PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Etc

    Renato Aragão reage após ser processado pela filha por dívida

    19 de novembro de 2025 /

    Juliana Rangel Aragão cobra empréstimo de R$ 872 mil na Justiça e humorista alega que apenas administrava herança para protegê-la

    Leia mais
  • TV

    Pedro Farah, comediante de “Os Trapalhões” e “Planeta dos Homens”, morre aos 95 anos

    5 de setembro de 2025 /

    Ator e humorista conhecido como Farnetto não resistiu após infarto durante atendimento médico de emergência

    Leia mais
  • Etc

    Dedé Santana é internado no Rio de Janeiro após suposta infecção

    20 de março de 2025 /

    Assessoria do humorista de 88 anos nega problemas de saúde e afirma que se trata de check-up anual

    Leia mais
  • TV

    Renato Aragão celebra 90 anos com missa no Cristo Redentor e especial na Globo

    12 de janeiro de 2025 /

    Comemorações pelos 90 anos do humorista incluem ação de graças no Rio de Janeiro e um tributo com depoimentos de amigos e colegas na TV

    Leia mais
  • TV

    Renato Aragão se emociona em homenagem no “Domingão com Huck”

    21 de julho de 2024 /

    Afastado da Globo desde 2020, humorista recebe aplausos do público ao retornar à emissora

    Leia mais
  • TV

    Iran Lima, da “Escolinha do Professor Raimundo”, morre aos 89 anos

    21 de julho de 2024 /

    Comediante era o criador do personagem Seu Candinho Manso no programa clássico de Chico Anysio

    Leia mais
  • Etc

    Renato Aragão perde direitos sobre a marca Didi

    13 de setembro de 2023 /

    O humorista Renato Aragão, o eterno Didi de “Os Trapalhões”, perdeu o direito de usar a marca Didi para o lançamento de produtos e serviços. Ele deteve o direito sobre projetos com o nome Didi por 60 anos, mas, segundo o jornalista Ricardo Feltrin, a marca acabou de ser adquirida pela empresa chinesa Beijing Didi Infinity, que já tinha comprado a marca Didizinho. O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) costuma avisar aos proprietários sobre a proximidade de vencimento, meses antes disso ocorrer. Não se sabe porque o motivo o humorista de 88 anos não renovou a propriedade da marca.

    Leia mais
  • Filme

    “Mussum: O Filmis” ganha trailer com detalhes da história do eterno Trapalhão

    30 de agosto de 2023 /

    A Globo Filmes divulgou o trailer de “Mussum: O Filmis”, que mostra Aílton Graça (“Galeria do Futuro”) como o sambista e comediante. A prévia mostra vários momentos importantes da vida de Antônio Carlos, desde o momento em que virou Mussum, batizado por Grande Otelo, até a origem de sua marca registrada, as palavras terminadas em “is”, por recomendação de Chico Anysio na “Escolinha do Professor Raimundo”, sem esquecer de sua entrada em “Os Trapalhões”. Grande vencedor do Festival de Gramado deste ano, o longa venceu seis troféus, incluindo Melhor Filme, Ator (Aílton Graça) e Ator Coadjuvante (Yuri Marça, que vive o Trapalhão na adolescência). A cinebiografia também traz Cacau Protásio (“Vai que Cola”) e Neuza Borges (ambas de “Juntos e Enrolados”) no papel de Dona Malvina, a mãe de Mussum, além de Vanderlei Bernardino (“Sintonia”) como Chico Anysio e Gero Camilo (“Manhãs de Setembro”) como Renato Aragão. O filme adapta o livro “Mussum Forévis: Samba, Mé e Trapalhões”, de Juliano Barreto. Quem assina o roteiro é Paulo Cursino, que escreveu as franquias “De Pernas pro Ar” (2010) e “Até que a Sorte nos Separe” (2012). Já a direção está a cargo do ator Silvio Guindane (“Segunda Chamada”), que estreia em longas-metragens. A estreia vai acontecer em 2 de novembro.

    Leia mais
  • Filme

    “Mussum, o Filmis” vence o Festival de Gramado

    20 de agosto de 2023 /

    A cinebiografia “Mussum, o Filmis” foi o grande vencedor do Festival de Gramado de 2023, conquistando o Kikito de Melhor Filme na premiação da noite de sábado (19/8) na serra gaúcha.   Emoção do elenco O filme que dramatiza a história de Antônio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum de “Os Trapalhões”, também premiou Ailton Graça como Melhor Ator por retratar o humorista e fundador do grupo Originais do Samba. Ao receber o troféu, ele não conseguiu segurar as lágrimas. “Meu primeiro”, disse o ator, que nunca havia ganhado um prêmio em sua carreira. Ao todo, o primeiro longa-metragem dirigido pelo ator Silvio Guindane venceu seis troféus, inclusive de Melhores Atores Coadjuvantes para Yuri Marçal, intérprete de Carlinhos, a versão jovem de Mussum, e Neusa Borges. Marçal fez um discurso emocionado que levantou a platéia. “Realmente é muito difícil de falar, eu não esperava de forma alguma por isso, mas eu não pretendo ser nem um pouco modesto”, começou o ator. “Na [faculdade de] Teatro e TV, em 2013, assim que eu estava para me formar eu ouvi a frase de um diretor que falou assim: ‘Eu tenho muita gente aqui querendo se formar, muita gente querendo ser ator. Mas uma das pessoas que eu tenho certeza que nunca vai poder ser é você, Yuri”, relatou, emocionado. Afirmando que decidiu enfrentar o desafio, desabafou: “A mensagem do filme que mais me emocionou é uma que o Mussum fala no final […] onde ele conta sobre a mãe dele ter lutado a vida inteira para ele poder ter oportunidade. Então, quero agradecer neste momento à minha mãe, que eu sei que ela, mesmo sem estudo, batalhou muito para eu ter a oportunidade de fazer o que quiser, de eu poder ter o direito de escolha”, contou, ovacionado pela plateia. A lista de troféus recebidos pelo “Filmis”, que estreia em 2 de novembro nos cinemas, completa-se com o Kikito de Melhor Trilha Sonora para Max de Castro e o prêmio de Melhor Filme na votação do Júri Popular.   Os demais prêmios Entre os outros filmes, apenas dois foram premiados. E o campeão de troféus foi o cineasta Petrus Cariry, que ficou com três Kikitos por “Mais Pesado É o Céu”: Melhor Direção, Melhor Fotografia e Melhor Montagem (prêmio que dividiu com Firmino Holanda). Para completar, o filme rendeu à atriz Ana Luiza Rios um Prêmio Especial do Júri. O Kikito de Melhor Atriz ficou com Vera Holtz por “Tia Virgínia”, de Fábio de Meira, que também recebeu os troféus de Melhor Roteiro (para Meira), Direção de Arte, Desenho de Som e do Júri da Critica. Nas premiações específicas para filmes gaúchos, “Hamlet”, de Zeca Brito, incluindo Filme, Direção e Ator (para Frederico Restori), enquanto “Anhangabaú”, de Lufe Bollini, levou o Kikito de Melhor Longa-metragem Documental. A edição do Festival de Cinema de Gramado foi marcada pela morte da atriz Léa Garcia na terça feira (25/8), que seria homenageada no evento aos 90 anos. A atriz receberia no dia seguinte à sua morte o troféu Oscarito pela sua contribuição ao cinema nacional. O prêmio acabou entregue a seu filho, Marcelo, juntando-se aos quatro Kikitos que a atriz recebeu em vida.   Lista de vencedores Confira abaixo a lista de longas premiados no 51º Festival de Cinema de Gramado. Longas-metragens Brasileiros Melhor Filme: “Mussum, O Filmis”, de Silvio Guindane Melhor Direção: Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu” Melhor Ator: Aílton Graça, por “Mussum, O Filmis” Melhor Atriz: Vera Holtz, por “Tia Virgínia” Melhor Roteiro: Fábio Meira, por “Tia Virgínia” Melhor Fotografia: Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu” Melhor Montagem: Firmino Holanda e Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu” Melhor Trilha Musical: Max de Castro, por “Mussum, O Filmis” Melhor Direção de Arte: Ana Mara Abreu, por “Tia Virgínia” Melhor Atriz Coadjuvante: Neusa Borges, por “Mussum, O Filmis” Melhor Ator Coadjuvante: Yuri Marçal, “Mussum, O Filmis” Melhor Desenho de Som: Rubem Valdés, por “Tia Virgínia” Prêmio Especial do Júri: Ana Luiza Rios de “Mais Pesado é o Céu” Júri da Crítica: “Tia Vírginia”, de Fábio Meira Júri Popular: “Mussum, O Filmis”, de Silvio Guindane Longas-metragens Gaúchos Melhor Filme: “Hamlet”, de Zeca Brito Melhor Direção: Zeca Brito, por “Hamlet” Melhor Ator: Frederico Restori, por “Hamlet” Melhor Atriz: Carol Martins, por “O Acidente” Melhor Roteiro: Marcelo Ilha Bordin e Bruno Carboni, de “O Acidente” Melhor Fotografia: Bruno Polidoro, Joba Migliorin, Lívia Pasqual e Zeca Brito, por “Hamlet” Melhor Direção de Arte: Richard Tavares, de “O Acidente” Melhor Montagem: Jardel Machado Hermes, de “Hamlet” Melhor Desenho de Som: Kiko Ferraz, Ricardo Costa e Cristian Vaz, por “Céu Aberto” Melhor Trilha Musical: Rita Zart e Bruno Mad, por “Céu Aberto” Júri Popular: “Sobreviventes do Pampa”, de Rogério Rodrigues Longas-metragens Documentais Melhor Filme: “Anhangabaú”, de Lufe Bollini

    Leia mais
  • TV

    Renato Aragão recebe homenagem da Record com Dedé Santana

    18 de agosto de 2023 /

    Renato Aragão será homenageado pela Record TV junto com seu fiel amigo Dedé Santana. A dupla de humoristas gravou uma entrevista na quarta-feira (16/8) com o repórter Michael Keller que será exibida no próximo domingo (20/8), no programa “Domingo Espetacular”. No bate-papo, Didi e Dedé relembraram o início da carreira televisiva como “Os Insociáveis”, humorístico exibido na emissora entre 1971 e 1974. O programa foi considerado o percursor de “Os Trapalhões” (1977-1994), que fez sucesso nos domingos da Globo. Santana deixou claro que estava animado com o reencontro com Aragão, já que há tempos ele tenta trazê-lo para as telinhas. “É sempre bom lembrar a carreira e a vida com o Renato, né?”, afirmou num encontro com o F5. A entrevista com os comediantes faz parte de uma série de reportagens especiais que celebram os 70 anos de fundação da Record. Recentemente, a emissora recebeu outros nomes das concorrências, como Ana Maria Braga (Globo), Ratinho (SBT) e Eliana (SBT).   Magoado com a Globo A homenagem da Record acontece após Renato Aragão se mostrar magoado com a Globo por não ter sido convidado para participar do “Criança Esperança” deste ano. O humorista foi um dos fundadores do programa beneficente nos anos 1980. “Renato simplesmente não foi chamado pela Globo”, afirmou Lilian Aragão, mulher do ator. “Ele participaria com o maior prazer, é um programa que ajudou a criar. Ele se dedicou ao ‘Criança Esperança’ por quase 30 anos!”, ela destacou. O humorista chegou a pintar os cabelos e as sobrancelhas para rejuvenescer o visual, na esperança de aparecer novamente no projeto que tanto estima. “Ele ficou animado com os anúncios do programa. Achou que seria lembrado, mas não deram nem um telefonema”, lamentou Lilian.

    Leia mais
  • Etc

    Artista e ativista Tanah Corrêa, pai de Alexandre Borges, morre aos 82 anos

    27 de junho de 2023 /

    O ator e diretor Santos Athanazildo Corrêa Neto, conhecido como Tanah Corrêa, faleceu na madrugada desta terça-feira (27/6) aos 82 anos. A notícia foi confirmada pela Santa Casa de Santos, onde o artista estava internado deste o último sábado (24/6), sem revelar a causa da morte. Corrêa era pai do também ator Alexandre Borges. Conhecido pelos seus trabalhos na dramaturgia brasileira, o artista se envolveu em projetos no teatro, televisão e cinema ao longo da carreira. Ele fez participações em algumas produções da Rede Globo, como “O Rei do Gado” (1996), “Anjo Mau” (1997) e a série “Os Trapalhões”. No cinema, ele integrou o elenco de filmes como “O Invasor” (2001) e “Segurança Nacional” (2010). Com seu envolvimento no teatro amador e profissional durante a carreira, Corrêa também assumiu o cargo de direção em espetáculos. Apesar disso, seu grande destaque foi na sua atuação política pela cultura na cidade de Santos, onde passou a maior parte da vida. Diante do seu falecimento, o prefeito de Santos, Rogério Santos, decretou luto oficial de três dias. “Tanah Corrêa, um santista de coração, dedicou a vida à expressão maior daquilo que representa a arte. Ele deixa um vasto legado de realizações e uma história de devoção a seus princípios. Um santista de alma marcante, que tem seu nome registrado na rica história da arte da Cidade e do Brasil”, disse o prefeito em comunicado. O artista era casado com Orleyd Faya e teve dez filhos, André, Geórgia, Kenia, Natasha, Ludmila, Geovana, Janaína, Natália, Fernanda e Alexandre Borges.   Atuação política pela cultura Nascido em Bauru (SP), Tanah se mudou para Santos ainda jovem para estudar na Fundação Lusíadas, atualmente Unilus, onde se formou em Licenciatura Plena em Educação Artística – Artes Cênicas. Embora não tenha nascido na cidade litorânea, ele recebeu o título de cidadão santista da Câmara Municipal no ano de 2005. Em paralelo ao trabalho como artista, ele tinha uma forte atuação política e realizou um papel importante na gestão cultural de Santos. Entre os anos de 1984 e 1985, ele foi assessor municipal de cultura da cidade. Logo em seguida, Corrêa se tornou o primeiro secretário de Cultura até 1988. Ele ainda exerceu a presidência da Comissão de Restauração Cênica e Inauguração do Teatro Coliseu entre 2004 e 2005. Já em 2020, Tanah Corrêa concorreu como candidato a prefeito de Santos pelo partido Cidadania, apresentando propostas voltadas para o incentivo à arte. Apesar de ter conquistado apenas 0,33% dos votos, sua candidatura demostrou novamente o seu compromisso com o desenvolvimento cultural da cidade.   Incentivos no mundo artístico Seu legado também inclui participações em importantes organizações, como membro na Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CINC), do Ministério da Cultura, secretário-geral da Confederação Nacional de Teatro Amador (Confenata) e diretor-presidente da Sociedade Brasileira de Autores (SBAT). Em São Paulo, ele foi o fundador do Teatro Plínio Marcos e do Cine-Arte Lilian Lemertz – ambos já encerraram suas atividades. Além de participar de produções, Corrêa também ministrou cursos na área das artes cênicas. Como reconhecimento pela sua contribuição à Cultura brasileira, o artista foi homenageado pela escola de samba X-9 em 2011. O enredo titulado “Xisnoviano, macuqueiro, arteiro, teatreiro” saudou seu legado artístico. Vale mencionar que a X-9 foi campeã do Carnaval de Santos naquele ano.

    Leia mais
  • Etc,  TV

    Renato Aragão chora ao saber da morte de Roberto Guilherme

    10 de novembro de 2022 /

    Renato Aragão ficou bastante abalado com a morte de Roberto Guilherme, o Sargento Pincel de “Os Trapalhões”. A mulher do humorista, Lilian Aragão, disse que ele está chorando muito com a perda. “Perdeu um amigo maravilhoso. Convivia muito com ele sempre; as famílias sempre juntas”, falou. Guilherme faleceu nesta quinta (10/11), após uma batalha contra o câncer. Aragão o conhecia há quase 60 anos, desde que trabalharam juntos no humorístico “Um Dois, Feijão Com Arroz” (1965), na extinta TV Excelsior. O intérprete de Didi também postou uma homenagem no Instagram e gravou um vídeo, que foi enviado à imprensa. “Roberto Guilherme, o Sargento Pincel, era um amigo maravilhoso”, diz Aragão no vídeo. “Ele era muito diferente daquele tipo que ele fazia de durão. Fora disso [do personagem], era uma amigo maravilhoso. E ele era sargento mesmo. Já havia dado mais de cento e tantos saltos de paraquedas e depois virou ator e ficou alegrando todo mundo. Hoje, eu não sei como falar desse amigo muito doce que perdemos. O céu vai ficar mais alegre”, concluiu. De fato, Roberto Guilherme foi paraquedista – e jogador de futebol – antes de ser descoberto numa peça de teatro amador e virar humorista. Ele participou de vários programas e filmes com Renato Aragão, que estiveram juntos também em produções da Record, da Tupi e da Globo. Guilherme integrou a primeiríssima versão de “Os Trapalhões” na Tupi, em 1975, e manteve a parceria com o amigo até após o final do humorístico na Globo, no programa “Aventuras do Didi” (2010-2013) e no filme “Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood”, lançado em 2017. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Renato Aragão (@renatoaragao)

    Leia mais
  • Série,  TV

    Roberto Guilherme, o Sargento Pincel, morre aos 84 anos

    10 de novembro de 2022 /

    O ator Roberto Guilherme, que é conhecido pelo papel do Sargento Pincel em “Os Trapalhões”, morreu nesta quinta-feira (10/11), no Rio de Janeiro, aos 84 anos. Ele lutava contra um câncer há alguns anos e estava internado na Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul da capital carioca. Há seis semanas atrás, ele chegou a receber a visita de Dedé Santana, com quem contracenou no programa clássico da Globo. “Muito assunto para colocar em dia. Valeu compadre Dedé Santana pela visita!!”, ele escreveu em sua última postagem do Instagram. Roberto na verdade se chamava Edward e nasceu em Ladário, Corumbá (MT), em 25 de agosto de 1938. O nome artístico foi uma homenagem a Roberto Carlos. Antes de ser ator, ele passou por várias profissões, ainda menor de idade. Aos 11 anos, foi aprendiz de sapateiro. Aos 14, virou jogador de futebol profissional, integrando o time mirim do Vasco da Gama. Aos 18, alistou-se no Exército para seguir carreira, tornando-se paraquedista, mas sem abandonar o futebol. Ele chegou a disputar partidas pela Seleção Brasileira Militar de Futebol ao lado de Pelé. Representando o Brasil, Roberto Guilherme disputou campeonatos nos Estados Unidos, Inglaterra, Panamá, e Colômbia, e foi campeão sul-americano na categoria. Ainda no Exército, ele escreveu uma peça de teatro amador encenada no Olaria Atlético Clube, na Zona Norte do Rio. Mas um dia um ator faltou, e Guilherme acabou o substituindo. Um produtor viu a peça e convidou Roberto Guilherme para trabalhar na TV Rio. Foi o início de sua carreira definitiva. Ele teve o encontro que mudou sua vida quando começou a trabalhar na TV Excelsior e conheceu Renato Aragão, o Didi. Eles contracenaram pela primeira vez no humorístico “Um Dois, Feijão Com Arroz” (1965) e levaram a parceria para o cinema em “Dois na Lona” (1968). Depois, o ator passou a fazer parte do elenco fixo de “Adoráveis Trapalhões”, que tinha como astros principais o comediante Aragão, o lutador galã Ted Boy Marino e os cantores Ivon Cury e Wanderley Cardoso. Com o mesmo elenco, também atuou em “Os Legionários” (1965), onde interpretou pela primeira vez um militar sem nome, que virou o embrião do Sargento Pincel. Na Excelsior, ele ainda atuou no programa de aventuras “002 Contra o Crime” (1965) e na novela infanto-juvenil “A Ilha do Tesouro” (1966). O Sargento Pincel, na verdade, materializou-se fora de “Os Trapalhões”, quando Guilherme foi para a TV Record e estrelou o programa “Quartel do Barulho” (1966). No novo canal, ele voltou a fazer dupla com Renato Aragão no humorístico “Praça da Alegria”. E depois se juntou ao elenco do protótipo de “Os Trapalhões”, batizado de “Os Insociáveis” (1971-1974), que juntou pela primeira vez o trio Didi, Dedé e Mussum, além da cantora Vanusa. No final dos anos 1960, Guilherme se separou dessa turma para ir para a TV Tupi, onde trabalhou com Costinha no programa “Do Que Se Trata” (1969). Esta parceria também foi parar no cinema, na comédia “Costinha e o King Mong” (1977). Mas não demorou para ele se reencontrar com Didi, Dedé e Mussum, que o seguiram rumo à Tupi, onde Zacarias acabou se juntando ao grupo. Essa trupe definitiva se reuniu pela primeira vez em 1975 para materializar um programa novo, chamado “Os Trapalhões”. Guilherme participou desde o início, mas com destaque bem menor que o quarteto central. Só que o programa não fez sucesso e foi cancelado no ano seguinte. Sério. Em 1980, com o colapso da Tupi, Guilherme chegou a fazer teste para interpretar o palhaço Bozo, no SBT. Sem conseguir a vaga, buscou a TV Globo, onde participou de humorísticos como “Viva o Gordo” e “Balança Mais Não Cai”, e reencontrou seus antigos colegas. A Globo tinha lançado a versão mais conhecida de “Os Trapalhões” em 1977. Mas Guilherme só entrou no programa em 1982, quando popularizou de vez o Sargento Pincel, líder de um grupo atrapalhado de recrutas militares. O programa ficou no ar até 1997, perseverando mesmo após as mortes de Zacarias (1934–1990) e Mussum (1941–1994). Roberto Guilherme também participou de oito filmes dos Trapalhões entre 1984 e 2017, incluindo dois longas “solos” de Renato Aragão e um “crossover” com Xuxa, “Xuxa e os Trapalhões em o Mistério de Robin Hood” (1990). Ao final de “Os Trapalhões”, ele seguiu ao lado de Renato Aragão na série “Aventuras do Didi” (2010-2013), que manteve o Sargento Pincel na ativa até 2013. Depois disso, ainda voltou a se juntar a Didi e Dedé em “Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood”, último filme do grupo, lançado em 2017. Com o fim da era de Renato Aragão na TV, Guilherme chegou aparecer no humorístico “Zorra” na Globo e em duas produções do Multishow, “Treme Treme” (em 2018) e “Dra. Darci” (2018-2020), ao lado de Tom Cavalcanti. Ao longo da carreira, Roberto Guilherme ficou bastante conhecido pela careca reluzente. Mas ele não era calvo de verdade. A falta de cabelos surgiu em uma esquete de “Os Trapalhões” na Globo, onde Didi e Dedé rasparam sua cabeça completamente com a desculpa de uma aposta. Quando o personagem Sargento Pincel completou 40 anos em 2021, ele lembrou a história da caracterização em entrevista ao jornal Extra. “A máquina [elétrica] estava cega e não cortava, arrancava o meu cabelo. Enquanto o auditório morria de rir, as lágrimas corriam pelo meu rosto, de tanta dor”, comentou. Como o público achou engraçado, ele manteve o corte zero dali em diante. “Sou um cara brincalhão. Moro em Jacarepaguá desde os anos 1960, com muito orgulho. E ando por lá de sandália, bermuda, camiseta e uma bolsinha do lado, tranquilão. Todo mundo é meu amigo, eu sou amigo de todo mundo, acho a vida maravilhosa. Quando perguntam ‘E aí, Pincel, como é que tá?’, digo ‘Tirando tudo que tá errado, para mim tá tudo certo, tá tudo ótimo'”, completou Roberto Guilherme na mesma entrevista.

    Leia mais
 Mais Pipoca
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie