Conheça os integrantes da comissão que vai definir o candidato do Brasil ao Oscar 2019
A comissão que vai escolher o filme representante do Brasil para tentar uma indicação ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira foi definida. A Comissão de Seleção será presidida pelo distribuidor e diretor vice-presidente da Academia Brasileira de Cinema (ABC), Jorge Peregrino (ex-vp da Paramount). Os demais membros titulares são a atriz Bárbara Paz (“Meu Amigo Hindu”), os diretores Flávio Tambellini (“Extorção”), Jefferson De (“Bróder”), João Jardim (“Getúlio”) e Hsu Chien (“Ninguém Entra, Ninguém Sai”), além da produtora Lucy Barreto (“Flores Raras”). Como suplentes, estão a diretora e produtora de festivais Kátia Adler, a produtora Cláudia da Natividade e o produtor e diretor Ricardo Pinto e Silva. Até 2016, a comissão era definida pela Secretaria do Audiovisual (SAV), ligada ao Ministério da Cultura (MinC). Mas após o clima de polêmica que envolveu a disputa entre “Pequeno Segredo” e “Aquarius”, o MinC decidiu passar a responsabilidade para a Academia Brasileira de Cinema. O primeiro filme escolhida desta forma foi “Bingo – O Rei das Manhãs” no ano passado. O processo seletivo para definir o candidato brasileiro ao Oscar 2019 foi aberto nesta segunda-feira (25/6) e vai até o dia 17 de agosto. Os filmes devem cumprir alguns requisitos para concorrer, como ter sido lançado e com exibição prevista inicialmente no Brasil, entre 1º de outubro de 2017 e 30 de setembro de 2018, em sala de cinema comercial, por pelo menos sete dias consecutivos. A inscrição deverá ser feita pela produtora titular dos direitos da obra ou da distribuidora autorizada, que poderá inscrever sob o mesmo cadastro quantos filmes desejar. O resultado será divulgado no dia 11 de setembro.
Alice Braga e Carlinhos Brown são convidados a entrar na Academia e votar no Oscar 2019
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos convidou um número recorde de novos integrantes nesta segunda-feira (25/6). Ao todo, 928 pessoas de 57 países foram convidadas para votar no Oscar 2019, 154 pessoas a mais que o recorde anterior, registrado no ano passado. Destes, nove são artistas brasileiros. São eles a atriz Alice Braga (“Elysium”), as documentaristas Petra Costa (“Elena”), Maria Augusta Ramos (“O Processo”) e Helena Solberg (“A Alma da Gente”), o curta-metragista Mauricio Osaki (“Lembrança”), os montadores Felipe Lacerda (“Chatô: O Rei do Brasil”) e Karen Harley (“Zama”), o músico Carlinhos Brown (da trilha de “Rio”) e a produtora Vania Catani (de “Zama” e “O Filme da Minha Vida”). Caso aceitem, cada um terá direito a votar em categorias específicas na premiação do Oscar 2019. Alice Braga, por exemplo, votará nos prêmios de interpretação (Melhor Ator, Atriz, Ator Coadjuvante e Atriz Coadjuvante). Já Carlinhos Brown foi selecionado no ramo música, o que significa que votará nas categorias de Melhor Canção Original e Trilha Sonora. Todos votam na categoria de Melhor Filme. O número elevado de convites confirma o compromisso da Academia em diversificar e rejuvenescer seus integrantes após sucessivas críticas, que atingiram o ponto alto após duas edições consecutivas do Oscar, em 2015 e 2016, não incluírem negros entre os indicados. Entre os convidados, 49% são mulheres. Em 2015, o número era 25%. Já entre os não-brancos, o total de selecionados chega a 38%. A lista de convidados inclui alguns astros que estouraram nos últimos anos, como Daisy Ridley (a Rey de “Star Wars”), Emilia Clarke (a Daenerys de “Game of Thrones”), Lena Headey (a Sersei de “Game of Thrones”), Pedro Pascal (o agente Javier Peña de “Narcos”), Daniel Kaluuya (protagonista de “Corra!”), Mindy Kaling (de “Oito Mulheres e um Segredo”), Blake Lively (“Águas Rasas”), Amy Schumer (“Descompensada”), Randall Park (“A Entrevista”), Hong Chau (“Pequena Grande Vida”), Lily James (“Cinderela”), Lily Collins (“Os Instrumentos Mortais”), Chloe Grace Moretz (“Carrie, a Estranha”), Olivia Munn (“X-Men: Apocalipse”), Gina Rodriguez (da série “Jane the Virgin”), Sarah Silverman (“A Guerra dos Sexos”), Jada Pinkett Smith (“Viagem das Garotas”) e Evan Rachel Wood (da série “Westworld”). Em compensação, o astro do basquete Kobe Bryant, premiado com o Oscar 2018 de Melhor Curta de Animação, como produtor e roteirista de “Dear Basketball”, não teve a indicação aceita, por a Academia considerar que dificilmente ele voltará a se envolver com cinema.
Filme mais elogiado do Festival de Sundance ganha primeiro trailer
A HBO divulgou o trailer do drama “The Tale”, o filme mais elogiado e comentado do Festival de Sundance 2018. Sua repercussão foi tanta que gerou protestos na imprensa especializada norte-americana quando o canal pago adquiriu os direitos de exibição, pois isso teria tirado as chances de Laura Dern vencer o Oscar. Em “The Tale”, a atriz vive uma mulher que se vê forçada a reexaminar seu primeiro relacionamento sexual e as histórias que contou para si mesma com o intuito de sobreviver a seus traumas. Mas ao decidir enfrentar a verdade incômoda sobre um verão de sua adolescência, começa a lembrar o que realmente aconteceu em meio a sorrisos e passeios com o casal de adultos que lhe ensinava equitação, num relato narrado por ela mesma num diário escrito aos 13 anos. O filme foi escrito e dirigido por Jennifer Fox (“Beirut: The Last Home Movie”), documentarista premiada que estreia na ficção com uma denuncia de abuso infantil e a dificuldade para se acreditar nas vítimas. Além de Laura Dern, o elenco conta com Elizabeth Debicki (“Guardiões da Galáxia Vol. 2”), Ellen Burstyn (“Interestelar”), Jason Ritter (série “Kevin (Probably) Saves the World”), Frances Conroy (série “American Horror Story”), o rapper Common (“Selma”) e a menina Isabelle Nélisse (“Mama”). A aquisição de “The Tale” pela HBO consolida uma mudança de paradigma no Festival de Sundance, após a Netflix já ter comprado o filme vencedor do ano passado, “Já Não me Sinto em Casa Nesse Mundo”, que desapareceu em sua programação. “The Tale” vai estrear na HBO em 26 de maio.
HBO compra filme mais elogiado do Festival de Sundance e o tira do Oscar 2019
“The Tale”, primeiro longa de ficção da documentarista Jennifer Fox, não foi premiado no Festival de Sundance 2018, mas se tornou um dos mais falados de sua programação. Tanto durante quanto depois do evento. Com 100% de aprovação no site Rotten Tomatoes, seria aposta certa para o Oscar 2019, mas foi adquirido pela HBO, que o tirou da competição da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. A HBO pretende lançar “The Tale” exclusivamente na televisão. Isso o torna um filme de TV. Assim, pode disputar o Emmy, mas não o Oscar – apesar de ter sido concebido para o cinema. Além do filme, sua estrela, Laura Dern, que faz uma interpretação digna de prêmios na produção, também não poderá disputar o troféu da Academia. Ela deve vencer seu segundo Emmy consecutivo, após vencer como Melhor Atriz Coadjuvante de Telefilme ou Minissérie por “Big Little Lies”. Em “The Tale”, ela vive uma mulher que se vê forçada a reexaminar seu primeiro relacionamento sexual e as histórias que contou para si mesma com o intuito de sobreviver a seus traumas. A trama denuncia abuso infantil e a dificuldade para se acreditar nas vítimas. Além de Laura Dern, o elenco ainda conta com Elizabeth Debicki (“Guardiões da Galáxia Vol. 2”), Ellen Burstyn (“Interestelar”), Jason Ritter (série “Kevin (Probably) Saves the World”), Frances Conroy (série “American Horror Story”) e o rapper Common (“Selma”). A aquisição do filme pela HBO consolida uma mudança de paradigma no Festival de Sundance, após a Netflix já ter comprado o vencedor do ano passado, “Já Não me Sinto em Casa Nesse Mundo”, que desapareceu em sua programação.


