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    Convidado a participar do Oscar, Quincy Jones exige discursar contra falta de diversidade do prêmio

    21 de janeiro de 2016 /

    O lendário produtor Quincy Jones revelou que foi convidado para apresentar uma das categorias do Oscar. Mas o músico de 82 anos só aceitará participar da cerimônia se puder comentar a polêmica em torno da falta de diversidade entre os indicados ao prêmio deste ano. “Eles me chamaram para apresentar com Pharrell e Common”, disse Jones num evento de mídia realizado na noite de quarta (20/1) em Miami. “Quando voltar à Los Angeles, vou pedir para discursar por cinco minutos sobre a falta de diversidade. Se não deixarem, não vou apresentar”. Jones, que os mais novos conhecem como produtor de Michael Jackson, tem uma relação antiga com o Oscar. Ele foi diretor musical do prêmio em 1971 e foi o primeiro negro americano a receber o prêmio humanitário Jean Hersholt da Academia, em 1995. “Existem duas maneiras de abordar isso. Você pode boicotar ou consertar. É assustador saber que os indicados são 90% brancos e 80% homens”.

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    Will Smith anuncia que boicotará o Oscar 2016 contra a falta de diversidade

    21 de janeiro de 2016 /

    O ator Will Smith (“Golpe Duplo”) anunciou que não comparecerá à cerimônia do Oscar, em protesto contra a falta de nomeações de artistas negros na premiação. Indicado duas vezes ao prêmio (em 2002 e 2007), ele acompanha a manifestação de sua esposa, a atriz Jada Pinkett Smith (série “Gotham”), que anunciou seu boicote no início da semana. Junto com o diretor Spike Lee, Jada foi uma das primeiras a protestar. A decisão foi comunicada durante uma entrevista para Robin Roberts, âncora do programa “Good Morning America”. Ele anunciou que não se sente confortável para participar da maior festa do cinema neste ano. “Minha mulher não vai participar. Seria estranho se eu aparecesse lá ao lado da Charlize Theron, por exemplo. Nós debatemos isso. Somos parte da comunidade. Mas neste exato momento não estamos confortáveis para estar lá. Vai parecer que está tudo bem”, explicou o ator. O protesto é uma reação ao segundo ano consecutivo em que apenas atores brancos foram nomeados ao Oscar. Além disso, candidatos negros também ficaram de fora dos outros prêmios, com a exceção da categoria de Melhor Canção. Will Smith tinha esperança de ser indicado por seu trabalho no drama esportivo “Um Homem Entre Gigantes”, em que ele interpreta o médico Bennet Omalu, que denunciou a NFL pelas lesões causadas aos jogadores de futebol americano. Além de Smith, vários artistas negros eram cotados para aparecer entre os indicados, entre eles Michael B. Jordan (“Creed: Nascido para Lutar”), Idris Elba (“Beasts of No Nation”) e Samuel L. Jackson (“Os Oito Odiados”), além dos cineastas Ryan Coogler (“Creed”) e F. Gary Gray (“Straight Outta Compton – A História do NWA). Para completar, a Academia, que poderia nomear até dez candidatos à disputa de Melhor Filme do ano, fez apenas oito indicações, deixando de fora “Creed”, “Beasts of No Nation” e “Straight Outta Compton”, os dramas estrelados por negros. Logo após as indicações, internautas retomaram nas redes sociais a campanha #OscarsSoWhite (#OscarMuitoBranco), criada no ano passado, quando a situação já tinha chamado atenção, com a hashtag #OscarsStillSoWhite (#OscarAindaMuitoBranco), que logo entrou nos assuntos mais comentados do Twitter. A presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, Cheryl Boone Isaacs, que também é negra, se pronunciou sobre a questão e se disse “decepcionada”. Depois de Jada Pinkett-Smith e Spike Lee, outros artistas também apoiaram a causa. Tyrese Gibson, de “Velozes e Furiosos” elogiou os protestos e foi além, dizendo que Chris Rock deveria desistir de apresentar a premiação neste ano. O humorista ainda não se pronunciou.

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    George Clooney se junta aos críticos da falta de artistas negros no Oscar 2016

    19 de janeiro de 2016 /

    O ator George Clooney resolveu se juntar aos críticos da falta de profissionais negros entre os indicados ao Oscar 2016, juntando-se a reclamações de Spike Lee, Jada Pinkett Smith e até da própria presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, Cheryl Boone Isaacs. Em comunicado, o ator afirmou que a Academia, como entidade, precisa melhorar no futuro. Ele lembrou que, graças aos discursos de estrelas como Jennifer Lawrence e Patricia Arquette, agora se presta atenção na indústria às desigualdades entre aos salários recebidos por homens e mulheres, e por isso dá razão às reclamações dos artistas negros. “Os artistas negros têm um ponto de reivindicação justo quando alegam que a indústria não está os representando de forma adequada. Acredito que isso é absolutamente certo”, disse o ator, acrescentando que filmes como “Creed: Nascido para Lutar” e “Straight Outta Compton: A História do N.W.A.” poderiam ter sido indicados ao prêmio de Melhor Filme. A Academia listou apenas oito filmes na disputa dos melhores do ano, quando as regras permitem até dez indicações. Ele também avaliou que Will Smith e Idris Alba poderiam estar entre os concorrentes às estatuetas de melhor ator por suas atuações em “Um Homem Entre Gigantes” e “Beasts of No Nation”, respectivamente. E destacou que a ausência de Ava Duvernay (“Selma”) entre os indicados a Melhor Direção no Oscar do ano passado “foi ridícula”. “Há 10 anos, a Academia fazia um trabalho melhor. Havia mais afro-americanos indicados. Mas o problema não é quem são os indicados, mas quantas opções há disponíveis no cinema para as minorias, particularmente em filmes de qualidade”, questionou o ator, que já tem dois Oscars no currículo. Após se dizer “decepcionada” com a falta de diversidade nos indicados ao Oscar pelo segundo ano consecutivo, a presidente da Academia agora está prometendo “grandes mudanças” para as próximas edições da premiação.

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    Linda Perry afirma que Lady Gaga não compôs a música que concorre ao Oscar

    18 de janeiro de 2016 /

    A compositora Linda Perry criou polêmica ao vir a público dizer que Lady Gaga só contribuiu com uma frase para a canção “‘Til It Happens To You”, tema do documentário “The Hunting Ground”, indicada ao Oscar 2006. A controvérsia começou quando a ex-vocalista da banda 4 Non Blondes usou o Twitter para parabenizar a compositora Diane Warren pela indicação e a Lady Gaga pela interpretação, sendo corrigida pelos fãs de Gaga sobre a coautoria da canção. Foi a deixa para ela descer o verbo, dizendo que “normalmente eu não respondo essas coisas, mas não sei, estou me sentindo corajosa”. E atacou: “Originalmente, uma outra artista iria cantar ‘Til It Happens To You’. Eu tenho a demo original da Diane com ela cantando. A única linha que foi modificada foi ‘Till you’re at the end, the end of your rope’, que originalmente era ‘Til you got a hole ripped in your soul. Então eu acredito que tecnicamente uma linha foi mudada para assegurar que Gaga ‘reescreveu’ uma linha. Mas as chances são de que Diane, ainda assim, tomou parte ao reescrever a linha e Gaga contribuiu com poucas palavras. Isso é compor? Não pelas minhas anotações. Eu amo a Gaga e tenho muito amor e respeito por essa canção, isso não tem nada ver com alguma outra coisa.” Ela prosseguiu: “Por que Gaga ganhou crédito? Talvez porque Diane quis assegurar seu apoio ao promover a música. Gaga é uma mulher de negócios inteligente e sabia que uma música composta por Diane Warren estaria apta para Oscar. E, você sabe, é difícil colocar uma música no mundo e ela ser amplamente ouvida, especialmente num documentário. Então Diane sabia que se ela desse a Gaga os créditos isso iria assegurar o apoio que essa canção precisava e merecia. E Gaga sabe do seu poder. Eu não tô querendo diminuir nada nem ninguém, eu estou falando a verdade. Eu dou o crédito à Diane por ter composto a música, é a experiência dela, sua dor, suas palavras. É isso, crianças.” A revelação incendiou o Twitter. Para os fãs de Gaga, Linda Perry estaria com dor de cotovelo porque sua canção, composta para o filme “Freeheld” e cantada por Miley Cyrus, não conseguiu uma indicação. Em meio aos ataques, até Diane Warren veio à rede social, reafirmando que a música é o resultado de “uma parceria especial” entre ela e Lady Gaga. “Quando liguei pra ela (Gaga) e toquei a música era mais uma balada sombria, mas ela realmente a tornou épica. Ela pegou pra si e a levou para um outro nível”, explicou a compositora. A melhor canção, porém, não foi indicada: “See You Again”, cantada pelo rapper Whiz Khalifa para a trilha de “Velozes & Furiosos 7”. A música foi premiada no Critics Choice Awards 2016 da categoria, mas o Oscar jamais indicou um rap para sua premiação. Já Diane Warren está em sua oitava indicação.

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    HBO vai exibir versão épica de O Poderoso Chefão, com cenas inéditas, nova edição e 7 horas e meia de duração

    18 de janeiro de 2016 /

    Um dos maiores clássicos do cinema, “O Poderoso Chefão” ganhará uma nova versão, exclusiva para a TV, com cenas inéditas e uma nova edição. Intitulada “The Godfather Epic”, a produção será exibida pela HBO ainda este mês nos EUA, e terá 7 horas e meia de duração. A obra vai juntar os dois primeiros filmes da trilogia, reeditados de forma cronológica. Isto significa que a sequência que mostra os primeiros anos de Don Corleone na América, vista em “O Poderoso Chefão Parte II”, será o novo início do filme. Não é a primeira vez que o diretor Francis Ford Coppola lança essa versão. “The Godfather Epic” já foi exibido em 1979 pela rede NBC. Na ocasião, porém, o filme entrecortado por comerciais e teve várias cenas censuradas, devido à violência e linguagem. Desta vez, a HBO vai exibi-lo sem intervalos e censura e, além disso, incluirá cenas inéditas, que ficaram de fora da edição oficial para o cinema. O primeiro filme, lançado em 1972, ganhou três Oscars: Melhor Filme, Roteiro Adaptado e Ator (Marlon Brando). Mas o segundo, lançado em 1974, conquistou ainda mais reconhecimento, levando seis Oscars, entre eles, novamente, o de Melhor Filme, Roteiro e Ator (desta vez Coadjuvante, para Robert De Niro), além de premiar Coppola com a estatueta de Melhor Diretor. A saga da família Corleoni ainda ganhou um terceiro filme em 1990, novamente dirigido por Coppola, que rendeu seis indicações ao troféu da Academia, mas nenhuma premiação. Ainda não há informações sobre quando “The Godfather Epic” será exibido no Brasil.

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    Spike Lee e Jada Pinkett Smith protestam contra a falta de diversidade do Oscar 2016

    18 de janeiro de 2016 /

    O diretor Spike Lee e a atriz Jada Pinkett Smith usaram as redes sociais para protestar contra a ausência de negros entre os indicados ao Oscar 2016, fato que se repetiu pelo segundo ano consecutivo. “Como pode em dois anos consecutivos todos os 20 indicados serem brancos? E nem vamos falar de outras etnias. Nós não podemos atuar? Que p… é essa?”, escreveu Lee no Instagram, avisando que, por conta disso, vai boicotar a cerimônia de premiação. “Dr. [Martin Luther] King disse: ‘Chega um momento em que você deve tomar uma posição que não é nem segura, política ou popular, mas deve tomá-la porque a consciência lhe diz que está certa”, ele postou, justificando-se. Por sua vez, Jada usou o Facebook para protestar. “Nós somos dignos e poderosos, não vamos esquecer isso”, disse em vídeo. Seu marido, Will Smith, era cotado para ser indicado como melhor ator por “Um Homem Entre Gigantes”, mas ficou de fora das nomeações. A própria presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, Cheryl Boone Isaacs, disse ter ficado desapontada logo após o anúncio dos indicados, na última quinta-feira (14/1), afirmando que a Academia precisa “acelerar o processo” no que diz respeito ao aumento da diversidade do Oscar.

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    Campanha do Oscar evidencia falta de indicações a artistas negros em 2016

    17 de janeiro de 2016 /

    A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA divulgou novos comerciais e os pôsteres do Oscar 2016. E as peças chamam atenção, indiretamente, para algo que não se verá na premiação deste ano: artistas negros “sonhando em dourado”, como diz o slogan da campanha. A presidente da Academia, Cheryl Boone Isaacs, chegou a se dizer desapontada pela falta de diversidade na premiação, apesar de indicações a “Creed – Nascido para Lutar” e “Straight Outta Compton – A História do N.W.A.” Com apresentação do comediante Chris Rock (“No Auge da Fama”), que deve abordar a polêmica, a entrega dos prêmios Oscar 2016 vai acontecer no dia 28 de fevereiro, em cerimônia que será realizada no Dolby Theatre, em Los Angeles, e transmitida para o Brasil pelos canais TNT e Globo.

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    Presidente da Academia se diz desapontada com a falta de diversidade do Oscar 2016

    15 de janeiro de 2016 /

    A presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, Cheryl Boone Isaacs, lamentou a ausência de artistas negros entre as indicações ao Oscar 2016. Dizendo-se frustrada pelo fato se repetir pelo segundo ano consecutivo, ela disse, em entrevista ao site Deadline, que está tentando criar maneiras de aumentar a diversidade da lista dos indicados para o ano que vem. “Claro que eu estou desapontada, mas isso não vai tirar a grandeza dos filmes indicados”, afirmou Isaacs. “O importante é que já estamos conversando sobre isso. As pessoas vão dizer: ‘Ah, mas não adianta falar, é preciso fazer’. Sim, eu sei, mas é conversando que se resolvem as coisas. É uma situação de toda a indústria e precisamos continuar esta conversa”, afirmou Isaacs. No ano passado, internautas criaram a hashtag #OscarsSoWhite (#OscarMuitoBranco) nas redes sociais como forma de protesto. Neste ano, a lista de indicados incluiu 20 atores brancos. Além disso, excluiu dos prêmios de direção os cineastas Ryan Coogler, de “Creed”, e F. Gary Gray, de “Straight Outta Compton: A História do N.W.A.”. A ironia definitiva é que ambos os filmes, com diretores e astros negros, tiveram indicações para integrantes brancos de suas equipes, como o ator Sylvester Stallone e os roteiristas de “Compton”. Os vencedores da Oscar 2016 serão conhecidos no dia 28 de fevereiro, em cerimônia que será realizada no Dolby Theatre, em Los Angeles, e transmitida para o Brasil pelos canais TNT e Globo.

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    Indicado ao Oscar, O Menino e o Mundo vai virar série animada… na França!

    15 de janeiro de 2016 /

    A animação brasileira “O Menino e o Mundo”, indicada ao Oscar 2016, vai virar uma série animada. Mas, assim como o circuito cinematográfico nacional ignorou o filme (lançado em 12 salas no Brasil!), a produção televisiva também não é iniciativa de emissoras locais. Trata-se de uma produção francesa. Em entrevista coletiva após o anúncio do Oscar, o diretor Alê Abreu revelou que o projeto já estava sendo desenvolvido antes da indicação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Ele prestará apenas consultoria na série, que é assinada pelos produtores de “As Bicicletas de Belleville”, animação francesa indicada ao Oscar em 2004. Segundo o cineasta, a série será um animadoc, mistura de animação e documentário, e cada episódio mostrará como é a vida de uma criança ao redor do mundo. A série será lançada na França, e Alê Abreu ainda não sabe se terá exibição no Brasil. Ele também falou sobre sua expectativa para o Oscar, admitindo que a disputa com o fenômeno “Divertida mente” será complicada. “Eles são carta marcada do Oscar, mas nada é impossível. Agora, é a superprodução de não sei quantos milhões de dólares (cerca de US$ 175 milhões, segundo o site IMDb) contra o filme de US$ 500 mil. Teve uma sessão do ‘Menino’ em Los Angeles, muito importante para o Oscar, e a Pixar marcou um super evento para o mesmo dia e hora, esvaziando o nosso. Pode ter sido coincidência, mas a gente sabe que eles pegam pesado”. Enquanto a repercussão do Oscar dá novas perspectivas para sua carreira, Alê já trabalha em seu próximo projeto. Intitulado “Viajantes do Bosque Encantado”, o filme é uma parceria com a produtora Buriti, de Luiz Bolognesi, diretor do também premiado “Uma História de Amor e Fúria” (2013). Na descrição do diretor, a nova animação contará a história de duas crianças-bicho que pertencem a tribos inimigas. Elas se encontram em um lugar perigoso e mágico para resolver questões envolvendo suas tribos. E o maior desafio deles, no fim, é se tornarem amigos.

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    Estreias da semana incluem quatro indicados ao Oscar 2016

    14 de janeiro de 2016 /

    A semana é movimentada nos cinemas, com a estreia de quatro indicados ao Oscar 2016 e do candidato antecipado a melhor filme brasileiro de 2016. Mas é a animação do “Snoopy & Charlie Brown – Peanuts, o Filme”, que recebe mais atenção do circuito, com lançamento em 814 salas. Dirigida por Steve Martino (“A Era do Gelo 4”), a primeira adaptação digital dos quadrinhos clássicos de Charles M. Schulz é simpática, porém reprisa várias situações já vistas nos desenhos anteriores dos personagens, apostando no visual computadorizado como maior diferencial. Dos indicados ao Oscar, “Creed – Nascido para Lutar” e “A Grande Aposta” tem a maior distribuição. O drama de boxe que resgata o personagem Rocky e a carreira de Sylvester Stallone, de volta ao Oscar após 39 anos, ganha a maior distribuição, chegando em 357 salas. Já a comédia financeira, que conquistou cinco indicações, inclusive Melhor Filme, Direção (Adam McCay) e Ator Coadjuvante (Christian Bale), tem lançamento em 222 salas. “Steve Jobs” e “Carol” chegam com menos prestígio, após terem sido preteridos pela Academia na categoria de Melhor Filme. A cinebiografia destaca o trabalho de Michael Fassbender como o fundador da Apple e da atriz Kate Winslet, ambos indicados ao Oscar. Por sua vez, “Carol” teve seis indicações, entre elas a de Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante para o casal vivido por Cate Blanchett e Rooney Mara. Tamanho reconhecimento, curiosamente, não foi estendido ao próprio filme, que ficou de fora da disputa principal. Teria sido o tema homossexual? A obra é linda, já bastante premiada, e agora tem o incentivo da polêmica para lotar os cinemas. Infelizmente, são apenas 68 cinemas no Brasil, número similar ao atingido por “Steve Jobs”. Em meio ao burburinho do Oscar, o lançamento de “Boi Neon” corre o risco de passar em branco. A data foi mal escolhida. Mas não muda o fato de se tratar de um dos filmes brasileiros mais esperados por quem busca qualidade no cinema. Já candidato da Pipoca Moderna a Melhor Filme de 2016, a obra do diretor Gabriel Mascaro conquistou reconhecimento internacional com premiações nos festivais de Veneza, Toronto, Adelaide e Hamburgo, além do Rio. A trama se passa no Nordeste do Brasil, acompanhando o drama particular da família de um vaqueiro, que viaja acompanhando vaquejadas, mas cujo sonho é trabalhar com moda, confeccionando vestidos. O detalhe de partir o coração: estreia em apenas 31 salas. Estreias de cinema nos shoppings Estreias em circuito limitado

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    Indicação ao Oscar de O Menino e o Mundo é tapa no circuito de cinema do Brasil

    14 de janeiro de 2016 /

    A indicação de “O Menino e o Mundo” ao Oscar 2016 deve ser comemorada pelos brasileiros. Mas não pelos responsáveis pelos destinos do cinema no Brasil. A animação premiada de Alê Abreu foi lançada em apenas 12 salas no circuito nacional e ficou em cartaz poucas semanas. É um trabalho praticamente desconhecido no próprio país, graças aos critérios de distribuição que privilegiam estúdios estrangeiros e comédias televisivas. Não por acaso, o filme recebeu muito mais consideração no exterior. Vencedor do Festival de Anecy, espécie de Cannes da animação, “O Menino e o Mundo” chegou a 80 países e teve distribuição em 70 salas de cinema na França, onde ficou em cartaz por quase um ano. Ou seja, os franceses conhecem melhor a obra que os brasileiros. O diretor Alê Abreu também foi responsável pelo ótimo “Garoto Cósmico” (2007) e já mereceu homenagem do festival Anima Mundi. Trata-se de um dos maiores talentos da animação do país. Com uma arte coloridíssima e original, que evoca desenhos a lápis e giz, “O Menino e o Mundo” também é a antítese da computação gráfica genérica dos desenhos fraquinhos que as distribuidoras insistem em priorizar no país. A comparação nem precisa ser com os blockbusters da animação. Como parâmetro, basta verificar como as piores produções animadas internacionais são tratadas no Brasil. O alemão “As Aventuras dos Sete Anões” ganhou lançamento em 95 salas. O russo “O Reino Gelado 2” foi lançado em 320 salas. Até o DVD da Disney “Tinker Bell e o Monstro da Terra do Nunca” entrou no circuito, em 438 cinemas. E há muitos outros de onde saíram estes lançamentos trash. Por que o mercado cinematográfico brasileiro não dá à animação criada no país o mesmo valor que o mundo lhe confere? É importante frisar que “O Menino e o Mundo” não é uma exceção, um caso raro que só acontece uma vez na vida. Um ano antes do filme de Alê Abreu vencer Anecy, quem conquistou o prêmio do festival foi outra produção brasileira, “Uma História de Amor e Fúria”, de Luiz Bolognesi. Quem viu no Brasil?

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    O Regresso lidera indicações ao Oscar mais branco do século

    14 de janeiro de 2016 /

    A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou a lista dos indicados ao Oscar 2015. E o novo filme do diretor Alejandro González Iñárritu repetiu a façanha do ano passado. Assim como aconteceu com “Birdman”, “O Regresso” lidera a relação. Foram 12 indicações, três a mais que o longa anterior, que acabou vencendo o Oscar 2015. Entre os prêmios a que concorre o western de sobrevivência e vingança, o que recebe mais torcida é o Oscar de Melhor Ator, que parece finalmente encaminhado para Leonardo DiCaprio. Ele disputa o troféu pela quinta vez, mas, diferente das oportunidades anteriores, é considerado franco favorito. Já o que desperta mais apreensão é o de Melhor Fotografia, pois estabeleceria um recorde de três vitórias consecutivas para Emmanuel Lubezki. O detalhe é que ele também é favoritíssimo. “O Regresso” é um dos oitos candidatos ao Oscar de Melhor Filme, ao lado de “A Grande Aposta”, “Brooklyn”, “Mad Max: Estrada da Fúria”, “Perdido em Marte”, “O Quarto de Jack”, “Spotlight – Segredos Revelados” e “Ponte dos Espiões”. A propósito, Steven Spielberg entrou para a história, atingindo nove indicações, como o diretor que mais filmes emplacou entre os nomeados ao prêmio máximo da Academia. Em todos os tempos. As regras da Academia permitem até dez indicações nesta categoria, e a presença do mediano “Ponte dos Espiões”, para incensar Spielberg, não justifica a ausência de “Divertida Mente”, “Straight Outta Compton: A História do N.W.A.”, “Carol” e alguma outra sci-fi, como “Ex Machina” e até “Star Wars: O Despertar da Força”. A opção por oito filmes dá margem à controvérsias. Afinal, a lista já inclui duas ficções científicas e talvez isso tenha sido considerado excessivo. Mas, convenhamos, tanto “Divertida Mente” quanto “Ex Machina” e “Compton” foram considerados bons o suficiente para concorrerem ao Oscar de Melhor Roteiro Original, enquanto “Carol” aparece na disputa do Melhor Roteiro Adaptado. O que pode fazer um filme ser melhor do que partir de uma excelente história? Por falar em sci-fi, “Mad Max: Estrada da Fúria” também se destacou bastante, com dez indicações. A maioria, porém, em categorias técnicas, nas quais deve travar disputa acirrada com “Star Wars: O Despertar da Força” e “Perdido em Marte”. Por outro lado, George Miller ganhou o reconhecimento que Ridley Scott, diretor de “Perdido em Marte”, não teve, aparecendo na lista de Melhor Direção. Mas a ausência de Ridley Scott não é a que alimenta mais decepção. Como no ano passado, a Academia voltou a ignorar obras sobre minorias. O caso mais evidente é “Carol”, que foi premiado por diversas associações de críticos de cinema e liderou as indicações do Bafta, o “Oscar inglês”. Apesar de emplacar suas atrizes, o roteiro, a fotografia, o figurino e a trilha sonora, por algum motivo inexplicado a Academia vetou a principal obra homossexual do ano a concorrer como Melhor Filme. Por sinal, fez o mesmo com “Garota Dinamarquesa”. Isto, porém, não é tão injusto quanto a completa segregação dos integrantes negros do filme “Creed: Nascido para Lutar”. A obra rendeu a terceira indicação da carreira do ator Sylvester Stallone, que concorre como Melhor Coadjuvante, 39 anos após disputar como Ator e Roteirista pelo mesmo personagem, Rocky. Mas claramente isto não seria possível sem o roteiro e a direção de Ryan Coogler, que já tinha mostrado com “Fruitvale Station” (2013) ser um dos melhores realizadores de sua geração. Ou será que Stallone decidiu apresentar o talento, que escondeu em praticamente toda a carreira, por inspiração divina? A propósito, a única indicação a “Straight Outta Compton: A História do N.W.A.”, também foi para integrantes brancos de sua equipe: os roteiristas. E obviamente não há negros representados entre os melhores intérpretes selecionados pela Academia. Nada de Michael B. Jordan e Tessa Thompson (“Creed”), Idris Elba e Abraham Attah (“Beasts of No Nation”), Will Smith e Gugu Mbatha-Raw (“Um Homem entre Gigantes”) ou as revelações de “Straight Outta Compton”. No ano passado, isso gerou furor nas redes sociais. A reprise vai exigir mais que um mea culpa da Academia. A surpresa positiva ficou por conta da internacionalização da categoria de Melhor Animação. Em vez das produções bobinhas da DreamWorks, acompanham “Divertida Mente” um filme indie (“Anomalisa”) e produções do Reino Unido (“Shaun, o Carneiro”), Japão (“Quando Estou com Marnie”) e até do… Brasil! “O Menino e o Mundo”, de Alê Abreu, emplacou a primeira indicação de um filme 100% brasileiro no Oscar desde que “Cidade de Deus” surpreendeu em 2004. O mais difícil era superar o lobby dos grandes estúdios, pois qualidade “O Menino e o Mundo” já havia demonstrado, ao vencer diversas premiações internacionais, inclusive o Festival de Annecy, principal evento de animação no mundo. E este é o maior reconhecimento que o filme poderia aspirar. Porque não há torcida que impeça a vitória de “Divertida Mente”, provavelmente o Oscar mais garantido de 2016. Entre as curiosidades das indicações, também é divertido ver que Lady Gaga terá nova chance de esbarrar em Leonardo DiCaprio. Sua música para o documentário “The Hunting Ground”, que aborda a violência sexual nas universidades americanas, vai concorrer ao Oscar de Melhor Canção contra o fraco tema de Sam Smith para “007 Contra Spectre” e a faixa de The Weeknd para “Cinquenta Tons de Cinza”. The Weeknd, porém, tem um certo favoritismo por ser o único negro indicado a qualquer coisa no Oscar 2016. No ano passado, foram dois, e John Legend levou a estatueta de Melhor Canção pelo tema do filme “Selma”. Infelizmente, The Weeknd também representa a única indicação do pior filme do ano. Mais lamentável que ver essa seleção fraca é saber que o rapper Wiz Khalifa ficou de fora. A Academia ainda barra o rap, mesmo indicando roteiristas brancos de cinebiografia de rappers. Afinal, a melhor música de cinema de 2016 foi, disparada, “See You Again”, da trilha de “Velozes e Furiosos 7”, que emocionou tanto quanto o incensado tema de “Titanic”, cantado por Celine Dion. A boa música, na verdade, ficou restrita às indicações de documentário, com “Amy”, sobre Amy Winehouse, e “What Happened, Miss Simone?”, produção do Netflix sobre Nina Simone. Justos ou injustos, os vencedores do Oscar 2016 serão conhecidos na cerimônia marcada para o dia 28 de fevereiro, no Dolby Theatre, em Los Angeles, com transmissão para o Brasil pelos canais TNT e Globo. INDICADOS AO OSCAR 2016 FILME “A Grande Aposta” “Ponte dos Espiões” “Brooklyn” “Mad Max: Estrada da Fúria” “Perdido em Marte” “O Regresso” “O Quarto de Jack” “Spotlight – Segredos Revelados” DIREÇÃO Adam McKay, “A Grande Aposta” George Miller, “Mad Max: Estrada da Fúria” Alejandro G. Iñarritu, “O Regresso” Lenny Abrahamson, “O Quarto de Jack” Tom McCarthy, “Spotlight: Segredos Revelados” ATOR Bryan Cranston, “Trumbo – Lista Negra” Leonardo DiCaprio, “O Regresso” Eddie Redmayne, “A Garota Dinamarquesa” Michael Fassbender, “Steve Jobs” Matt Damon, “Perdido em Marte” ATOR COADJUVANTE Christian Bale, “A Grande Aposta” Tom Hardy, “O Regresso” Mark Ruffalo, “Spotlight – Segredos Revelados” Mark Rylance, “Ponte dos Espiões” Sylvester Stallone, “Creed: Nascido Para Lutar” ATRIZ Cate Blanchett, “Carol” Brie Larson, “O Quarto de Jack” Jennifer Lawrence, “Joy: O Nome do Sucesso” Charlotte Rampling, “45 Anos” Saoirse Ronan, “Brooklyn” ATRIZ COADJUVANTE Jennifer Jason Leigh, “Os Oito Odiados” Rooney Mara, “Carol” Rachel McAdams, “Spotlight” Alicia Vikander, “A Garota Dinamarquesa” Kate Winslet, “Steve Jobs” ROTEIRO ORIGINAL “Ponte dos Espiões” – Matt Charman, Ethan Coen e Joel Coen “Ex-Machina: Instinto Artificial” – Alex Garland “Divertida Mente” – Pete Docter, Meg LeFauve, Mark Cooley e Ronnie del Carmen “Spotlight: Segredos Revelados” – Josh Singer e Tom McCarthy “Straight Outta Comptom – A História de N.W.A” – Jonathan Herman, Andrea Berloff, S. Leigh Savidge e Alan Wenkus ROTEIRO ADAPTADO “A Grande Aposta” – Charles Randolph e Adam McKay “Brooklyn” – Nick Hornby “Carol” – Phyllis Nagy “Perdido em Marte” – Drew Goddard “O Quarto de Jack” – Emma Donoghue DOCUMENTÁRIO “Amy” “Cartel Land” “The Look of Silence” “O Que Aconteceu, Miss Simone?” “Winter on Fire” ANIMAÇÃO “Anomalisa” “O Menino e o Mundo” “Divertida Mente” “Shaun, o Carneiro” “Quando Estou com Marnie” FILME ESTRANGEIRO “O Abraço da Serpente” (Colômbia) “Cinco Graças” (França) “O Filho de Saul” (Hungria) “Theeb” (Emirados Árabes) “A War” (Dinamarca) FOTOGRAFIA “Carol” – Ed Lachman “Os Oito Odiados” – Robert Richardson “Mad Max: Estrada da Fúria” – John Seale “Sicário: Terra de Ninguém” – Roger Deakins “O Regresso” – Emmanuel Lubezki EDIÇÃO “A Grande Aposta” – Hank Corwin “Mad Max: Estrada de Fúria” – Margaret Sixel “O Regresso” – Stephen Mirrione “Spotlight: Segredos Revelados” – Tom McArdle “Star Wars: O Despertar da Força” – Maryann Brandon e Mary Jo Markey TRILHA SONORA ORIGINAL “Ponte dos Espiões” – Thomas Newman “Carol” – Carter Burwell “Os Oito Odiados” – Ennio Morricone “Sicário: Terra de Ninguém” – Jóhann Jóhannsson “Star Wars: O Despertar da Força” – John Williams CANÇÃO ORIGINAL “Earned It”, de “Cinquenta Tons de Cinza” (Abel Tesfaye/Ahmad Balshe/Jason Daheala/Stephan Moccio) “Manta Ray”, de “A Corrida contra a Extinção” (J. Ralph/Antony Hegarty) “Simple Song #3”, de “Juventude” (David Lang) “Til It Happens To You”, de “The Hunting Ground” (Diane Warren/Lady Gaga) “Writing’s On The Wall”, de “007 contra Spectre” (Jimmy Napes/Sam Smith) EFEITOS VISUAIS “Ex Machina” “Mad Max: Estrada da Fúria” “Perdido em Marte” “O Regresso” “Star Wars: O Despertar da Força” DESIGN DE PRODUÇÃO “Ponte dos Espiões” “A Garota Dinamarquesa” “Mad Max: Estrada da Fúria” “Perdido em Marte” “O Regresso” FIGURINO “Carol” – Sandy Powell “Cinderella” – Sandy Powell “A Garota Dinamarquesa” – Paco Delgado “Mad Max: Estrada da Fúria” – Jenny Beavan “O Regresso” – Jacqueline West MAQUIAGEM E CABELO “Mad Max: Estrada da Fúria” – Lesley Vanderwalt, Elka Wardega and Damian Martin “The 100-Year-Old Man Who Climbed out the Window and Disappeared” – Love Larson and Eva von Bahr “O Regresso” – Siân Grigg, Duncan Jarman and Robert Pandini EDIÇÃO DE SOM “Mad Max: Estrada da Fúria” “Perdido em marte” “O Regresso” “Sicário: Terra de Ninguém” “Star Wars: O Despertar da Força” MIXAGEM DE SOM “Ponte dos Espiões” “Mad Max: Estrada da Fúria” “Perdido em Marte” “O Regresso” “Star Wars: O Despertar da Força” CURTA-METRAGEM “Ave Maria” “Day One” “Everything Will Be Okay (Alles Wird Gut)” “Shok” “Stutterer” CURTA DE ANIMAÇÃO “Bear Story” “World of Tomorrow” “Prologue” “We Can’t Live Without Cosmos” “Os Heróis de Sanjay” DOCUMENTÁRIO EM CURTA-METRAGEM “Body Team 12” “Chau, beyond the Lines” “Claude Lanzmann: Spectres of the Shoah” “A Girl in the River: The Price of Forgiveness” “Last Day of Freedom”

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    Filho de Saul: Drama húngaro vencedor do Globo de Ouro ganha primeiro trailer legendado

    14 de janeiro de 2016 /

    A Sony Pictures do Brasil divulgou o primeiro trailer legendado de “Filho de Saul”, drama húngaro que venceu o Globo de Ouro 2016 de Melhor Filme Estrangeiro, além de ter conquistado reconhecimento em diversos festivais – entre eles Cannes. Trata-se do filme estrangeiro mais badalado da temporada. Mesmo assim, a relação de prêmios listados no vídeo inclui uma presunção impressionante. Lá aparece em destaque o Oscar, antecipando o anúncio dos indicados, que só ocorrerá na quinta (14/1). Bastante sombrio, o drama se passa num campo de concentração nazista, onde judeus são cotidianamente exterminados, e acompanha o prisioneiro encarregado de incinerar os cadáveres. A pressão psicológica cobra seu preço quando ele passa a achar que um dos mortos é seu filho. Primeiro longa-metragem de László Nemes, o filme estreia no Brasil em 4 de fevereiro.

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