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    Diretor ucraniano se arma e pede boicote mundial do cinema russo

    3 de março de 2022 /

    O cineasta ucraniano Oleg Sentsov, que lançou seu filme mais recente, “Rhino”, no Festival de Veneza do ano passado, emitiu um comunicado e postou um vídeo gravado na frente de combate contra as tropas russas que invadiram a Ucrânia. Armado e em trajes militares, atrás de uma barricada em Kiev, ele demonstrou sua disposição de luta. Em seu comunicado, também conclamou aqueles que o apoiam a tomar a mesma atitude firme. Não com armas, mas com um boicote total do cinema russo. Sentsov, que passou cinco anos em uma prisão russa por acusações de terrorismo que a Anistia Internacional descreveu como fabricadas, chegando a entrar em greve de fome contra a arbitrariedade, fez um apelo por um “boicote à cinematografia russa em todas as dimensões, incluindo cooperação cinematográfica: coprodução, distribuição e festivais”. O mesmo apelo foi feito pela Academia Ucraniana de Cinema, que pediu um boicote mundial da cultura e particularmente do cinema russo, como forma de impedir a proliferação da ideologia de Vladimir Putin, interromper o pagamento de impostos para o governo russo e pressionar os artistas afetados a se envolverem em mudanças em seu próprio país. Apesar da clareza da proposta, a ideia de um boicote divide atualmente a comunidade cinematográfica internacional. Enquanto a Academia Europeia de Cinema e os festivais de Estocolmo, na Suécia, e Glasgow, na Escócia, concordaram com um veto completo ao cinema russo, os festivais de Cannes, Veneza e Toronto buscaram um meio-termo, proibindo filmes incentivados e comissões culturais do governo de Putin, ao mesmo tempo em que defendem a exibição de filmes independentes do país. Isto não atende ao pedido dos cineastas ucranianos. Veja abaixo o comunicado enviado por Sentsov, seguido pelo vídeo do diretor nas trincheiras de Kiev. “Meu nome é Oleg Sentsov. Eu sou um diretor de cinema ucraniano. Em 2014, fui preso ilegalmente na Rússia e condenado a 20 anos de prisão por lutar contra o regime de Putin e a anexação da Crimeia. Naquela época, toda a indústria cinematográfica se levantou para me apoiar. E sou imensamente grato por isso. Agora peço que apoiem o meu país. Exatamente duas semanas atrás, o filme que fiz depois que fui liberdade foi lançado na Ucrânia. Há uma semana, estou nas trincheiras como integrante da Defesa Territorial de Kiev, que faz parte das Forças Armadas da Ucrânia. A vida mudou em um instante com a queda da primeira bomba no território da Ucrânia. Tudo o que sabíamos sobre a invasão de Hitler agora se tornou real novamente. Minha pátria é impiedosamente arrasada da terra, do mar e do ar. Bombas russas estão caindo sobre crianças ucranianas. Milhões estão sentados em abrigos antiaéreos. Milhões estão sofrendo com frio e falta de comida. Meu país está sendo arruinado, mas nosso espírito é forte. Vamos lutar até a nossa vitória. Para isso, precisamos do seu apoio. O apoio de intelectuais e artistas que se opõem ao regime sangrento de Putin. Pessoas que valorizam a vida humana mais do que qualquer coisa. Solicito seu apoio ao boicote à cinematografia russa em todas as dimensões, incluindo a cooperação cinematográfica: coprodução, distribuição e festivais, conforme solicitado pela Academia Ucraniana de Cinema. Por favor, assinem a petição! Fiquem com a Ucrânia! Vamos parar Putin juntos!”

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    Cineastas ucranianos pedem ajuda contra invasão russa: “Isto não é um filme”

    25 de fevereiro de 2022 /

    Um grupo de cineastas ucranianos divulgou uma carta aberta nesta sexta-feira (25/2), pedindo que o mundo acorde para a ameaça à democracia representada pela invasão do país pelas tropas da Rússia. Os cineastas dizem que seu país precisa, agora mais que nunca, da ajuda da comunidade internacional e de “qualquer um que entenda que amanhã a guerra pode estar à sua porta”. “Nós temos falado sobre a guerra no Leste da Ucrânia em nossos filmes há oito anos. Você os assistiu nos festivais. Mas isto não é um filme, é nossa realidade. E hoje essa realidade se espalhou por todo o nosso país sem exceção”, diz o texto, que apela para a comunidade internacional não assistir à tragédia em silêncio. Como sugestões, pedem que escutem as necessidades dos políticos ucranianos, apliquem sanções econômicas contra a Rússia e, principalmente, lutem contra a “guerra de informação”, compartilhando apenas informações verídicas sobre o que está acontecendo. A carta aberta é assinada por Oleg Sentsov (“Rhino”), diretor que passou cinco anos numa prisão russa por “acusações fabricadas”, segundo a Anistia Internacional, Valentyn Vasyanovych (“Atlantis”), Maryna Er Gorbach (“Klondike”), Natalia Vorozhbyt (“A Última Resistência”), Iryna Tsilyk (“The Earth is Blue as an Orange”), Nariman Aliev (“Evge”) e Anna Machukh, diretora executiva da Academia Ucraniana de Cinema e do Festival de Odessa. O Festival de Berlim se manifestou imediatamente à divulgação do manifesto, republicando-o em suas redes sociais e prestando solidariedade aos cineastas. O novo filme de Maryna Er Gorbach, “Klondike”, foi premiado há poucos dias no evento alemão. Em entrevista à revista americana Variety, o diretor ucraniano Stanislav Kapralov acrescentou novas palavras à sensação compartilhada com os colegas, dizendo que se sentem como se estivessem em um filme. Além disso, pretende responder aos tiros com mais filmes. “Às vezes, há a sensação de que isso não está acontecendo conosco. As mulheres estão chorando. As criancinhas perguntam por que os russos estão nos matando. Vemos arranha-céus destruídos por bombas, crianças chorando ensanguentadas”, descreveu o cineasta. “Entendemos que nunca perdoaremos a Rússia por isso. Deste dia em diante, esta será uma vingança pessoal. Eu não sou um soldado, então vou me vingar da melhor maneira possível – através da arte e do cinema.” Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por BerlinalePanorama (@berlinale.panorama)

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    Cineasta que passou cinco anos preso na Rússia ganha prêmio do Parlamento Europeu

    26 de novembro de 2019 /

    Libertado de uma prisão russa após cinco anos, o cineasta ucraniano Oleg Sentsov recebeu nesta terça (26/11) o Prêmio Sakharov para Liberdade de Pensamento, oferecido pelo Parlamento Europeu. O troféu foi criado em 1985 pela União Europeia para homenagear pessoas ou organizações que dedicaram as suas vidas ou ações à defesa dos direitos humanos e à liberdade. Oleg Sentsov venceu o prêmio do ano passado, mas só agora pôde receber pessoalmente a honraria. Ele estava preso desde 2014, após a Rússia anexar o território ucraniano da Crimeia. Diretor do filme “Gámer”, exibido na Mostra de São Paulo em 2012, Sentsov foi aprisionado após denunciar a Rússia por ataques terroristas na Crimeia, onde morava. Detido em sua casa, em maio de 2014, foi condenado a 20 anos de prisão por um tribunal militar sob a acusação de ter coordenado um grupo de ativistas filiados ao movimento paramilitar ucraniano Pravy Sektor (Setor de Direita), que planejaria atentados contra as organizações pró-russas e as infraestruturas da península. O movimento teria colocado fogo em dois prédios, um deles pertencente ao atual partido do governo da Rússia. Ele se declarou inocente à época, afirmando que seu julgamento era uma farsa com motivações políticas. Sentsov chegou a entrar em greve de fome – interrompida à força – para alertar que havia mais 64 presos políticos na sua prisão, que foram detidos sem nada terem feito além de protestar contra a invasão da Rússia na Ucrânia. Sentsov foi identificado como inimigo da Rússia por ter trabalhado como voluntário para levar comida e mantimentos aos soldados ucranianos que enfrentaram o avanço russo. Ele também ajudou a organizar protestos pacíficos. O Departamento de Defesa dos EUA e o Parlamento Europeu condenaram sua prisão, assim como artistas e cineastas europeus, inclusive russos, e principalmente a Academia Europeia de Cinema, que realizou vigílias para sua libertação. Mas o presidente Vladimir Putin afirmou repetidas vezes que não interviria em um problema da Justiça russa, reforçando que ele estava preso por acusações de terrorismo. A liberdade de Sentsov aconteceu apenas no dia 7 de setembro passado, quando os governos da Ucrânia e da Rússia concordaram em fazer uma troca de prisioneiros. 35 russos presos na Ucrânia foram libertados para que o país recebesse 35 ucranianos aprisionados na Rússia. Na ocasião, Mike Downey, vice-presidente da Academia Europeia, disse: “Finais felizes raramente acontecem, exceto nos filmes. Mas no caso de Oleg Sentsov, embora seja uma vitória amarga depois de mais de cinco anos de luta no gulag e meses em greve de fome, ele nunca desistiu de sua posição ou de seus princípios.” Nesta terça, em seu discurso de agradecimento ao prêmio do Parlamento Europeu, Sentsov voltou a se manifestar sobre a ameaça representada por Vladimir Putin à democracia da Ucrânia. “É uma honra imensa e também uma responsabilidade imensa. Eu aceito esse prêmio em nome de todos os presos políticos da Ucrânia que estiveram em prisões russas”, disse Sentsov, antes de acrescentar: “Eu não confio em Putin e eu peço que vocês também não confiem nele. A Rússia e o Sr. Putin irão traí-los. Eles querem ver a Ucrânia de joelhos”, completou.  

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    Cineasta ucraniano preso na Rússia completa 38 dias de greve de fome

    20 de junho de 2018 /

    A Copa do Mundo na Rússia tem desviado atenções dos problemas do país, mas o cineasta ucraniano Oleg Sentsov já passou de um mês de greve de fome, de acordo com o jornal Los Angeles Times, após ser preso em 2014 por protestar contra o regime russo. Graças ao Mundial, porém, o caso pode ter resolução, já que a imprensa internacional está presente no país. Diretor de Gámer, exibido na Mostra de São Paulo em 2012, Sentsov foi preso após acusar a Rússia de realizar ataques terroristas na Crimeia, onde morava. Ele acabou sendo preso em sua casa, em maio de 2014, e foi acusado de ter coordenado um grupo de ativistas filiados ao movimento paramilitar ucraniano Pravy Sektor (Setor de Direita), que planejaria atingir as organizações pró-russas e as infraestruturas da península. Quando o Mundial começou, na quinta-feira, Sentsov já tinha 32 dias de greve de fome, iniciada em 14 de maio. Nesta quarta (20/6), completou 38 dias sem comer comidas sólidas, em uma prisão no norte da Sibéria. Com sua saúde debilitada e mais três presos também em greve de fome, o caso volta a chamar atenção de entidades internacionais. Sentsov se diz inocente e acusa o Kremlin de puni-lo por um protesto pacífico contra a Rússia. Ele ainda alerta que há mais 64 presos políticos na sua prisão, que foram detidos sem nada terem feito além de protestar contra a Rússia. Durante a invasão da Crimeia pela Rússia, Sentsov estava entre os voluntários que levavam comida e mantimentos aos soldados ucranianos. Ele ajudou a organizar protestos. Em maio, o Departamento de Defesa dos EUA e o Parlamento Europeu condenaram a prisão de Sentsov. Na segunda-feira, os Estados Unidos voltaram a ligar para a Rússia, pedindo pela soltura imediata, assim como a de 150 prisioneiros políticos ou religiosos. Artistas russos e de outros lugares do mundo vêm fazendo coro para defender o diretor ucraniano. Em uma carta ao presidente Vladimir Putin, fez-se um apelo: “Caro Sr. Putin. Um homem está morrendo. Não acreditamos que ele tenha culpa para ficar 20 anos preso. Sua sinceridade e verdade em suas convicções e a greve de fome demonstram isso. Agora, é necessário mostrar piedade para salvar a vida deste homem”. Putin tem afirmado que o Kremlin não vai intervir em um problema da Justiça russa e disse que ele segue preso por acusações de terrorismo. Resta saber se a pressão da imprensa, reunida na Rússia para a Copa do Mundo, poderá fazer diferença.

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