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    Ivan Reitman (1946–2022)

    14 de fevereiro de 2022 /

    O diretor Ivan Reitman, que filmou “Os Caça-Fantasmas” e várias comédias famosas dos anos 1980, morreu enquanto dormia no sábado (12/2), aos 75 anos. “Nossa família está de luto pela perda inesperada de um marido, pai e avô que nos ensinou a sempre buscar a magia da vida”, disseram os filhos Jason Reitman, Catherine Reitman e Caroline Reitman em um comunicado conjunto. “Nós encontramos conforto ao saber que seu trabalho como cineasta trouxe risos e felicidade para inúmeras outras pessoas ao redor do mundo. Enquanto lamentamos em particular, esperamos que aqueles que o conheceram através de seus filmes se lembrem dele sempre”. O cineasta nasceu na Tchecoslováquia em 27 de outubro de 1946, mas sua família se mudou para o Canadá quando ele tinha 4 anos. Quando estava na faculdade, começou a fazer filmes independentes, estreando na direção com as comédias “Foxy Lady” (1973) e “Cannibal Girls” (1973). O segundo longa – um terrir – rendeu o prêmio de Melhor Ator para o então jovem Eugene Levy (o pai de “American Pie”) no Festival de Sitges, um dos principais eventos mundiais de terror, e acabou aproximando Reitman de um mestre do gênero, David Cronenberg. Reitman produziu os primeiros lançamentos comerciais de Cronenberg, os terrores cultuados “Calafrios” (1975) e “Enraivecida na Fúria do Sexo” (1977). Ele alcançou ainda mais projeção em 1978, quando produziu a comédia clássica “O Clube dos Cafajestes”. O sucesso desse filme lhe permitiu ingressar no cinema comercial, estreando como diretor de grande estúdio com “Almôndegas” (1979), a primeira de quatro parcerias com o ator Bill Murray. Os dois voltaram a trabalhar juntos em “Recrutas da Pesada” (1981) e no megasucesso “Os Caça-Fantasmas” (1984), segunda maior bilheteria do ano, que ganhou uma sequência novamente dirigida por Reitman em 1989 – além de virar franquia com derivados animados, um remake feminino e um reboot recente, todos produzidos por ele. Embalado pelos estouro da comédia de terror, Reitman decidiu explorar a comédia de suspense com “Perigosamente Juntos” (1986). Foi outro sucesso, seguido pelo começo de uma nova parceria bem-sucedida com Arnold Schwarzenegger. O diretor transformou o astro de ação em comediante com os blockbusters “Irmãos Gêmeos” (1988), “Um Tira no Jardim de Infância” (1990) e “Júnior” (1994). A comédia de aventura “Seis Dias, Sete Noites” (1998) foi um divisor em sua carreira. O filme enfrentou um preconceito agora datado por trazer Harrison Ford e Anne Heche como um casal que lutava para sobreviver na natureza após um acidente aéreo. A mídia teve grande dificuldade em aceitar Heche como par de Ford, logo após a atriz assumir seu namoro com Helen DeGeneres. Seus filmes seguintes não voltaram a replicar as bilheterias do passado e se tornaram cada vez mais raros. Foram só quatro títulos nas décadas seguintes: “Evolução” (2001), “Minha Super Ex-Namorada” (2006), “Sexo Sem Compromisso” (2011) e “A Grande Escolha” (2014), seu primeiro drama e seu último longa-metragem como diretor. Ele seguiu fazendo sucesso como produtor, acertando a mão com “Space Jam: O Jogo do Século” (1996), “Dias Incríveis” (2003), “Eu Te Amo, Cara” (2009) e “Amor Sem Escalas” (2009), filme indicado ao Oscar que consagrou seu filho Jason Reitman como diretor, além dos dois recentes “Caça-Fantasmas” de 2016 e 2021. Dirigido por Jason, “Ghostbusters: Mais Além” foi a última estreia que Ivan Reitman produziu. Antes de sua morte, ele também estava envolvido no longevo desenvolvimento da continuação de “Irmãos Gêmeos” e numa série baseada em “Recrutas da Pesada”.

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    Verna Bloom (1938 – 2019)

    11 de janeiro de 2019 /

    Morreu a atriz Verna Bloom, que estrelou os clássicos “Dias de Fogo”, “O Pistoleiro sem Nome”, “O Clube dos Cafajestes”, “Depois das Horas” e “A Última Tentação de Cristo”. Ela tinha 80 anos e faleceu na quarta (9/1) em Bar Harbour, no Maine (EUA), devido a complicações provocadas pela demência. Nascida em 7 de agosto de 1938, em Lynn, Massachusetts, Bloom se formou na Universidade de Boston em 1959. Logo em seguida, mudou-se para Denver e fundou um teatro local, onde ajudou a produzir montagens de provocativas peças contemporâneas. Sua estréia na Broadway aconteceu em 1967, mesmo ano em que começou a fazer participações em séries de TV. Sua chegada no cinema se deu em grande estilo, no clássico “Dias de Fogo” (Medium Cool, 1969), um filme revolucionário de Haskell Wexler, rodado em estilo de guerrilha, no papel de uma mãe solteira que se envolve na violência que toma conta de Chicago durante a caótica Convenção Nacional Democrata de 1968. As cenas de quebra-quebra na cidade foram registros reais, misturando ficção e documentário para narrar a história do envolvimento de Bloom com um cameraman (Robert Forster) que cobre o tumulto. As imagens da atriz em um vestido amarelo em busca de seu filho perdido entre os manifestantes, os disparos de gás lacrimogêneo e o avanço de tanques e soldados armados – pano de fundo 100% real – tornou-se uma das cenas mais impressionantes do cinema americano daquele período – e de todos os tempos. “Ela não era apenas uma atriz maravilhosa, ela era destemida”, disse Wexler, sobre a performance. “Eu estava mais assustado do que ela”, refletiu o diretor, sobre filmar em meio a um dos maiores tumultos civis da história dos EUA. Após essa estreia à fogo, ela virou protagonista em Hollywood, tendo papéis de destaque em westerns como “Pistoleiro sem Destino” (1971), dirigido e estrelado por Peter Fonda, e o clássico “O Estranho sem Nome” (1973), dirigido e estrelado por Clint Eastwood, além do thriller criminal “Ruge o Ódio” (1973), com Robert Duvall. A atriz também se destacou em telefilmes que marcaram a época, como “A Garota Viciada” (1975), em que viveu a mãe da personagem-título (papel da adolescente Linda Blair), “Contract on Cherry Street” (1977), no qual interpretou a mulher de Frank Sinatra, e “Amarga Sinfonia de Auschwitz” (1980), como uma música judia num campo de concentração nazista. Mas foi, ironicamente, por um de seus menores papéis que se tornou mais lembrada: Marion Wormer, a mulher liberada do diretor da universidade de “Clube dos Cafajestes” (1978), que acaba traindo o marido (John Vernon) com um dos estudantes que ele mais odeia (Tim Matheson). Bloom revisitou o papel 25 anos depois num especial criado para acompanhar o lançamento da comédia de John Landis em Blu-ray, que contava, num falso documentário, o que tinha acontecido com os personagens do filme. Ela voltou a trabalhar com Clint Eastwood em “Honkytonk Man – A Última Canção” (1982), antes de aparecer em seus dois últimos filmes, ambos dirigidos por Martin Scorsese, vivendo uma escultora moderna na comédia “Depois das Horas” (1985) e Maria em “A Última Tentação de Cristo” (1988). Verna Bloom acabou se casando em 1972 com uma colaborador frequente de Scorsese, o roteirista Jay Cocks, que foi indicado ao Oscar por seu trabalho em “A Época da Inocência” (1993) e “Gangues de Nova York” (2002), e também escreveu o filme mais recente de Scorsese, “Silêncio” (2016).

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    Comédia sobre a criação da revista de humor National Lampoon ganha primeiro trailer

    22 de dezembro de 2017 /

    A Netflix divulgou o trailer de “A Futile and Stupid Gesture”, comédia sobre a história da criação da revista National Lampoon, que revolucionou a comédia americana com humor negro e falta de respeito. O filme encena fatos reais, em meio a comentários irônicos do fundador da publicação. Mas não é um documentário. É uma comédia hilária, com direito aos bastidores dos primeiros filmes produzidos pela revista, como “O Clube dos Cafajestes” (1978), “Clube dos Pilantras” (1980) e “Férias Frustradas” (1983), e humoristas atuais interpretando John Belushi, Bill Murray e Chevy Chase. O elenco destaca Will Forte (série “The Last Man on Earth”) como Douglas Kenney, o criador da National Lampoon. E o detalhe metalinguístico da produção é que o próprio “Kenney” aparece em cena, introduzindo e comentando a história. Só que Douglas Kenney morreu em 1980, aos 33 anos, após “Clube dos Pilantras” ser recebido com críticas negativas. Harold Ramis, diretor daquele filme, costumava brincar que ele tinha caído do precipício em que foi encontrado pela polícia, enquanto procurava um lugar de onde pular. Este era o humor negro da National Lampoon, um espírito que o filme parece captar. E, claro, “Clube dos Pilantras” é hoje considerado supercult. O filme é baseado no livro de Josh Karp e foi roteirizado por John Aboud e Michael Colton (ambos da animação “Os Pinguins de Madagascar”). A direção é de David Wain (“Mais um Verão Americano”), que já faz para a Netflix a série “Wet Hot American Summer”. E o resto do elenco inclui uma verdadeira seleção de comediantes da TV americana. Para citar alguns: Joel McHale (série “Community”), Thomas Lennon (“The Odd Couple”), Emmy Rossum (“Shameless”), Natasha Lyonne (“Orange Is the New Black”), Jackie Tohn (“Glow”), Jon Daly (“I’m Dying Up Here”), Joe Lo Truglio (“Brooklyn Nine-Nine”), Paul Scheer (“Veep”), Brian Huskey (“People of Earth”), John Gemberling (“Making History”), Rick Glassman (“Undateable”), além do irlandês Domhnall Gleeson (“Pedro Coelho”) e o inglês Matt Lucas (“Doctor Who”). A première vai acontecer no Festival de Sundance 2018 e dois dias depois, em 26 de janeiro, o filme já estará disponível na Netflix americana. Além do trailer, veja abaixo o pôster da produção, ao lado da famosa capa da revista que ele busca evocar.

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    Stephen Furst (1955 – 2017)

    18 de junho de 2017 /

    Morreu o ator Stephen Furst, que ficou conhecido como o calouro Flounder na comédia clássica “O Clube dos Cafajestes” (Animal House). Ele faleceu na sexta (16/6) em sua casa em Moorpark, Califórnia, perto de Los Angeles, aos 62 anos, devido a complicações da diabetes. O papel de Kent “Flounder” Dorfman em “O Clube dos Cafajestes” (1978) foi o seu primeiro grande destaque no cinema. O personagem era um dos calouros rejeitados, que acabava entrando na pior fraternidade do campus, conhecida por abrigar arruaceiros, e no processo adquiria autoestima. Ele chegou a repetir o papel na série “Delta House”, adaptação do filme que durou só 13 episódios em 1979. Depois disso, Furst fez alguns aparições em filmes B e diversas séries dos anos 1980, antes de voltar a se destacar como protagonista da série médica “St. Elsewhere”, uma das mais populares de sua época. Ele alternou performances cômicas e dramáticas como o Dr. Elliot Axelrod, médico de uma equipe que tentava ensinar Medicina para jovens residentes. A atração durou seis temporadas, de 1982 a 1988, foi indicada à 63 Emmys, ganhando 13 destes prêmios, e chegou a ser eleita a melhor série dramática dos anos 1980 pela TV Guide. De quebra, a produção ainda revelou um jovem ator chamado Denzel Washington. Paralelamente, Furst desempenhou um papel no telefilme apocalíptico “O Dia Seguinte” (1983) e gravou uma participação no clipe de “I Wanna Rock” (1984), do Twisted Sister. Mas, ao fim de “St. Elsewhere”, enfrentou outro hiato na carreira. Ele coestrelou a comédia “De Médico e Louco Todo Mundo Tem um Pouco” (1989) com Michael Keaton, mas não teve sorte ao tentar voltar a protagonizar uma atração televisiva. Sua experiência como padre na série de comédia “Have Faith” (1989) não passou do sexto episódio, levando-o a retomar a rotina de participações especiais. O pula-pula de “MacGyver – Profissão Perigo” a “Melrose Place” durou cinco anos, até o ator entrar em mais uma produção clássica: a série sci-fi “Babylon 5”. Furst viveu um embaixador alienígena chamado Vir Cotto na trama ambiciosa de J. Michael Straczynski (cocriador de “Sense8”), que durou cinco temporadas, de 1994 a 1998, e ainda rendeu uma série derivada e diversos telefilmes. A partir da segunda metade dos anos 1990, ele desenvolveu uma nova linha de trabalho, como dublador de séries animadas. A experiência foi iniciada com o personagem Fan Boy de “Freakazoid”, em 1995, e logo seguida pelos desenhos “Timão & Pumba”, “Filhotes Da Selva”, “Buzz Lightyear do Comando Estelar” e o vídeo “A Pequena Sereia II: O Retorno Para o Mar” (2000). Graças ao status cult de “O Clube dos Cafajestes”, Furst acabou figurando em muitos filmes de fraternidades ao longo da carreira. Infelizmente, todos fraquíssimos. A lista cobre desde “A Reunião dos Alunos Loucos” (1982) até “Calouros em Apuros” (2001) e “Curvas Perigosas” (2002). Ele também participou do curta de reencontro da turma da faculdade fictícia Faber, intitulado “Where Are They Now?: A Delta Alumni Update” (2003), incluído como bonus do DVD de “O Clube dos Cafajestes”. Furst ainda dirigiu diversas produções televisivas, a partir de “Babylon 5”, e nos últimos anos vinha se dedicando à produção cinematográfica. Um de seus últimos trabalhos, o terror “Cold Moon” (2016), acabou lhe rendendo um dos poucos prêmios de sua carreira, ao vencer o Festival de Laughlin em Nevada, nos Estados Unidos. Seus dois filhos publicaram um texto no Facebook pedindo para os fãs não ficarem tristes com sua morte. “Para realmente honrá-lo, não chore pela perda de Stephen Furst. Em vez disso, aproveite as memórias de todas as vezes que ele fez você rir, gargalhar e soltar sons guturais sem medo do próprio constrangimento. Ele acreditava intensamente que o riso é a melhor terapia, E ele gostaria que nós praticássemos isso agora”.

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