Viúva Negra ganha novo trailer com poucas cenas inéditas
A Marvel divulgou um novo trailer do filme “Viúva Negra”, que traz Scarlett Johansson de volta ao papel de Natasha Romanoff, a Viúva Negra. A prévia tem poucos segundos inéditos, voltando a enfatizar frases e cenas já vistas ao longo da campanha do lançamento, que começou a ser realizada há mais de um ano. Escrito por Jac Schaeffer (criadora de “WandaVision”) e dirigido pela australiana Cate Shortland (“A Síndrome de Berlim”), o longa introduz a “família” russa da protagonista, formada pelos personagens vividos por Florence Pugh (“Midsommar”), David Harbour (“Stranger Things”) e Rachel Weisz (“A Favorita”). Além deles, o elenco ainda inclui O-T Fagbenle (o marido de June em “The Handmaid’s Tale”) em papel misterioso. O filme é um flashback passado entre os eventos de “Capitão América: Guerra Civil” e “Vingadores: Guerra Infinita”, e acompanha Natasha após fugir dos EUA por ter ajudado o Capitão América, buscando refúgio no Leste Europeu. Após inúmeros adiamentos, a estreia vai finalmente acontecer no começo de julho, simultaneamente nos cinemas e na plataforma Disney Plus (por um custo adicional).
Marvel libera cena inédita de ação de “Viúva Negra”
A Marvel divulgou uma cena inédita de ação do filme “Viúva Negra”, que traz Scarlett Johansson e Florence Pugh (“Midsommar”) nos papéis das “irmãs” Natasha Romanoff (a Viúva Negra) e Yelena Belova em disparada num carro, levando tiros de uma motoqueira. A forma como Yelena resolve o problema mostra a rapidez de raciocínio da personagem. Escrito por Jac Schaeffer (criadora de “WandaVision”) e dirigido pela australiana Cate Shortland (“A Síndrome de Berlim”), o longa introduz a “família” russa da protagonista, formada também pelos personagens vividos por David Harbour (“Stranger Things”) e Rachel Weisz (“A Favorita”). Além deles, o elenco ainda inclui O-T Fagbenle (o marido de June em “The Handmaid’s Tale”) em papel misterioso – que muitos acreditam ser o homem por trás da máscara do Treinador. O filme é um flashback passado entre os eventos de “Capitão América: Guerra Civil” e “Vingadores: Guerra Infinita”, e acompanha Natasha após fugir dos EUA por ter ajudado o Capitão América, buscando refúgio no Leste Europeu. Após mais de um ano de adiamento, a estreia vai finalmente acontecer no começo de julho, simultaneamente nos cinemas e na plataforma Disney Plus (por um custo adicional).
Viúva Negra: Personagens do filme ilustram pôsteres individuais
A Marvel divulgou uma coleção de pôsteres com os personagens de “Viúva Negra”. Além de Scarlett Johansson no papel principal, os cartazes destacam os principais coadjuvantes da produção, incluindo o vilão mascarado Treinador. Escrito por Jac Schaeffer (criadora de “WandaVision”) e dirigido pela australiana Cate Shortland (“A Síndrome de Berlim”), o longa introduz a “família” russa da protagonista, formada pelos personagens vividos por Florence Pugh (“Midsommar”), David Harbour (“Stranger Things”) e Rachel Weisz (“A Favorita”). O elenco também inclui O-T Fagbenle (o marido de June em “The Handmaid’s Tale”) em papel misterioso – que muitos acreditam ser o homem por trás da máscara do Treinador. O filme é um flashback passado entre os eventos de “Capitão América: Guerra Civil” e “Vingadores: Guerra Infinita”, e acompanha Natasha após fugir dos EUA por ter ajudado o Capitão América, buscando refúgio no Leste Europeu. Após mais de um ano de adiamento, a estreia vai finalmente acontecer no começo de julho, simultaneamente nos cinemas e na plataforma Disney Plus (por um custo adicional).
Viúva Negra: Novo trailer foi visto mais de 70 milhões de vezes em 24 horas
O novo trailer de “Viúva Negra” teria superado 70 milhões de visualizações em 24 horas. Os números foram divulgados pelo site The Hollywood Reporter sem informar a fonte. Oficialmente, o YouTube oficial da Marvel registra apenas 10% desse total. Considerando outros números fornecidos pela Disney, trata-se de um aumento considerável em comparação ao trailer anterior, que atingiu 53 milhões de views em seu primeiro dia. Geralmente, trailers subsequentes costumam ser menos vistos que os iniciais. Mas a Disney está há quase dois anos sem lançar um filme da Marvel, o que parece ter aumentado o desejo do público. O novo vídeo teria ultrapassou o interesse nos primeiros trailers das séries do Disney+ “WandaVision” (53 milhões), “Loki” ( 36 milhões ) e “Falcão e o Soldado Invernal” (20,3 milhões). “Viúva Negra” acompanha Natasha Romanoff (Johansson) após fugir dos EUA, passando-se entre os eventos de “Capitão América: Guerra Civil” e “Vingadores: Guerra Infinita”. Escrito por Jac Schaeffer (criadora de “WandaVision”) e dirigido pela australiana Cate Shortland (“A Síndrome de Berlim”), o longa introduz a “família” russa da protagonista, formada por personagens vividos por Florence Pugh (“Midsommar”), David Harbour (“Stranger Things”) e Rachel Weisz (“A Favorita”). Após mais de um ano de adiamento, a estreia vai finalmente acontecer em julho, simultaneamente nos cinemas e na plataforma Disney Plus (“por um custo adicional”). Aproveite para rever o trailer novamente.
Filme da Viúva Negra ganha 15 fotos
A Marvel divulgou 15 novas fotos de “Viúva Negra”, filme solo da heroína vivida por Scarlett Johansson. Além da protagonista, as imagens destacam os principais coadjuvantes da produção, incluindo o vilão mascarado Treinador. “Viúva Negra” acompanha Natasha Romanoff (Johansson) após fugir dos EUA, passando-se entre os eventos de “Capitão América: Guerra Civil” e “Vingadores: Guerra Infinita”. Escrito por Jac Schaeffer (criadora de “WandaVision”) e dirigido pela australiana Cate Shortland (“A Síndrome de Berlim”), o longa introduz a “família” russa da protagonista, formada por personagens vividos por Florence Pugh (“Midsommar”), David Harbour (“Stranger Things”) e Rachel Weisz (“A Favorita”). Após mais de um ano de adiamento, a estreia vai finalmente acontecer em julho, simultaneamente nos cinemas e na plataforma Disney Plus (“por um custo adicional”).
“Viúva Negra” ganha novo trailer com cenas inéditas da juventude da heroína
A Marvel divulgou um novo trailer legendados de “Víúva Negra”, filme solo da heroína vivida por Scarlett Johansson. A prévia abre com um flashback dos filmes dos Vingadores e inclui muitas cenas inéditas da juventude da heroína para anunciar o lançamento da produção simultaneamente nos cinemas e no Disney Plus (“por um custo adicional”). “Viúva Negra” acompanha Natasha Romanoff (Johansson) após fugir dos EUA, passando-se entre os eventos de “Capitão América: Guerra Civil” e “Vingadores: Guerra Infinita”. O longa tem roteiro de Jac Schaeffer (do curta “Olaf em uma Nova Aventura Congelante de Frozen”) e direção da australiana Cate Shortland (“A Síndrome de Berlim”), e introduz a “família” russa da protagonista, formada por personagens vividos por Florence Pugh (“Midsommar”), David Harbour (“Stranger Things”) e Rachel Weisz (“A Favorita”). Após mais de um ano de adiamento, a estreia vai finalmente acontecer em julho. Veja abaixo duas versões do trailer, disponível com legendas e dublagem nacional.
Barbara Shelley (1932 – 2021)
Barbara Shelley, uma das maiores estrelas do terror britânico dos anos 1960, morreu nesta segunda-feira (4/1) aos 88 anos, após contrair covid-19. A atriz inglesa começou sua filmografia em produções italianas, aparecendo, entre outras, no drama “Luna Nova” (1955), ao lado de Virna Lisi, e em duas comédias de Totó, “Totó, Chefe de Estação” (1955) e “Totó Fora da Lei” (1956). Sua carreira mudou de rumo quando ela voltou ao Reino Unido e se transformou na mulher-gato do título de “Cat Girl” (1957), uma versão britânica do clássico de terror “A Marca da Pantera” (Cat People, 1942). Ela emendou esse papel com um primeiros filmes do revival gótico britânico, “Sangue de Vampiro” (1958), produção independente (do Artistes Alliance) escrita por Jimmy Sangster, que se tornaria um dos mais importantes autores do gênero. E em seguida estrelou a cultuadíssima sci-fi de terror “A Aldeia dos Amaldiçoados” (1960), como uma das mães das crianças paranormais do filme, considerado um dos mais influentes de sua época. Mas sua especialização só veio mesmo após estrear na principal produtora de horror do Reino Unido, a Hammer Films, como protagonista de “A Sombra do Gato” (1961), “O Segredo da Ilha de Sangue” (1965) e várias outras produções, que lhe renderam o apelido de Rainha da Hammer. Shelley contracenou com a maior estrela do estúdio, Christopher Lee, nada menos que três vezes: em “A Górgona” (1964), “Drácula, o Príncipe das Trevas” (1966, também assinado por Sangster) e “Rasputin: O Monge Louco” (1966). E finalizou sua passagem pela Hammer com uma das obras mais cultuadas do estúdio, “Uma Sepultura na Eternidade” (1967), sobre a descoberta de um artefato nas escavações do metrô de Londres capaz de influenciar o comportamento das pessoas. Depois disso, atriz só fez mais um longa, o terror independente “Ghost Story” (1974), ao lado da cantora Marianne Faithfull, mas teve uma longa carreira televisiva. Ela apareceu em várias séries que marcaram época, especialmente nos gêneros de ação, mistério e fantasia, como “Danger Man”, “O Santo”, “Os Vingadores”, “O Agente da UNCLE”, “Blake’s 7” e “Doctor Who”, onde teve um arco de quatro episódios em 1984. Seu último trabalho foi na minissérie de mistério “The Dark Angel”, estrelada por Peter O’Toole, em 1989. No entanto, os fãs de terror nunca a esqueceram. Barbara Shelley foi celebrada e entrevistada por Mark Gatiss, co-criador de “Sherlock” e do recente “Drácula”, da Netflix, na série documental inglesa “A History of Horror with Mark Gatiss”, em 2010.
Filme da Viúva Negra parte de premissa similar à série The Americans
Os trailers de “Viúva Negra” apresentaram os personagens centrais do filme como uma família disfuncional, mas agora o livro oficial da produção (“Black Widow: The Official Movie Special Book”) – que não teve o lançamento adiado como o longa – explicou o que realmente está por trás disso. Em uma declaração publicada no livro, o ator David Harbour (“Stranger Things”), intérprete de Alexei Shostakov/Guardião Vermelho, revelou que eles conviveram como uma família falsa durante os anos 1990, com o objetivo de realizar espionagem nos EUA. A premissa é a mesma da série premiada “The Americans”, sobre um casal de espiões comunistas que se passa por uma típica família americana – no caso da série, nos anos 1980. “[A] conexão entre ele e a Viúva Negra é que eles foram reunidos como uma família de espiões nos EUA nos anos 1990”, conta Harbour. “Então, a personagem de Rachel Weisz, Melina, era meio que a mãe, Alexei era o pai e Natasha e Yelena eram seus filhos pequenos.” Rachel Weisz (“A Favorita”) interpreta Melina Vostokoff/Dama de Ferro e Florence Pugh é Yelena Belova, assassina que passou pelo mesmo treinamento da heroína e que deve continuar o legado da Viúva Negra no MCU (Universo Cinematográfico Marvel). Nos quadrinhos, as duas e o Guardião Vermelho se alternaram entre aliados e inimigos de Natacha Romanov, a Viúva Negra, vivida por Scarlett Johannson no cinema. Harbour também confirmou que o filme terá uma cena de flashback para estabelecer esse relacionamento. “Vemos isso no início do filme, e eles funcionam como uma família”, disse o ator. “Então eles se conhecem há muito tempo e perderam o contato por quase 20 anos. E quando se reencontram, Alexei tem um conhecimento profundo sobre Natasha, de uma certa forma que ninguém mais tem sobre quando ela era criança. Ele a tirou da Sala Vermelha e também a colocou de volta na Sala Vermelha porque ele acreditava nesta causa.” “Viúva Negra” tem roteiro de Jac Schaeffer (do curta “Olaf em uma Nova Aventura Congelante de Frozen”) e direção da australiana Cate Shortland (“A Síndrome de Berlim”). Originalmente previsto para 30 de abril no Brasil, o filme passou por vários adiamentos devido à pandemia de coronavírus e agora deve estrear, com um ano de atraso, em maio de 2021. Veja abaixo o trailer que ressalta o relacionamento familiar dos personagens.
Sean Connery (1930 – 2020)
O ator Sean Connery, o primeiro e melhor James Bond do cinema, morreu neste sábado (31/10) nas ilhas das Bahamas, enquanto dormia, aos 90 anos, após estar “indisposto há algum tempo”. “Um dia triste para todos que conheciam e amavam meu pai e uma triste perda para todas as pessoas ao redor do mundo que gostaram do maravilhoso talento que ele tinha como ator”, disse seu filho Jason à BBC. Lembrado como o espião mais charmoso e elegante do cinema, e fora das telas como um cavaleiro, nomeado pela Rainha Elizabeth II Sir Sean Connery em 2000, ele não podia ser mais diferente da percepção pública de sua imagem. Em contraste, ele não era nenhum pouco refinado – como os atores britânicos de hoje, que estudaram em faculdades de artes para seguir carreira. Ele quase nem estudou. Para virar ator, foram dois dias de aulas de atuação e canto, que lhe renderam uma vaga no coro de uma montagem itinerante do musical “South Pacific”, no início de sua carreira. A busca pelo teatro surgiu da necessidade de pagar de contas, e era apenas mais uma tentativa numa longa lista de empregos temporários do proletário escocês de sotaque carregado, que cresceu na pobreza e fez muitos trabalhos braçais antes de considerar os palcos. Thomas Sean Connery nasceu em 25 de agosto de 1930, o mais velho de dois filhos de pais operários em Edimburgo (seu pai dirigia um caminhão e trabalhava em uma fábrica de borracha). Ele abandonou a escola pouco antes de completar 14 anos e trabalhou em uma variedade de empregos ocasionais, incluindo como leiteiro, pedreiro e salva-vidas. Convocado para servir na Marinha Real, acabou dispensado depois de três anos por ter desenvolvido úlcera e recebeu uma bolsa do governo para se tornar aprendiz de polidor de caixões. Também trabalhou na impressão de um jornal de Edimburgo antes de tentar fazer carreira no fisiculturismo e levantamento de peso. Em 1950, ele competiu no concurso Mr. Universo, terminando em terceiro. Com quase 2 metros de altura e músculos definidos, ainda modelou nu para uma galeria de arte de Edimburgo. A presença imponente e a maneira rude também lhe renderam dinheiro como figurante em peças, séries e filmes. Até que teve a chance de substituir Jack Palance (“Os Brutos Também Amam”) num teleteatro ao vivo da BBC, em 1957. A aclamação recebida por seu desempenho lhe fez perceber que podia viver apenas como ator. Ele estreou no cinema no mesmo ano, como um capanga com problema de dicção no filme de gângster “No Road Back”, e assim assinou seu primeiro contrato com um estúdio, a 20th Century Fox. Em pouco tempo, progrediu para papéis de coadjuvante, contracenando com Lana Turner em “Vítima de uma Paixão” (1958), mas foi a BBC que o lançou como protagonista, no papel-título de “Macbeth” (1960), como Alexandre, o Grande, em “Adventure Story” (1961) e como o Conde Vronsky em “Anna Karenina” (1961). Após interpretar um soldado em “O Mais Longo dos Dias” (1962), a epopeia de Darryl F. Zanuck sobre o Dia D, da 2ª Guerra Mundial, Connery chamou atenção dos produtores americanos Harry Saltzman e Albert Broccoli, que notaram como ele “caminhava como uma pantera”. Durante a conversa inicial, eles ficaram impressionados com seu magnetismo animal, que emanava de sua presunção e falta de filtros. Antes dele, os produtores procuraram David Niven e Cary Grant, atores bem mais velhos, conhecidos por viverem aristocratas e ricos nas telas, mas ambos recusaram um contrato para cinco filmes, que era a oferta inicial. Ao ouvir que o valor era de US$ 1 milhão, Connery aceitou na hora. E embora fosse muito diferente dos intérpretes que Saltzman e Broccoli inicialmente procuravam, transformou James Bond no personagem que todos imaginam agora, quando fecham os olhos: um homem de forte presença física, enorme apelo sexual e carisma de sobra, mas extremamente brutal quando necessário. Connery definiu cada detalhe de James Bond ao estrelar os primeiros cinco filmes produzidos pela United Artists com a superespião britânico do escritor Ian Fleming. Logo após a estreia do primeiro, “007 Contra o Satânico Dr. No” (1962), feito com o orçamento mais baixo de toda franquia, em locações na Jamaica, Connery passou a receber milhares de cartas de fãs por semana. O segundo, “Moscou Contra 007” (1963), foi a única continuação direta de sua fase como James Bond e ele dizia que também era seu favorito. Mas foi o terceiro, “007 Contra Goldfinger” (1964), que transformou a franquia num fenômeno mundial. Ele ainda fez “007 Contra a Chantagem Atômica” (1965) e ao chegar ao quinto longa, “Com 007 Só Se Vive Duas Vezes” (1967), já tinha se tornado um dos maiores astros de cinema do mundo. Os primeiros filmes de Connery como Bond fizeram tanto sucesso que lançaram moda, inspirando imitadores, paródias e influenciaram para sempre a cultura pop com suas frases icônicas, carros cheio de gadgets, Bond girls e supervilões obcecados em dominar o mundo. Mas quando Saltzman e Broccoli lhe ofereceram mais US$ 1 milhão para renovar seu contrato, Connery disse não. Entre os filmes de 007, ele tinha se diversificado, filmando até um clássico do suspense com Alfred Hitchcock, “Marnie, Confissões de uma Ladra” (1964), e outra produção marcante com Sidney Lumet, “A Colina dos Homens Perdidos” (1965). Portanto, não lhe faltavam ofertas de papéis. Enquanto isso, “007 – A Serviço Secreto de Sua Majestade” (1969) foi rejeitado pelo público, tornando-se um desastre de bilheteria e o único filme do espião estrelado pelo australiano George Lazenby – apesar de, em contraste, ter um dos melhores roteiros da saga. Os produtores voltaram a procurá-lo e Connery então aceitou o maior salário já oferecido para um ator até então, US$ 1,25 milhão por um filme, mais um acordo com o estúdio United Artists para financiar dois outros filmes para ele. E assim James Bond voltou a ser quem era em “007 – Os Diamantes São Eternos” (1971). Com o dinheiro que ganhou para viver 007 mais uma vez, Connery fundou um fundo educacional com o objetivo de ajudar crianças carentes na Escócia. Paralelamente, ele também criou sua própria produtora e retomou sua parceria com Sidney Lumet, estrelando “O Golpe de John Anderson” (1971), “Até os Deuses Erram” (1973) e a adaptação de Agatha Christie “Assassinato no Expresso Oriente” (1974). Mas quando Saltzman e Broccoli lhe procuraram novamente para fazer “Com 007 Viva e Deixe Morrer” (1973), ele disse estar “farto de toda a história de James Bond” e recusou a impressionante oferta de US$ 5 milhões, fazendo com que a franquia trocasse de mãos, para a consagração da versão suave e debochada de Bond, vivida por Roger Moore. Mesmo assim, Connery retrataria 007 uma última vez, aos 52 anos, no apropriadamente intitulado “007 – Nunca Mais Outra Vez”, pelo qual recebeu uma fortuna não revelada da Warner Bros em 1983. O filme só existiu por causa de uma brecha contratual nos direitos do personagem e não foi considerado parte da franquia oficial. O ator continuou sua carreira de sucesso por mais três décadas, variando radicalmente sua filmografia, por meio de títulos como a bizarra e cultuada sci-fi “Zardoz” (1974), de John Boorman, o épico “O Homem que Queria ser Rei” (1975), de John Huston, que lhe valeu uma amizade para toda a vida com Michael Caine, a emocionante aventura medieval “Robin e Marian” (1976), sobre o fim da vida de Robin Hood, dirigida por Richard Lester, o clássico de guerra “Uma Ponte Longe Demais” (1977), de Richard Attenborough, etc. Ele acompanhou os tempos e virou astro de superproduções do cinema hollywoodiano pós-“Guerra nas Estrelas”, repleto de efeitos visuais, estrelando a catástrofe apocalíptica “Meteoro” (1979), de Ronald Neame, o western espacial “Outland: Comando Titânio” (1981), de Peter Hyams, as fantasias “Os Bandidos do Tempo” (1981), de Terry Gilliam, e “Highlander: O Guerreiro Imortal” (1986), mas principalmente “Indiana Jones e a Última Cruzada” (1989), de Steven Spielberg, como o pai do personagem de Harrison Ford. A década também lhe rendeu consagração em dois blockbusters: a adaptação do best-seller “O Nome da Rosa” (1986), dirigida por Jean-Jacques Annaud, pela qual foi premiado com o BAFTA (o “Oscar britânico”) de Melhor Ator, e o célebre filme “Os Intocáveis” (1987), maior sucesso da carreira do diretor Brian de Palma. O papel do policial honesto Jim Malone, integrante da equipe intocável de Elliot Ness (Kevin Costner), marcou seu desempenho mais elogiado e seu primeiro e único Oscar, como Melhor Ator Coadjuvante de 1988. Seu nome continuou a lotar cinemas durante os anos 1990, em sucessos como “A Caçada ao Outubro Vermelho” (1990), que lançou o personagem Jack Ryan nas telas, a aventura “O Curandeiro da Selva” (1992), em que veio filmar no Brasil, e em thrillers como “A Rocha” (1996), ao lado de Nicolas Cage, e “Armadilha” (1999), ao lado de Catherine Zeta-Jones. Mas aos poucos foi se envolvendo em produções que, apesar de extremamente caras, tinham cada vez menor qualidade. “Os Vingadores” (1998), que adaptou a série homônima da TV britânica, e principalmente “A Liga Extraordinária” (2003), baseado nos quadrinhos de Alan Moore, marcaram seu desencanto pelo cinema, levando-o a decidir-se por uma aposentadoria precoce. Connery recusou fortunas e apelos de vários cineastas, ao longos dos anos, para mudar de ideia. Mas sua decisão era final, feito o título de seu último filme de 007. “Nunca mais outra vez”. Fora das telas, ele se casou duas vezes: com a falecida atriz australiana Diane Cilento (“Tom Jones”, “O Homem de Palha”), com quem teve um filho, e a artista francesa Micheline Roquebrune, que permaneceu a seu lado desde 1975 – e em meio a muitos casos bem documentados de infidelidade do ator. Os produtores atuais dos filmes de 007, Michael G. Wilson e Barbara Broccoli, emitiram um comunicado sobre sua morte. “Estamos arrasados com a notícia do falecimento de Sir Sean Connery. Ele foi e sempre será lembrado como o James Bond original, cuja marca indelével na história do cinema começou quando ele pronuciou aquelas palavras inesquecíveis, ‘O nome é Bond … James Bond’. Ele revolucionou o mundo com seu retrato corajoso e espirituoso do agente secreto sexy e carismático. Ele é, sem dúvida, o grande responsável pelo sucesso da série de filmes, e seremos eternamente gratos a ele.”
Desenhista confirma que Diana Rigg inspirou visual de super-heroína da Marvel
A atriz Diana Rigg, que faleceu na quinta (10/9) aos 82 anos, foi a inspiração principal para o visual de Kate Bishop, a super-heroína Gaviã Arqueira nos quadrinhos da Marvel. A informação foi compartilhada no Twitter e confirmada com uma foto da atriz pelo ilustrador David Aja, que baseou o visual de Bishop na personagem Emma Peel, vivida por Rigg na série inglesa dos anos 1960 “Os Vingadores”. A estrela britânica chegou a receber duas indicações ao Emmy por viver Emma Peel, em 1967 e 1968. Ela também concorreu ao Emmy mais recentemente, com quatro indicações pelo papel de Lady Olenna Tyrell, na série “Game of Thrones”, entre 2013 e 2018, e venceu como Melhor Atriz em Telefilme pela versão televisiva do suspense “Rebecca”, em 1997. Kate Bishop, por sinal, será introduzida em carne e osso pela primeira vez na vindoura série “Hawkeye”, do Gavião Arqueiro, que será estrelada por Jeremy Renner na plataforma Disney+ (Disney Plus) em 2021. My apologies to the amazing @davaja who created Kate’s look based on Emma Peel. Sorry sir! I love your work! 😬 cc: @79SemiFinalist — Dave aka Mediocre Jedi (@MediocreJedi) September 10, 2020 Diana Rigg (1938-2020) pic.twitter.com/mF8uaWeqPm — David Aja (@davaja) September 10, 2020
Diana Rigg (1938 – 2020)
Diana Rigg, a célebre atriz britânica das séries “Os Vingadores” e “Game of Thrones”, morreu nesta quinta (10/9) aos 82 anos. Ela foi diagnosticada com câncer em março, de acordo com sua filha Rachael Stirling, e “passou seus últimos meses refletindo alegremente sobre sua vida extraordinária, cheia de amor, risos e um profundo orgulho de sua profissão”. No auge de sua popularidade, Rigg foi eleita a “estrela mais sexy da TV em todos os tempos” pela revista TV Guide. Isto aconteceu quando ela foi escalada como a sedutora espiã Emma Peel em “Os Vingadores”, seu primeiro papel na televisão. Enid Diana Elizabeth Rigg nasceu em 20 de julho de 1938, em Doncaster, Inglaterra, mas passou a infância com a família em Jodhpur, na Índia, onde seu pai trabalhava como gerente da ferrovia estadual. Tinha só 8 anos quando precisou a aprender a ser independente, enviada para estudar num internato na Inglaterra. “A Índia me deu um começo de vida glorioso”, disse Rigg em uma biografia de 2004 escrita por Kathleen Tracy. “Isso me deu independência de espírito”. Mas a transição para a triste Inglaterra foi difícil: “A escola não queria ser cruel, mas foi. Eu me sentia como um peixe fora d’água. Não conhecia ninguém. Comecei do zero… Com uma experiência como essa, sua vida muda. Você nunca mais dependerá de seus pais.” Notando seus dotes artísticos, os professores estimularam Rigg a estudar artes dramáticas. Ela estudou na Royal Academy of Dramatic Art, começou a trabalhar como modelo e, após uma breve passagem pela Royal Shakespeare Company, foi contratada para fazer sua estreia na TV. Rigg nunca tinha visto a série “Os Vingadores”, que, após as primeira temporadas com Honor Blackman, perdera a protagonista. Blackman abandonara a série para assumir o icônico papel de Pussy Galore em “007 Contra Goldfinger” (1964), e foi substituída brevemente por Julie Stevens. Mas a nova personagem, Venus Smith, não empolgou o público acostumado com Catherine Gale, a espiã que vestia couro, interpretada por Blackman. A série também estava prestes a começar a ser transmitida nos EUA e se tornar uma produção a cores, quando os produtores conceberam Emma Peel, cujo nome era um trocadilho para “M-Appeal”, apelo aos homens. A atriz interpretou a agente sexy em 51 episódios, de 1965 a 1968, e mostrou que era mais que tinha mais que sex appeal. Ela foi indicada a dois Emmys pelo papel. Como a terceira e mais popular das quatro parceiras femininas de John Steed (personagem de Patrick Macnee) na série britânica, Peel se tornou um ícone na Inglaterra e nos Estados Unidos. Além de sexy, sua independência e ousadia também trouxeram feminismo às aventuras de espionagem da série, fazendo com que “Os Vingadores” se tornasse uma das séries mais modernas da TV. De fato, era literalmente mod e também psicodélica. “Os Vingadores” marcou tanto a TV britânica que Rigg e suas colegas espiãs foram homenageadas pelo BAFTA em 2011 pelo legado de suas personagens à cultura pop. “Ela estava à frente de seu tempo”, disse Rigg em outra homenagem, um tributo de aniversário de 50 anos de Emma Peel, apresentado pelo British Film Institute. “Por acaso, ela se tornou essa mulher de vanguarda, e meu Deus, tive a sorte de ter a chance de interpretar essa mulher. Durante anos depois disso, as pessoas continuaram vindo até mim para dizer: ‘Você era minha heroína’ – não eu, Emma – ‘e me encorajou a fazer isso e aquilo.’ Sem exagerar na influência dela, eu realmente acho que ela foi uma influência muito, muito potente nas mulheres que reivindicaram seu lugar neste mundo.” Depois de duas temporadas, Rigg saiu de “Os Vingadores” para voltar à Royal Shakespeare Company. Os fãs ficaram devastados, mas esta decisão fez com que ela estreasse no cinema em 1968 numa adaptação de Shakespeare, “Sonhos de um Noite de Verão”, ao lado dos colegas da companhia, – ninguém menos que Helen Mirren, Ian Holm e Judi Dench. Diana pertencia a esta geração. No ano seguinte, a atriz protagonizou a comédia “O Sindicato do Crime” (1969), ao lado de Oliver Reed, e se tornou a primeira mulher a se casar com o agente secreto James Bond no cinema, em “007 – A Serviço Secreto de Sua Majestade” (1969). A carreira cinematográfica deslanchou, com papéis em “Júlio César” (1970), “Hospital” (1971), que lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro, e “As 7 Máscaras da Morte” (1973). Entretanto, ela não resistiu à proposta de estrelar sua própria série americana, batizada com seu nome. Em “Diana”, Rigg interpretou uma estilista de moda que trabalhava em uma loja de departamentos em Nova York após seu divórcio. Mas a atração era moderna demais para 1973 e acabou cancelada na 1ª temporada. Com o fim da série, descobriu que não conseguia mais papéis no cinema. Mas seguiu carreira na TV americana. Ela chegou a ser novamente indicada ao Emmy em 1975, pelo telefilme “In This House of Brede”, como uma mulher de negócios que se torna uma freira beneditina enclausurada. A atriz acabou voltando ao Reino Unido, onde passou a atuar em produções da BBC, montagens teatrais e eventuais filmes britânicos, como o mistério “Assassinato num Dia de Sol” (1982). Em 1994, foi nomeada Comandante da Ordem do Império Britânico por suas contribuições ao cinema e ao teatro, e de 1998 a 2008 serviu como reitora da Universidade de Stirling, na Escócia. A década de 1990 também a consagrou no palco e na telinha. Rigg ganhou seu Tony (o Oscar do teatro) em 1994 por interpretar o papel-título de “Medea”, e finalmente venceu o fugidio Emmy em 1997, pelo papel da governanta antagônica numa adaptação televisiva de “Rebecca, a Mulher Inesquecível”, de Daphne du Maurier. Ela seguia com pequenas aparições nas telas, incluindo “Doctor Who”, até ser escalada em outro papel que marcou época, como Lady Olenna, a “Rainha de Espinhos”, líder da casa Tyrell que enfrentou a ira da vilã Cersei em “Game of Thrones”. Rigg foi indicada a mais quatro Emmys por esse trabalho na série da HBO. Depois de “Game of Thrones”, ela viveu outra nobre na TV, a Duquesa de Buccleuch, na série “Vitória: A Vida de uma Rainha” (Victoria, 2017), mas o trabalho que lhe deu mais alegria, no final de sua vida, foi contracenar com a filha, Rachael Stirling, na série “The Detectorists”, entre 2015 e 2017. “Nós apenas continuamos rindo”, disse Rigg sobre a experiência. “A pessoas levam esse trabalho muito a sério. E é sério, é muito, muito sério, porque é uma comunhão entre você, o público e nós, os atores – mas, ao mesmo tempo, uma das minhas necessidades reais é me divertir”. Os últimos trabalhos da atriz, o filme “Last Night in Soho”, de Edgar Wright (“Em Ritmo de Fuga”), e a minissérie “Black Narcissus”, da BBC, devem estrear nos próximos meses.
Diretora confirma que Viúva Negra será passagem de bastão para Florence Pugh
A diretora Cate Shortland (“A Síndrome de Berlim”) confirmou que “Viúva Negra” vai realmente apresentar, conforme especulado, uma espécie de passagem de bastão de Scarlett Johansson para Florence Pugh. Ela deixou escapar o detalhe mais importante do enredo em entrevista à revista Empire. “Percebemos que o público esperaria uma história de origem. Então, claro, fomos na direção oposta”, afirmou, revelando em seguida: “Não sabíamos como a Florence Pugh seria maravilhosa. Sabíamos que ela seria boa, mas não sabíamos quanto. Scarlett foi muito graciosa, tipo ‘Ah, vou passar o bastão para ela’. Então, o filme vai impulsionar uma nova história feminina.” No ano passado, Scarlett Johansson já tinha dado a entender que “Viúva Negra” daria o pontapé em mais uma franquia no MCU (Universo Cinematográfico da Marvel, na sigla em inglês). A afirmação gerou especulações de que talvez a personagem de Pugh, Yelena Belova, pudesse assumir o lugar da Vingadora original, algo que ocorreu nos quadrinhos. Mas na ocasião a atriz negou. O filme é um grande flashback, passado antes da morte da heroína. A trama acompanha Natasha Romanoff (Johansson) após fugir dos EUA, passando-se entre os eventos de “Capitão América: Guerra Civil” e “Vingadores: Guerra Infinita”. Segundo a diretora, ele também será uma oportunidade para os fãs se despedirem de Natasha. Isto é um banho de água fria em quem esperava uma reviravolta milagrosa na história da personagem, que não teve um funeral após se sacrificar em “Vingadores: Ultimato”. Shortland contou que a própria Scarlett Johansson lhe disse que a personagem não gostaria de uma cerimônia fúnebre. “Ela [Natacha] é muito fechada e, de qualquer forma, as pessoas não sabem quem ela realmente é. Então o que fizemos neste filme foi permitir que o fim fosse o luto que cada indivíduo sentiu, em vez de uma grande cerimônia pública. Acho que é um desfecho apropriado para ela”. Diz a sinopse oficial: “Em ‘Viúva Negra’, thriller de espionagem recheado de ação da Marvel Studios, Natasha Romanoff – a Viúva Negra – confronta as partes sombrias de sua profissão quando surge uma perigosa conspiração conectada com o seu passado. Perseguida por uma força implacável que quer derrubá-la, Natasha deve lidar com sua história como espiã e as relações quebradas que deixou quando se tornou uma Vingadora.” O longa tem roteiro de Jac Schaeffer (“As Trapaceiras”) e seu elenco também inclui David Harbour (“Stranger Things”) e Rachel Weisz (“A Favorita”). Adiado pela pandemia de covid-19, “Viúva Negra” tem estreia marcada para 29 de outubro no Brasil, uma semana antes do lançamento nos EUA.










