Mila Moreira (1949–2021)
Mila Moreira, uma das primeiras modelos a virar atriz no Brasil, morreu na madrugada desta segunda (6/12), na emergência do hospital CopaStar, no Rio, após sofrer uma gastroenterite em Paraty. Ela começou a carreira de modelo aos 14 anos, quando venceu o concurso Miss Luzes da Cidade, organizado pelo jornal Última Hora. Logo depois, foi contratada pela Rhodia e se tornou uma estrela dos eventos de moda feitos para promover os fios sintéticos da empresa. A carreira não a impediu de continuar os estudos e ela se formou Psicologia. Ser modelo também a colocou na TV, como jurada no programa do apresentador Chacrinha nos anos 1970. Sua desenvoltura chamou atenção e Mila acabou convidada para fazer novelas. Foram dezenas, a partir de “Marron Glacê”, em 1979, em que viveu a responsável pelo bufê que dava nome à produção. “Quando virei atriz, todo mundo criticava. Houve muito preconceito dos colegas. Achavam que eu era caso do Cassiano [Gabus Mendes, autor da novela]”, ela contou em entrevista à Folha de S. Paulo há cinco anos. Na verdade, ela tinha uma relação com Cassiano Gabus Mendes, mas de grande amizade, já que foi casada nos anos 1970 com o ator Luis Gustavo, cunhado do autor. Ela se separou de Luis Gustavo antes de virar atriz, mas nunca perdeu a amizade, chegando a contracenar com o ex em vários trabalhos de Gabus Mendes. Assim, acabou se tornando parte da família de atores favoritos do escritor, que a incluiu em praticamente todas suas novelas, geralmente em papéis de mulheres ricas, de grande classe. Mila saiu de “Marron Glacê” direto para “Plumas e Paetês” (1981), “Elas por Elas” (1982) e a série derivada “As Aventuras de Mário Fofoca” (1982), chegando até a fazer uma participação como ela mesma na novela “Ti Ti Ti” (1985), sobre o mundo da moda. A parceria seguiu por uma década, com “Champagne” (1983), “Que Rei Sou Eu?” (1989), “Meu Bem, Meu Mal” (1990) e “O Mapa da Mina” (1993), até a morte de Cassiano naquele ano. A atriz ainda participou de dois remakes póstumos do velho amigo: “Anjo Mau” em 1997 e “Ti Ti Ti” em 2010. Os trabalhos com Cassiano a fizeram ser reconhecida como atriz e ela não teve problemas em continuar a carreira, trabalhando com vários autores consagrados, como Gilberto Braga, com quem fez “Corpo a Corpo” (1984), “Paraíso Tropical” (2007) e a minissérie “Anos Rebeldes” (1992), Daniel Más em “Bambolê” (1987), Sílvio de Abreu, no fenômeno de audiência “A Próxima Vítima” (1995), Aguinaldo Silva em “A Indomada” (1997), Carlos Lombardi em “O Quinto dos Infernos” (2002), Ana Maria Moretzsohn em “Sabor da Paixão” (2003), Walther Negrão em “Como uma Onda” (2005), Manoel Carlos em “Viver a Vida” (2009), Alcides Nogueira em “Ciranda de Pedra” (2008) e o remake de “O Astro” (2011). Ela demorou, porém, a firmar uma segunda parceria tão forte como tinha com Cassiano. Isto só foi acontecer no final de sua carreira, com Maria Adelaide Amaral, de quem gravou as minisséries “Os Maias” (2001) e “JK” (2006), além das novelas “Um Só Coração” (2004), “Queridos Amigos” (2008), “Sangue Bom” (2013) e “A Lei do Amor” (2016), seu último trabalho na Globo. Na época, deu uma entrevista ao jornal O Globo, em que lamentou ainda ser chamada de ex-modelo. “Sabe há quanto tempo não piso numa passarela? 37 anos! Fui modelo durante 11, 12 anos e tenho que carregar isso para o resto da vida”, reclamou. Os 37 anos citados correspondem a sua carreira de atriz, em que fez praticamente uma novela atrás da outra. Tanto trabalho lhe deixou pouco tempo livro para se aventurar por outros meios de expressão. Ainda assim, encaixou três filmes, todos sucessos de bilheteria da década de 1980: “Os Saltimbancos Trapalhões” (1981), de J.B. Tanko, “Aguenta Coração” (1984), de Reginaldo Faria, e “Dias Melhores Virão” (1989), de Cacá Diegues.
Renato Aragão planeja fazer mais um filme em 2017
Renato Aragão se entusiasmou com a estreia do filme “Os Saltimbancos Trapalhões – Rumo a Hollywood”, que chegou aos cinemas na quinta-feira (19/1), e já faz novos planos profissionais. Aos 81 anos, ele planeja filmar outro longa-metragem ainda este ano. “Depois de rodar este filme, me deu vontade de fazer mais e continuar trabalhando no cinema. Esta é uma nova fase do Didi, agora com musicais”, disse o humorista, em entrevista para a revista Quem. Ele gostou da experiência musical de “Os Saltimbancos Trapalhões” e pretende se manter no gênero. “Já tenho planos de fazer mais um filme musical. Se Deus quiser, será tão lindo como este”, afirmou. “Devo rodar ainda em 2017.”
Didi e Dedé voltam a se juntar no trailer de Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood
A Downtown Filmes divulgou o primeiro trailer de “Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood”, 50º filme de Renato Aragão como Didi e que ainda marca a volta da grife “Os Trapalhões” aos cinemas, 18 anos após último filme em que Aragão filmou com o velho parceiro Dedé Santana, “Simão, o Fantasma Trapalhão” (1998). Trata-se de uma adaptação do recente musical de teatro “Os Saltimbancos Trapalhões” (2014), por sua vez inspirado no filme homônimo de 1981, estrelado pelos quatro trapalhões: Didi, Dedé, Mussum (1941-1994) e Zacarias (1934-1990). O detalhe é que o longa dos anos 1980 já era uma adaptação do musical infantil “Os Saltimbancos” (1977), com canções de Chico Buarque, que, por sua vez, também não era original, mas uma adaptação de um espetáculo italiano. É, portanto, a adaptação da adaptação da adaptação da adaptação. Entendeu, ô da poltrona? O saudosismo deve ser o maior apelo da produção, porque a prévia não parece especialmente engraçada, nem as coreografias vistas sugerem algo mais elaborado. O elenco ainda inclui Roberto Guilherme, outro membro do programa original “Os Trapalhões”, mais lembrado como o Sargento Pincel. A eles se unem Letícia Colin, Alinne Moraes, Emílio Dantas, Maria Clara Gueiros, Livian Aragão, Rafael Vitti, Nelson Freitas, Marcos Frota e Dan Stulbach. O longa conta a história da trupe do Grande Circo Sumatra que, juntos, tentam reverter a crise financeira da companhia. A trupe vai em busca de uma saída para a crise e Didi acredita – por meio de seus sonhos mirabolantes com animais falantes – que encontrarão a solução. Um novo show começa a ser criado, mas a ganância do Barão (Roberto Guilherme), a vigarice do Satã (Marcos Frota) e o poder manipulador do prefeito da cidade (Nelson Freitas) podem colocar tudo a perder. Dirigido por João Daniel Tikhomiroff (“Besouro”), “Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood” tem estreia marcada para 19 de janeiro.
Renato Aragão se emociona com homenagem na abertura da Comic-Con Experience
O ator, roteirista e produtor Renato Aragão foi aplaudido de pé durante o painel de abertura da Comic-Con Experience (CCXP), que começou nesta quinta-feira (1/12), em São Paulo. Os aplausos começaram com sua chegada e se estenderam após a apresentação do trailer de seu 50º filme como Didi, “Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood”, que marca a volta da grife “Os Trapalhões” aos cinemas, 18 anos após último filme em que Aragão filmou com o velho parceiro Dedé Santana, “Simão, o Fantasma Trapalhão” (1998). O filme é uma adaptação do musical “Os Saltimbancos Trapalhões” (2014) e uma espécie de continuação do filme homônimo de 1981, estrelado pelos quatro trapalhões: Didi, Dedé, Mussum (1941-1994) e Zacarias (1934-1990). Aragão torce por uma boa recepção do filme. “Se deus quiser, vai ser um sucesso como o filme de 1900 e… nem lembro mais!”, brincou, arrancando risadas da plateia. O longa conta a história da trupe do Grande Circo Sumatra que, juntos, tentam reverter a crise financeira da companhia, provocada pela lei que proíbe animais em espetáculos. A trupe vai em busca de uma saída para a crise e Didi acredita – por meio de seus sonhos mirabolantes com animais falantes – que encontrarão a solução. Um novo show começa a ser criado, mas a ganância do Barão, a vigarice do Satã e o poder manipulador do prefeito da cidade podem colocar tudo a perder. As cenas incluem números musicais e foram filmadas em fevereiro no circo de Marcos Frota, no Rio de Janeiro. O ator ainda falou brevemente sobre o revival que a série dos Trapalhões ganhará na rede Globo, com Lucas Veloso, filho do humorista Shaolin e uma das revelações da novela “Velho Chico”, no papel de Didi. Pedindo para o público receber bem os novos atores que interpretarão a trupe, ele frisou que os Trapalhões originais são insubstituíveis. “Eles não vão substituir, porque os Trapalhões são insubstituíveis. Eles vão ser imitadores dos Trapalhões. Quero que vocês recebem eles muito bem”, disse. “Vai ser eu, Dedé e mais quatro Trapalhões”, acrescentou. Na série, os velhos Trapalhões serão tios dos novos trapalhões. O saudosismo marcou o painel, em grande medida por ser também uma homenagem a Aragão por por sua carreira de mais de 50 anos de sucesso. Incansável, ele diz nem pensar em se aposentar. “Se eu parar, eu morro. Aposentadoria é uma morte, a não ser que você tenha um projeto”. Ao fim, ainda foi exibido um clipe especial com vários momentos da carreira do comediante, que foi novamente aplaudido de pé pelo público, aos gritos de “Renato! Renato!”. “Não tenho palavras, só tenho que dizer como é bom estar vocês, vocês são maravilhosos”.
Volta dos Trapalhões aos cinemas ganha primeiras fotos oficiais
A produção de “Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood” divulgou as primeiras fotos oficiais do filme, que registra a volta dos Trapalhões aos cinemas, após hiato de nada menos que 25 anos. O último filme em que Renato Aragão usou o nome Trapalhão tinha sido “Didi, o Cupido Trapalhão”, de 2003. Mas Trapalhões no plural não rendia título desde “Os Trapalhões e a Árvore da Juventude”, de 1991, derradeiro filme de Mussum e único dos “Trapalhões” sem Zacarias. No filme, Renato volta a se juntar com seu velho parceiro Dedé Santana. Os dois sobreviventes da trupe de humoristas ainda são acompanhados por Roberto Guilherme, outro saudoso membro do programa “Os Trapalhões”, mais lembrado como o Sargento Pincel. A eles se une uma nova geração de atores, como Letícia Colin, Alinne Moraes, Emílio Dantas, Maria Clara Gueiros, Livian Aragão, Rafael Vitti, Nelson Freitas, Marcos Frota e Dan Stulbach. A produção é baseada na versão musical de “Os Saltimbancos Trapalhões”, peça montada em 2014 com a participação do eterno Didi, que foi inspirada no filme homônimo dos “Trapalhões” de 1981. O detalhe é que o filme original já era uma adaptação do musical infantil “Os Saltimbancos” (1977), com canções de Chico Buarque, que, por sua vez, também era uma adaptação de um espetáculo italiano. A nova versão não chega a ser exatamente um remake, pois inclui nova história e até uma música inédita de Chico Buarque. O longa conta a história da trupe do Grande Circo Sumatra que, juntos, tentam reverter a crise financeira da companhia, provocada pela lei que proíbe a participação de animais em espetáculos. A trupe vai em busca de uma saída para a crise e Didi acredita – por meio de seus sonhos mirabolantes com animais falantes – que encontrarão a solução. Um novo show começa a ser criado, mas a ganância do Barão, a vigarice do Satã e o poder manipulador do prefeito da cidade podem colocar tudo a perder. Em comunicado, Renato Aragão afirmou que o longa vai resgatar a memória afetiva daqueles que acompanharam Os Trapalhões: “Esse filme vai atingir duas ou três gerações. O pai, o filho e o neto. O pai vai induzir o filho e ele mesmo, com certeza, vai ter aquele saudosismo de relembrar o primeiro filme ao assistir o segundo”. Dirigido por João Daniel Tikhomiroff (“Besouro”), “Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood” tem estreia marcada para 19 de janeiro.
Os Trapalhões já têm data para voltar ao cinema
O filme “Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood” ganhou sua data de estreia. A volta da marca “Trapalhões” ao cinema vai acontecer em 26 de janeiro. O último filme em que Renato Aragão usou o nome Trapalhão tinha sido “Didi, o Cupido Trapalhão”, de 2003. Mas Trapalhões no plural não rendia título desde “Os Trapalhões e a Árvore da Juventude”, de 1991, último filme de Mussum e único dos “Trapalhões” sem Zacarias. O novo longa baseia-se na versão musical de “Os Saltimbancos Trapalhões”, peça montada em 2014 com a participação do eterno Didi, que, por sua vez, foi adaptada do filme homônimo dos “Trapalhões” de 1981. Além de Didi, o filme também terá Dedé Santana, o insusbstituível Dedé, e Roberto Guilherme, outro saudoso membro da trupe, mais lembrado como o Sargento Pincel. A eles se junta uma nova geração de atores, como Letícia Colin, Rafael Vitti, Livian Aragão, Emílio Dantas, Alinne Moraes e até Marcos Frota. O roteiro da adaptação foi escrito por Mauro Lima (“Operações Especiais”) e a direção está a cargo de João Daniel Tikhomiroff (“Besouro”). A sinopse ainda é desconhecida, mas o título sugere uma continuação e não um remake musical. Vale lembrar que a nostalgia por “Os Trapalhões” também passa pelo resgate da série clássica da rede Globo e uma cinebiografia de Mussum, projetados para 2017.





