Animação brasileira leva causa indígena ao Festival de Annecy
“Nimuendajú”, de Tania Anaya, conta a trajetória de etnólogo alemão entre povos indígenas do Brasil ao longo de quatro décadas
Novo filmes sobre Luiz Gonzaga ganha teaser
"Luiz Gonzaga - Légua Tirana" retrata a trajetória do Rei do Baião, explorando suas raízes no Sertão nordestino
Mostra de São Paulo será encerrada com “Megalópolis” e homenagem a Francis Ford Coppola
Diretor americano vai participar do evento cinematográfico na capital paulista
Francis Ford Coppola vem ao Brasil para lançar “Megalópolis”
Diretor visita São Paulo no fim de outubro para promover seu novo filme, financiado por ele próprio
Documentário sobre Chorão, do Charlie Brown Jr., ganha trailer
A O2 Play divulgou o pôster e o trailer do documentário “Chorão: Marginal Alado”. O filme reúne registros da vida e da arte de Alexandre Magno Abrão, o skatista de “Santos Beach” que ficou conhecido como o cantor Chorão da banda Charlie Brown Jr. O diretor Felipe Novaes pesquisou mais de 1,2 mil horas de material audiovisual, e também incluiu uma entrevista com Champignon, o baixista da Charlie Brown Jr. que foi encontrado morto em seu apartamento em setembro de 2013 — seis meses depois de Chorão ter encerrado sua trajetória com o mesmo destino. “Chorão: Marginal Alado” estreia no dia 8 de abril simultaneamente nos cinemas e nas plataformas NOW, Google Play, Apple TV, Vivo Play, Looke e Youtube.
Spcine inaugura plataforma digital para o cinema brasileiro
A Spcine, iniciativa cultural mais importante da gestão Haddad na Prefeitura de São Paulo, vai ampliar seu alcance reduzido com um grande reforço digital na atual administração Dória. A partir de quinta-feira (23/11), começará a funcionar a Spcine Play, uma plataforma de vídeo sob demanda (VOD, na sigla em inglês) dedicada exclusivamente a filmes nacionais, que pode revolucionar a distribuição do cinema brasileiro. A plataforma foi desenvolvida pela Spcine em parceria com a O2 Play, da produtora O2 Filmes, e o Hacklab, um laboratório de produções digitais, e quer ser “uma janela privilegiada para o cinema brasileiro no mercado de VOD”, nas palavras do secretário da Cultura de São Paulo, André Sturm, de reconhecida militância cineclubista em São Paulo. Em seu lançamento, a plataforma terá apenas 10 filmes, mas porque vai iniciar a operar em versão de teste – que deve, porém, ser longa: na apresentação do projeto, falou-se em seis meses. Entre os filmes disponibilizados, estão produções recentes e premiadas, como “Mãe Só Há Uma”, de Anna Muylaert, “Califórnia”, de Marina Person, e a animação “O Menino e o Mundo”, indicada ao Oscar. Cada filme poderá ser “alugado” por R$ 3,90 por sete dias. O mais importante é que o lucro resultante dos aluguéis dos filmes será divido igualmente com os produtores da obra: ficarão com metade dos valores cobrados aos consumidores. Isto é mais que revolucionário, até subversivo num mercado dominado por distribuidoras multinacionais, cujo padrão de atuação é colocar um único blockbuster americano em cartaz simultaneamente em metade do total das telas disponíveis no país, limitando as estreias nacionais ao eixo Rio-São Paulo. Ao apresentar o projeto, Strum ressaltou a revolução possível para a produção brasileira com este projeto, que pode ser usado para levar filmes até o público de cidades sem cinemas. “O filme estreia em São Paulo, mas não vai passar em João Pessoa, em Campina Grande. Então por que não pensar em soluções em que a gente estreia no cinema em São Paulo, Rio, Porto Alegre, e no VOD em praças em que não há cinema? Acho que a SPcine vai possibilitar, no segundo momento, que a gente trabalhe lançamentos de filmes de maneira mais criativa e eficiente.” Por ser um projeto da administração pública, a Spcine Play também terá a transparência que a Netflix não tem. “A parte pública do nosso tripé exige isso e estamos felizes em fazer isso. A ideia é que a gente faça um relatório colocando para o mercado dados como quais municípios mais acessaram a plataforma”, afirmou Igor Kupstas, diretor da O2 Play. Infelizmente, a Spcine Play não terá aplicativo próprio, o que é um complicador tecnológico frustrante, que se soma à limitada oferta de títulos. Mas um passo de cada vez também gera movimento. Por enquanto, a plataforma pode ser acessada em dispositivos móveis pelos navegadores Chrome e Firefox neste link. Veja abaixo o vídeo de divulgação do projeto e, a seguir, a lista de filmes disponíveis na Spcine Play. Lista de filmes da Spcine Play “A Batalha do Passinho”(2013), de Emílio Domingos. “As Fabulas Negras”(2014), de Rodrigo Aragão, Petter Baiestorf, Joel Caetano e José Mojica Martins. “Ausência” (2015), de Chico Teixeira. “Califórnia” (2015), de Marina Person “De Menor” (2014), de Caru Alves de Souza. “Lira Paulistana e a Vanguarda Paulista” (2013), de Riba de Castro. “Mãe Só Há Uma” (2016), de Anna Muylaert. “O Menino e o Mundo” (2013), de Alê Abreu. “Paratodos” (2016), de Marcelo Mesquita. “Uma Noite em Sampa” (2016), de Ugo Giorgetti.





