Bruce Lee vai ganhar série animada
O astro Bruce Lee está prestes a voltar à ativa, 50 anos após sua morte. A filha da lenda do kung fu, Shannon Lee, revelou a produção de uma nova série de anime, chamada “House of Lee”, que será estrelada por uma versão animada do ator e lutador. A produção, prevista para 2024, também ganhou um teaser, que pode ser visto abaixo. Em comunicado, Shannon Leea declarou: “O anime é um meio incrível para contar uma história verdadeiramente criativa onde Bruce Lee pode ser Bruce Lee. Estou muito animada com as possibilidades de ação, fantasia, história, cultura e criatividade dentro deste meio.” “House of Lee” será uma série de ação/fantasia que traz Bruce Lee lutando para reunir seus Guerreiros do Dragão antes que o mundo mergulhe na escuridão e sombras. A série se inspira na famosa citação de Bruce Lee: “Aqueles que não sabem que estão caminhando na escuridão nunca buscarão a luz.” Outros projetos Realizado de forma independente, em parceria com a plataforma Shibuya e sua co-fundadora Emily Yang (“White Rabbit”), o anime é a segunda série produzida por Shannon Lee inspirada por seu pai. Ela também lançou “Warrior”, série de kung fu atualmente em sua 3ª temporada na Max, baseada em manuscritos e ideias de Bruce Lee. O anúncio de “House of Lee” foi feito para marcar o aniversário de 50 anos de “Operação Dragão”, primeiro filme de kung fu produzido em Hollywood, que vai ganhar uma edição especial comemorativa em 4k. O thriller, que marcou a história do cinema de ação, projetou Lee como astro internacional do gênero, e contou com a participação de futuros superastros como Chuck Norris e Jackie Chan em pequenos papéis. Bruce Lee morreu um mês antes de seu lançamento, enquanto trabalhava em outra produção.
Marlene Clark, estrela de filmes de terror dos anos 1970, morre aos 73 anos
A atriz Marlene Clark morreu no dia 18 de maio, aos 73 anos de idade. Ela era conhecida pela sitcom americana “Sanford and Son” (1972) e vários filmes de terror dos anos 1970. Embora a notícia só tenha vindo à tona nesta sexta (26/5), ela faleceu no mesmo dia que o ator Jim Brown, com quem atuou em “Slaughter – O Homem Impiedoso” (1972). Quem deu a notícia foi Demond Wilson (“Me and the Kid”), que interpretou seu namorado em “Sanford and Son”. O ator homenageou Clark em um tuíte. “RIP a linda atriz Marlene Clark. Foi um prazer trabalhar com você”, afirmou, sem revelar a causa da morte. Clark entrou para o elenco de “Sanford and Son” na 5ª temporada da série, em 1976, como uma personagem recorrente que contracenava com Wilson. Ela ficou até o final da produção, no ano seguinte. Nascida no bairro do Harlem, em Nova York, Marlene Clark era modelo antes de migrar para a atuação no final dos anos 1960, aparecendo em filmes como “Um Homem para Ivy” (1969), com Sidney Poitier, e “Putney Swope” (1969), dirigido por Robert Downey Sr, pai do ator Robert Downey Jr (“Homem de Ferro”). Ela ainda fez uma participação no filme de estreia na direção de Hal Ashby, intitulado “Amor Sem Barreiras” (1970), atuou no terror “Mulher Cobra” (1972) e se juntou a Jim Brown no drama criminal “Slaughter”, um clássico da era blaxploitation. A aclamação veio com outro terror, “Ganja and Hess” (1973), em que viveu uma vampira sanguinária, transformada por um antropólogo infectado por uma antiga faca ritualística africana. Cultuadíssimo, “Ganja and Hess” foi coberto de elogios da crítica da época, muitos deles voltados à interpretação brutal de Clark – tem 93% de aprovação no Rotten Tomatoes. Em seguida, ela coestrelou o clássico do kung fu “Operação Dragão” (1973), filme mais bem-sucedido do astro Bruce Lee, e voltou ao terror em três títulos famosos, “A Fera Deve Morrer”, “Black Mamba” (ambos de 1974) e “Lord Shango” (1975). Seu último filme foi o cultuado thriller de gangue feminina “Faca na Garganta” (1975). Com a escalação em “Sanford and Son” no ano seguinte, ela voltou sua carreira para a televisão, aparecendo ainda em “Barnaby Jones” (em 1980), “Flamingo Road” (em 1982), “O Homem que Veio do Céu” (em 1987) e “Uma Turma Genial”, seu último papel nas telas, num episódio exibido em 1988. RIP beautiful actress Marlene Clark. . . It was a delight to work with you. 12/19/49 – 5/18/23 — Demond Wilson (@Sanfords_Son) May 23, 2023
Ang Lee fará cinebiografia de Bruce Lee estrelada por seu filho
O cineasta Ang Lee (“Projeto Gemini”) vai comandar uma cinebiografia do ator e mestre em artes marciais Bruce Lee (“Operação Dragão”). Segundo o site Deadline, o filme, ainda sem título, será estrelado por Mason Lee (“Se Beber, Não Case! Parte II”), filho do diretor. Bruce Lee se tornou um dos primeiros atores sino-americanos a ganhar destaque na televisão, quando interpretou o personagem Kato na série “O Besouro Verde”. Mas era evidente sua frustrações como um protagonista obrigado a ser apenas ajudante. As frustrações aumentaram quando o ator branco David Carradine foi escolhido para interpretar o monge chinês Kwai Chang Caine na série “Kung Fu” no lugar de Lee. Na ocasião, os executivos da TV sentiram que o público não estava pronto para uma série protagonizada por um ator asiático. Decepcionado, Lee foi filmar em Hong Kong, onde obteve sucesso em uma série de filmes influentes, o que lhe deu notoriedade suficiente para estrelar o clássico “Operação Dragão” (1973), coprodução com os EUA que se tornou icônica. Sua ascensão, porém, foi interrompida pela morte repentina do astro aos 32 anos, pouco antes do filme ser lançado. “Com dificuldade para ser aceito como nem totalmente americano e nem totalmente chinês, Bruce Lee foi uma ponte entre o Oriente e o Ocidente que apresentou o Kung Fu chinês ao mundo, um cientista do combate e um artista icônico que revolucionou as artes marciais e o cinema de ação”, disse Ang Lee sobre o projeto ao site Deadline. “Sinto-me compelido a contar a história desse ser humano brilhante e único que ansiava por pertencer, possuía um tremendo poder em seu corpo de 61 quilos e que, por meio de trabalho árduo e incansável, transformou sonhos impossíveis em realidade.” Não se sabe, exatamente, qual período da vida de Bruce Lee será abordado na cinebiografia, mas Mason Lee tem 32 anos, um a menos que o astro quando morreu. Ang Lee tem trabalhado discretamente no projeto há algum tempo, inclusive preparando o seu filho para estrelar o filme. Mason Lee tem treinado para o papel na Ásia nos últimos três anos, durante toda a pandemia. Por estar em desenvolvimento há vários anos, o roteiro passou por diversas revisões, assinado por Jean Castelli (“A Longa Caminhada de Billy Lynn”), Alex Law (“A Tale of Three Cities”), Mabel Cheung (“A Tale of Three Cities”) e, mais recentemente, Dan Futterman (“Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo”), que arredondou a versão final. Embora pouco conhecido, Mason Lee fez participações em filmes como “Se Beber, Não Case! Parte II” (2011) e “Lucy” (2014). Nos últimos anos, ele tem se projetado no mercado chinês, estrelando filmes como “Pássaros do Subúrbio” (2018), “Stand by Me” (2019), “Limbo” (2021) e “Meu Lugar” (2022). A cinebiografia ainda não tem previsão de estreia. Mas esse não será o primeiro filme sobre Bruce Lee. Em 1993, o diretor Rob Cohen comandou “Dragão: A História de Bruce Lee”, que trouxe o ator Jason Scott Lee (o vilão de “Mulan”) no papel principal. Mais recentemente, uma versão polêmica de Bruce Lee também pode ser vista no filme “Era Uma Vez em… Hollywood” (2019), em que ele foi vivido por Mike Moh. Assista abaixo ao trailer de “Operação Dragão”.
John Saxon (1935 – 2020)
O ator John Saxon, que enfrentou Bruce Lee em “Operação Dragão” e Freddy Krueger em três filmes de “A Hora do Pesadelo”, morreu neste sábado (25/7), de pneumonia aos 83 anos. Ítalo-americano do Brooklyn, o ator interpretou personagens de várias etnias durante sua longa carreira, iniciada em 1954 com figurações nos clássicos “Demônio de Mulher” e “Nasce uma Estrela”, ambos dirigidos por George Cukor. Mas seu nome verdadeiro não era John, muito menos Saxon. Ele nasceu Carmine Orrico em 5 de agosto de 1936. Filho mais velho de um imigrante italiano, teve seu destino decidido num dia em que decidiu faltar à aula e ir ao cinema. Na saída da sessão, foi parado por um agente de modelos que lhe deixou um cartão e convite para testes. E começou a fazer fotonovelas. Aos 17 anos, já tinha agente – o mesmo que lançou as carreiras de Rock Hudson e Tab Hunter – e pseudônimo. Decidido a fazer cinema, estudou atuação e voou para Hollywood, onde participou de um workshop da Universal e foi contratado para aparecer nos filmes do estúdio. Depois das primeiras figurações, conseguiu seu primeiro papel de coadjuvante no drama de delinquentes “Running Wild” (1955), com Mamie Van Doren – a Marilyn Monroe dos filmes B. A estreia como protagonista aconteceu logo em seguida, em “Curvas e Requebros” (1956), em que tinha uma banda de rock com Sal Mineo (“Juventude Transviada”). Ele também foi roqueiro em “Estação do Amor” (1957) e namorou Sandra Dee no drama “Corações em Suplício” (1958), enquanto estrelava comédias de diretores famosos, como “Tudo Pelo Teu Amor” (1958), de Blake Edwards, e “Brotinho Indócil” (1958), de Vincente Minnelli. Os papéis de adolescente chegaram ao fim no começo dos anos 1960, mas Saxon se reinventou. Ele integrou o elenco dos westerns “O Passado Não Perdoa” (1960), de John Huston, “Os Destruidores” (1960), com Jeff Chandler, e “Quadrilha do Inferno” (1961), com Audie Murphy, e protagonizou o drama de guerra “Obsessão de Matar” (1962), como um dos psicopatas mais realistas de Hollywood, até o fim de seu contrato com a Universal o levar a filmar na Itália. Entre títulos de spaghetti western e guerra, Saxon acabou descobrindo o terror no cinema italiano, ao estrelar “Olhos Diabólicos” (1963), do mestre Mario Bava, primeiro filme de um gênero em que acabou se especializando. A lista de terrores de sua filmografia inclui vários títulos cultuados, como “Queen of Blood” (1966), produção de Roger Corman sobre uma vampira espacial que inspirou o primeiro “Alien” (1979), e “Noite do Terror” (1974), que já ganhou dois remakes – o mais recente no ano passado. Mas houve uma fase, ao voltar da Europa, que ele viu sua carreira restrita a trabalhos televisivos. Saxon apareceu em vários episódios de séries clássicas, como “Cimarron”, “Bonanza”, “Winchester 73”, “O Rei dos Ladrões”, “Os Audaciosos”, “Têmpera de Aço”, “O Homem de Virgínia”, “Gunsmoke”, “Arquivo Confidencial”, “Galeria do Terror”, “Kung Fu” e chegou até a viver Marco Polo em “Túnel do Tempo”. Felizmente, Saxon conseguiu encaixar papéis de cinema entre os capítulos da semana. E alguns dos filmes que estrelou a seguir acabaram entrando para a história do cinema. Ele começou sua volta por cima ao aparecer como bandido mexicano caçado por Clint Eastwood no western “Joe Kidd” (1972), de John Sturges. E, principalmente, ao enfrentar e se aliar a Bruce Lee no cultuadíssimo “Operação Dragão” (1973), um dos mais influentes filmes de artes marciais de todos os tempos. O sucesso internacional de “Operação Dragão” lhe rendeu um segundo ciclo italiano, desta vez praticamente restrito ao gênero policial, trabalhando com os especialistas Alberto De Martino e Humberto Lenzi. Mas o retorno aos EUA não foi diferente da primeira vez. Saxon retornou ao universo das séries, mas por estar mais conhecido, foi escalado como o vilão do crossover de 1976 entre “O Homem de Seis Milhões de Dólares” e a “Mulher Biônica”, lutou contra Linda Carter em um episódio duplo de “Mulher-Maravilha” – como nazista! -, viveu um poderoso magnata do Oriente Médio que namorou Alexis Colby (Joan Collins) num arco de “Dinastia” e ainda apareceu em 32 episódios como pai de Lorenzo Lamas em “Falcon Crest”. Saxon fez mais uma tentativa de retornar a Hollywood com “O Cavaleiro Elétrico” (1979), estrelado por Robert Redford, e na “Guerra nas Estrelas” barata de Roger Corman, chamada “Mercenários das Galáxias” (1980). Mas acabou retornando mesmo foi ao cinema italiano, desta vez ao mondo bizarro de “Canibais do Apocalipse” (1980), de Antonio Margheriti, e ao célebre giallo “Tenebre” (1982), de Dario Argento. Esta fase de terror culminou em sua escalação na obra-prima do gênero “A Hora do Pesadelo” (1984), de Wes Craven, em que viveu o pai policial da protagonista Nancy Thompson (Heather Lagenkamp). Saxon voltou em mais duas continuações: na única sequência escrita por Craven, “A Hora do Pesadelo 3: Os Guerreiros dos Sonhos” (1987), e na versão metalinguística da saga, “O Novo Pesadelo: O Retorno de Freddy Krueger” (1994), em que viveu a si mesmo, o ator John Saxon, que interpretava o Tenente Thompson. Este também foi o terceiro e último filme de Craven na franquia. O renascimento como astro de terror o inspirou até a virar diretor. Ele comandou um único filme na carreira, “Corredor da Morte” (1988), similar às produções baratas que estrelou na Itália. Foi um fracasso tão grande que nunca mais se arriscou. Após uma fase de muitos filmes ruins lançados direto em vídeo, Saxon reapareceu como vilão de blockbuster em “Um Tira da Pesada III” (1994) e como policial num terror cultuado, “Um Drink no Inferno” (1996), dirigido por Robert Rodriguez e escrito e estrelado por Quentin Tarantino. Ele também coestrelou “Genghis Khan: The Story of a Lifetime” (2010), último trabalho do mestre britânico Ken Anakin, codirigido por Antonio Margheriti. E continuava ativo, com dois projetos em desenvolvimento no momento de sua morte. John Saxon foi casado três vezes, com a roteirista Mary Ann Murphy, a comissária de bordo que virou atriz Elizabeth Saxon e, desde 2008, com cosmetóloga Gloria Martel. Os sobreviventes incluem dois filhos, um neto e um bisneto batizado com seu nome.
Raymond Chow (1927 – 2018)
Morreu Raymond Chow, considerado o “padrinho” do cinema de ação de Hong Kong e que lançou as carreiras internacionais de Bruce Lee e Jackie Chan. O produtor, nascido em Hong Kong em 1927, tinha 91 anos e produziu mais de 170 filmes ao longo de sua carreira. Co-fundador dos estúdios Golden Harvest, em 1971, Chow obteve seu primeiro sucesso mundial com o lançamento de “O Dragão Chinês” (1971). O filme impulsionou a carreira do mestre das artes marciais Bruce Lee como ator de cinema e ainda lhe rendeu o apelido do título. O produtor também foi responsável pelos dois filmes seguintes de Bruce Lee, que estão entre seus trabalhos mais conhecidos: “O Voo do Dragão” (1972) e “Operação Dragão” (1973), além do póstumo “Jogo da Morte” (1978). “Obrigado Raymond por ter dado uma oportunidade ao jovem Bruce Lee e por tê-lo ajudado a realizar seu sonho. Descanse em paz, Raymond”, tuitou a filha do ator, Shannon Lee. Raymond Chow também teve papel importante na carreira do diretor John Woo, gênio do cinema de ação, lançando seus primeiros longa-metragens, como “Chacina em Pequim” (1974) e “O Domador de Dragões” (1975), além de ter impulsionado o sucesso de Jackie Chan, com quem trabalhou nos filmes “O Jovem Mestre do Kung Fu” (1980), “O Grande Lutador” (1980), “Projeto China” (1983), “Police Story” (1985), entre outros. O sucesso internacional de seus filmes acabou levando-o a Hollywood, onde firmou parcerias importantes e realizou filmes de sucesso com atores americanos, como o cultuadíssimo filme de guerra “Os Rapazes da Companhia C” (1978), de Sidney J. Furie, a comédia “Quem Não Corre, Voa” (1981), que juntou Burt Reynolds, Roger Moore e Jackie Chan, a franquia dos anos 1990 “As Tartarugas Ninjas” e até “Assassinato Sob Duas Bandeiras” (1990), dirigido pelo brasileiro Bruno Barreto. Ele continuou filmando sucessos de Jackie Chan até “Espião por Acidente” (2001), antes de se aposentar no mesmo ano. Mas seu nome estava relacionado ao remake de “Quem Não Corre, Voa”, atualmente em desenvolvimento, com direção de Doug Liman (“No Limite do Amanhã”). Em 2008, ele recebeu um prêmio pelas realizações da carreira numa homenagem da Academia do Cinema de Hong Kong, e três anos depois ganhou a mesma honra da Academia do Cinema Asiático.
Maior clássico de Bruce Lee, Operação Dragão será refilmado pelo diretor de Deapool 2
Mais um filme que não precisa de remake vai ser refilmado em Hollywood. O diretor David Leitch, responsável por “De Volta ao Jogo”, “Atômica” e “Deadpool 2”, vai dirigir uma nova versão de “Operação Dragão”, clássico de 1973 estrelado por Bruce Lee. A Warner ainda está em fase de buscar um roteirista para atualizar a trama, mas a grande dor de cabeça virá logo depois. Lançado poucos dias após a morte da Lee, o filme foi também o maior sucesso da carreira do astro. E a refilmagem coloca logo de cara a seguinte questão: quem será bom – ou louco – o suficiente para tomar o lugar da maior lenda das artes marciais em seu filme mais emblemático? Em “Operação Dragão”, Lee interpretava, claro, um mestre de artes marciais, recrutado por uma agência de espionagem para entrar num torneio clandestino de lutas na ilha do empresário Han (Kien Shih). Tudo não passava de uma fachada para a verdadeira operação da trama, comprovar o tráfico de drogas feito pelo milionário. O protagonista tem uma motivação pessoal para buscar a queda de Han: sua irmã participou de um torneio anterior na ilha, e acabou escolhendo o suicídio ao invés de sucumbir aos capangas do criminoso, que tentavam estuprá-la. O sucesso global de “Operação Dragão” foi tanto que centenas de escolas de kung fu abriram por todos os Estados Unidos, em grande parte também devido à presença de Jim Kelly no elenco, o grande mestre do black power. “Operação Dragão” foi também um dos primeiros trabalhos de Jackie Chan, que é praticamente figurante em cena como um dos capangas, e destaca um dos maiores vilões do gênero, Bolo Yeung. Sua influência chegou até aos quadrinhos, inspirando a Marvel a lançar Chang Chi, o Mestre do Kung Fu no mesmo ano, e pode ser traçada até aos games Mortal Kombat, Street Fighter e todos os filmes de torneios de lutas que se seguiram – inclusive o clássico “O Grande Dragão Branco” (1988), em que Jean Claude Van Damme enfrenta, 20 anos mais tarde, o mesmo Bolo Yeung. O novo “Operação Dragão” não tem data de estreia definida.




