Homenagem a Preta Gil em “Vale Tudo” foi ideia de Alice Wegmann
A atriz, que interpreta Solange Duprat na novela, sugeriu a troca da música na abertura exibida na segunda
Bianca Rinaldi critica Theo Becker por bastidores de “A Escrava Isaura” e ator rebate: “Pior parceira que já tive”
Atriz afirmou que colega não decorava o texto e prejudicava as gravações, e ele reagiu com ataques nas redes sociais
Nana Caymmi morre aos 84 anos no Rio de Janeiro
Filha de Dorival Caymmi, cantora estava internada há nove meses e enfrentava problemas cardíacos desde 2024
Theo Becker processa Record por danos morais e materiais
O artista alega que perdeu trabalhos na televisão por conta das polêmicas da primeira edição de "A Fazenda"
Rui Motta, ex-baterista dos Mutantes, morre aos 72 anos
Rui Motta, ex-baterista dos Mutantes, morreu na última quarta-feira (17/1) aos 72 anos de idade, ainda sem causa divulgada. A informação foi compartilhada no perfil oficial do músico no Instagram. Além dos Mutantes, o artista ganhou reconhecimento nacional ao tocar com importantes nomes da música popular brasileira, como Erasmo Carlos, Marina Lima, Moraes Moreira, Sá e Guarabyra, além de Ney Matogrosso, Zé Ramalho e Steve Hackett (guitarrista da banda inglesa Genesis). O velório de Motta começou na manhã desta quinta-feira (18/1), na capela 7 do Cemitério São João Bastista, em Botafogo, no Rio de Janeiro. Já o sepultamento está marcado para iniciar às 15h30. Sobre o artista Nascido em Niterói, Rui Motta começou sua carreira na música com apenas 13 anos de idade e, aos 15, já trabalhava em pequenos eventos e programas de rádio e TV dos anos 1960. Em 1973, o artista juntou-se aos Mutantes na fase pós-tropicalista – e pós-Rita Lee – da banda, o que aumentou ainda mais sua projeção na indústria musical. Ele chegou a ser eleito duas vezes Baterista do Ano pela revista Rock, em votação pública. Apesar de trabalhar com diversos nomes importantes, Motta também seguiu carreira solo e gravou quatro discos: “Mundos Paralelos”, “Rui Motta”, “Sinestesia” e “Ilusão Motriz”. Ele vinha desde 2020 se dedicando à escola de música que fundou no Rio de Janeiro, onde dava aulas de bateria através de um programa exclusivo da oficina.
Helena Xavier, atriz de “Os Mutantes”, morre aos 92 anos
A atriz Helena Xavier, que viveu a dona de pensão Simone Santos nas novelas “Caminhos do Coração” e “Os Mutantes”, morreu em sua casa nesta segunda-feira (5/12), aos 92 anos de idade. A morte foi confirmada por seu filho, o autor de novelas Tiago Santiago. Em uma postagem no Instagram, ele lembrou a carreira da mãe, enumerando trabalhos e vários prêmios conquistados. “Com profundo pesar, venho comunicar o falecimento da minha mãe, Helena Xavier, atriz e professora, aos 92 anos de idade, de causas naturais, em sua residência. Formada pela Fundação Brasileira de Teatro, teve como mestras Dulcina de Moraes, Cecília Meirelles, Glorinha Beutenmuller, entre outras. Foi estrela de TV, na década de 50, quando participou, entre outros, do ‘Teatro Trol’, ‘Teatro Tupi’ e ‘Câmera Um'”, escreveu. “No Teatro, participou de diversos espetáculos, no Teatro Nacional de Comédia, no Teatro Tablado, e ganhou o prêmio Padre Ventura, um dos mais importantes da época, da Associação de Críticos Teatrais Independentes, e prêmio revelação da Associação Brasileira de Criticos Teatrais, por sua atuação na peça ‘Calúnia’, da companhia Tônia-Celi-Autran”, continuou. “Na TV Globo, atuou na série ‘Caso Especial”, e participou do elenco de diversas novelas da TV Record: ‘A Escrava Isaura’, ‘Prova de Amor’, ‘Caminhos do Coração’ e ‘Mutantes’, entre outros trabalhos”, listou. “Deixa três filhos, o advogado e sindicalista Gerardo Santiago, o autor Tiago Santiago e o professor titular de física da UFRGS, Basílio Santiago, e um neto, João Lucas. Excelente mãe e avó, querida por todos que tiveram o privilégio de conhecê-la, está agora de volta ao lar da Criação, no seio do Criador. Amor eterno, mãe! Por onde você foi, um dia eu vou também!”, completou Tiago. Ela também era tia-avó do ator Ricky Tavares, que também lamentou a morte dela com um recado nas redes sociais. “Hoje o céu ganha mais uma estrela linda. Minha tia, Helena Xavier, irmã do meu pai, atriz incrível, uma professora maravilhosa. Graças a ela, hoje amo o que faço. Obrigado por tanto, tia. Que Deus te receba de braços abertos. Te amo para sempre”, disse ele. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Tiago Santiago (@tiagosantiago)
Ministério da Justiça altera classificação de “Como Se Tornar O Pior Aluno da Escola”
Após proibir a exibição do filme “Como Se Tornar O Pior Aluno da Escola” nas plataformas de streaming, o Ministério da Justiça e Segurança Pública emitiu um despacho determinando que a classificação indicativa do filme escrito e estrelado por Danilo Gentili mude de 14 para 18 anos. Num evidente contraste, a pasta recomendou ainda que a exibição do filme na TV aberta ocorra apenas após às 23h. Segundo o documento, assinado pelo secretário Nacional de Justiça, José Vicente Santini, “a nova classificação etária, com os devidos descritores de conteúdo, deve ser utilizada em qualquer plataforma ou canal de exibição de conteúdo classificável em até 5 dias corridos”. A decisão foi divulgada após o ministro da Justiça Anderson Torres compartilhar no Twitter o trecho de outro despacho, publicado no Diário Oficial da União de terça (15/3), que determinava que Netflix, Telecine, Globoplay, YouTube, Apple TV+ e Amazon Prime Video suspendessem a exibição e oferta do filme, “tendo em vista a necessária proteção à criança e ao adolescente consumerista”. Caso as plataformas não cumprissem a determinação em cinco dias, seria aplicada multa diária no valor de R$ 50 mil. Foi o primeiro ato de censura federal a um filme desde o final da ditadura militar. A decisão extrema aconteceu após uma campanha de perfis bolonaristas nas redes sociais, entre eles o do secretario especial de Cultura Mario Frias, atacando uma cena de cunho sexual do filme, que envolve o ator Fabio Porchat e os menores Bruno Munhoz e Daniel Pimentel. No contexto da trama, a cena criticava a pedofilia. O contraste entre as duas determinações do Ministério da Justiça em relação ao filme se deve ao fato de terem partido de secretarias diferentes. A ordem de censura total não foi iniciada pela Secretaria Nacional de Justiça, mas pela Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon), que é comandada pelo advogado Rodrigo Roca, um dos defensores do senador Flávio Bolsonaro no caso das rachadinhas. A ordem de censura aconteceu, portanto, quando o filme encontrava-se liberado para maiores de 14 anos e com poucas restrições, independente do pedido de reclassificação via Secretaria Nacional de Justiça. Para contornar essa questão, o Ministério da Justiça teria apressado o processo de reclassificação, que dura em média 30 dias, para que fosse iniciado, discutido e encerrado em menos de 24 horas. Anteriormente, um pedido de reclassificação etária do filme tinha sido recusado.
Danilo Gentili resgata cena de novela para criticar Mario Frias: “Agressão a mulher”
O humorista Danilo Gentili postou uma cena da novela “Os Mutantes”, da rede Record, para fazer piada com a iniciativa do Ministério da Justiça de ressuscitar a censura federal para impedir o filme “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola” de ser visto nas plataformas de streaming. A decisão extrema aconteceu após uma campanha de perfis bolonaristas nas redes sociais, entre eles o do secretario especial de Cultura Mario Frias, atacando uma cena de cunho sexual do filme, que envolve o ator Fabio Porchat e os dois menores. Na trama, a cena criticava a pedofilia. Gentili respondeu exibindo em seu perfil no Twitter uma cena de “Os Mutantes” que conta com a participação de Frias. Vilão da história, ele aparece agredindo fisicamente uma mulher. “Que cena horrível que incentiva a agressão contra as mulheres. Isso passou em TV aberta? E se uma criança assiste? Nossa… deveríamos censurar?”, escreveu o apresentador do programa “The Noite”, em tom irônico. Que cena horrível que incentiva a agressão contra as mulheres. Isso passou em TV aberta?E se uma criança assiste? Nossa…Deveríamos censurar? pic.twitter.com/2kR8YfBOEs — Danilo Gentili 🇺🇦 (@DaniloGentili) March 15, 2022
Françoise Forton (1957–2022)
A atriz Françoise Forton morreu no domingo (16/12), no Rio de Janeiro, aos 64 anos. Estrela de novelas que marcaram época, ela estava em tratamento contra um câncer. Ela iniciou a carreira aos 13 anos, no filme “Marcelo Zona Sul” (1970), e entrou na Globo aos 16, aparecendo em um episódio da versão original de “A Grande Família”, em 1973, interpretando a namorada de Tuco (Luiz Armando Queiroz). Ela seguiu na televisão com a novela “Fogo sobre Terra” em 1974, interpretando a rebelde Estrada-de-Fogo, seu primeiro de muitos papéis importantes nas telenovelas da emissora. Em 1975, protagonizou “Cuca Legal” como Virgínia, uma das três mulheres de Mário Barroso (Francisco Cuoco), emendando o papel com a ativista Mariana, que lutava pelos direitos da mulheres na novela das dez “O Grito”. No mesmo ano, fez dois filmes da era da pornochanchada, “Relatório de Um Homem Casado” (1974) e “O Sósia da Morte” (1975). Tinha 18 quando o último foi lançado, estampando sua nudez no pôster. Seu papel mais famoso de mocinha veio no ano seguinte, 1976, quando protagonizou “Estúpido Cupido”, novela ambientada nos anos 1960. Sua personagem era Maria Tereza, uma moça sonhadora que desejava sair da pequena Albuquerque para ser eleita Miss Brasil. Porém, o namorado João (Ricardo Blat), aspirante a jornalista, morre de ciúmes e pretende se casar com ela, colocando-se como empecilho a seus planos. Foi um fenômeno de audiência. Mas após o fim da novela ela passou sete anos afastada da televisão, voltando só em 1983 na Rede Bandeirantes, onde fez a novela “Sabor de Mel” e a série “Casa de Irene”. Forton retornou à Globo em 1988 na novela “Bebê a Bordo”, em que interpretou a sensual Glória, e se destacou no ano seguinte em outro sucesso, “Tieta”, como a vilã Helena, esposa de Ascânio (Reginaldo Faria). Ainda atuou em “Meu Bem, Meu Mal” (1990), foi uma das “Perigosas Peruas” (1992), integrou “Sonho Meu” (1993), “Quatro por Quatro” (1994) e teve seu grande destaque como vilã em “Explode Coração”, a primeira telenovela a ser gravada no Projac, na pele de Eugênia Avelar, mulher requintada e fria, apaixonada pelo protagonista Júlio (Edson Celulari). A lista de novelas de sua segunda passagem pela Globo também inclui “Anjo de Mim” (1996), “Por Amor” (1997), “Uga Uga” (2000), “O Clone” (2001) e “Kubanacan” (2003). Depois de viver a fútil Concheta, a atriz passou a trabalhar no SBT, onde estrelou dois remakes de novelas mexicanas, “Seus Olhos” (2004) e “Os Ricos Também Choram” (2005). Em seguida, assinou contrato com a Rede Record, onde permaneceu até o ano de 2011, participando de “Luz do Sol” (2007), “Caminhos do Coração” (2008), “Os Mutantes” (2008) e “Ribeirão do Tempo” (2010). No mesmo ano, filmou “Leo e Bia”, filme do cantor Oswaldo Montenegro. E em seguida voltou à Globo, fazendo participações em “Amor à Vida” (2013), “I Love Paraisópolis” (2015) e “Tempo de Amar” (2017). Seus últimos trabalhos foram bastante diversificados: a série “Prata da Casa” (2017) na Fox, o filme sertanejo “Coração de Cowboy” (2018) e a novela “Amor sem Igual” (2019), da Record.








