Estreias online: 15 filmes para ver em casa neste fim de semana
Da comédia genérica da Netflix “Missão Pijamas” ao documentário político “O Fórum”, selecionados 15 sugestões para quem procura diversão ligeira ou um programa cinéfilo mais profundo para ver em casa, sob as cobertas, neste fim de semana de muito frio no Sul e no Sudeste do Brasil. Confira abaixo os trailers e mais detalhes das sugestões da programação digital – lembrando que a curadoria não inclui títulos clássicos (são muitos) e produções trash, que em outros tempos sairiam diretamente em DVD. Missão Pijamas | EUA | 2020 Com uma história que lembra “Pequenos Espiões”, crianças precisam salvar os pais raptados por vilões. O elenco volta a reunir Malin Akerman e Joe Manganiello após “Rampage: Destruição Total”, a direção é de Trish Sie (“A Escolha Perfeita 3”) e o enredo mistura gêneros e clichês para contentar toda a família – menos, claro, o cinéfilo da casa. Disponível na Netflix. A Caçada | EUA | 2020 Thriller satírico que chegou a sofrer um ataque virulento do presidente Donald Trump no Twitter, “A Caçada” mostra uma dúzia de militantes da extrema direita americana que acordam em uma clareira e percebem que estão sendo caçados por milionários da esquerda liberal. Os alvos se consideram “pessoas comuns”, vítimas da “elite” na trama, numa metáfora pouco sutil, que transforma o discurso de coitadismo dos heterossexuais brancos americanos em sátira de terror. A premissa, porém, esgota-se rapidamente, conforme acabam figurantes famosos para o diretor Craig Zobel (“Obediência”) eliminar. Por sinal, o elenco traz vários astros de séries, como Betty Gilpin (“GLOW”), Emma Roberts (“American Horror Story”), Justin Hartley (“This Is Us”), Ike Barinholtz (“The Mindy Project”), Glenn Howerton (“It’s Always Sunny in Philadelphia”) e Hilary Swank (“Trust”). Todos brancos. Disponível na Google Play e Vivo Play. Chemical Hearts | EUA | 2020 A adaptação do livro “A Química que Há entre Nós”, de Krystal Sutherland, conta a história de Henry Page (Austin Abrams, de “Euphoria”), de 17 anos, que nunca se apaixonou, até que, no primeiro dia do último ano do ensino médio, ele conhece a estudante transferida Grace Town (Lili Reinhart, de “Riverdale”) e tudo começa a mudar. Grace e Henry são escolhidos para co-editar o jornal da escola, e ele é imediatamente atraído pela misteriosa personagem. Ao descobrir o segredo de partir o coração que mudou sua vida e a deixou traumatizada, andando com uma bengala, ele se apaixona por ela – ou pelo menos pela pessoa que pensa que ela é. Com apenas 57% de aprovação, o filme tem roteiro e direção de Richard Tanne, que anteriormente fez o romance “Michelle e Obama”, sobre o namoro do ex-Presidente Barack Obama e sua futura esposa. Disponível na Amazon. Seberg Contra Todos | EUA | 2020 Kristen Stewart (“As Panteras”) vive uma das atrizes mais icônicas da virada dos anos 1950 para os 1960: Jean Seberg, de clássicos como “Santa Joana” (1958), “Bom Dia, Tristeza” (1958) e “Acossado” (1960). Baseado em fatos reais, o filme acompanha a investigação ilegal do FBI sobre a atriz, quando ela se envolveu com os movimentos civis do final dos anos 1960. O envolvimento também era romântico, graças à sua ligação com o ativista Hakim Jamal, primo de Malcom X e líder do movimento black power – interpretado no longa por Anthony Mackie (o Falcão dos filmes da Marvel). Apesar de elogios à interpretação de Stewart, o roteiro foi considerado superficial e um desserviço às duas atrizes – intérprete e personagem – , rendendo apenas 35% de aprovação na média do Rotten Tomatoes. Disponível no iTunes. Ayka | Rússia | 2018 Drama deprimente sobre uma imigrante pobre e ilegal, capaz de abandonar seu bebê recém-nascido no hospital porque não tem como sustentá-lo nem com três empregos, como faxineira, limpadora de neve nas ruas e em um abatedouro de frangos. Agiotas a perseguem para pagar uma dívida antiga, enquanto ela sofre de remorso no frio de Moscou, precisando desesperadamente de dinheiro e lutando para se manter viva após complicações do pós-parto. A personagem é vivida por Samal Yeslyamova, revelada pelo diretor Sergei Dvortsevoy em seu filme anterior, o premiadíssimo “Tulpan”, junto de um elenco não profissional. Com “Ayka”, ela trocou a condição de amadora pela consagração como Melhor Atriz do Festival de Cannes. Disponível na Looke. A Prima Sofia | França | 2019 Produção premiada que chegou sem alarde ao catálogo da Netflix, o filme de Rebecca Zlotowski (“Grand Central”) acompanha Naima, uma jovem tímida de 16 anos que vive na famosa cidade de Cannes. Quando sua prima Sofia chega de Paris para o veraneio, com a sexualidade à flor da pele e uma atitude que poderia ser considerada promíscua, sua vida muda totalmente. Disponível na Netflix. Snu – A História de Amor que Mudou Portugal | Portugal | 2019 O longa retrata o relacionamento da editora dinamarquesa Snu Abecassis e do primeiro-ministro de Portugal Francisco Sá Carneiro, que era casado, nos anos 1970. A história de amor virou um escândalo político e teve um final trágico. Disponível no Cinema Virtual. Antônia – Uma Sinfonia | Holanda, Bélgica | 2018 Cinebiografia de Antonia Brico (1902-1989), a primeira mulher a reger, com sucesso, grandes orquestras – nada menos que as filarmônicas de Berlim e Nova York, na década de 1930. O filme aborda a juventude de Antonia e a dificuldade de ser aceita no universo dos maestros, até então exclusivamente masculino. Apesar de simplificações, filme de Maria Peters (“Sonny Boy”) venceu prêmios e teve críticas positivas. Disponível no iTunes, Google Play, Now, Vivo Play e YouTube Filmes. Meu Extraordinário Verão com Tess | Holanda, Alemanha | 2019 Premiado no Festival de Berlim e exibido na Mostra de São Paulo do ano passado, o filme se passa durante um período de férias na praia, em que o menino Sam conhece a Tess, uma menina sonhadora que mostra a ele como viver o presente pode ser melhor que reviver memórias do passado ou esperar por algo que ainda não que aconteceu. Disponível no Cinema Virtual. Crimes de Família | Argentina | 2020 Drama jurídico baseado em fatos reais, acompanha uma mãe que faz tudo para defender o filho, acusado de tentar matar a ex-esposa. A mãe é interpretada por Cecilia Roth, que ficou mundialmente conhecida por sua atuação em “Tudo Sobre Minha Mãe” (1999). Em meio ao drama central, a trama também aborda temas atuais como corrupção, diferenças de classes, abuso de drogas, violência contra mulher e direitos LGBTQIA+. Disponível na Netflix. Asako I & II | Japão | 2018 Com 15 filmes no currículo, incluindo curtas e documentários, o premiado cineasta Ryûsuke Hamaguchi finalmente chegou ao circuito brasileiro com seu “Asako I & II”, um drama romântico desconcertante. A trama acompanha a jovem Asako (Erika Karata) que, totalmente apaixonada, desmorona quando seu amado desaparece. Ela muda de cidade, sai de Osaka e vai morar em Tóquio para tentar reconstruir sua vida. Até que se espanta ao encontrar um rapaz que é idêntico a seu ex, mas tem outro nome e comportamento completamente diferente. Será que ela vai se deixar envolver pelo desconhecido, que é muito mais atencioso, mas não desperta nela a mesma paixão? Disponível na Looke, Now e Vivo Play. O Fim da Viagem, O Começo de Tudo | Japão | 2019 Considerado um dos maiores cineastas do J-horror, Kiyoshi Kurosawa também costuma fazer dramas serenos como este filme, exibido no Festival de Locarno e de uma delicadeza impressionante. A história se concentra numa repórter de um programa de variedades do Japão, que viaja com sua equipe ao Uzbequistão para uma matéria sobre um peixe lendário. Mas, como não conseguem encontrar o tal peixe, a equipe procura alguma coisa que possa ser interessante para não perder a viagem. Sem pauta, Yoko (a cantora Atsuko Maeda) decide conhecer os pontos turísticos do lugar, ao mesmo tempo que lida com a solidão, a saudade do namorado e uma forte insegurança, tendo em vista que em determinado momento ele deixa de retornar suas mensagens. Não parece muito? O filme tem 93% de aprovação no Rotten Tomatoes. Disponível na Looke e Vivo Play. O Fórum | Alemanha | 2020 O documentário sobre o Fórum Econômico de Davos mostra o impacto da pauta ambiental sobre as maiores lideranças mundiais, incluindo a reação de Donald Trump, a frustração generalizada e o completo despreparo de Jair Bolsonaro para participar de negociações e conversas sobre o tema. O presidente brasileiro é apresentado quase como um vilão cômico, em meio a imagens de queimadas na Amazônia. Paralelamente, a produção ainda encaixa entrevistas francas do fundador do Fórum, Klaus Martin Schwab, e discursos da jovem Greta Thunberg, que também respingam na imagem brasileira. Disponível no iTunes e Vivo Play. The Stand: How One Gesture Shook the World | EUA | 2020 O documentário explora a força de uma das imagens mais icônicas de nosso tempo, criada nas Olimpíadas de 1968, quando dois medalhistas afro-americanos resolveram protestar em silêncio, com a cabeça baixa e os punhos erguidos, durante a execução do hino nacional dos Estados Unidos. Mais de 50 anos depois, esse evento permanece profundamente inspirador, polêmico e até mesmo incompreendido como uma das declarações mais abertamente políticas da história dos esportes. Disponível no Now. Eduardo Galeano, Vagamundo | Brasil | 2020 O uruguaio Eduardo Galeano, morto em 2015, foi um dos maiores escritores latino-americanos. Cinco anos antes de sua morte, o autor de “As Veias Abertas da América Latina” recebeu o cineasta Felipe Nepomuceno em sua casa em Montevidéu para uma entrevista. Este é ponto de partida do documentário, que também traz depoimentos de amigos e artistas. Disponível no Now e Vivo Play.
O Fim da Viagem, O Começo de Tudo é de uma delicadeza impressionante
Considerado por muitos um dos maiores cineastas de cinema de horror do Japão, Kiyoshi Kurosawa tem, com frequência, demonstrado interesse em variar. Basta lembrar que um de seus mais recentes trabalhos, “Para o Outro Lado” (2015), por mais que adentre o terreno do espiritual, não opta pelo medo como fator principal, é sobre um grande amor que retorna da morte, tudo de maneira muito serena. “O Fim da Viagem, O Começo de Tudo” (2019), seu mais recente filme, exibido no Festival de Locarno, é de uma delicadeza impressionante. É, desde já, um dos melhores lançamentos deste ano. O filme nos apresenta a uma repórter de um programa de variedades do Japão que está com sua equipe no Uzbequistão para gravar a história de um lendário peixe de dois metros de comprimento que habita, supostamente, um lago. Como não conseguem gravar o tal peixe, a equipe procura alguma coisa que possa ser interessante para o tal programa. Enquanto passa esse tempo em território estrangeiro, a protagonista de nome Yoko procura conhecer os pontos turísticos do lugar, ao mesmo tempo que lida com a solidão e o sentimento de saudade do namorado e uma forte insegurança também, tendo em vista que em determinado momento ele deixa de retornar suas mensagens. Yoko é protagonizada por Atsuko Maeda, em terceira colaboração com Kurosawa. A primeira foi, inclusive, em outro filme ambientado fora do Japão, “O Sétimo Código” (2013). Outra informação muito interessante sobre Atsuko é que ela é uma cantora famosa no Japão, e em “O Fim da Viagem…” mostra este talento em duas lindas cenas. Ela canta uma versão em japonês de “Hino ao Amor”, sucesso de Edith Piaf, nas duas cenas, mas o sentido da canção muda de acordo com o que acontece na vida da personagem e com o fluxo de seus sentimentos. Impressionante como o filme nos faz próximos de Yoko. Sentimos medo quando ela sente medo; sentimos solidão quando ela se sente só; sentimos o seu mal estar diante do trabalho quando ela assim se sente; o sentimento de não pertencimento etc. Só por isso o filme já é louvável. E explica porque o diretor não economiza elogios a Atsuko, que consegue passar emoção sozinha em cena. E há muitas cenas em que ela está sozinha naquele país estrangeiro e estranho. Há uma cena especialmente tocante, na qual ela tem a ideia de produzir uma matéria sobre um bode que está preso em uma casa, com o objetivo de libertar o animal. Como a equipe compra a ideia, eles vão em busca de realizar a ação. E as cenas de Yoko com o bode são tão cheias de ternura que só aumentam ainda mais o grau de quase inocência que a personagem transmite. De vez em quando, personagens assim fazem bem para o espírito cinéfilo. E por isso filmes assim são tão valiosos.
Filmes brasileiros lideram a ocupação de cinemas nesta semana
A semana tem 12 estreias. E metade são filmes brasileiros: uma comédia, três dramas e dois documentários. Outro detalhe inesperado: dois deles respondem pela maior ocupação de telas desta quinta (12/9). Produção baseada em série, “Vai que Cola 2 – O Começo” chega em 750 salas, seguido pela cinebiografia religiosa “Divaldo – O Mensageiro da Paz”, em 200. Os demais lançamentos nacionais de ficção são “Legalidade”, sobre a resistência gaúcha à tentativa de golpe militar em 1962, e “Marés”, drama indie que aborda o alcoolismo de forma sensível. O longa gaúcho merece um registro especial por trazer o último trabalho do ator Leonardo Machado, falecido há um ano. Ele interpreta Leonel Brizola, governador do Rio Grande do Sul e líder da resistência. Pela primeira vez no ano, não há títulos novos americanos. Por isso, à exceção da produção infantil russa “Abigail e a Cidade Proibida”, as estreias internacionais miram o circuito de filmes de arte. Chega a formar uma programação de festival, com títulos de cineastas veteranos e premiados, como o inglês Mike Leigh (“Peterloo”, exibido no Festival de Veneza), o francês André Téchiné (“Adeus à Noite”, que passou no Festival de Berlim) e o japonês Kiyoshi Kurosawa (“O Fim da Viagem, o Começo de Tudo”, lançado há dois dias no Festival de Toronto!). Destes, prefira o japonês. O melhor filme da semana, no entanto, é de uma cineasta (ainda) jovem, a dinamarquesa May el-Toukhy. “Rainha de Copas” registra um relacionamento tabu entre uma mulher mais velha e seu enteado adolescente. O drama acaba pendendo para o suspense, ao retratar a protagonista como uma narcisista capaz de tudo para conseguir o que quer, sem pretender abrir mão de nada por isso. Tem 100% de aprovação no Rotten Tomatoes e venceu o prêmio do público no Festival de Sundance deste ano. Ver Juliette Binoche é outra opção sempre bem-recomendada, e ela também está às voltas com um rapaz bem mais jovem em “Quem Você Pensa que Sou”, drama do francês Safy Nebbou, que trata de identidade e romance na era dos aplicativos de namoro. Exibido no Festival de Berlim, tem 75% de aprovação no Rotten Tomatoes. Confira abaixo a lista completa das estreias da semana com suas sinopses e trailers. Vai que Cola 2 – O Começo | Brasil | Comédia Muito antes de socializarem quase todos os dias na pensão da Dona Jô (Catarina Abdala), Jéssica (Samantha Schmütz), Ferdinando (Marcus Majella), Máicol (Emiliano D’Ávila) sequer se conheciam. Mas quando Terezinha (Cacau Protásio) decide organizar uma grande feijoada no Morro do Cerol, todos eles se encontram pela primeira vez, da maneira mais inusitada possível. Divaldo – O Mensageiro da Paz | Brasil | Religião Convivendo com a mediunidade desde os quatro anos, Divaldo (Bruno Garcia) era rejeitado pelas outras crianças e reprimido pelo pai (Caco Monteiro). Ao completar 17 anos, o jovem decide usar seu dom para ajudar as pessoas e se muda para Salvador, com o apoio da mãe (Laila Garin). Sob a orientação de sua guia espiritual, Joanna de Ângelis (Regiane Alves), ele se torna um dos médiuns mais importantes de todos os tempos. Legalidade | Brasil | Drama Brasil, 1961. Quando Jânio Quadros renuncia à presidência do Brasil, o vice-presidente João Goulart torna-se o sucessor natural ao cargo. No entanto, setores da sociedade, liderados pelos militares, clamavam pelo impedimento da posse de Jango, temerosos de suas posições de esquerda. Liderado por Leonel Brizola (Leonardo Machado), o movimento Legalidade é criado para garantir a posse do vice-presidente, colocando grande parte do Rio Grande do Sul contra o núcleo do exército. Em meio à turbulência política e social, um triângulo amoroso é formado entre Cecília (Cleo Pires), Luis Carlos (Fernando Alves Pinto) e Tonho (José Henrique Ligabue). Marés | Brasil | Drama Valdo (Lourinelson Vladmir) é um fotógrafo muito talentoso que está se separando de esposa, Clara (Julieta Zarza), com quem tem uma filha de três anos. Depois de anos negligenciando o alcoolismo em sua vida, ele se vê em uma situação muito arriscada e percebe que dar continuidade a essa condição significa perder a guarda da filha que tanto ama. Rainha de Copas | Dinamarca | Drama Anne é uma advogada do direito das crianças e dos adolescentes. Acostumada com lidar com jovens complicados, ela não tem muitas dificuldades para estreitar laços com seu enteado Gustav, filho do primeiro casamento de seu marido Peter que acaba de se mudar para sua casa. No entanto, a relação que deveria ser paternal se torna uma relação romântica, envolvendo Anna em uma situação complexa, arriscando a estabilidade tanto de sua vida pessoal quanto profissional. Quem Você Pensa que Sou | França | Drama Desconfiada de seu marido Ludo (Guillaume Gouix), Claire Millaud (Juliette Binoche), de 50 anos, decide criar um perfil falso em uma rede social. Lá, ela atende por Clara, uma bela jovem de 24 anos. Alex (François Civil), amigo do seu marido, é uma das pessoas com a qual o avatar interage. O homem acaba se apaixonando por Clara, enquanto Claire, por trás das telas, também nutre um sentimento de amor por Alex. Apesar de tudo se desenrolar no mundo virtual, as emoções evocadas são bastante reais e podem trazer complicações para ambos. O Fim da Viagem, o Começo de Tudo | Japão | Drama Yoko (Atsuko Maeda), uma repórter itinerante de um programa de variedades da TV japonesa, visita o país do Uzbequistão, na região central da Ásia. Ela se torna autoconsciente através de sua jornada repleta de desafios e interações com uma cultura na qual não está habituada. Yoko registra todas as experiências que mudaram sua percepção sobre o mundo. Peterloo | Reino Unido | Drama O Massacre de Peterloo, também conhecido mundialmente como Massacre de Manchester, foi um dos acontecimentos mais abomináveis da história da Inglaterra. Manifestantes foram às ruas protestar por uma reforma e foram cruelmente atacados pelas forças britânicas, por ordens do próprio governo. A sede quase visceral de alcançar justiça e a inconformidade com o governo do Reino Unido tomaram conta de grande parte da população inglesa. Adeus à Noite | França | Drama Muriel (Catherine Deneuve) é uma mulher idosa que viveu na Argélia durante muitos anos e hoje comanda uma fazenda na França, onde diversos jovens de talento são treinados para a equitação. Ela possui um carinho especial pelo neto Alex (Kacey Mottet Klein), com quem não se encontra há anos. Quando o neto enfim decide visitá-la, Muriel se surpreende ao descobrir que ele se converteu ao islamismo e possui ideias bastante radicais. Suspeitando que Alex esteja por trás de algum plano criminoso, ela precisa decidir entre proteger o neto da perseguição da polícia ou proteger o resto da sociedade das possíveis ações do jovem. Abigail e a Cidade Proibida | Rússia | Infantil Uma cidade teve suas fronteiras fechadas após uma epidemia tomar conta de grande parte do local. Lá, vive uma jovem chamada Abigail (Tinatin Dalakishvili), que, ainda criança, teve seu pai levado da cidade onde moravam por ter sido afetado por essa doença misteriosa. Mais velha, Abigail decide quebrar as regras e passar por cima das autoridades da região para ir à procura de seu pai. Nessa jornada, ela descobre que ela e a cidade têm poderes mágicos. Tsé | Brasil | Documentário Tsecha Szpigel foi uma judia polonesa que migrou para o Brasil em 1949, onde morreu mais de 50 anos mais tarde. Contada pela própria Tsé, por seus netos e bisnetos, a sua jornada começa no ponto em que sua mãe a atira, ainda criança, de um trem que as leva para um campo de concentração durante o regime nazista. Sozinha, perdida e machucada, Tsé aprende que logo cedo já deve fazer grandes sacrifícios para sobreviver. A Música do Tempo – Do Sonho do Império ao Império do Sonho | Brasil | Documentário Neste documentário, a emoção, memórias e as novas perspectivas de futuro se conectam com as músicas do concerto “Do Sonho do Império ao Império do Sonho”, inspirado no mito do quinto império português. A trilha sonora vai da corte de D. Manuel à religião do Tambor de Mina do Maranhão. A obra inclui depoimentos e imagens da visita do grupo a Roberto de Regina, criador do museu dedicado a arte barroca e renascentista.

