Netflix anuncia produção de segunda série brasileira, cuja sinopse lembra a vida de Simony
Após confirmar a 2ª temporada de “3%”, a Netflix anunciou a encomenda da produção de mais uma série original brasileira. Trata-se de “Samantha”, comédia sobre uma ex-atriz-mirim que, aos 20 anos, se casa com um jogador de futebol que passou dez anos na cadeia. A história pode ser original, mas o resumo lembra a vida de uma ex-atriz e cantora mirim que, aos 20 e poucos anos, casou com um rapper que passou sete anos preso no Carandiru. Curiosamente, o nome desta pessoa também começa com S de Simony. “Samantha” será produzida pela Losbragas, produtora paulista da atriz Alice Braga (série “Queen of the South”), responsável pela série “Latitudes”, que chegou a ser exibida no canal de TV paga TNT. Ainda não há elenco ou diretor selecionados, nem previsão de estreia. Em São Paulo, durante uma entrevista coletiva, o CEO da Netflix, Reed Hastings, disse que “Samantha” será “uma série que vai espalhar a cultura brasileira pelo mundo”. Além disso, a Netflix também está investindo numa série sobre a Operação Lava Jato, atualmente em estágio inicial de desenvolvimento, com produção do cineasta José Padilha, com quem já tem relação profissional por meio da série “Narcos”. “Não estamos escolhendo lados. Estamos preocupados em mostrar o lado humano dessa história”, afirmou o executivo americano, complementando: “Com certeza será muito polêmica, vindo de José”.
Morte de Teori Zavascki afeta projeto dos filmes sobre a Lava-Jato
A morte do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, falecido na quinta (19/1) num acidente de avião em Paraty, irá alterar o roteiro do filme sobre a Operação Lava Jato, uma vez que ele era o relator do processo no STF. Mas as mudanças só devem afetar o segundo longa da, hmm, franquia. “Todo o roteiro agora será repensado por causa disso. O pessoal que está trabalhando no roteiro está chocado. Há bilhões de propina envolvidos. Não posso afirmar nada, mas já tem muita gente com teoria da conspiração aí”, afirmou o produtor Tomislav Blazic em declaração ao jornal Folha de São Paulo. Intitulado “Polícia Federal – A Justiça é Para Todos”, o filme sobre a Operação Lava Jato tem estreia prevista para os cinemas brasileiros entre junho e julho, mas sua continuação ainda não tem estreia prevista. O primeiro dos longas irá contar os bastidores da investigação até o momento de sua 24ª fase (aquela em que houve a condução coercitiva do ex-presidente Lula) e não contará com ministros do Supremo entre seus personagens. Já o segundo longa, que está em fase de pré-produção, mostraria cenas ambientadas no STF. O roteiro será escrito por Thomas Stavros e Gustavo Lipsztein, que também estão por trás da história da série “1 Contra Todos”.
Rainer Cadete publica foto com seu visual de promotor no filme da Lava-Jato
O ator Rainer Cadete divulgou no Instagram sua primeira imagem caracterizado como o promotor Deltan Dellagnol para o filme “Polícia Federal: A Lei É para Todos”, baseado na operação Lava-Jato. Compare acima com o verdadeiro Deltan. Não está claro se o filme manterá o nome real do integrante da força tarefa, já que o juiz Sérgio Moro terá seu nome alterado. Na foto, Rainer aparece de cabelos raspados e terno e gravata, um visual bastante diferente de seu personagem da novela “Verdades Secretas”, que o popularizou entre o público. Este é o segundo papel do ator de 29 anos no cinema. Antes, ele apareceu na comédia cult “Cine Holliúdy”, de 2012. Com estreia prevista para maio, o filme ainda traz no elenco Marcelo Serrado (“Divã a 2”) como o equivalente ao juiz Sérgio Moro, Antonio Calloni (minissérie “Dois Irmãos”) como delegado da PF e Flavia Alessandra (novela “Êta Mundo Bom!”) no papel de uma delegada. O roteiro foi escrito por Gustavo Lipsztein e Thomas Stavros (ambos da série de “1 Contra Todos”), e a direção está a cargo de Marcelo Antunez — de blockbusters como “Qualquer Gato Vira-Lata 2” e “Até que a Sorte nos Separe 3″, entre outros besteiróis. Com um orçamento de R$ 13,5 milhões, bancado por recursos de empresas privadas, de acordo com os produtores, o filme deve chegar aos cinemas em maio de 2017 e abrir uma trilogia sobre o tema. Além do filme, a operação Lava-Jato também vai virar série, atualmente em desenvolvimento pelo cineasta José Padilha (“Tropa de Elite”, série “Narcos”) para a Netflix.
Daniel de Oliveira negocia estrelar a série de José Padilha sobre a Lava-Jato
O ator Daniel de Oliveira (“Sangue Azul”) está negociando um papel misterioso na série sobre a Operação Lava-Jato, que está sendo desenvolvida para o serviço de streaming Netflix por José Padilha (série “Narcos”). A informação é da coluna de Patrícia Kogut no jornal O Globo. Segundo Padilha, a intenção da produção é desenvolver e analisar os mecanismos internos da Lava-Jato e transformá-la em uma memória imparcial do atual processo histórico. Nomes como Wagner Moura (série “Narcos”), Milhem Cortaz (“O Lobo Atrás da Porta”) e Maria Ribeiro (“BR 176”) já foram cotados para a produção, mas não há anúncio oficial sobre o elenco até agora. Ainda sem título definido, a previsão de lançamento é para 2017. Atualmente no ar na minissérie “Nada Será Como Antes”, Daniel de Oliveira também está cotado para estrelar a próxima novela das 23h da rede Globo. Ele ainda será o protagonista de “10 Segundos”, cinebiografia do boxeador Éder Jofre.
Filme da Operação Lava-Jato começa a ser rodado em Curitiba
As filmagens da produção cinematográfica baseada na Operação Lava-Jato já começaram em Curitiba. Intitulado “Polícia Federal — A Lei É Para Todos”, o longa conta com um elenco de novela da Globo e diretor de besteirol nacional. Segundo reportagem do jornal O Globo, as primeiras cenas foram filmadas na sexta-feira (18/11) no interior da Superintendência da Polícia Federal no Paraná, no bairro Santa Cândida, em Curitiba, e a equipe ficará na capital paranaense até o próximo fim de semana. Locais que fazem parte do cotidiano do juiz Sérgio Moro em Curitiba — como o prédio da Justiça Federal e da Universidade Federal do Paraná (UFPR), onde leciona — servirão de cenários para o filme, que também será rodado em São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro. Entre as cenas previstas no cronograma de produção está a interceptação de um caminhão, com viaturas das polícias Federal e Rodoviária Federal na estrada PR-510, tiros e outros elementos que dão o tom do filme: um thriller político com ação e entretenimento, mas que também quer humanizar o trabalho dos profissionais envolvidos na operação. A trama vai apelar para a ficção, com protagonistas fictícios da polícia, mas se aterá às fases e aos principais acontecimentos da Lava-Jato. A soltura do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, vivido pelo ator Roney Facchini, foi uma das primeiras cenas gravadas. Ao encontrar a mulher, interpretada por Sandra Corveloni, ele a indaga sobre quem salvará sua reputação. O elenco ainda conta com nomes como João Baldasserini, Flávia Alessandra, Antonio Calloni, Bruce Gomlevsky, Adélio Lima e Ary Fontoura, que viverá Lula. Apesar de anteriormente confirmada, a participação de Rodrigo Lombardi como Sergio Moro não foi mantida pela produção, devido a sua agenda lotada. O roteiro foi escrito por Gustavo Lipsztein e Thomas Stavros (ambos da série de “1 Contra Todos”), e a direção está a cargo de Marcelo Antunez — de blockbusters como “Qualquer Gato Vira-Lata 2” e “Até que a Sorte nos Separe 3″, entre outros besteiróis. Com um orçamento de R$ 13,5 milhões, bancado por recursos de empresas privadas, de acordo com os produtores, o filme deve chegar aos cinemas no segundo semestre de 2017 e abrir uma trilogia sobre o tema. Nos bastidores, porém, brinca-se que o projeto pode vir a ser ser uma tetralogia, por conta do desenrolar da Lava-Jato. A verdade é que pode chegar ultrapassado às telas, atropelado pelos fatos da Lava-Jato real. Vale lembrar que o cineasta José Padilha (série “Narcos”) também está preparando uma série sobre a Lava-Jato para a plataforma de streaming Netflix. Para os mais curiosos, existe até mesmo um vídeo pornô da Lava-Jato.
Ary Fontoura viverá Lula no filme sobre a Lava-Jato
O veterano ator Ary Fontoura (o eterno Nonô Correa, de “Amor com Amor se Paga”) vai viver o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva no filme sobre a Operação Lava-Jato. Intitulado “Polícia Federal – A Lei É para Todos”, o filme tem orçamento de R$ 14 milhões, levantado junto a investidores privados, segundo sua equipe. Apesar de trazer personagens reais, como Lula e o juiz Sérgio Moro, que será vivido por Rodrigo Lombardi (novela “Velho Chico”), os protagonistas serão fictícios, inspirados em agentes da PF encarregados da operação. Na trama, eles serão vividos por Flavia Alessandra, Antonio Calloni e Bruce Gomlevsky. O longa será dirigido por Marcelo Antunez, especialista em besteiróis, que fez “Qualquer Gato Vira-Lata 2” (2015), “Até que a Sorte nos Separe 3: A Falência Final (2015)” e “Um Suburbano Sortudo” (2016). Segundo o produtor Tomislav Blaziac, o filme será o primeiro de uma trilogia e também deve render uma série de televisão. Vale lembrar que o cineasta José Padilha (série “Narcos”) também está preparando uma série sobre a Lava-Jato para a plataforma de streaming Netflix.
Rodrigo Lombardi lidera elenco do filme sobre a Lava-Jato
Apesar da novela, literalmente, sobre sua participação, Rodrigo Lombardi vai mesmo interpretar o juiz Sérgio Moro no cinema. Escalado para protagonizar “À Flor da Pele”, novela de Gloria Perez que substituirá “A Lei do Amor” na faixa das 9, ele acabou entrando também na série “Carcereiros”, para substituir o falecido Domingos Montagner, e tinha ficado sem espaço na agenda. Mesmo assim, seu nome apareceu encabeçando o elenco do longa, que foi divulgado no fim de semana. Além dele, participarão de “A Lei É para Todos” os atores Rainer Cadete (novela “Êta Mundo Bão”), como o procurador Deltan Dallagnol, Roberto Birindelli (série “1 Contra Todos”) como o doleiro Alberto Youssef, Werner Schünemann (novela “Haja Coração”) como o diretor-geral da Policia Federal, e Antonio Calloni (novela “Salve Jorge”), Flávia Alessandra (também da novela “Êta Mundo Bom!”) e Bruce Gomlevsky (minissérie “Liberdade, Liberdade”) como três delegados da Polícia Federal à frente da Operação Lava Jato. Com este elenco, é praticamente a versão novela da Globo da Lava-Jato. Mas os produtores falam em “superprodução” cinematográfica. “A Lei É para Todos” conta com um orçamento estimado em R$ 14 milhões, segundo o comunicado. “Os recursos foram levantados junto a investidores privados. Não há dinheiro público no filme”, diz o material. Ainda de acordo com release, a produção do longa-metragem firmou um acordo com a Polícia Federal que prevê “o apoio logístico da PF, que permitirá filmagens nas instalações onde a Lava-Jato está sendo conduzida e com os equipamentos (viaturas, helicópteros, armamentos, uniformes etc) reais”. “Nossa ambição é fazer um filme de entretenimento de grande bilheteria”, diz o produtor Tomislav Blazic. E o diretor do longa aumenta. “Nosso objetivo é fazer um blockbuster”, afirma Marcelo Antunez, parceiro de Roberto Santucci (que atua como consultor aqui, para dar medo) nas comédias “Até que a Sorte nos Separe 3” e “Qualquer Gato Vira-Lata 2”. De repente, a versão novela da Globo da Lava Jato já será lucro e preferível à versão besteirol. De todo modo, a versão Netflix vem logo em seguida, com direção e produção de quem entende de série e filme policial, José Padilha, responsável pelos dois blockbusters da franquia “Tropa de Elite” e a série “Narcos”.
Rodrigo Lombardi não vai mais interpretar o juiz Sérgio Moro no cinema
O ator Rodrigo Lombardi não vai mais viver o juiz Sérgio Moro no filme sobre a Operação Lava Jato. E a culpa é da rede Globo, que tomou a agenda do ator. Escalado para protagonizar “À Flor da Pele”, novela de Gloria Perez que substituirá “A Lei do Amor” na faixa das 9, ele acabou entrando também na série “Carcereiros”, para substituir o falecido Domingos Montagner, protagonista de “Velho Chico”. Com isso, a série, baseada no livro de mesmo nome do médico Drauzio Varella, ocupou o espaço que havia para Lombardi fazer o filme. Emendando um trabalho no outro, ele se viu obrigado a dispensar a produção cinematográfica. Intitulado “Polícia Federal – A Lei é Para Todos”, o longa será co-dirigido por Marcelo Antunez e Roberto Santucci, especialistas em besteiróis, que trabalharam juntos antes em “Qualquer Gato Vira-Lata 2” (2015), “Até que a Sorte nos Separe 3: A Falência Final (2015)” e “Um Suburbano Sortudo” (2016). Segundo o produtor Tomislav Blaziac, o filme será o primeiro de uma trilogia e também deve render uma série de televisão. A produção está orçada em R$ 12 milhões e ainda não tem data de estreia definida. Vale lembrar que o cineasta José Padilha (série “Narcos”) também está preparando uma série sobre a Lava Jato para a plataforma de streaming Netflix.
Rodrigo Lombardi viverá o juiz Sérgio Moro no filme da Lava-Jato
O ator Rodrigo Lombardi (novela “Velho Chico”) vai viver o juiz federal Sérgio Moro no filme “Polícia Federal – A Lei é Para Todos”, que vai mostrar a trajetória da operação Lava-Jato. O longa será co-dirigido por Marcelo Antunez e Roberto Santucci, especialistas em besteiróis, que trabalharam juntos antes em “Qualquer Gato Vira-Lata 2” (2015), “Até que a Sorte nos Separe 3: A Falência Final (2015)” e “Um Suburbano Sortudo” (2016). Com estas credenciais, o que se pode esperar do projeto? Segundo o produtor Tomislav Blaziac, o filme será o primeiro de uma trilogia e também deve render uma série de televisão. A produção está orçada em R$ 12 milhões e ainda não tem data de estreia definida. Vale lembrar que o cineasta José Padilha (série “Narcos”) também está preparando uma série sobre a Lava Jato para a plataforma de streaming Netflix.
Operação Lava-Jato também vai virar filme
Além da série do Netflix, desenvolvida pelo diretor José Padilha (“Tropa de Elite”), os bastidores da Operação Lava-Jato também vão ganhar as telas do cinema. Orçado em R$ 12 milhões, “Polícia Federal — A Lei É Para Todos” tem previsão de filmagens entre agosto e setembro em Brasília, Curitiba, Rio, São Paulo e São Luís, com direção de Marcelo Antunez e Roberto Santucci, especialistas em besteiróis, que trabalharam juntos antes em “Qualquer Gato Vira-Lata 2” (2015), “Até que a Sorte nos Separe 3: A Falência Final (2015)” e “Um Suburbano Sortudo” (2016). Segundo o produtor Tomislav Blazic, apesar do orçamento elevado, até o momento nenhum dinheiro público foi investido na superprodução, que conta com recursos próprios e de patrocinadores. O objetivo é lançar o filme já em dezembro, o que significa pouco tempo de pós-produção – de cara, um fator prejudicial à qualidade do produto. Em entrevista ao jornal O Globo, o diretor Marcelo Antunez revelou que a produção conta com consultoria da própria PF, que contribuirá com informações detalhadas sobre a investigação. Mesmo assim, alega que não será “um filme institucional da PF”. “Teremos a liberdade criativa garantida a ponto de não ter que submeter nada à polícia, nem o roteiro, nem as ideias, nem o corte final. Isso está previsto oficialmente no acordo que firmamos”, ele contou. “É um filme de ficção fortemente baseado na realidade”, explicou. “Não estamos inventando os fatos da investigação. O que trazemos de ficção é o que normalmente se faz no cinema, como em ‘Spotlight’: pegamos os eventos e os intensificamos numa estrutura dramática, que necessita de conflitos e arcos pessoais.” Aparentemente, já há planos para uma continuação. Claro que tudo vai depender do sucesso do filme. Que será um desafio pessoal para o diretor, à frente de seu primeiro drama, após três comédias besteiróis. “Trata-se de uma busca pessoal para me abrir a outros gêneros”, ele admitiu. “Adoro fazer comédia, mas, acima de todo, quero contar boas histórias. E o gênero a que gosto mais de assistir é justamente o thriller político.”
José Padilha começa a formar a equipe de consultores da série sobre a Lava-Jato
O cineasta José Padilha (série “Narcos”) está reunindo uma equipe de especialistas em segurança pública nacional para prestar consultoria e ajudar a formatar o roteiro de sua nova série sobre a Operação Lava-Jato. Entre as pessoas convidadas para ajudar na formatação do roteiro estão o ex-capitão do BOPE Rodrigo Pimentel, o “Capitão Nascimento”, que trabalhou com o diretor nos dois “Tropa de Elite”, e o ex-diretor da Interpol, o delegado da Polícia Federal Jorge Pontes. Pontes tem perspectiva única sobre a investigação, por acompanhar de perto o drama e as pressões que sofrem seus colegas, que já prenderam mais de 100 figurões envolvidos nos esquemas do petrolão. Ainda sem título, a série será escrita por Elena Soares (“Xingu” e série “Filhos do Carnaval”) e rodada no Brasil. Será a segunda produção do Netflix realizada no país, após a ainda inédita série sci-fi “3%”, que será lançada no final do ano. Além de produzir, Padilha deve dirigir o primeiro episódio da atração, cuja 1ª temporada terá 10 episódios.
Wagner Moura estaria cotado para viver Aécio Neves na série da Lava-Jato
Um rumor espalhado pelo site de celebridades F5 diz que o ator Wagner Moura (série “Narcos”) estaria cotado para viver Aécio Neves na série da Lava-Jato. Não há fonte ou declaração que sustente a informação. Mas há vários motivos para desconfiar do boato. Wagner Moura tem mesmo uma ótima relação profissional com o cineasta José Padilha, criador da nova série. Os dois trabalharam juntos nos filmes da “Tropa da Elite” e atualmente estão envolvidos na série “Narcos”, produção de Padilha estrelada por Moura. O papel seria uma participação especial, ou seja, uma aparição pequena, do tipo que não tende a ser dispensada com a desculpa do conflito de agenda. Entretanto, há controvérsias políticas em jogo e, especulação por especulação, Moura teria motivos para dizer “não”. Nos últimos dias, ele tem se manifestado publicamente sobre o Impeachment de Dilma Rousseff, assumindo o lado dos que falam em golpe – o discurso fomentado pelo PT. Aécio, obviamente, representa o extremo oposto deste espectro político. Mas também é óbvio que atuar não significa tomar partido de um personagem. Moura não virou bandido nem passou a defender traficantes ao interpretar Pablo Escobar em “Narcos”. Nem sequer aprendeu com a trama da série, na qual seu personagem participou de uma eleição, mas encontrou um Congresso com coragem para destituí-lo, uma polícia federal firme e um judiciário intransigente, que impediram a Colômbia de ser governada por bandidos. De fato, ao contrário do que viveu na série, ele se posicionou, em vídeo, contra a “politização” da Operação Lava-Jato. Infelizmente, essa postura não combina com alguém que aceitaria participar de uma série que tende a valorizar o esforço policial que desbaratou a maior rede de corrupção já vista no mundo. O próprio Padilha tem uma visão contrária ao discurso de Moura sobre a Lava-Jato. “Toda vez que alguém fala dos indícios avassaladores contra Lula, um petista diz que o PSDB também rouba. Tenta-se transformar tudo numa questão ideológica. Mas tudo é caso de polícia”, ele resumiu, em uma entrevista à revista Veja. Padilha começa a gravar a série ainda este ano para exibição no Netflix em 2017. A 1ª temporada terá 13 episódios, com roteiros de Elena Soares, que escreveu “Filhos do Carnaval” para a HBO. Outros dois atores que participaram dos dois “Tropa de Elite”, Milhem Cortaz e Maria Ribeiro, também estariam cotados para a produção, segundo o F5.










