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    Pat Carroll, voz original de Úrsula em “A Pequena Sereia”, morre aos 95 anos

    31 de julho de 2022 /

    A comediante Pat Carroll, que marcou época na TV americana e foi a voz original de Úrsula em “A Pequena Sereia”, morreu no sábado (30/7) de pneumonia em sua casa em Cape Cod, Massachusetts (EUA), aos 95 anos. Patricia Ann Carroll nasceu em 5 de maio de 1927, em Shreveport, Louisiana. Quando tinha 5 anos, ela e sua família se mudaram para Los Angeles. Aos 20, serviu como técnica de atuação para o exército dos EUA, escrevendo, produzindo e dirigindo produções de soldados. Mas só começou a atuar profissionalmente em 1947, quando participou de uma montagem regional de “A Goose for a Gander” ao lado da estrela Gloria Swanson. Ela também foi pioneira do stand-up, aprimorando suas habilidades cômicas se apresentando em boates e resorts. Depois de estrear no circuito off-Broadway em 1950, começou a trabalhar nos primeiros teleteatros da recém-lançada TV americana. Por seu primeiro papel na Broadway, na revista musical “Catch a Star!” (1955), escrita por Danny e Neil Simon, obteve uma indicação ao Tony. A personalidade alegre, a sagacidade maluca e o timing impecável fizeram dela uma atriz requisitada para participações especiais em vários programas humorísticos, o que foi aproveitado por astros como Sid Caesar, Red Buttons, Jimmy Durante, Mickey Rooney, Steve Allen, Danny Thomas, Charley Weaver e até Mary Tyler Moore – que a convidaram a tornar suas atrações mais engraçadas. Suas travessuras no programa “Caesar’s Hour”, de Sid Caesar, lhe renderam um Emmy de Melhor Atriz Coadjuvante em 1957. Por quase quatro décadas, Pat Carroll pôde ser vista semanalmente sem parar na TV dos EUA, indo de um programa a outro. Entre seus papéis mais notáveis estão Bunny Halper, a esposa do dono de boate Charley Halper (Sid Melton) em três temporadas do “The Danny Thomas Show” (entre 1961 e 1964), uma paciente irritadiça que dividiu um quarto de hospital com Mary Richards (Mary Tyler Moore) na série “Mary Tyler Moore” (em 1971), a mãe da personagem de Cindy Williams em “Laverne & Shirley” (em 1976), a empresária Hope Stinson, que compartilhou a propriedade de um jornal com o personagem de Ted Knight em “Longe dos Olhos, Perto do Coração” (Too Close for Comfort, 1986-1987), além de aparecer ao lado de Suzanne Somers nas duas temporadas de “She’s the Sheriff” (1987-1989). Quando não estava numa série, ela ainda podia ser vista em game shows. Carroll participou de praticamente todos os jogos de programas de variedades exibidos entre os anos 1960 e os 1980. No cinema, seu primeiro destaque foi “Tem um Homem na Cama da Mamãe” (1968), como a irmã casamenteira de Doris Day. Mas os produtores de Hollywood logo se mostraram mais interessados em sua voz, de entonação espirituosa e risada gutural, escalando-a em várias animações. Ela entrou pela primeira vez numa cabine de dublagem em 1966, para a série animada “Super 6”. Mas foi depois dos anos 1980 que sua carreira de locução disparou, graças à participação em “A Pequena Sereia” (1989). A vilã Úrsula foi sua personagem mais memorável. E também seu papel favorito. “Era uma ambição minha fazer, ao longo da vida, um filme da Disney”, ela confessou no livro “Makin’ Toons: Inside the Most Popular Animated TV Shows and Movies”, de Allan Neuwirth. O entusiasmo de Carroll transformou a criatura de muitos braços (ou pernas) numa das vilãs mais famosas ​​da Disney. Depois do filme, inclusive, ela continuou dublando a personagem em vários videogames e uma série de 1993, além de fazer a voz de Morgana no lançamento direto para vídeo de “A Pequena Sereia 2: Retorno ao Mar” (2000). Além de animações, ela também trabalhou como atriz em filmes conceituados como “Escritores da Liberdade” (2007) e “Missão Madrinha de Casamento” (2011). E em 2000 chegou a ser indicada ao Spirit Awards (o Oscar independente) por seu papel no drama “Coletora de Canções”, sobre uma musicóloga que registra a herança do folk britânico na música dos EUA. O filme acabou vencendo o troféu de Melhor Elenco no Festival de Sundance. Seus últimos trabalhos foram dublagens de séries da Disney: como uma personagem do desenho “As Enroladas Aventuras da Rapunzel” (2017-2020) e num episódio de “O Mundo Maravilhoso de Mickey Mouse” de 2020, no qual se despediu da atuação dando voz pela última vez à Úrsula.

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  • Série

    Séries online: The Mandalorian é o grande destaque para maratonar na semana

    20 de novembro de 2020 /

    A chegada da Disney+ (Disney Plus) finalmente traz ao Brasil a primeira série live-action do universo “Star Wars”, que se tornou uma das mais premiadas do ano e também uma fonte ilimitada de memes. De fato, até quem não sabe o que é Disney+ (Disney Plus) já viu imagens do “Baby Yoda”, apelido dado a um personagem central de “The Mandalorian”, que consegue ser mais fofo que todos os ewoks e porg juntos, culminando décadas de evolução do lado comercial da Força. Mas “The Mandalorian” é mais que uma fábrica de memes e Yodas de pelúcia. É também uma série revolucionária para a indústria do entretenimento. Para começar, a Industrial Light & Magic, empresa de tecnologia visual da Lucasfilm, simplesmente eliminou o uso de tela azul em seu set de gravação. Herança da era do chroma key, a tela azul é usada nos estúdios para servir de pano de fundo para projeção de efeitos na pós-produção. Graças a esta técnica, nos lugares onde os atores contracenam com o vazio, o público posteriormente encontra cidades futuristas ou monstros terríveis. O set de “The Mandalorian” tornou esta técnica ultrapassada, ao incluir uma parede de vídeo gigante de LED semicircular, que projeta as cidades futuristas e os monstros terríveis em tempo real diante dos atores, que assim sabem exatamente onde estão e o que enfrentam. Desta forma, os efeitos acontecem desde a pré-produção. E o realismo obtido por essa técnica, que combina os fundos digitais com acessórios físicos do cenário, é tão impressionante que cenas feitas em estúdio parecem realmente acontecer em grandes espaços abertos de outros planetas. Esta inovação terá impacto profundo em Hollywood nos próximos anos, porque também gera economia em cenografia e locações. E já foi reconhecida pela Academia de Televisão com o Emmy de Melhores Efeitos Visuais deste ano, um dos 7 prêmios Emmy que a série conquistou. Outro motivo de os episódios de “The Mandalorian” parecerem filmes são os nomes por trás das câmeras. A série foi criada por Jon Favreau, diretor dos blockbusters “Homem de Ferro”, “Mogli, o Menino Lobo” e “O Rei Leão”, e os capítulos são comandados por uma seleção de cineastas famosos, entre eles Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”), Peyton Reed (“Homem-Formiga”), Robert Rodriguez (“Alita: Anjo de Combate”), Sam Hargrave (“Resgate”), Rick Famuyiwa (“Dope: Um Deslize Perigoso”), a atriz Bryce Dallas Howard (de “Jurassic World” e filha de Ron Howard, que comandou o recente “Han Solo: Uma História Star Wars”) e Dave Filoni (responsável pelas séries de animação “The Clone Wars” e “Star Wars Rebels”). Filoni também assina os roteiros, o que tem servido, especialmente na 2ª temporada, para integrar a trama na saga “The Clone Wars”, com a materialização live-action de personagens icônicos como Bo-Katan, interpretada por sua dubladora original, Katee Sackhoff (“Battlestar Galactica”), e Ahsoka Tano, que nos próximos capítulos será encarnada por Rosario Dawson (“Luke Cage”). Para completar, a série explora a pouco conhecida mitologia dos mandalorianos no universo “Star Wars”. Mas se a 1ª temporada apresenta os dogmas que norteiam o personagem-título, vivido (na verdade, dublado) por Pedro Pascal (“Narcos”), a 2ª vira suas crenças do avesso ao apresentar um quadro mais amplo e complexo de facções, com a introdução da mandaloriana Bo-Katan e seus aliados – cuja missão merece seu próprio spin-off ou pelo menos um filme completo. E este é outro detalhe interessante da série. Como o protagonista é um errante solitário, cruzando planetas como Clint Eastwood adentrava cidadezinhas em westerns dos anos 1960, “The Mandalorian” permite encontros com uma profusão de personagens que parecem ter muitas outras histórias para viver. E alguns vivem, como a rebelde Clara Dune (Gina Carano, de “Deadpool”) e o gerenciador de caçadores de recompensa Greef Karga (Carl Weathers, de “Rocky”), presentes em diversos episódios da produção. Eis porque “The Mandalorian” não é só o “Baby Yoda”. É o melhor western espacial já feito – incluindo nesta lista o sensacional filme “Outland: Comando Titânio” (1981), com o “xerife” Sean Connery – , uma das melhores criações do universo “Star Wars” e nada menos que 8 filmes excelentes por temporada. A Disney+ (Disney Plus) também traz outras opções originais em seu lançamento, inclusive a inédita temporada final de “Star Wars: The Clone Wars”. A lista tem até uma nova série animada do Mickey Mouse, o antigo garoto-propaganda da empresa, que foi suplantado por Baby Yoda na era Disney do streaming. Além dos títulos da nova plataforma, a semana ainda destaca o lançamento em streaming de duas séries completas pela Globoplay, a adulta “UnReal”, sobre os bastidores de um reality show fictício, cujo humor ácido, cínico e cruel é capaz de fazer o público nunca mais olhar da mesma forma as produções do gênero, e a sci-fi juvenil “Garotos de Lugar Nenhum” (Nowhere Boys), produção australiana que pode consolar os órfãos de “The Society” e outras séries canceladas sem cerimônia pela Netflix. Veja abaixo os trailers destes e de outros títulos que completam o Top 10 das séries online da semana. The Mandalorian | EUA | 2 Temporadas Disponível na Disney+ (Disney Plus) em episódios semanais Star Wars: The Clone Wars | EUA | 7ª Temporada Disponível na Disney+ (Disney Plus) O Mundo Maravilhoso de Mickey Mouse | EUA | 1ª Temporada Disponível na Disney+ (Disney Plus) em episódios semanais Garfinho Pergunta | EUA | 1ª Temporada Disponível na Disney+ (Disney Plus) High School Musical: A Série: O Musical | EUA | 1ª Temporada Disponível na Disney+ (Disney Plus) em episódios semanais His Dark Materials | EUA | 2ª Temporada Disponível na HBO Go em episódios semanais No Man’s Land | EUA | 1ª Temporada Disponível na Starzplay em episódios semanais O Sabor das Margaridas | Espanha | 2ª Temporada Disponível na Netflix UnReal – Nos Bastidores de um Reality | EUA | 4 Temporadas Disponível na Globoplay Garotos de Lugar Nenhum | Austrália | 4 Temporadas Disponível na Globoplay

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