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    Maldição de Dom Quixote ataca Festival de Cannes 2018

    30 de abril de 2018 /

    O Festival de Cannes 2018 pode ficar sem seu filme de encerramento. Trata-se de mais um capítulo da maldição de “The Man Who Killed Don Quixote” (O Homem que Matou Dom Quixote, em tradução literal), que atormenta o diretor Terry Gilliam há 20 anos, criando todo o tipo de contratempo possível e imaginável para dificultar a realização e, agora, o lançamento do longa-metragem. A organização do evento denunciou nesta segunda-feira (30/4) estar sofrendo “intimidações” do produtor português Paulo Branco, que exige o cancelamento da exibição do filme no encerramento do evento, marcado para o dia 19 de maio. A Alfama Films, controlada por Branco e ex-produtora do filme de Gilliam, recorreu à Justiça para proibir a première mundial, alegando que isso “viola os direitos de divulgação da obra”. Em resposta, a organização de Cannes acusou Branco de proceder com “intimidações e afirmações difamatórias tão irrisórias como grotescas”. Em comunicado, o presidente do festival Pierre Lescure e o delegado geral Thierry Frémaux afirmaram que Cannes “respeitará a decisão” que será tomada pela Justiça numa audiência marcada para o dia 7 de maio, “seja ela qual for”. Mas ressaltaram no texto seu compromisso com o cinema. Após citar que os advogados de Branco prometeram uma “derrota desonrosa” ao festival, afirmaram que a única derrota “seria ceder à ameaça”. No mesmo comunicado, os representantes do festival reiteraram que “os artistas necessitam mais que nunca que sejam defendidos, não atacados”. Por isto, neste ano, além do filme de Gilliam, incluíram na seleção de Cannes obras de iraniano Jafar Panahi e do russo Kirill Serebrennikov, que estão presos em seus países. Além disso, decidiram suspender o veto ao cineasta dinamarquês Lars von Trier, que tinha sido considerado “persona non grata” no evento em 2011. A briga judicial com Paulo Branco apenas prolonga a via crucis de Terry Gilliam, que começou a pré-produção de “The Man Who Killed Don Quixote” em 1998, há exatos 20 anos. A filmagem original teve início em 2000, com Johnny Depp (“Piratas do Caribe”) no papel principal, e foram tantos problemas, incluindo inundações, interferências das forças armadas espanholas e uma hérnia sofrida pelo astro, que a produção precisou ser interrompida e o filme abandonado. Todas as dificuldades enfrentadas pelo projeto foram registradas num documentário premiado, “Lost in La Mancha” (2002). Uma década depois, em 2010, Gilliam voltou a ficar perto de realizar seu projeto, chegando a filmar Ewan McGregor (“O Escritor Fantasma”) como protagonista e Robert Duvall (“O Juiz”) no papel de Dom Quixote, mas a produção precisou ser novamente interrompida, desta vez por problemas financeiros. Em 2015, ele chegou a anunciar uma nova tentativa, agora estrelada por Jack O’Connell (“Invencível”) e John Hurt (“O Espião que Sabia Demais”), mas a briga com o produtor português adiou o projeto. Os dois se desentenderam durante a pré-produção, o que levou o diretor a entrar na justiça francesa para anular a cessão de direitos, enquanto realizava o longa com apoio de outra produtora. Neste meio tempo, John Hurt acabou morrendo e precisou ser substituído na quarta filmagem anunciada, desta vez definitiva. Assim, quem acabou nos papéis principais foram Adam Driver (“Star Wars: O Despertar da Força”) e Jonathan Pryce (série “Game of Thrones”). O elenco final também inclui Olga Kurylenko (“Oblivion”), Stellan Skarsgård (“Ninfomaníaca”), Óscar Jaenada (“Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas”), Jordi Mollà (“Riddick”), Sergi López (“Faces de uma Mulher”), Jason Watkins (série “Taboo”) e Rossy de Palma (“Madame”). Mas enquanto Gilliam comemorava a conclusão das filmagens amaldiçoadas no ano passado, um tribunal de Paris se pronunciou em primeira instância em favor do produtor português, embora tenha rejeitado seu pedido de parar as filmagens. O cineasta recorreu e uma nova audiência da justiça francesa foi marcada para 15 de junho, data em que se saberá qual será o destino do filme. Uma prévia desta sentença será conhecida antes. A organização de Cannes entrou com uma liminar para exibir o filme e a decisão da justiça foi marcada para 7 de maio, data aludida no comunicado do evento, e que cai um dia antes do início do festival. Inspirado no clássico de Miguel de Cervantes, o longa gira em torno de um cansado diretor de comerciais que viaja para a Espanha para uma gravação, mas acaba embarcando numa jornada bizarra de volta no tempo, onde encontra Dom Quixote, que imediatamente o confunde com Sancho Pança e o arrasta para uma série de aventuras catastróficas. Mas não tão catastróficas como a história de bastidores do próprio filme.

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    Filme maldito de Dom Quixote, que encerra o Festival de Cannes 2018, ganha 13 fotos

    29 de abril de 2018 /

    “The Man Who Killed Don Quixote” (O Homem que Matou Dom Quixote), em que o diretor americano Terry Gilliam trabalha há 20 anos, teve uma leva de fotos divulgadas, após ter sido confirmado como filme de encerramento do Festival de Cannes 2018. São 13 imagens no total, um número significativo, tendo em vista a trajetória azarada do longa. Para começar (ou encerrar), a exibição em Cannes pode nem acontecer, porque Gilliam está proibido de lançar o filme. Apesar deste fato, o diretor pretende distribuir a obra no mesmo dia na França, o que deve desencadear problemas legais, justificando a fama maldita da produção. A proibição do lançamento se deve a um processo movido por um produtor português, Paulo Branco, que comprou os direitos do longa através de sua empresa Alfama Films, baseada na França. Ele e o diretor se desentenderam durante a pré-produção, o que o levou a tentar impedir as filmagens, desencadeando uma crise. Gilliam entrou na justiça francesa para anular a cessão de direitos, enquanto tratou de terminar o longa com apoio de outra produtora. Entretanto, Branco travou o lançamento. A briga judicial apenas prolonga a via crucis de Gilliam, que começou a pré-produção de “The Man Who Killed Don Quixote” em 1998, há exatos 20 anos. A filmagem original teve início em 2000, com Johnny Depp (“Piratas do Caribe”) no papel principal, e foram tantos problemas, incluindo inundações, interferências das forças armadas espanholas e uma hérnia sofrida pelo astro, que a produção precisou ser interrompida e o filme abandonado. Todas as dificuldades enfrentadas pelo projeto foram registradas num documentário premiado, “Lost in La Mancha” (2002). Uma década depois, em 2010, Gilliam voltou a ficar perto de realizar seu projeto, chegando a filmar Ewan McGregor (“O Escritor Fantasma”) como protagonista e Robert Duvall (“O Juiz”) no papel de Dom Quixote, mas a produção precisou ser novamente interrompida, desta vez por problemas financeiros. Em 2015, ele chegou a anunciar uma nova tentativa, agora estrelada por Jack O’Connell (“Invencível”) e John Hurt (“O Espião que Sabia Demais”), mas a briga com o produtor português adiou o projeto e Hurt acabou morrendo em janeiro de 2017, precisando ser substituído na quarta filmagem anunciada, desta vez definitiva. Assim, quem acabou nos papéis principais foram Adam Driver (“Star Wars: O Despertar da Força”) e Jonathan Pryce (série “Game of Thrones”). O elenco final também inclui Olga Kurylenko (“Oblivion”), Stellan Skarsgård (“Ninfomaníaca”), Óscar Jaenada (“Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas”), Jordi Mollà (“Riddick”), Sergi López (“Faces de uma Mulher”), Jason Watkins (série “Taboo”) e Rossy de Palma (“Madame”). Mas enquanto Gilliam comemorava a conclusão das filmagens, um tribunal de Paris se pronunciou em primeira instância em favor do produtor português, embora tenha rejeitado seu pedido de parar as filmagens. O cineasta recorreu e a decisão da justiça francesa foi marcada para 15 de junho, data em que se saberá qual será o destino do filme. Inspirado no clássico de Miguel de Cervantes, o longa gira em torno de um cansado diretor de comerciais que viaja para a Espanha para uma gravação, mas acaba embarcando numa jornada bizarra de volta no tempo, onde encontra Dom Quixote, que imediatamente o confunde com Sancho Pança e o arrasta para uma série de aventuras catastróficas. Mas não tão catastróficas como a história de bastidores do próprio filme. A première mundial está marcada para 19 de maio em Cannes.

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    Filme “maldito” de Terry Gilliam vai encerrar o Festival de Cannes 2018

    19 de abril de 2018 /

    A organização do Festival de Cannes 2018 anunciou que o filme de encerramento da mostra será “The Man Who Killed Don Quixote” (O Homem que Matou Dom Quixote), em que o diretor americano Terry Gilliam trabalha há 20 anos. A exibição irá acontecer apesar de Gilliam estar proibido de lançar comercialmente o filme. Ele foi impedido por um produtor português, Paulo Branco, que comprou os direitos do longa através de sua empresa Alfama Films, baseada na França. Mas os dois se desentenderam durante a pré-produção e o produtor tentou impedir as filmagens, desencadeando uma crise. O diretor entrou na justiça francesa para anular a cessão de direitos, enquanto tratou de terminar o longa amaldiçoado com apoio de outra produtora. A briga judicial apenas prolongou a via crucis de Gilliam, que começou a pré-produção de “The Man Who Killed Don Quixote” em 1998, há exatos 20 anos. A filmagem original teve início em 2000, com Johnny Depp (“Piratas do Caribe”) no papel principal, e foram tantos problemas, incluindo inundações, interferências das forças armadas espanholas e uma hérnia sofrida pelo astro, que a produção precisou ser interrompida e o filme abandonado. Todas as dificuldades enfrentadas pelo projeto foram registradas num documentário premiado, “Lost in La Mancha” (2002). Uma década depois, em 2010, Gilliam voltou a ficar perto de realizar seu projeto, chegando a filmar Ewan McGregor (“O Escritor Fantasma”) como protagonista e Robert Duvall (“O Juiz”) no papel de Dom Quixote, mas a produção precisou ser novamente interrompida, desta vez por problemas financeiros. Em 2015, ele chegou a anunciar uma nova tentativa, agora estrelada por Jack O’Connell (“Invencível”) e John Hurt (“O Espião que Sabia Demais”), mas a briga com o produtor português adiou o projeto e Hurt acabou morrendo em janeiro de 2017, precisando ser substituído na terceira filmagem, desta vez definitiva. Assim, quem acabou filmando os papéis principais foram Adam Driver (“Star Wars: O Despertar da Força”) e Jonathan Pryce (série “Game of Thrones”). O elenco final também inclui Olga Kurylenko (“Oblivion”), Stellan Skarsgård (“Ninfomaníaca”), Óscar Jaenada (“Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas”), Jordi Mollà (“Riddick”), Sergi López (“Faces de uma Mulher”), Jason Watkins (série “Taboo”) e Rossy de Palma (“Madame”). Mas enquanto Gilliam comemorava o fim das filmagens, um tribunal de Paris se pronunciou em primeira instância em favor do produtor português, embora tenha rejeitado seu pedido de parar as filmagens. O cineasta recorreu e a decisão da justiça francesa foi marcada para 15 de junho, data em que se saberá qual será o destino do filme. Inspirado no clássico de Miguel de Cervantes, o longa gira em torno de um cansado diretor de comerciais que viaja para a Espanha para uma gravação, mas acaba embarcando numa jornada bizarra de volta no tempo, onde encontra Dom Quixote, que imediatamente o confunde com Sancho Pança e o arrasta para uma série de aventuras catastróficas. Quase tão catastróficas como a história de bastidores do próprio filme.

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    Filme que consumiu duas décadas da vida de Terry Gilliam ganha seu primeiro trailer

    5 de abril de 2018 /

    “The Man Who Killed Don Quixote” (O Homem que Matou Dom Quixote), o filme que consumiu duas décadas da vida de Terry Gilliam, ganhou seu primeiro pôster e trailer. E a prévia é vibrante, surreal e psicodélica como os melhores trabalhos do cineasta, que volta a lidar com as fronteiras da realidade e da imaginação febril, ao acompanhar um publicitário, que é confundido com Sancho Pança por um maluco que acredita ser Dom Quixote. A pré-produção deste projeto começou em 1998 e as primeiras filmagens aconteceram em 2000, com Johnny Depp (“Piratas do Caribe”) no papel principal, e foram tantos problemas, incluindo inundações, interferências das forças armadas espanholas e uma hérnia sofrida pelo astro, que a produção precisou ser interrompida e o filme abandonado. Todas as dificuldades enfrentadas pelo projeto foram registradas num documentário premiado, “Lost in La Mancha” (2002). Uma década depois, em 2010, Gilliam voltou a ficar perto de realizar seu projeto, chegando a filmar Ewan McGregor (“O Escritor Fantasma”) como protagonista e Robert Duvall (“O Juiz”) no papel de Dom Quixote, mas as filmagens foram novamente interrompidas, desta vez por problemas financeiros. Em 2015, ele chegou a anunciar uma nova tentativa, agora estrelada por Jack O’Connell (“Invencível”) e John Hurt (“O Espião que Sabia Demais”), mas a briga com um produtor português adiou o projeto e Hurt acabou morrendo em janeiro de 2017, precisando ser substituído em nova filmagem, desta vez definitiva. Assim, quem acabou filmando os papéis principais foram Adam Driver (“Star Wars: O Despertar da Força”) e Jonathan Pryce (série “Game of Thrones”). O elenco final também inclui Olga Kurylenko (“Oblivion”), Stellan Skarsgård (“Ninfomaníaca”), Óscar Jaenada (“Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas”), Jordi Mollà (“Riddick”), Sergi López (“Faces de uma Mulher”), Jason Watkins (série “Taboo”) e Rossy de Palma (“Madame”). Inspirado no clássico de Miguel de Cervantes, o filme gira em torno de um cansado diretor de comerciais que viaja para a Espanha para uma gravação, mas acaba embarcando numa jornada bizarra de volta no tempo, onde encontra Dom Quixote, que imediatamente o confunde com Sancho Pança e o arrasta para uma série de aventuras catastróficas. O filme ainda não tem previsão de estreia, porque o produtor português anteriormente mencionado entrou com um processo contra Gilliam por ter rodado o longa sem sua autorização. O caso será julgado em Paris em 15 de junho.

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    Trailer legendado de Johnny English 3.0 revela nova paródia da franquia 007

    5 de abril de 2018 /

    A Universal divulgou o trailer de “Johnny English 3.0”, terceiro filme em que Rowan Atkinson vive o espião mais atrapalhado do Reino Unido. A franquia satiriza os filmes de 007 e desta vez chega a incluir uma autêntica Bond Girl, a ucraniana Olga Kurylenko, estrela de “007 – Quantum of Solace” (2008), que é fatal demais para o eterno Mr. Bean. Apesar do humor físico da prévia seguir mais de perto o estilo dos filmes da “Pantera Cor-de-Rosa”, Johnny English é o único dos personagens inspirados por James Bond que foi criado por roteiristas oficiais da franquia 007 – Neal Purvis e Robert Wade escreveram todos os seis últimos filmes do agente secreto. A nova aventura, por sinal, repete a premissa de “007 – Operação Skyfall”, quando um ataque cibernético revela a identidade de todos os agentes ativos infiltrados na Grã-Bretanha, deixando Johnny English como a última esperança do serviço secreto. Apesar de estar aposentado, English é convocado para encontrar o hacker que está por trás do ataque. Com poucas habilidades e métodos analógicos, seu maior desafio será entender a tecnologia moderna, como a realidade virtual, para tornar a missão bem-sucedida. O filme marca a estreia do diretor de séries David Kerr (“Fresh Meat”) no cinema, e ainda inclui no elenco Emma Thompson (“O Bebê de Bridget Jones”), Ben Miller (“Johnny English”) e Jake Lacy (“Armas na Mesa”). A estreia está marcada para 4 de outubro no Brasil, uma semana antes da estreia no Reino Unido.

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    Maldição de Dom Quixote impede estreia do filme em que Terry Gilliam trabalha há 20 anos

    4 de abril de 2018 /

    A maldição de Dom Quixote ainda não acabou. Depois de passar duas décadas tentando filmar “The Man Who Killed Don Quixote” (O Homem que Matou Dom Quixote) e finalmente concluir a produção no ano passado, o cineasta Terry Gilliam não pode lançar o filme. Ele foi impedido por um produtor português, que levou o caso à justiça francesa. O Tribunal de Apelação de Paris realizou nesta quarta-feira (4/4) uma audiência sobre o filme, que envolve o cineasta de 77 anos e o produtor Paulo Branco, que comprou os direitos do longa através de sua empresa Alfama Films, baseada na França. A decisão da justiça francesa foi marcada para 15 de junho, data em que se saberá qual será o destino do filme. Por sua parte, Gilliam alega que Branco tinha se comprometido, entre outras coisas, a manter a data da filmagem em outubro de 2016 e a respeitar suas decisões artísticas. Mas, durante a pré-produção, os muitos desacordos entre ambos levaram o produtor a suspender o início das filmagens. Gilliam então considerou a parceria desfeita e procurou a produtora espanhola Tornasol, e com ela filmou o longa-metragem entre março e junho de 2017, na Espanha e Portugal. Neste meio tempo, o produtor tentou impedir as filmagens, mas sua iniciativa foi rejeitada em maio do ano passado por um tribunal de Paris. “Branco emprega toda a sua energia e seu tempo em impedir que este filme seja visto”, lamentou nesta quarta-feira o cineasta numa entrevista coletiva. “Suas petições são ridículas… Tenta arrecadar o máximo com um filme que não produziu”, acrescentou Gilliam, afirmando que Branco é quem lhe pede dinheiro, uma compensação de 3,5 milhões de euros. “É absolutamente falso, as decisões que devem ser tomadas sobre as quantias serão definidas evidentemente em uma mesa de negociação”, rebateu o produtor, afirmando que o filme orçado em “17 milhões de euros foi filmado de forma ilegal”. A briga judicial apenas prolonga a via crucis de Gilliam, que começou a pré-produção de “The Man Who Killed Don Quixote” em 1998, há exatos 20 anos. A filmagem original teve início em 2000, com Johnny Depp (“Piratas do Caribe”) no papel principal, e foram tantos problemas, incluindo inundações, interferências das forças armadas espanholas e uma hérnia sofrida pelo astro, que a produção precisou ser interrompida e o filme abandonado. Todas as dificuldades enfrentadas pelo projeto foram registradas num documentário premiado, “Lost in La Mancha” (2002). Uma década depois, em 2010, Gilliam voltou a ficar perto de realizar seu projeto, chegando a filmar Ewan McGregor (“O Escritor Fantasma”) como protagonista e Robert Duvall (“O Juiz”) no papel de Dom Quixote, mas as filmagens foram novamente interrompidas, desta vez por problemas financeiros. Em 2015, ele chegou a anunciar uma nova tentativa, agora estrelada por Jack O’Connell (“Invencível”) e John Hurt (“O Espião que Sabia Demais”), mas a briga com o produtor português adiou o projeto e Hurt acabou morrendo em janeiro de 2017, precisando ser substituído em nova filmagem, desta vez definitiva. Assim, quem acabou filmando os papéis principais foram Adam Driver (“Star Wars: O Despertar da Força”) e Jonathan Pryce (série “Game of Thrones”). O elenco final também inclui Olga Kurylenko (“Oblivion”), Stellan Skarsgård (“Ninfomaníaca”), Óscar Jaenada (“Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas”), Jordi Mollà (“Riddick”), Sergi López (“Faces de uma Mulher”), Jason Watkins (série “Taboo”) e Rossy de Palma (“Madame”). Inspirado no clássico de Miguel de Cervantes, o filme gira em torno de um cansado diretor de comerciais que viaja para a Espanha para uma gravação, mas acaba embarcando numa jornada bizarra de volta no tempo, onde encontra Dom Quixote, que imediatamente o confunde com Sancho Pança e o arrasta para uma série de aventuras catastróficas. É importante apontar que a produção só foi concluída devido ao envolvimento de uma plataforma de streaming: a Amazon. Enquanto estúdios de cinema deixaram Gilliam com a câmera na mão e a cara no chão, a Amazon foi quem entrou com o financiamento para o cineasta concretizar seu sonho, tomando a frente do projeto nos Estados Unidos, em associação com pequenas companhias europeias. Mas a jornada ainda não terminou. Após as filmagens, “The Man Who Killed Don Quixote” entrou no limbo judicial e ainda não tem previsão de estreia.

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    Trailer de comédia do criador de Veep satiriza a morte de Stalin

    21 de janeiro de 2018 /

    A IFC Filmes divulgou os pôsteres de personagens e o novo trailer da comédia “The Death of Stalin”. Dirigido por Armando Iannucci, criador de “Veep”, o filme é uma sátira histórica, que adapta a graphic novel francesa de mesmo nome, sobre os dias caóticos que se seguiram à morte do líder soviético Joseph Stalin em 1953. O elenco reúne um time talentoso e eclético, liderado por Jeffrey Tambor (série “Transparent”), Steve Buscemi (série “Boardwalk Empire”), Rupert Friend (série “Homeland”), Michael Palin (“Ferocidade Máxima”), Jason Isaacs (franquia “Harry Potter”), Paddy Considine (“Macbeth: Ambição e Guerra”), Simon Russell Beale (“A Lenda de Tarzan”) e as atrizes Andrea Riseborough e Olga Kurylenko (ambas de “Oblivion”). O filme teve avant-première mundial no Festival de Toronto e faz parte da programação do Festival de Sundance, mas ainda não tem estreia comercial marcada nos Estados Unidos – nem no Brasil.

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    Trailer de comédia do criador de Veep satiriza a morte de Stalin

    15 de agosto de 2017 /

    A Entertainment One divulgou o pôster e o primeiro trailer da comédia “The Death of Stalin”. Dirigido por Armando Iannucci, criador de “Veep”, o filme é uma sátira histórica, que adapta a graphic novel francesa de mesmo nome, sobre os dias caóticos que se seguiram à morte do líder soviético Joseph Stalin em 1953. O elenco reúne um time talentoso e eclético, liderado por Jeffrey Tambor (série “Transparent”), Steve Buscemi (série “Boardwalk Empire”), Rupert Friend (série “Homeland”), Michael Palin (“Ferocidade Máxima”), Jason Isaacs (franquia “Harry Potter”), Paddy Considine (“Macbeth: Ambição e Guerra”), Simon Russell Beale (“A Lenda de Tarzan”) e as atrizes Andrea Riseborough e Olga Kurylenko (ambas de “Oblivion”). O filme terá première mundial no Festival de Toronto e estreia comercialmente em 20 de outubro no Reino Unido. Ainda não há previsão de lançamento no Brasil.

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    Terry Gilliam finalmente termina seu Dom Quixote, após quase 20 anos de tentativas

    4 de junho de 2017 /

    Terry Gilliam finalmente derrotou os moinhos de vento. Após quase duas décadas de trabalho, várias tentativas frustradas, falsos começos, interrupções e inúmeros atores diferentes, o diretor terminou as filmagens de “The Man Who Killed Don Quixote”. “Desculpe pelo longo silêncio. Eu estive ocupado empacotando o caminhão e agora estou indo para casa”, escreveu o cineasta em seu Facebook. “Depois de 17 anos, concluímos as filmagens de ‘The Man Who Killed Don Quixote’. Muchas gracias a todos da equipe e aos que acreditaram. Quixote vive!” Inspirado no clássico de Miguel de Cervantes, o filme gira em torno de um cansado diretor de comerciais que viaja para a Espanha para uma gravação, mas acaba embarcando numa jornada bizarra de volta no tempo, onde encontra Dom Quixote, que imediatamente o confunde com Sancho Pança e o arrasta para uma série de aventuras catastróficas. Tirar do papel esse roteiro, escrito pelo próprio Gilliam em parceria com Tony Grisoni (“Minha Nova Vida”), provou-se uma verdadeira aventura quixotesca. O diretor começou a pré-produção em 1998 e a filmagem em 2000, com Johnny Depp (“Piratas do Caribe”) no papel principal, e foram tantos problemas, incluindo inundações, interferências das forças armadas espanholas e uma hérnia sofrida pelo astro, que a produção precisou ser interrompida e o filme abandonado. Todas as dificuldades enfrentadas pelo projeto foram registradas num documentário premiado, “Lost in La Mancha” (2002). Uma década depois, em 2010, Gilliam voltou a ficar perto de realizar seu projeto, chegando a filmar Ewan McGregor (“O Escritor Fantasma”) como o diretor e Robert Duvall (“O Juiz”) no papel de Dom Quixote, mas as filmagens foram novamente interrompidas, desta vez por problemas financeiros. Em 2015, ele chegou a anunciar uma nova tentativa, agora estrelada por Jack O’Connell (“Invencível”) e John Hurt (“O Espião que Sabia Demais”), que acabou morrendo em janeiro deste ano. Assim, quem acabou filmando os papéis principais foram Adam Driver (“Star Wars: O Despertar da Força”) e Jonathan Pryce (série “Game of Thrones”). O elenco final também inclui Olga Kurylenko (“Oblivion”), Stellan Skarsgård (“Ninfomaníaca”), Óscar Jaenada (“Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas”), Jordi Mollà (“Riddick”), Sergi López (“Faces de uma Mulher”), Jason Watkins (série “Taboo”) e Rossy de Palma (“Kika”). É importante apontar que a filmagem só foi concluída devido a uma plataforma de streaming: a Amazon. Enquanto estúdios de cinema deixaram Gilliam com a câmera na mão e a cara no chão, a Amazon foi quem entrou com o financiamento para o cineasta concretizar seu sonho, tomando a frente do projeto nos Estados Unidos, em associação com pequenas companhias europeias. Mas a jornada ainda não terminou. Após as filmagens, “The Man Who Killed Don Quixote” entra em fase de pós-produção e ainda não tem previsão de estreia.

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    Aaron Paul e Olga Kurylenko vão para o espaço em nova ficção científica

    19 de outubro de 2016 /

    Os atores Aaron Paul (séries “Breaking Bad” e “The Path”) e Olga Kurylenko (“Oblivion”) vão estrelar a ficção científica “Android”, informou a produtora Infinite Frameworks Studios. Com filmagens previstas para 2017, “Android” vai mostrar Aaron Paul como um astronauta solitário em uma nave em órbita de Netuno. Para combater a solidão, o protagonista resolve reviver a esposa morta junto com os filhos através de androides. Mas, quando os robôs começam a demonstrar desejos e vida própria, ele fica em perigo e precisa lutar para não morrer. A produção será dirigida pelo inglês Niall Johnson (“De Bico Calado”) com roteiro realizado em parceria com o estreante Matt O´Reilly. “Estamos animados em ver o que Aaron e Olga podem trazer para o filme. Niall e Matt escreveram um longa empolgante, estabelecido na relação entre dois personagens complicados e interessantes. Não há atores melhores para trabalhar com Niall e fazer isso filme ganhar vida”, disse a produtora Lindsey Martin, em comunicado. O lançamento de “Android” ainda não tem data definida.

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    Lembranças de um Amor Eterno exacerba romantismo melodramático

    2 de outubro de 2016 /

    Alguns filmes têm uma pegada tão sentimental que é até compreensível que cheguem a irritar alguns espectadores. Ainda mais os de hoje, que são menos tolerantes a sentimentalidades. Pode ser muito bem o caso de “Lembranças de um Amor Eterno” (2016), novo trabalho de Giuseppe Tornatore (“O Melhor Lance”). O filme é um exemplar perfeito de um cinema canceriano por excelência (algo que não se via desde “Rocky Balboa”, de Sylvester Stallone), derramando romantismo exacerbado por todos os lados e com personagens trocando juras de amor, ainda que a situação em si seja bastante complicada para os dois. Até o símbolo do caranguejo aparece em pelo menos duas vezes no filme, seja isso uma coincidência ou não, intenção ou não do diretor. Mas há também a questão do guardar, da força das palavras de afeto, seja em cartas, seja em vídeo. Com a impossibilidade do amor físico dos personagens, o que sobra são as cartas – no caso, ou principalmente, os e-mails recebidos numa tentativa de enfrentar a morte até o último respiro de vida. Outra coisa que pode incomodar, até mesmo para aqueles que curtem a proposta estética do filme, é o clima carregado que fica no ar, como um luto prolongado. Tornatore leva o tema do amor impossível – pelo menos o amor carnal e presente – a um novo patamar. Aqui não é exatamente uma família que impede o amor do casal, como em Romeu e Julieta, para citar um exemplo clássico, mas algo maior. E esse algo maior é desafiado pelos personagens. E embora seja um filme que fala sobre questões existenciais ligadas à física, à ciência, há também uma carga de mistério e de espiritualidade, ainda que apareça de maneira quase sutil. É especialmente tocante a primeira sequência, quando o casal de amantes vivido por Jeremy Irons (“Batman vs. Superman”) e Olga Kurylenko (“Oblivium”) está se beijando e se abraçando calorosamente antes de se despedirem. Há, naquele momento, um descompasso entre os dois discursos. Ele quer que ela lhe conte um segredo; ela quer focar no amor físico, fala que quer uma camisa dele para sentir o seu cheiro quando dormir. Aquele amor adquire um tom de urgência poucas vezes impresso no cinema recente. Lembremos que a atriz ucraniana já esteve em uma espécie de filme-ensaio sobre o amor, no arriscado “Amor Pleno” (2012), de Terrence Malick. E ela tem uma aura de beleza e um olhar que passa uma melancolia que combina com esse tipo de papel. No caso do filme de Tornatore, vemos Amy, sua personagem, quase sempre desolada, em busca de migalhas deixadas pelo amor de sua vida. Pequenas mensagens, pequenos e-mails rápidos, mas que demonstram uma paixão intensa daquele homem por ela. O fato de ele saber tudo sobre ela, onde estaria em determinado momento, é um indicativo de que o mundo dele girava em torno dela, por mais que os encontros fossem escassos para tão grande amor. Pra completar, o filme ainda conta com trilha sonora do grande Ennio Morricone, este senhor de quase 90 anos que ainda está ativo e fazendo temas tão lindos. A presença da música do maestro é fundamental para a construção deste melodrama que não tem medo de ser melodrama. Algumas notas até lembram o que o músico fez em parceria com Tornatore em sua obra mais conhecida, “Cinema Paradiso” (1988). São dois artistas mais uma vez tratando da saudade. Mas muitos cinéfilos vão sentir é saudades de “Cinema Paradiso”, após o novo trabalho.

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    Um Dia Perfeito denuncia a burocracia que aumenta o absurdo da guerra

    30 de julho de 2016 /

    “Um Dia Perfeito” é um filme espanhol, falado em inglês e nas línguas locais do conflito que aborda, baseado no romance “Dejarse Llover”, de Paula Farias, escritora, médica humanitária e ex-presidente da ONG Médicos Sem Fronteiras. O argumento enfoca agentes de resgate humanitário, atuando na guerra dos Bálcãs, em 1995. Esses agentes têm por missão salvar vidas e resolver questões sensíveis em meio aos conflitos da guerra. São pessoas dedicadas, persistentes, que têm de enfrentar burocracias paralisantes, assistir à inoperância da ONU e manter o humor, em meio a circunstâncias trágicas. Como diz o diretor Fernando León de Aranoa, “Salvar vidas não é um ato heróico em si. O heroísmo vem da persistência”. O que explica que os personagens retratados no filme sejam figuras absolutamente corriqueiras, mas colocadas num contexto exasperante e que assim se aguentam e sobrevivem de ajudar os outros. No filme, a região conflagrada já está em procedimentos de paz, mas tudo está muito confuso por lá. Um defunto foi arremessado no único poço que abastece uma região, para contaminar a água que serve à população local. Para tirar esse corpo de lá, será preciso obter uma corda, o que pode não ser uma tarefa simples. Há as minas colocadas nas estradas, ao lado de vacas que bloqueiam a passagem. E há, é claro, uma burocracia ilógica e incompreensível. Como é toda burocracia, diga-se de passagem. Um bom assunto para uma comédia ácida, que se vale da ironia e da farsa para revelar, uma vez mais, os absurdos das guerras e dos mecanismos internacionais de controle a elas associados. Um elenco de atores e atrizes de peso consegue dar o tom apropriado a essa história, que é cômica porque também é trágica. Benício Del Toro (“Sicário”) e Tim Robbins (“Laterna Verde”), em ótimos desempenhos, nos colocam no fulcro da questão, olhando para o poço contaminado, levando um menino em busca de uma bola, percebendo que as cordas muitas vezes estão ocupadas pelos enforcados. A atriz ucraniana Olga Kurylenko (“Oblivion”) e a francesa Mélanie Thierry (“O Teorema Zero”) são os destaques femininos. Muito convincentes. O filme foi exibido na Quinzena dos Realizadores, em Cannes 2015, e venceu o Prêmio Goya, o Oscar espanhol, de Melhor Roteiro Adaptado, escrito por Aranoa.

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