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  • Filme

    Trailer mostra alteração no título da cinebiografia de Maria Callas no Brasil

    13 de novembro de 2024 /

    Distribuidora opta por descaracterizar padrão minimalista que marcou “Jackie” e “Spencer”, do mesmo diretor

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  • Filme

    Trailer traz Peter Dinklage dividido entre Anne Hathaway e Marisa Tomei

    17 de agosto de 2023 /

    O estúdio americano Vertical divulgou o trailer de “She Came to Me”, uma nova comédia romântica que explora o mundo da ópera e a vida de um compositor em crise criativa. O filme é estrelado por Peter Dinklage (“Game of Thrones”), Anne Hathaway (“Convenção das Bruxas”) e Marisa Tomei (“Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”), e conta com uma música original de Bruce Springsteen. Peter Dinklage interpreta Steven Lauddem, um compositor de Nova York que enfrenta um bloqueio criativo após o fracasso de sua última ópera. Anne Hathaway, que também é produtora do filme, interpreta Patricia, a esposa fria e terapeuta de Steven, que está enfrentando sua própria crise. Marisa Tomei interpreta Katrina, uma operadora de rebocador marinho que se torna a musa de Steven e ameaça seu casamento com Patricia. A trama também envolve o filho de 18 anos do casal, Julian (Evan Ellison), que embarca em um romance com Tereza (Harlow Jane), de 16 anos, desaprovado pelos pais da garota. A história se desenrola com Steven encontrando inspiração em Katrina, culminando na estreia de sua ópera, que recebe críticas positivas. Mas ao ver sua vida transformada em espetáculo, Katrina resolve confrontar o autor, revelando estar perdidamente apaixonada. A direção e a trilha O filme tem direção e roteiro de Rebecca Miller, filha do famoso dramaturgo Arthur Miller, que não dirigia um filme desde “O Plano de Maggie” em 2015. Para garantir uma visão autêntica do mundo dos compositores e da ópera, ela consultou especialistas como Daniel Felsenfeld e Peter Gelb, gerente geral da Metropolitan Opera. A trilha sonora foi composta por Bryce Dessner, da banda The National, e incluiu uma nova canção de Bruce Springsteen, intitulada “Addicted to Romance”. A música foi inspirada pelo próprio filme, marcando a primeira gravação inédita do roqueiro veterano em mais de um ano. “É uma canção que parece que poderia ter existido para sempre, diretamente do Cancioneiro Americano”, disse Miller sobre a gravação. “She Came to Me” fez sua estreia mundial na abertura do Festival de Berlim de 2023 e dividiu opiniões, atingindo 65% de aprovação no Rotten Tomatoes. A estreia está marcada para 29 de setembro nos EUA, mas ainda não há previsão para o lançamento no Brasil.

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  • Música

    Paul Mescal estrela primeiro clipe com música do filme “Carmen”

    22 de abril de 2023 /

    O ator Paul Mescal (indicado ao Oscar por “Aftersun”) lançou o primeiro clipe musical de sua carreira. A música “Slip Away” faz parte do novo filme baseado no musical “Carmen”, produção da Sony que ele estrela. No clipe, o ator aparece cantando uma balada acústica num terreno baldio, possível cenário da produção. A produção é inspirada na famosa ópera do compositor francês Georges Bizet, lançada originalmente em 1875. O clipe também mostra a atualização da história, que não se passa na Sevilha do século 19, mas sim nos dias de hoje, na região fronteiriça entre os EUA e o México. A trama acompanha Carmen (Melissa Barrera, de “Pânico VI”), uma jovem mexicana que é forçada a fugir da sua casa após o assassinato da sua mãe. Ao fazer a travessia ilegal para os EUA, ela vê dois membros do seu grupo serem mortos por um guarda da fronteira. Mas é defendida por outro guarda (Paul Mescal) e os dois são forçados a escapar juntos. Eles se apaixonam em meio à fuga, enquanto são perseguidos pela polícia. O elenco ainda conta com Elsa Pataky (“Interceptor”), Rossy de Palma (“Julieta”), Tara Morice (“Vem Dançar Comigo”), Nicole da Silva (“Doctor Doctor”), Benedict Hardie (“O Homem Invisível”), Richard Brancatisano (“Lutando Pela Vida”), Pip Edwards (“Home and Away”). A direção é do dançarino Benjamin Millepied, marido de Natalie Portman (“Thor: Amor e Trovão”) e responsável pelas coreografias de “Cisne Negro” (2010), que faz aqui a sua estreia como diretor de longa-metragem. “Carmen” chegou aos cinemas americanos na sexta (21/4), mas ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.

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  • Filme

    Paul Mescal vive romance perigoso no trailer de “Carmen”

    9 de março de 2023 /

    A Sony Pictures Classics divulgou o primeiro trailer e pôster de “Carmen”, filme baseado na famosa ópera do compositor francês Georges Bizet, lançada originalmente em 1875. A prévia destaca a atualização da história, que não se passa na Sevilha do século 19, mas sim nos dias de hoje, na região fronteiriça entre os EUA e o México. Apesar dessa atualização, o clima onírico das canções e danças se mantém no filme. A trama acompanha Carmen (Melissa Barrera, de “Pânico VI”), uma jovem mexicana que é forçada a fugir da sua casa após o assassinato da sua mãe. Ao fazer a travessia ilegal para os EUA, ela vê dois membros do seu grupo serem mortos por um guarda da fronteira. Mas é defendida por outro guarda (Paul Mescal, de “Aftersun”) e os dois são forçados a escapar juntos. Eles se apaixonam em meio à fuga, enquanto são perseguidos pela polícia. O elenco ainda conta com Elsa Pataky (“Interceptor”), Rossy de Palma (“Julieta”), Tara Morice (“Vem Dançar Comigo”), Nicole da Silva (“Doctor Doctor”), Benedict Hardie (“O Homem Invisível”), Richard Brancatisano (“Lutando Pela Vida”), Pip Edwards (“Home and Away”). A direção é do dançarino Benjamin Millepied, marido de Natalie Portman (“Thor: Amor e Trovão”) e responsável pelas coreografias de “Cisne Negro” (2010), que faz aqui a sua estreia como diretor de longa-metragem. “Carmen” chega aos cinemas americanos em 21 de abril, mas ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.

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  • Etc,  Filme

    Claude Heater (1927 – 2020)

    6 de junho de 2020 /

    O ator e cantor de ópera Claude Heater, que ficou conhecido por interpretar Jesus Cristo no filme “Ben-Hur” (1959), morreu na semana passada aos 92 anos. A notícia foi confirmada só neste sábado (6/6) no site oficial do cantor. O rosto de Heater nunca aparece em “Ben-Hur”, e seu nome também não é visto nos créditos. Nas cenas do filme, ele é retratado sempre de costas ou com a face escondida — não por vontade do diretor William Wyler, mas por uma determinação legal. Na época em que o longa foi feito, a lei britânica proibia mostrar o rosto ou a voz de Jesus em um filme no qual ele fosse “um personagem secundário”. O protagonista de “Ben-Hur”, no caso, é o personagem-título, um príncipe judeu interpretado por Charlton Heston. O longa de William Wyler acabou vencendo 11 Oscar, incluindo melhor filme, o maior número de estatuetas já vencido por um filme – anos depois, a marca também foi igualada por “Titanic” (1997) e “O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei” (2003). O “Ben-Hur” dos anos 1950 era remake de uma das maiores produções do cinema mudo, lançada em 1925, e ganhou uma nova versão em 2016, com o brasileiro Rodrigo Santoro no papel de Jesus, desta vez aparecendo em todas as cenas. Heater aceitou o papel porque foi missionário mórmon antes de começar a carreira de cantor, iniciada na Broadway em 1950, no musical cômico “Top Banana”, no qual vivia um malabarista. Poucos anos depois, se deslocou para o ramo da ópera, ganhando elogios por performances em “La Traviata” e “Faust” em Nova York (EUA). Heater viajou para Milão (Itália) para estudar canto e depois se apresentou por toda a Europa. Pouco antes de se aposentar, retornou às telas, desta vez numa produção operística, uma montagem belga de “Tristão e Isolda”, baseada na ópera de Wagner, em que viveu o papel de Tristão e cantou em alemão. Em 2007, ele escreveu um livro, “Fatal Flaws in the Most Correct Book on Earth”, onde denunciou inconsistências em sua experiência religiosa na igreja mórmon.

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  • Filme

    Franco Zeffirelli (1923 – 2019)

    15 de junho de 2019 /

    O cineasta Franco Zeffirelli, conhecido por filmes como “Romeu e Julieta” (1968) e “Amor sem Fim” (1981), morreu neste sábado (15/6) em sua casa em Roma, aos 96 anos, em decorrência “de uma longa doença que se agravou nos últimos meses”, informou a imprensa italiana. “Nunca quis que esse dia chegasse. Franco partiu nesta manhã. Um dos maiores homens do mundo da cultura. Nós partilhamos da dor de seus amados. Adeus, grande mestre, Florença nunca te esquecerá”, disse o prefeito de Florença, Dario Nardella. Em uma carreira que se estendeu por cerca de 70 anos, ele se tornou um dos diretores mais populares da Itália, tanto por seus filmes, quanto por peças de teatro e óperas. Nascido como filho ilegítimo de uma designer de moda e de um comerciante de tecidos, Zeffirelli ficou órfão de mãe aos seis anos e foi criado por uma tia. Na juventude, afirma que foi abusado por um padre. Mas também estudou arte e arquitetura em Florença e integrou um grupo de teatro. Iniciou a carreira cinematográfica depois da 2ª Guerra Mundial, trabalhando como diretor assistente de Luchino Visconti em clássicos como “A Terra Treme” (1948), “Belíssima” (1951) e “Sedução da Carne” (1954). A partir dos anos 1950 voltou-se para os palcos, como diretor de teatro e ópera, e fez sua estreia como cineasta, com a comédia “Weekend de Amor” (1958). Mas não demorou a juntar cinema e ópera, num documentário sobre a maior diva dos tempos modernos, Maria Callas, em 1964. As paixões divididas explicam porque seu cinema sempre foi um pouco teatral e muito operístico. Tentando conciliar filme e teatro, lançou-se em adaptações de William Shakespeare. Fez “A Megera Domada” (1967) com Richard Burton e Elizabeth Taylor, chamando atenção de Hollywood. Mas foi “Romeu e Julieta” (1968), no ano seguinte, que o colocou na Academia. A obra foi indicada a quatro Oscars, inclusive Melhor Filme e Direção, e se diferenciou das versões anteriores por finalmente filmar dois adolescentes reais (Olivia Hussey e Leonard Whiting) nos papéis dos amantes trágicos. O longa venceu os Oscars de Melhor Fotografia e Melhor Figurino, além do David di Donatello (o “Oscar” italiano) de Melhor Diretor. O sucesso o influenciou a seguir filmando em inglês, mas seus trabalhos seguintes, “Irmão Sol, Irmã Lua” (1972), sobre as juventudes de São Francisco e Santa Clara, e a minissérie “Jesus de Nazaré” (1977), refletiram sua criação católica apostólica romana. Belíssimo, o longa de 1972 lhe rendeu seu segundo David di Donatello de Melhor Diretor, enquanto a obra televisiva trouxe como curiosidade a escalação da sua Julieta (Olivia Hussey) como a Virgem Maria. Depois de rodar o drama esportivo “O Campeão” (1979), com John Voight (o pai de Angelina Jolie), e o romance adolescente “Amor sem Fim” (1981), com Brooke Shields, Zefirelli voltou-se novamente às óperas. Mas desta vez em tela grande. Filmou “La Traviata” (1982), pelo qual foi indicado ao Oscar de Melhor Direção de Arte e Figurino, e “Otello” (1986), duas óperas de Verdi que foram protagonizadas por Plácido Domingo. Entretanto, para encarnar Otello, o cantor foi submetido à maquiagem especial para escurecer sua pele, num processo chamado de “black face”, que atualmente é considerado um ato de racismo. Já na época não caiu muito bem. Entre um e outro longa, Zefirelli ainda filmou duas óperas televisivas, “Cavalleria Rusticana” (1982) e “Pagliacci” (1982), novamente com Plácido Domingo. E venceu um Emmy pela segunda. Ele seguiu alternando seus temas favoritos com “O Jovem Toscanini” (1988), cinebiografia do grande maestro Toscanini, fez sua versão de “Hamlet” (1990), com Mel Gibson e Glenn Close, e realizou a tele-ópera “Don Carlo” (1992), com Luciano Pavarotti. Dirigiu ainda adaptações de romances clássicos como “Sonho Proibido” (1993), baseado na obra de Giovanni Verga, e “Jane Eyre – Encontro com o Amor”, inspirado no romance gótico de Charlotte Brontë, com William Hurt e as então jovens Charlotte Gainsbourg e Anna Paquin, antes de adaptar sua própria autobiografia, “Chá com Mussolini” (1999). Ainda voltou uma última vez ao passado em seu longa final, o documentário “Callas Forever” (2002), sobre a diva da ópera que tinha filmado pela primeira vez nos anos 1960. Nos últimos anos, Zefirelli se tornou mais conhecido por seu envolvimento com a política. Conservador a ponto de ter lançado uma campanha contra “A Última Tentação de Cristo”, de Martin Scorsese, quando o filme fez sua première no Festival de Veneza em 1988, ele era contra projetos de reconhecimento dos casais homossexuais e foi um dos poucos artistas italianos a apoiar Silvio Berlusconi quando o bilionário entrou para a política no início dos anos 1990. Acabou eleito senador no partido do magnata, de 1994 a 2001.

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  • Filme

    Documentário lembra porque Maria Callas foi a maior cantora lírica

    9 de dezembro de 2018 /

    Maria Callas (1923-1977) tem sido reconhecida como a maior cantora lírica do século 20 ou, mesmo, de toda a história do bel canto. Um documentário que pretenda registrar sua figura humana e sua obra musical tem, antes de mais nada, que apresentar sua performance vocal às novas gerações. Esse é o primeiro mérito de “Maria Callas em Suas Próprias Palavras”, filme de Tom Volf: é possível vê-la e ouvi-la cantar vários números, do começo ao fim de cada canção. Evita-se, assim, aquela sensação de colcha de retalhos, excertos musicais que não dão a dimensão real do trabalho artístico. A vida de Maria Callas foi cercada de polêmicas, amores, frustrações, cobranças do público e da crítica. A maneira encontrada pelo documentário para abordar tudo isso foi montar o filme todo por meio das palavras da própria cantora, como o título em portiguês já entrega. Entrevistas, depoimentos, cartas, gravações em vídeo, dão conta da dimensão dessa vida intensa e rica, totalmente dedicada à música e ao amor. Callas, nascida em Nova York, de uma família de imigrantes gregos, se naturaliza grega por conta de seu envolvimento amoroso com Aristóteles Onassis que, apesar de provocar grande decepção e frustração, acabou resistindo, pelo menos como forte amizade, até a morte dele. Segundo o que se vê no filme, e o tempo decorrido em cada relacionamento confirma, o papel de Maria Callas na vida de Onassis foi muito mais forte do que o de Jacqueline Kennedy. E o de Onassis para Callas, total e arrasador. O que “Maria by Callas” enfoca bem é o desgaste provocado por uma vida de constantes desempenhos espetaculares, exigidos e amados pelo público, que impõem um preço alto a pagar. Quando uma doença e a perda da voz obrigam a suspensão de um espetáculo no meio, isso assume ares de tragédia e as críticas e incompreensões se estabelecem. O conflito entre uma vida artística tão exigente e a vida pessoal e familiar que não se realizam nunca em plenitude é o que está na base da abordagem do filme. Maria tem que levar Callas para todo lugar e para sempre, comprometendo sua intimidade e suas pretensões a uma vida simples e comum. A celebridade engole a pessoa. Além de excepcional cantora, Maria Callas era também boa atriz. Aliás, condição indispensável para o seu retumbante êxito na ópera. Daí para a experiência no cinema é um pulo. Ela trabalhou para ninguém menos que Pier Paolo Pasolini (1922-1975) em “Medeia”, por exemplo. Mas a carreira cinematográfica não chegou a decolar. Sua missão maior – a difusão do canto lírico para diversas gerações – venceu tudo. Já próxima da morte, Maria Callas buscava, mais uma vez, retornar aos palcos, lugar onde ela se sentia em casa. O filme de Tom Volf emociona, ao resgatar essa bela história, incluindo imagens raras de arquivo, filmagens pessoais, cartas íntimas, e ao nos apresentar maravilhosas performances musicais da grande diva. É daqueles filmes que colecionadores gostarão de ter em casa, para ver e rever. A arte e a beleza são fascinantes para quem desenvolve a sensibilidade para apreciá-las.

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  • Música

    Meryl Streep passa ridículo tocante em Florence – Quem É Essa Mulher?

    30 de julho de 2016 /

    A produção britânica “Florence – Quem É Essa Mulher?” lembra o filme franco-belga “Marguerite”, que foi realizado um ano antes e conta basicamente a mesma história, da pior cantora do mundo. Mas enquanto “Marguerite” muda o nome da protagonista e inventa alguns fatos, “Florence – Quem É Essa Mulher?” (2016) se dedica a contar a história da verdadeira Florence Foster Jenkins, a americana apaixonada por ópera que sonha virar uma diva. O problema é que ela tem uma voz horrível, para dizer o mínimo. O interessante de ambas as comédias dramáticas é que elas, a princípio, induzem o espectador a rir da protagonista, para depois criar empatia, levando o público a se sentir na pele dela, ou quase isso, talvez na pele de quem está mais próximo dela, no caso de “Florence” o marido (Hugh Grant) e o pianista (Simon Helberg). Os dois, aliás, estão ótimos. O jovem Helberg, conhecido de quem vê a série “The Big Bang Therory”, é o pianista que fica feliz com a boa remuneração que recebe daquela mulher excêntrica, mas que também tem medo de passar por ridículo em uma apresentação pública. E Hugh Grant, ainda que não seja brilhante, sempre será muito querido pelos papéis que fez em várias comédias românticas, e continua fazendo muito bem o papel de canalha adorável, que tem a sua namorada às escondidas, mas jamais negligencia a esposa doente. Por sinal, comparado ao filme francês, a versão britânica é muito mais implacável na caracterização da personagem. Florence Foster Jenkins é uma personagem trágica, vítima de uma doença, que só aos poucos o filme vai revelando. A felicidade que ela demonstra se deve principalmente à ilusão que os outros lhe oferecem como consolação, de modo que ela não entre em depressão e morra logo. Um dos grandes méritos do filme, além de poder contar com mais uma excelente interpretação de Meryl Streep, uma das maiores atrizes das últimas décadas, é saber lidar com o patético de maneira respeitosa. Mesmo assim, o filme tem suas falhas, principalmente no modo como termina, em tom melodramático, sem conseguir emocionar tanto quanto parece querer. Ou talvez essa seja uma marca de Stephen Frears, cineasta que nos últimos anos tem se especializado em filmes sobre mulheres, como “A Rainha” (2006), “Chéri” (2009) e “Philomena (2013). Enquanto isso, seus filmes protagonizados por homens têm passado em branco nas telas. Por que será? De todo modo, “Florence – Quem É Essa Mulher?” é mais um de seus filmes femininos que merecem ser conferidos.

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  • Filme

    Estreias: A Era do Gelo – O Big Bang derrete em mais de mil cinemas

    7 de julho de 2016 /

    “A Era do Gelo – O Big Bang” é o blockbuster da semana. Trata-se de mais uma continuação animada, como “Procurando Dory”. A diferença é que já é o quinto episódio da franquia, que a esta altura já está parecendo uma série e faria mais sentido na TV. O filme leva a 1.159 salas mais um desastre natural que Manny e seus amigos terão que sobreviver, sendo 619 em 3D e 12 salas IMAX. A história não só parece, como é repetitiva, resultando em algumas das piores críticas de uma animação em 2016 – só 8% de aprovação no Rotten Tomatoes. A versão brasileira ainda destaca dublagem de certo Youtuber, o que pode ser considerado incentivo ou o prego final, dependendo do ponto de vista. Como ainda há muitos blockbusters em cartaz, os demais lançamentos ficaram restritos a um circuito bem menor. O maior deles é “Florence – Quem é essa Mulher?”, estrelado por Meryl Streep, que leva a 90 salas um déja vu. Vítima do cronograma de estreias nacionais, o filme chega aos cinemas apenas duas semanas após o francês “Marguerite” contar basicamente a mesma história, com outra personagem real. Tanto Florence quanto Marguerite foram socialites ricas que, paparicadas pelos amigos, convenceram-se que eram grandes cantoras de ópera, sem sequer soarem afinadas. Detalhe: ambos os filmes são ótimos, com qualidades próprias. A programação, por sinal, está bastante feminina. Outro longa intitulado com nome de mulher é “Julieta”, de Pedro Almodóvar (“A Pele que Habito”). Selecionado no último Festival de Cannes, leva a 55 telas uma adaptação livre de contos da escritora canadense Alice Munro, vencedora do Nobel de literatura, acompanhando a personagem-título por várias décadas e duas atrizes diferentes. Ainda que mais dramático que o costume, o filme repete o tema da mãe com problemas emocionais e carrega as cores que tanto marcam a filmografia do espanhol. “Janis – Little Girl Blue” é um documentário sobre a cantora Janis Joplin, da premiada documentarista Amy Berg (“West of Memphis”), narrado por outra cantora, Cat Power, através de cartas escritas pela própria Janis ao longo dos anos. Sensível, talvez seja a obra mais reveladora sobre a roqueira que amava o blues, mas também o sexo, as drogas e o álcool, e nesse sentido não deixa de ter eco no impactante “Amy”. Em 39 salas. O único lançamento nacional da semana também é um documentário, “Menino 23”, de Belisário Franca (“Amazônia Eterna”), sobre um projeto criminoso de eugenia conduzido por admiradores do nazismo no Brasil, nos anos 1930. O testemunho dos únicos sobreviventes é um escândalo que os livros de história não contam. Muito bem conduzido, com ritmo de investigação, o trabalho de Franca contextualiza o horror racista que chegou a fazer até parte da Constituição brasileira da época. Impressionante e obrigatório, o filme não teve seu circuito divulgado. A programação se completa com o drama “Um Belo Verão”, que ocupa duas salas em São Paulo. Infelizmente para poucos, o longa de Catherine Corsini (“Partir”) foi um dos destaques do cinema francês do ano passado, premiado em festivais e indicado ao César. Passado nos anos 1970, acompanha o romance entre uma professora feminista e uma jovem que esconde seu lesbianismo da família, até que têm sua ligação testada quando se mudam para o interior, numa época de preconceitos irredutíveis.

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  • Música

    Meryl Streep vive a pior cantora de ópera da História nos trailers de Florence: Quem É essa Mulher?

    26 de maio de 2016 /

    A Imagem Filmes divulgou um trailer legendado da comédia “Florence: Quem É essa Mulher?”, cinebiografia de Florence Foster Jenkins, pior cantora de ópera de todos os tempos, encarnada por Meryl Streep (“A Dama de Ferro”). Também foram divulgados pôsteres dos personagens, um trailer americano bem diferente e um vídeo de bastidores, em que o elenco celebra a história peculiar. No vídeo, Hugh Grant (“A Viagem”), que interpreta seu parceiro e empresário, chega a citar que David Bowie listou um disco de Florence entre seus favoritos de todos os tempos. A história gira em torno da socialite que sempre sonhou se tornar uma cantora de ópera, embora não tivesse o menor talento. Mas quando ela se torna irremediavelmente doente, inspira seu companheiro a realizar o impossível, com um pianista particular (Simon Helberg, de “The Big Bang Theory”), gravações e até um concerto no prestigioso Carnegie Hall, em Nova York, onde ela impressiona a platéia por motivos que jamais poderia imaginar. A história é inacreditavelmente real, mas ganhou tons mais cômicos do roteirista Nicholas Martin (série “Big Bad World”) do que a tragédia da vida real – ela sofreu um ataque cardíaco após ler as críticas à sua apresentação e faleceu no hospital. A direção é de Stephen Frears (“Philomena”) e a estreia está marcada para 7 de julho no Brasil, um mês após o lançamento no Reino Unido e um mês antes da chegada nos EUA.

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