de 2021 /

    Pabllo Vittar lançou o clipe de “Ama Sofre Chora”, em que aparece vestida de noiva. Muito marketada, a ideia do vídeo começou a ser divulgada com a declaração de (um falso) noivado da cantora durante apresentação no “BBB 21”. A imprensa fez divulgação espontânea, mas era só teaser da música. “Ama Sofre Chora” é uma das gravações mais bregas de Vittar, que trai o funk para se aproximar da sofrência sertaneja. Mas também é uma música divertida. “Piranha também ama, piranha também chora”, diz o refrão, que inverte a lógica machista das canções de dor de cotovelo dos barbados do sertão. O vídeo, gravado há duas semanas em São Paulo, foi dirigido pela própria artista e por Flávio Verne, e segue a linha gananciosa de Vittar, que costuma incluir publicidade aleatória, com produtos de luxo em extrema evidência, na maioria de seus clipes musicais. Fãs são obrigados a assistir ao comercial, mesmo que só desejem ver e ouvir o trabalho musical. Entretanto, o que barateia os custos também barateia a arte.

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    Anitta e diretores de Modo Turbo quebram pau

    24 de dezembro de 2020 /

    Com 16 milhões de visualizações no YouTube e recorde histórico como a maior estreia do Spotify Brasil, “Modo Turbo”, gravação de Luísa Sonza com participações de Anitta e Paulo Vittar, é um dos maiores sucessos do pop brasileiro recente. Mas em vez de comemorar, os envolvidos no clipe do projeto estão quebrando o pau. Tudo começou quando, ao responder a dúvida dos fãs sobre a superprodução audiovisual do vídeo no Stories do Instagram, um dos diretores da Alaska Filmes, formada por Gustavo Moraes e Marco Lafer, soltou indiretas para as estrelas do projeto. Sem citar nomes, contou que foi complicado “lidar com o ego e falta de caráter de uma celebridade em específico”. A conversa também identificou Anitta como seu alvo, quando alguém perguntou se ela era “escrota mesmo como falam por aí”: “O que posso dizer é que a gente discorda completamente da conduta profissional da Anitta. Nunca destratei ninguém da minha equipe, simplesmente não entendo por que alguém escolhe deliberadamente tratar mal as pessoas”. A conversa seguiu. “A premissa chegou pra gente por meio da Anitta. Ela teve essa ideia de que a Pabllo, Luísa e ela chegariam no Arcade, encontrariam uma máquina de dança. A partir desse embrião, demos mais contorno pra ideia. Assim que gostamos de trabalhar: contribuindo com ideias que tragam ação, mistério, coisas divertidas para a narrativa”, explicou. “Porque, afinal, acreditamos na colaboração. Para ficar legal, precisa ter muita gente trocando ideia, com respeito da equipe. Ninguém faz nada sozinho”, frisou Marco, marcando Anitta na publicação em que falava sobre colaboração” Luisa Sonza imediatamente reagiu, defendendo Anitta. “Estou desapontada com o posicionamento e a falta de profissionalismo da produtora Alaska filmes. Sabemos como homens se sentem quando uma mulher bem sucedida e poderosa se impõe e é clara com o que ela quer, infelizmente”, tuitou a cantora. Anitta também foi às redes sociais rebater as críticas. “Acho que as pessoas escolheriam poupar sua energia se soubessem minha reação quando vejo falando mal de mim depois que já não está mais na minha presença”, disparou no Twitter. Ela também comentou no tuíte da amiga, dizendo estar envergonhada de ter indicado a empresa para dirigir o clipe. “E eu só a vergonha de ter te falado pra fazer com eles, miga”, escreveu a morena. “Amiga, pelo menos o clipe ficou bonito, o resto, amor, que se exploda”, respondeu a loira. Mais tarde, no Instagram, a cantora que teve seus barracos registrados na série “Made in Honório”, da Netflix, reclamou. “Não tenho um segundo de paz. Não posso nem ter um Natal com a minha família”, disse ela, que está passando férias no México com familiares e amigos. Em seguida, postou uma série de Stories, contando que os problemas começaram após os diretores do duo Alaska descartarem a ideia original das artistas para o clipe. “A Luisa me pediu, e eu dei uma ideia que não era essa, era uma ideia de gamer etc, mas era outra coisa, que tinha mais a ver com o cenário de hoje em dia, para a gente conseguir reverberar em outras campanhas, contratos. Visando outros públicos que não o que já temos. Não estou falando que o clipe está feio, estou falando que minha ideia foi outra”, ressaltou Anitta. Em seguida, ela explicou que foi falar com os diretores a pedido de Luisa e que em nenhum momento foi grossa com eles. “Eu sei que não sou uma pessoa fácil de lidar. Porém nesse dia fui uma princesinha”, disse. “Normalmente se o clipe é meu, eu não me meto. Mas eu fui princesa, fui fofa, por isso que ela [Luisa] foi me defender. Eu fui fofa porque eu estava com vergonha, porque eu tinha falado para ela contratar essa produtora e não estava sendo do jeito que falei. Eu estava pagando de maluca. Nem tinha como não ser fofa”. “Dias antes de o clipe sair, chegamos à conclusão que nos arrependemos. Não está feio, está uma ideia que não é a que a gente queria”, continuou. Ela ainda afirmou que houve atraso nas gravações e que os diretores não mostraram a edição para elas – mas não pretendia vir a público falar sobre o caso, até que soltaram uma crítica em sua direção. “Estava calada na minha e fui chamada para ficar dando opinião, aí desculpa, vou falar. Foi cutucar a minha onça no Natal, na data que eu mais gosto do ano, com a minha família fazendo pavê. Eu falei que estava tudo ruim, falei mal de todo o trabalho, mas juro que falei com uma educação… estou com raiva de ter falado com tanta educação. Pegaram a minha ideia, jogaram no lixo e fizeram outra coisa”. pra quem não entendeu nada pic.twitter.com/Xe7tTql1uE — α l l α n 🐝 (@loveforluan) December 24, 2020 E eu só a vergonha de ter te falado pra fazer com eles, miga 😬 — Anitta (@Anitta) December 24, 2020

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    Clipe que junta Luísa Sonza, Anitta e Pabllo Vittar é um verdadeiro evento

    22 de dezembro de 2020 /

    Luísa Sonza se juntou a Anitta e Pabllo Vittar no clipe de “Modo Turbo”, uma superprodução inspirada no universo dos videogames, que teve até entrevista coletiva para seu lançamento. Dirigido por Gustavo Moraes e Marco Lafer – que assinam como Alaska, trabalham com publicidade e fizeram há quatro anos um belo clipe animado da banda O Terno – , “Modo Turbo” começa com o trio poderoso adentrando um arcade abandonado, onde encontram um jogo de desafio de dança. Mas ao iniciar o “modo turbo”, eles são sugados para dentro do jogo, adquirindo visual típico dos animes e superpoderes para enfrentar um vilão gigante, utilizando-se da força de suas coreografias. A estética reflete uma guinada gamer recente de Anitta, que trouxe a ideia para as colegas. “Eu já tava tão imersa nessa realidade que eu já sonhava em desenho animado… Falei que a gente pode usar essas roupas, esses looks pra vender, se alguma marca se interessar”, revelou a cantora durante a entrevista coletiva do lançamento. Pabllo Vittar, claro, sempre demonstrou sua afinidade pelos animes, vestindo-se como personagens de desenhos famosos em shows e até no Carnaval. E Sonza já tinha flertado com colorido do k-pop no clipe de “Toma”. Repleto de efeitos visuais, o clipe teria custado R$ 1,5 milhão, e em três horas após seu lançamento (às 21h de 21/12) já tinha sido visto por mais de 2 milhões de pessoas só no YouTube. Mas que uma música e um vídeo, a parceria virou um evento. Afinal, trata-se da primeira vez que Anitta e Pabllo Vittar retomam sua parceria após o sucesso de “Sua Cara” e um período de distanciamento por conta de um desentendimento. Mas a gravação é particularmente importante para Sonza, que, como lembrou, “há três anos estava fazendo cover delas”. A música fará parte do próximo álbum de Luísa, que ainda não fechou repertório e nem tem data de lançamento prevista por enquanto. Mas sinaliza um momento especial para a cantora, que comemora o fato de gravar com as duas maiores cantores do pop brasileiro atual. “Cheguei lá”, ela vibrou, durante a coletiva.

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    Pabllo Vittar “tá bandida” em clipe de parceria com Pocah

    27 de novembro de 2020 /

    Pabllo Vittar lançou o clipe de “Bandida”, uma parceria com Pocah, que faz parte de “111 Deluxe”, seu novo álbum. Claramente inspirado na explosão de cores e danças do K-Pop, o clipe desfila roupas e cabelos coloridíssimos, em meio a coreografias reboladas, desenvolvidas pelo coreógrafo Flávio Verne, que assina a direção do vídeo em conjunto com Vittar. Eles já são parceiros há dois anos, desde que Verne coreografou um clipe de Lucas Lucco com participação de Vittar (“Paraíso”). Depois disso, deu liga. Vieram o clipe do sucesso “Problema Seu”, a apresentação do MTV EMA 2019 e várias outras colaborações. “Bandida” também faz menção ao bordão “ai, como eu tô bandida”, da personagem Valéria, criada por Rodrigo Sant’Anna, que virou hit de bailes funks na voz de MC Mayara – sampleada no ponto alto pancadão da nova música. Com remixes e duas faixas exclusivas, “111 Deluxe” chegou às plataformas digitais em novembro de 2020.

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    BTS lidera premiação da MTV Europeia, que também consagrou Pabllo Vittar

    8 de novembro de 2020 /

    O fenômeno sul-coreano BTS foi, pela segunda vez consecutiva, o grande vencedor dos MTV European Music Awards (EMAs). A boy band venceu quatro troféus, incluindo Melhor Música (“Dynamite”), Grupo, Show Virtual e Fãs, na premiação transmitida na noite de domingo (8/11) pelo canal pago. O evento também premiou artistas locais em sua transmissão ao redor do mundo, e Pabllo Vittar venceu o troféu pelo Brasil. A cerimônia do ano passado aconteceu em Sevilla, na Espanha, onde o BTS igualmente venceu o maior número de prêmios da cerimônia. Já este ano, devido à segunda onda de coronavírus em todo o continente, os EMAs apresentaram performances gravadas em vários locais da Europa, em vez de acontecer num único palco numa cidade-sede. A premiação ainda destacou Lady Gaga, eleita como Melhor Artista em geral e Melhor Artista dos EUA, enquanto DJ Khaled levou o troféu de Melhor Clipe por “Popstar”, que contou com Drake e Justin Bieber. A colombiana Karol G também chamou atenção, vencendo a nova categoria de melhor Artista Latina e dividindo com Nicki Minaj a Melhor Parceria pela faixa “Tusa”. Anfitrião da cerimônia, o quarteto feminino britânico Little Mix recebeu o troféu de Melhor Artista Pop, além de apresentar uma performance de “Sweet Melody” gravada nos subúrbios Londres – e incorporando realidade aumentada. Entre outros prêmios, Cardi B venceu como Melhor Artista de Hip-Hop, enquanto David Guetta foi consagrado como Artista Eletrônico, Coldplay ganhou o troféu de Rock e Hayley Williams foi eleita a Melhor Artista Alternativa. Só que os premiados como eletrônicos, roqueiros e alternativos lançaram apenas hits de pop genérico em 2020. Para se ver como vão longe os dias de “120 Minutes” e “Alternative Nation” na MTV… Houve uma tendência política em várias apresentações, refletindo o clima atual – não apenas as eleições dos EUA – , com direito à premiação da música “I Can’t Breathe”, de H.E.R., inspirada na frase repetida por George Floyd enquanto era assassinado pela polícia de Columbus, na Georgia. H.E.R. ganhou um troféu especial, batizado de “Video for Good” (vídeo para o bem) das mãos do campeão de Formula 1 Lewis Hamilton. O evento também incluiu um tributo à lenda do rock Eddie Van Halen – que morreu no mês passado após uma longa batalha contra o câncer – , com participações do guitarrista Tom Morello (Rage Against the Machine), da cantora e guitarrista St. Vincent e do baterista Taylor Hawkins (Foo Fighters). E ainda inclui a terceira edição do Prêmio Mudança de Geração (Generation Change), que este ano homenageou cinco mulheres que lutam por justiça social e racial em todo o mundo. Os vencedores foram Kiki Mordi, uma jornalista investigativa que luta para acabar com a SARS na Nigéria; Temi Mwale, um ativista da justiça racial no Reino Unido; Catherhea Potjanaporn, fotógrafa de retratos na Malásia; Luiza Brasil, jornalista negra de moda no Brasil; e Raquel Willis, uma ativista transgênero negra nos EUA. Confira a lista completa dos vencedores no vídeo abaixo. Congrats to @BTS_twt on winning #MTVEMA Best Virtual Live! 🙌 pic.twitter.com/VTUNyKv9V6 — MTV EMA (@mtvema) November 8, 2020

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    Pabllo Vittar vira super-heroína em clipe animado do estúdio de Super Drags

    23 de julho de 2020 /

    Pabllo Vittar voltou a virar desenho animado num novo clipe. Depois de aparecer na curta série animada “Super Drags”, artista retomou as curvas desenhadas no vídeo de “Rajadão”. A animação foi realizada pelo Combo Estúdio, justamente a produtora responsável por “Super Drags” da Netflix – além de “Any Malu Show” do Cartoon Network. E segue a mística de transformar drag queen em super-heroína, como na série – desta vez, com influência de Tempestade, personagem dos X-Men. As cenas animadas aparecem mescladas a imagens live-action de Pabllo, que se livra de correntes no vídeo, enquanto a música vai do sertanejo-axé-brega ao batidão eletrônico. Indigesto em outros tempos, o mistureba style define o superpop genérico atual.

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    Clipe transforma hit de Pabllo Vittar em marchinha de Carnaval. E fica ótimo

    21 de fevereiro de 2020 /

    Pabllo Vittar lançou um pequeno clipe (dura menos de 1 minuto) para registrar uma versão de seu hit “Amor de Que” como marchinha de Carnaval. Muito colorido, alegre e dançante, o vídeo recria uma rua colorida do Brasil antigo – ou da Salvador atual – em estúdio, onde Pabllo rebola em meio a um bloco carnavalesco animado, na companhia de “influencers” como Christian Figueiredo, Foquinha e Laddy Nada. O cover de “Amor de Que” em clima de marchinha carnavalesca foi criado pelo Bloco Casa Comigo, um dos mais tradicionais do Carnaval de São Paulo. E o nome do bloco é um dos elementos de destaque do vídeo – que desta vez não faz propaganda subliminar de bebida ou perfume. “Eu amei a versão”, contou Pabllo. “Quero ver todo mundo ‘quengando’ muito nesse Carnaval, mas com segurança e camisinha, hein! Espero que todos se divirtam com o vídeo, assim como me diverti ao lado de todos que estavam ali. Estou muito empolgada e feliz com esse Carnaval, que tem sido um dos melhores da minha carreira”. A música também deve ser sucesso no Bloco da Pabllo durante o Carnaval, que vai sambar em Salvador na segunda-feira (24/2) e em São Paulo na terça (25/2).

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    Pabllo Vittar faz denúncia polêmica sobre “censura” para “bombar” clipe

    21 de janeiro de 2020 /

    Pabllo Vittar está denunciando uma curiosa “censura” no YouTube. Em tempos de Bolsonaro, basta dizer “é o lobo” para todos se mobilizarem. Mas o cantor drag queen – que, é bom frisar, mantém identidade social masculina – pode ter errado de tom, ao fazer uso de vitimização como estratégia de marketing. Vittar gravou um Stories no Instagram para alertar seus seguidores: “Como vocês viram ontem, meninas, recebemos uma restrição de idade no clipe de ‘Parabéns’ porque estou lá segurando um copo de vodka. Sendo que já havia uma mensagem lá dizendo ‘beba com moderação’. E mesmo assim eles quiseram restringir para maior de idade”, ele disse, em seu relato. Assumindo pose de vítima, Vittar afirmou que a censura aconteceu por ele ser drag queen. “A gente sabe também que há vários videoclipes muito mais nocivos no YouTube, com conteúdos muito mais explícitos e não são restritos, não são banidos. Nem sequer são lembrados. Mas atacam a drag queen”, teorizou. Em seguida, pediu para que os fãs ajudassem a fazer o clipe bombar mesmo com esse problema imposto pelo Youtube. “Vamos fazer de ‘Parabéns’ uma das músicas deste Carnaval querendo ou não. Diga não à censura seletiva, gente! E quero que vocês saibam que isso não vai ficar assim. Eu vou recorrer na justiça. Vou ter o meu clipe de volta”, completou. Diante da acusação, o YouTube se pronunciou, deixando claro o equívoco de Vittar. “O conteúdo do vídeo não viola as políticas do YouTube e foi enviado com restrição de idade pelo usuário que fez o envio. Configurações de restrição de idade podem ser editadas pelo YouTube Studio. Se precisar, estamos aqui para ajudar! Arrasa”, informou a plataforma. Ou seja, segundo o YouTube, a iniciativa de estabelecer uma classificação etária – e não “censura” – partiu de quem postou o vídeo. Muito provavelmente da própria gravadora do cantor. Fez mais: ainda se colocou a disposição para ensinar como mudar a classificação nas configurações. Mas Vittar não apagou os posts em que pede para o público ajudar a “bombar” o clipe, para transformar “Parabéns” em hit de carnaval. Em outro post, incentivou os seguidores a aumentarem a visualização do vídeo, acusando: “Essa censura seletiva tem que acabar”. Embora o governo federal e algumas prefeituras realmente tenham transformado ataques à comunidade LGBTQIA+ e à liberdade de expressão em “política cultural”, não parece ser este o caso do clipe do cantor. O vídeo em questão não traz Vittar apenas “segurando um copo de vodka”. “Parabéns” é uma propaganda assumida de vodka, com closes (plural) na marca e com uma direção de arte estudada para refletir as cores da embalagem do produto. Trata-se sim de um comercial de bebida, como a Pipoca Moderna apontou por ocasião de seu lançamento em outubro passado. E nem foi o primeiro da carreira de Vittar. Em 2018, o CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) reforçou as restrições a comerciais de bebidas no Brasil, para incluir também as redes sociais e influenciadores digitais. Um dos pontos destacados foi justamente o fato de que “as mensagens são destinadas unicamente a adultos”. O comunicado ainda apontou que as plataformas digitais que fizerem esse tipo de comercial “deverão conter dispositivo de acesso seletivo, de modo a evitar a navegação por menores”. Portanto, se a gravadora de Vittar resolveu acatar a orientação do CONAR, não se trata de “censura”, mas observância da regulamentação que vale para todos os “influencers” – sem exceção para aqueles que são “drag queens”. Há tempos os clipes de Vittar são comerciais ambulantes de vários produtos. Se servem para incentivar consumo de mercadorias voltadas ao público adulto, devem estar sujeitos à regulamentação. A solução é simples: deixar os clipes promoverem apenas as músicas do artista. Mas Vittar não faz essa distinção e já está trabalhando com outro fabricante de bebida, desta vez refrigerante, num novo “clipe”. Como o YouTube não teve realmente nada a ver com a classificação etária de “Parabéns”, a suspeita de uma ação do CONAR passou a motivar uma mobilização online. “O clipe de ‘Parabéns’, lançado pelo cantor e drag queen brasileiro Pabllo Vittar, está sendo alvo de perseguição pelo CONAR. Existem diversos vídeos de outros artistas, majoritariamente heterossexuais, que contêm publicidade de marcas de bebidas alcoólicas (destilados) e que não foram notificados pelo CONAR. Exigimos, através desta petição, a retirada da restrição sobre o hit de Pabllo Vittar, pois o ato é visivelmente homofóbico. Caso contrário, que a restrição seja APLICADA A TODOS!”, diz o texto de um abaixo-assinado na plataforma Avaaz. A petição sugere que existem outros clipes com publicidade de bebida que não sofreram as mesmas restrições. De fato, é possível encontrar clipes do gênero no YouTube disponíveis para menores. “Make It Hot”, mais recente parceria entre Anitta e Major Lazer, é até mais explícito, ao mostrar o rótulo de uma garrafa em mega-close nos primeiros segundos de exibição. Também deveria ter classificação etária. Há até o caso de “Viaja na Skol Beats”, de MC Maiquinho, que identifica o produto no título da canção. Mas esses e outros precisariam ser denunciados para serem analisados pelo conselho. Interessados, podem tomar a iniciativa. O CONAR ainda não comentou o caso de “Parabéns”. Houve realmente uma reunião em dezembro sobre o vídeo, com anotação de decisão por “unanimidade”, mas até o momento ela não foi explicada nos relatórios de “Decisões” publicados no site oficial do conselho. O que há registrado é uma contestação de fevereiro do ano passado, em que a organização abriu representação ética contra uma ação publicitária feita pela cerveja Skol no clipe da canção “Seu Crime”. Na ocasião, a queixa foi sobre a idade de Vittar, que na época dizia ter 24 anos. Comerciais de bebida só podem ser feitos por maiores de 25 anos no Brasil. Vittar revelou que, na verdade, era mais velho do que dizia. E o clipe foi mantido no ar. Está lá na página do YouTube do cantor, inclusive para menores. Vale lembrar que, anteriormente, o CONAR deu parecer favorável – e unânime – para a exibição sem classificação etária de campanhas da Natura, do Boticário e do bombom Sonho de Valsa, que enfrentaram protestos conservadores por incluírem beijos LGBTQIA+. E que nenhum outro clipe de Vittar sofreu restrição. Estão todos disponíveis para menores. Nem sequer o clipe “censurado” saiu do ar. “Parabéns” já acumula mais de 50 milhões de visualizações. Por outro lado, existem várias peças, exposições, filmes e séries enfrentando homofobia e censura reais, impedidos de ser produzidos ou assistidos no Brasil. Pabllo Vittar se pronunciou sobre o ocorrido que aconteceu ontem com o clipe de “Parabéns” no YouTube. #DigaNãoACensuraSeletiva! pic.twitter.com/IqCYGgzK3M — Pabllo Daily (@PablloDailyV) January 21, 2020 Ver essa foto no Instagram PARABÉNS SEM RESTRIÇÃO JÁ! continuem assistindo o clipe vittarlovers e ouvindo nas plataformas, essa censura seletiva tem que acabar. Uma publicação compartilhada por Pabllo Vittar ✨ (@pabllovittar) em 21 de Jan, 2020 às 4:00 PST

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  • Série

    Amazon anuncia a produção de seis séries brasileiras

    4 de dezembro de 2019 /

    O Amazon Prime Video anunciou nesta quarta (4/12) a produção de seis séries originais brasileiras. O pacote inclui realities e tramas de ficção, entre elas uma série produzida por Marcelo D2 sobre as experiências de mães que vivem em favelas, um reality show ao estilo “De Férias com o Ex”, com a participação de Pabllo Vittar, e um drama desenvolvido por Breno Silveira (o diretor de “Gonzaga, de Pai para Filho”). As produções fazem parte da estratégia da Amazon para expandir seu alcance internacional. A plataforma já faz, atualmente, séries originais da Índia, Japão e Austrália. “Desde o lançamento do Prime Video em todo o mundo, a Amazon continua focada em oferecer aos clientes conteúdos locais, impulsionados pelas melhores vozes do país”, disse James Farrell, Head de Desenvolvimento de Conteúdo Internacional do Amazon Prime Video, em comunicado. “Estamos entusiasmados com o anúncio das nossas seis primeiras Originais Amazon brasileiras e muitos outros projetos que seguirão, e por poder fazer parcerias com inúmeros talentos nacionais, entre escritores, diretores, produtores e atores da enorme comunidade criativa deste país, para encantar nossos públicos aqui e ao redor do mundo”. As séries em desenvolvimento são: “Tudo ou Nada: Seleção Brasileira”, uma atração documental, anunciada originalmente em julho, que já chega datada, ao focar os bastidores da equipe de futebol na conquista da Copa América 2019. O clima da seleção mudou radicalmente desde então. “Soltos em Floripa”, um reality tipo MTV, que junta oito jovens de diferentes lugares do Brasil em uma casa de praia exuberante em Florianópolis, com episódios comentados por um grupo de celebridades encabeçado por Pabllo Vittar. “Dom”, a série dramática criada por Breno Silveira, é novamente (como os filmes do diretor “Gonzaga, de Pai para Filho” e “2 Filhos de Francisco”) uma história de pai e filho. Gira em torno de um pai policial, que acompanhou a guerra contra as drogas desde seu início, e que tem de lidar com um filho entregue ao vício. O pai será vivido por Flávio Tolezani (da novela “O Outro Lado do Paraíso”), enquanto o filho será interpretado por Gabriel Leone (o Roberto Carlos de “Minha Fama de Mau”). “Setembro”, uma comédia dramática sobre uma mulher trans, chamada Cassandra, que um dia, recebe uma visita inusitada em seu apartamento: a de um menino que busca o pai que nunca conheceu. A criação das roteiristas Josefina Trotta (“Amigo de Aluguel”) e Alice Marcone (da vindoura “Noturnos”, do Canal Brasil) tem a mesma premissa do filme “Transamérica” (2005). “Lov3”, outra comédia, desta vez criada por Felipe Braga (criador de “Samantha!” e “Sintonia” na Netflix), promete explorar as várias formas de amor e de relacionamentos por meio de três irmãos, cada um deles atravessando um momento diferente de suas vidas. Por fim, ainda há um projeto sem título do cantor Marcelo D2, que retratará a realidade de mães que vivem em favelas.

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  • Música

    Pabllo Vittar abraça o brega em novo clipe colorido

    4 de dezembro de 2019 /

    Pabllo Vittar lançou o clipe de “Amor de Que”, seu novo single, em que abraça o brega sem pudor. Com visual colorido e ambientação em bar e moradia popular, o vídeo dirigido por João Monteiro, em sua 9ª parceria com o cantor, evoca o universo das músicas de romantismo rasgado que marcaram época nos anos 1970 e ainda movimentam fortunas pelo interior e Norte do Brasil. Apesar de efeitos sonoros que mais distraem que acrescentam, a música é um exemplar típico da era de ouro do brega, mas sua letra tem uma reviravolta em relação ao tema clássico do cancioneiro romântico nacional. Quem canta é a autoproclamada “quenga”, a vadia que promete trair quem se apaixonar por ela. Originalmente, o brega romântico dá voz aos homens traídos. As gravações foram feitas em Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo, para recriar o ambiente típico desse universo, e o resultado almodovariano é bem diferente dos outros trabalhos americanizados do cantor – que, vale lembrar, faz sucesso como drag queen, mas não é transexual. “Amor de Que” (com falta de acentuação) é o terceiro – e melhor – clipe extraído de “111”, terceiro álbum de estúdio de Pabllo, e também o primeiro sem uma parceria famosa – os anteriores foram “Flash Pose”, sua parceria com Charli XCX, e “Parabéns”, com Psirico.

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    Pabllo Vittar volta a transformar clipe em propaganda de bebida

    19 de outubro de 2019 /

    A cara de pau de Pabllo Vittar merece mesmo parabéns, título de seu novo vídeo. Vendido como clipe, na verdade o vídeo de “Parabéns” vende produto de beleza e vodka, a música é só a trilha sonora do comercial. A direção de publicidade até adequou o cenário das gravações à cor dos produtos, conformando-se em ser uma embalagem comercial. Trata-se do cúmulo de uma tendência que já virou corriqueira nos vídeos de Vittar. Não por acaso, um de seus autoproclamados clipes foi até alvo de ação do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), que abriu representação ética contra o merchandising da cerveja Skol em “Seu Crime”. O Conar estabelece que qualquer pessoa que apareça em peças publicitárias divulgando bebidas alcoólicas deva ser (e aparentar ser) maior de 25 anos. Em todas as informações disponibilizadas na internet, a data de nascimento do artista consta como 1º de novembro de 1994. Mas Vittar apresentou documentos em que comprovaria ser mais velho. Enfim, agora postou outro anúncio de bebida em seu canal no YouTube. Música e anúncio têm participação de Márcio Victor, cantor do grupo de pagode baiano Psirico, o que é um detalhe… interessante, após ele se assumir gay. A direção é do próprio Vittar (que mantém identidade social masculina) em parceria com o coreógrafo Flávio Verne, e deve ter sido inspirada por “Fergalicious”, o clipe de 171 milhões de views em que Fergie também sai de um bolo.

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