Os Simpsons é renovada por mais dois anos e ultrapassará 700 espisódios
“Os Simpsons” vai continuar na rede Fox mesmo após a compra do estúdio que produz a série pela Disney. O canal americano (que não entrou na aquisição da Disney) anunciou a encomenda de mais duas temporadas da atração – a 31ª e a 32ª -, fazendo com que “Os Simpsons” ultrapasse a marca dos 700 episódios produzidos. A série sobre a família de Homer Simpson é a produção roteirizada mais longeva da história da televisão, tendo estreado em 1989. O recorde foi atingido em abril do ano passado, quando superou “Gunsmoke”. A antiga série de western teve 635 episódios exibidos de 1955 a 1975. Por conta da produção da 32ª temporada, a animação vai chegar a impressionantes 713 episódios.
Thanos desintegra Os Simpsons na abertura do mais recente episódio da série
Após mais de 30 anos de produção, “Os Simpsons” finalmente acabaram. E de modo abrupto. Eliminados por Thanos. O vilão de “Vingadores: Guerra Infinita” apareceu na abertura do episódio mais recente da série animada, onde usou a chupeta de Maggie para completar a sua Manopla do Infinito, artefato que lhe concede poder ilimitado. E em seguida desintegrou todos os outros membros da família Simpson, como fez com boa parte dos Vingadores no filme da Marvel. Veja abaixo. Sem os Simpsons, a série não poderá continuar a ser produzida, assim como a Marvel não poderá mais lançar filmes do Doutor Estranho, do Homem-Aranha… ops, a Marvel já está produzindo um filme do Homem-Aranha? E Os Simpsons continua no ar? Quem acredita que Thanos é capaz de acabar com os Vingadores – ou os Simpsons – também deve acreditar em Papai Noel. De todo modo, o estalar de dedos do vilão entrou na cultura pop. O fato de ser homenageado numa abertura de “Os Simpsons” é sintoma de seu status icônico. E nem sequer foi o primeiro “crossover” do vilão em outras produções. Em uma brincadeira no seu talk show, o comediante Jimmy Fallon também foi “desintegrado” pelo vilão da Marvel. Fica apenas uma dúvida, após a participação. Agora que a Fox foi comprada pela Disney, isto significa que os Simpsons vão entrar nos Vingadores? Duh!
(Des)encanto: Netflix garante a nova série do criador dos Simpsons até a 4ª temporada
A Netflix anunciou a renovação da série animada “(Des)encanto” por mais duas temporadas. A série já tinha sido encomendada com duas temporadas iniciais. Assim, ao encomendar 20 novos episódios, a Netflix garante que a atração ficará quatro temporadas no ar. Chamada em inglês de “Disenchantment”, o desenho é a primeira produção de Matt Groening, criador de “Os Simpsons”, em quase duas décadas – desde o lançamento de “Futurama” em 1999. Mas não foi considerado tão divertido quanto os dois trabalhos anteriores, recebendo 63% de aprovação no site Rotten Tomatoes. A trama se passa em um lugar mágico chamado Dreamland, descrito como “um reino medieval em ruínas”, e acompanha três protagonistas: a Princesa Bean, o elfo chamado Elfo e o demônio Luci. Eles são dublados em inglês por Abbi Jacobson (série “Broad City”), Nat Faxon (“Friends from College”) e Eric Andre (série “2 Broke Girls”), respectivamente. “Estamos animados em continuar essa jornada épica com o Netflix. Fiquem ligados para mais suspense, viradas de jogo irritantes e personagens amáveis sendo derrubados”, disse Groening em comunicado. A estratégia de anunciar com antecipação as novas temporadas se deve ao trabalho necessário para criar os episódios, garantindo que os animadores, roteiristas e dubladores sejam mantidos na equipe. Os novos episódios serão exibidos em levas de 10 capítulos cada, de 2019 a 2021.
Gal Gadot faz teste para viver Lisa na estreia da 30ª temporada de Os Simpsons
A Fox divulgou uma cena da estreia da 30ª temporada de “Os Simpsons”, que revela as participações especiais de Gal Gadot (“Mulher-Maravilha”) e Emily Deschanel (“Bones”). A premissa do episódio é uma grande sátira à recente mania dos filmes cristãos de Hollywood. Intitulado “Bart’s Not Dead” , mostra Bart no hospital após aceitar um desafio e se dar mal. Para encobrir a traquinagem e também salvar a pele de Homer, ele resolve dizer que chegou a morrer, foi ao céu e encontrou Jesus. E imediatamente produtores cristãos oferecem aos Simpsons um acordo para a realização de um filme, o que Homer prontamente aceita. Mas Bart não consegue lidar com a culpa e conta a verdade para Marge após a conclusão do filme. Para quem não percebeu, esta é a premissa do longa “O Céu É de Verdade”, enquanto o título parodia “Deus Não Está Morto” (God’s Not Dead), ambos lançados em 2014. O vídeo abaixo mostra Homer como produtor, ao lado de Ned Flanders, selecionando os intérpretes de sua família no cinema. Emily Deschanel faz testes para viver Marge, enquanto o papel de Gadot, que não fica claro pela prévia, é o de Lisa. Ela deixou a participação mais clara ao revelar um desenho de si mesmo como Lisa em seu Instagram. Veja abaixo. A cena também inclui uma crítica aos filmes de super-heróis da DC Comics. “Sempre que eu vejo a logo da DC, eu imediatamente durmo”, diz o patriarca da família Simpson à intérprete da Mulher-Maravilha. “Os Simpsons” estreia sua 30ª temporada neste domingo (30/0) nos Estados Unidos. A série é exibida pelo canal pago Fox no Brasil. Visualizar esta foto no Instagram. This family was a huge part of my childhood. And now it's so cool that I get to be apart of the Simpsons' Season 30 premiere episode ??♀️ Airing tonight!…. Uma publicação compartilhada por Gal Gadot (@gal_gadot) em 30 de Set, 2018 às 5:33 PDT
Emmy 2018 revela primeiros vencedores em categorias de animação
A Academia da Televisão dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira (28/8) os vencedores das categorias do Emmy 2018 dedicadas à animação, que são votadas por um júri de especialistas – e não por todos os membros, como nos demais prêmios. “Os Simpsons”, “Hora de Aventura”, “Steven Universo”, “Ei, Arnold! Na Selva – O Filme”, “The Number One Great Grandpa’s Arm” e “The Scariest Story Ever: A Mickey Mouse Halloween Spooktacular!” venceram prêmios de realização individual em animação. Além destes desenhos, a série “Broad City” e “Wasted! The Story of Food Waste” venceram Emmys na categoria de Melhor Design de Movimento. Uma terceira categoria que normalmente é anunciada junto dessas, reservada para programas que usaram a interatividade com o público de forma inovadora, não teve vencedores neste ano. Os próximos troféus da Academia serão entregues em duas semanas, durante o chamado Creative Arts Emmys, dedicado aos profissionais de bastidores, que premia de cabeleiros a técnicos de som, além de atores convidados e dublês. O evento vai acontecer nos dias 8 e 9 de setembro. Já a premiação principal, que consagra as melhores produções e artistas de TV do ano, está marcada para 17 de setembro, com exibição pelo canal pago TNT no Brasil. Confira abaixo os premiados desta terça. Melhor Animação de Personagem: “Adventure Time” e “Os Simpsons” Melhor Storyboard: “Hey Arnold! Na Selva – O Filme” Melhor Design de Produção: “The Number on Great-Grandpa’s Arm” Melhor Design de Background: “The Scariest Story Ever: A Mickey Mouse Halloween Spooktacular” Melhor Pintura de Background: “Steven Universe” Melhor Design de Movimento: “Broad City” e “Wasted! The Story of Food Waste!”
Os Simpsons: Mercadinho do Apu e cinema de Springfield ganham réplicas reais em cidade americana
Quem disse que Springfield não existe? Dois marcos arquitetônicos importantes da série animada “Os Simpsons” saíram da TV para se materializar na cidade litorânea de Myrtle Beach, na Carolina do Sul. O famoso Aztec Theater, sala de cinema vista na série, e o ainda mais icônico Kwik-E-Mart, a lojinha de Apu, ganharam réplicas perfeitas, que foram inauguradas na semana passada na cidade, conhecida por ser ponto turístico do veraneio americano. As duas construções foram feitas para serem idênticas aos desenhos. O Kwik-E-Mart inclusive vende cachorros-quentes, donuts, cervejas Duff (a favorita de Homer) e lembrancinhas dos Simpsons. “Eu acho que os Simpsons viriam a Myrtle Beach para umas férias”, disse Mark Cornell, responsável pelo empreendimento, em entrevista para a TV. “Uma senhora de 54 anos, seu filho e sua cunhada e três filhos entraram na loja dizendo ser fãs. Ver três gerações que amam os Simpsons entrando por esta porta? O que mais eu poderia dizer sobre isso”, completou Cornell. Já o Aztec Theater deverá exibir em breve um filme em 4D dos personagens da TV. Em abril deste ano, “Os Simpsons” se tornou a série mais longeva da História da TV americana. Ao todo, já foram exibidos 636 episódios e a série vai entrar em sua 30ª temporada em setembro. Veja o interior do Kwik-E-Mart real no vídeo abaixo.
Des)encanto: Vídeos dublados apresentam os personagens do novo desenho animado do criador de Os Simpsons
A Netflix divulgou quatro teasers dubldos de “Disenchantment”, nova série animada de Matt Groening, criador de “Os Simpsons”, que no Brasil será chamada de “(Des)encanto”. Os vídeos apresentam o reino encantado em a trama se passa e os três protagonistas: a Princesa Bean, o elfo chamado Elfo e o demônio Luci. Esta é a primeira produção de Groening em quase duas décadas, desde o lançamento de “Futurama” em 1999, e se passa em um lugar mágico chamado Dreamland, descrito como “um reino medieval em ruínas”. Já os três personagens principais são dublados em inglês por Abbi Jacobson (série “Broad City”), Nat Faxon (“Friends from College”) e Eric Andre (série “2 Broke Girls”), respectivamente. Em comunicado, Groening descreveu “(Des)encanto” como um show “sobre vida e morte, amor e sexo, e como continuar rindo em um mundo cheio de sofrimento e idiotas, apesar do que os anciãos, magos e outros idiotas lhe dizem”. A estreia está marcada para 17 de agosto.
Des)encanto: Novo desenho animado do criador de Os Simpsons ganha trailer legendado
A Netflix divulgou o pôster e o primeiro trailer legendado de “Disenchantment”, nova série animada de Matt Groening, criador de “Os Simpsons”, que no Brasil será chamada de “(Des)encanto” (com parêntesis “criativos” que não existem no título original). A prévia mostra como a Princesa Bean se torna uma noiva em fuga, acompanhada por um elfo chamado Elfo e um demônio de nome Luci – que, possivelmente, é um diminutivo carinhoso de um nome mais demoníaco. Esta é a primeira produção de Groening em quase duas décadas, desde o lançamento de “Futurama” em 1999, e se passa em um lugar mágico chamado Dreamland, descrito como “um reino medieval em ruínas”. Já os três personagens principais são dublados em inglês por Abbi Jacobson (série “Broad City”), Nat Faxon (“Friends from College”) e Eric Andre (série “2 Broke Girls”). Em recente declaração, Groening descreveu “(Des)encanto” como um show “sobre vida e morte, amor e sexo, e como continuar rindo em um mundo cheio de sofrimento e idiotas, apesar do que os anciãos, magos e outros idiotas lhe dizem”. A estreia está marcada para 17 de agosto.
(Des)encanto: Novo desenho animado do criador de Os Simpsons ganha primeiro teaser
A Netflix divulgou o primeiro teaser de “Disenchantment”, nova série animada de Matt Groening, o criador de “Os Simpsons”, que no Brasil será chamada de “(Des)encanto” (com parêntesis “criativos” que não existem no título original). A prévia foi disponibilizada na página do YouTube da Netflix Brasil apenas em versão dublada em português, mas é possível encontrar a versão com as vozes originais no endereço da Netflix americana – sem legendas. Veja os dois vídeos abaixo. Esta é a primeira produção de Groening em quase duas décadas, desde o lançamento de “Futurama” em 1999, e a narração faz questão de salientar que ele só desenvolveu três séries em toda a carreira, ao citar que uma delas se passa no presente, outra no futuro e, logicamente, a terceira só poderia se situar no passado. A história é uma fantasia animada que se passa em um lugar mágico chamado Dreamland, descrito como “um reino medieval em ruínas”. A trama acompanhará a vida de uma princesa alcoólatra chamada Bean, ao lado do amigo Elfo e de um demônio chamado Luci. Ao longo de sua jornada épica, o trio vai se deparar com ogros, trolls, e humanos. O personagens serão dublados em inglês por Abbi Jacobson (série “Broad City”), Nat Faxon (“Friends from College”) e Eric Andre (série “2 Broke Girls”). Em recente declaração, Groening descreveu “(Des)encanto” como um show “sobre vida e morte, amor e sexo, e como continuar rindo em um mundo cheio de sofrimento e idiotas, apesar do que os anciãos, magos e outros idiotas lhe dizem”. A estreia está marcada para 17 de agosto.
Harlan Ellison (1934–2018)
Morreu Harlan Ellison, lendário escritor de ficção científica que criou a série “Starlost – A Estrela Perdida” e assinou alguns episódios clássicos do gênero na televisão americana. Ele morreu enquanto dormia nesta quinta-feira (28/6), aos 84 anos. Ellison teve vários contos adaptados e roteiros originais escritos para a antologia “Quinta Dimensão” (The Outer Limits), tanto na versão original da série dos anos 1960 quanto na sua reencarnação dos anos 1990. Também assinou histórias de “Viagem ao Fundo do Mar”, “O Agente da UNCLE”, “Além da Imaginação”, “Fuga das Estrelas” (Logan’s Run), “Babylon 5” e até mesmo um capítulo de “A Noviça Voadora” – porque era apaixonado por Sally Field, a estrela da série. Mas seu trabalho mais celebrado é sem dúvida o roteiro para “The City on the Edge of Forever”, de “Jornada nas Estrelas” (Star Trek). Penúltimo episódio da 1ª temporada da “Star Trek” clássica, a trama venceu o prêmio Hugo, dedicado aos melhores textos da ficção científica, e o WGA Award (do Sindicato dos Roteiristas) como Melhor Episódio de Série Dramática de 1967. A história gira em torno de uma viagem no tempo, quando a tripulação da Enterprise tenta impedir o Capitão Kirk (William Shatner) de mudar a História para salvar uma ativista (Joan Collins) dos anos 1930 por quem se apaixonou. O roteiro original, porém, foi reescrito por Gene Roddenberry, criador de “Star Trek”, e outros editores de texto da produção, porque a história de Ellison era muito cara para o orçamento televisivo. Em resposta, Ellison submeteu seu roteiro original ao Hugo e ao WGA, ignorando as “contribuições” dos demais. E foi seu texto original que acabou reconhecido. Por conta disso, Ellison e Roddenberry ficaram sem se falar durante anos, especialmente após o criador de “Star Trek” mentir que o roteiro do escritor transformava o engenheiro-chefe Scotty (James Doohan) em traficante de drogas. Não foi a única vez que Ellison teve problemas com produtores. O que deu origem a um hábito curioso. Quando não ficava satisfeito com a forma como seu trabalho era tratado, ele exigia que seu nome fosse substituído nos créditos pelo pseudônimo “Cornwainer Bird”. E fez isso com freqüência. Inclusive na série canadense “Starlost”, sua única criação televisiva, estrelada por Keir Dulea (o astro de “2001 – Uma Odisseia no Espaço”) em 1974. Ele também tinha fama de intratável, e isso desde que foi expulso da Universidade Estadual de Ohio por dar um soco em um professor que havia criticado sua escrita, em 1953. Uma das anedotas mais citadas de sua biografia lembra que, logo ao chegar no seu primeiro dia de trabalho na Disney, que foi seu primeiro emprego em Hollywood em 1962, Ellison brincou que adoraria fazer um filme pornográfico com os personagens das animações do estúdio. Roy Disney o ouviu e o demitiu no local, antes de entrar no prédio. Ellison também enviou 213 tijolos pelo correiro – e à cobrar – para uma editora que lhe deu calote e um bicho morto para outra empresa que publicava seus livros. Durante um discurso de 1969 em uma convenção de ficção científica do Texas, ele se referiu ao Corpo de Cadetes da universidade local como “a próxima geração de nazistas da América”. E também foi acusado de agredir o autor e crítico Charles Platt durante uma cerimônia de premiação da Nebula Awards. Outro de seus hábitos favoritos era abrir processos. Ele processou a CBS por direitos a uma percentagem dos lucros com seu episódio de “Jornada nas Estrelas” e recebeu uma quantia não revelada num acordo em 2009. Também acionou na justiça a rede ABC por plágio cometido com a série “Future Cop” (1977) e até James Cameron por plágio em “O Exterminador do Futuro” (1984). Graças a esse temperamento, só foi contratado para escrever um único roteiro de cinema, “Confidências de Hollywood” (1966), adaptação de um romance sobre um ator arrogante que se torna ainda mais insuportável ao ser indicado ao Oscar. Mas teve um de seus livros transformados em filme, a sci-fi distópica “O Menino e seu Cachorro”, estrelada pelo jovem Don Johnson em 1975. A obra, por sinal, está para ganhar remake. Mesmo com todas essas confusões, muitos produtores de sci-fi reconheciam seu talento e o empregaram como consultor criativo, trabalho que exerceu em algumas séries cultuadas, como “O Sexto Sentido” (1972), o remake de “Além da Imaginação” (1985–1989) e “Babylon 5” (1994-1998). Ellison chegou a aparecer em três episódios de “Babylon 5”. E foi considerado famoso o suficiente para ganhar uma versão animada num episódio de “Os Simpsons”, exibido em 2014.
Nova série animada do criador dos Simpsons ganha primeiras imagens
A Netflix divulgou as quatro primeiras imagens e a data de estreia de “Disenchantment” (desencantamento), nova série animada de Matt Groening, o criador de “Os Simpsons”. Esta é a primeira produção de Groening em quase duas décadas, desde o lançamento de “Futurama” em 1999. A história é uma fantasia animada para adultos, que se passa em um lugar mágico chamado Dreamland, descrito como “um reino medieval em ruínas”. A trama acompanhará a vida de uma princesa alcoólatra chamada Bean, ao lado do amigo Elfo e de um demônio chamado Luci. Ao longo de sua jornada épica, o trio vai se deparar com ogros, trolls, e humanos. O personagens serão dublados em inglês por Abbi Jacobson (série “Broad City”), Nat Faxon (“Friends from College”) e Eric Andre (série “2 Broke Girls”). Em recente declaração, Groening descreveu “Disenchantment” como um show “sobre vida e morte, amor e sexo, e como continuar rindo em um mundo cheio de sofrimento e idiotas, apesar do que os anciãos, magos e outros idiotas lhe dizem”. A estreia está marcada para 17 de agosto.
Tom Wolfe (1931 – 2018)
Morreu o escritor Tom Wolfe, que misturou jornalismo e literatura para criar, nos anos 1960, o híbrido cultural que ficou conhecido como “New Journalism”. Ele faleceu na segunda (14/5), aos 88 anos em Nova York, após ser hospitalizado com uma infecção. Além de autor premiado de best-sellers, que retratou desde astronautas e hippies a magnatas de Wall Street, Wolfe também ajudou a materializar alguns filmes famosos. O cinema se interessou pela prosa do escritor ainda nos anos 1970, quando artigos que ele escreveu sobre as corridas de stock car da NASCAR foram adaptados no filme “O Importante É Vencer” (1973), dirigido por Lamont Johnson e estrelado por Jeff Bridges. Muito mais bem-sucedido foi “Os Eleitos” (1983), em que Philip Kaufman levou às telas a extensa cobertura realizada por Wolfe sobre o início do programa espacial americano e de seus primeiros astronautas. O próprio Wolfe colaborou como consultor do roteiro de Kaufman. Belíssimo, o filme conquistou quatro Oscars, três deles técnicos e outro pela trilha de Bill Conti, mas merecia muito mais, num ano em que a Academia preferiu o convencional “Laços de Ternura”. Por conta disso, a expectativa em relação à adaptação de “A Fogueira das Vaidades” (1990), com direção de Brian De Palma, o mais famoso diretor a abordar o universo narrativo de Wolfe, foi às alturas. De Palma vinha do sucesso de “Os Intocáveis” (1987) e levaria para as telas a primeira ficção de Wolfe – e maior êxito comercial do escritor. Mas a história ácida do yuppie de Wall Street, que sai na rua errada e acaba atropelando e matando um jovem negro, foi tratada de forma convencional e – apesar de trazer Tom Hanks no papel principal – apresentada com personagens totalmente antipáticos, que não engajaram o público. O filme foi queimado pela crítica e acabou fracassando nas bilheterias. Tom Wolfe nunca mais voltou ao cinema, embora o site IMDb insista que ele escreveu o besteirol de época “Os Quase Heróis” (1998), que tem apenas 8% de aprovação. Trata-se de um homônimo. Mas ele fez algo melhor e mais divertido: duas aparições memoráveis na série animada de “Os Simpsons”. Numa delas, exibida em 2000, Homer cometia a heresia de derrubar chocolate sobre o imaculado terno branco que era marca registrada do escritor. Rápido diante do desastre, Wolfe simplesmente rasgava o terno sujo para revelar outro idêntico sob a roupa. Icônico.








