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    Dorinha Duval, primeira Cuca do “Sítio do Picapau Amarelo”, morre aos 96 anos

    21 de maio de 2025 /

    Atriz teve a trajetória interrompida após matar o marido, crime que chocou o país e repercutiu por décadas

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  • TV

    Emiliano Queiroz, ator de “O Bem-Amado” e “Alma Gêmea”, morre aos 88 anos

    4 de outubro de 2024 /

    O artista sofreu uma parada cardíaca, foi reanimado e entubado, mas não resistiu

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  • Filme

    Barbara Rush, estrela da década de 1950, morre aos 97 anos

    1 de abril de 2024 /

    Atriz começou na ficção científica e se tornou famosa por estrelar melodramas de grandes diretores de Hollywood

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  • TV

    Norman Lear, gênio da TV americana, morre aos 101 anos

    6 de dezembro de 2023 /

    O lendário produtor e roteirista de televisão Norman Lear, criador de séries pioneiras como “Tudo em Família”, “Good Times”, “Maude”, “Os Jeffersons” e “One Day at a Time”, que abordaram pela primeira vez questões sociais como racismo, mães solteiras e aborto na televisão dos Estados Unidos, morreu na terça-feira (5/12) de causas naturais em sua casa, em Los Angeles, aos 101 anos. Vencedor de seis prêmios Emmy por seu trabalho na televisão, Lear também era conhecido por seu empenho em favor de causas progressistas e trabalhou de forma ativa até os 90 anos.   Começo de carreira com indicação a Oscar A jornada de Norman Lear no mundo do entretenimento começou longe dos holofotes da televisão. Nascido em 27 de julho de 1922, em New Haven, Connecticut, Lear iniciou sua carreira após a 2ª Guerra Mundial, onde serviu na Força Aérea dos Estados Unidos. Após o serviço militar, ele mergulhou no mundo do entretenimento como agente de imprensa em Nova York, mas rapidamente transitou para a escrita de comédias. Seu primeiro grande trabalho foi como escritor para Dean Martin e Jerry Lewis no “The Colgate Comedy Hour”, um programa televisivo no início dos anos 1950. Norman estreou como roteirista de cinema em 1963, adaptando uma peça de Neil Simon no filme “O Bem Amado” (Come Blow Your Horn), estrelada por Frank Sinatra. O sucesso do filme estabeleceu um parceria entre o escritor e o diretor Bud Yorkin, que teve como ponto alto “Divórcio à Americana” (1967), comédia sobre um casal, interpretado por Dick Van Dyke e Debbie Reynolds, que se encontra em um processo turbulento de divórcio. Conseguindo equilibrar o humor com uma crítica social aguda, refletindo as mudanças culturais da época, o roteiro do então jovem Norman recebeu uma indicação ao Oscar, consagrando o escritor. Ele também escreveu a comédia “Quando o Strip-Tease Começou” (The Night They Raided Minsky’s, 1968), dirigida por William Friedkin (de “O Exorcista”), antes de cometer uma ousadia. Em 1971, Norman comandou seu único filme como diretor, “Uma Cidade Contra o Vício” (Cold Turkey), sátira sobre uma cidade cujos habitantes decidem parar de fumar para ganhar um desafio corporativo e o prêmio em dinheiro associado. Crítica mordaz à indústria do tabaco e à cultura do consumismo americano, o filme dividiu opiniões e encerrou a carreira cinematográfica do roteirista, mas desde então virou cult e ganhou reconhecimento por sua abordagem direta na discussão de questões sociais, um tema recorrente em muitos de seus trabalhos posteriores na televisão.   A revolução de “Tudo em Família” Nesse meio tempo, Norman levou sua parceria criativa com Bud Yorkin para os negócios. Juntos, eles fundaram a Tandem Productions, que se tornou a plataforma para o desenvolvimento das séries do roteirista, combinando visão criativa com experiência de produção. Norman também estava no lugar certo na hora certa. No início dos 1970, houve uma mudança significativa no panorama da televisão americana. As redes estavam buscando conteúdos mais relevantes e realistas que refletissem as mudanças sociais e culturais da época. Então, Norman teve a ideia de adaptar a série britânica “Till Death Us Do Part” para o público americano, com foco em questões sociais relevantes. Lear e Yorkin adaptaram o conceito, trazendo para o centro da produção questões de racismo, sexismo e política, temas até então pouco explorados na TV. E, claro, a princípio houve hesitação das redes em aceitar uma série com temáticas tão polêmicas. A ABC inicialmente pegou o projeto, mas depois o abandonou devido ao seu conteúdo controverso. Mas a CBS, sob a nova liderança do executivo Robert Wood, queria modernizar sua programação e se mostrou mais aberta a assumir riscos. Norman apresentou sua versão do sitcom britânico, rebatizado como “Tudo em Família” (All in Family) à CBS, que aceitou produzir a série, reconhecendo seu potencial para conectar-se com as mudanças da época. “Tudo em Família” (All in the Family) estreou em 12 de janeiro de 1971 e rapidamente se tornou um marco na televisão americana. Os episódios giravam em torno da família Bunker, liderada por Archie Bunker, interpretado por Carroll O’Connor. Archie é um trabalhador de classe média, morador do bairro Queens, em Nova York, e notoriamente conservador, preconceituoso e de mentalidade fechada, refletindo as tensões sociais e políticas da época. Archie Bunker foi concebido como um retrato da classe trabalhadora americana da época, resistente às mudanças sociais e culturais que estavam ocorrendo nos Estados Unidos. Ele frequentemente expressava suas visões através de declarações racistas, sexistas e homofóbicas. A genialidade da série estava justamente em usar o personagem para satirizar e desafiar essas visões, expondo a ignorância e o absurdo de seus preconceitos. Apesar de suas falhas, Archie também era retratado como um personagem capaz de evolução e mudança, o que contribuiu para a profundidade e relevância da série. Com sua abordagem única e um humor afiado, “Tudo em Família” foi não apenas um sucesso de audiência, mas também um veículo para discussões sociais profundas. E, de quebra, venceu quatro vezes o Emmy, como Melhor Série Estreante e Melhor Série de Comédia.   O universo de Norman Lear na TV Norman acabou criando um universo televisivo em torno do sucesso de “Tudo em Família”, expandido através de vários spin-offs. Este universo refletia e comentava a complexidade da sociedade americana da época. O melhor é que nada parecia forçado, já que os personagens foram introduzidos na série principal, causando repercussão suficiente para que se ramificassem em suas próprias narrativas. Por exemplo, a personagem Maude Findlay apareceu pela primeira vez em “Tudo em Família” como a prima liberal de Edith Bunker, antes de se tornar a protagonista de sua própria série, “Maude”, que estreou em 1972 e foi protagonizado por Bea Arthur no papel-título. A série destacou-se por abordar temas controversos, incluindo um episódio memorável sobre o aborto, um assunto raramente discutido na televisão naquela época. Cada spin-off abordava temas sociais do seu próprio ponto de vista único. Enquanto “Tudo em Família” se concentrava no conservadorismo e nas visões de mundo de Archie Bunker, “Maude” explorava questões feministas e liberais. Já “Good Times” e “Os Jeffersons” focavam em famílias afro-americanas, trazendo à tona questões de racismo e ascensão social. “Good Times” era tecnicamente um spin-off de um spin-off. A série surgiu em 1974 a partir de “Maude”, de onde veio a personagem Florida Evans (papel de Esther Rolle), que era a empregada da família Findlay. Florida e seu marido James Evans (interpretado por John Amos) eram os personagens centrais, vivendo em um conjunto habitacional em Chicago com seus três filhos. Eles não eram da classe média como os anteriores e lidavam com questões de pobreza, racismo e sonhos de ascensão social. Com personagens memoráveis como J.J., interpretado por Jimmie Walker, “Good Times” combinou comédia com um retrato realista dos desafios enfrentados pelas famílias negras urbanas. Mais bem-sucedida de todas as séries derivadas, “Os Jeffersons” estreou em 1975 e teve uma notável duração de 11 temporadas. A produção focava uma família afro-americana de classe média que se muda para um bairro de elite. George e Louise Jefferson, interpretados por Sherman Hemsley e Isabel Sanford, foram introduzidos em “Tudo em Família” como vizinhos de Archie e Edith Bunker. Inicialmente, George Jefferson foi concebido como um contraponto a Archie Bunker – ambos eram personagens orgulhosos e teimosos, mas com pontos de vista políticos e sociais opostos. Esta dinâmica proporcionou momentos de confronto e humor, refletindo as tensões raciais e de classe da sociedade americana. Em sua série própria, os Jeffersons se mudam para um apartamento de luxo em Manhattan após o sucesso dos negócios de limpeza a seco de George. Os episódios acompanhavam as aventuras e desafios da família em seu novo ambiente, inovando ao apresentar na TV uma família negra bem-sucedida financeiramente, e ainda ainda assim tendo que lidar com racismo e preconceito contra sua ascensão social. Pioneira em vários sentidos, a série ainda abordou relações interraciais e até questões de identidade de gênero. A última atração desse universo foi “Archie Bunker’s Place”, lançada em 1979 como uma continuação direta de “Tudo em Família”, com Archie Bunker gerenciando um bar. “Archie Bunker’s Place” tentou manter o espírito original, mas com uma abordagem um pouco mais suavizada.   Outras Criações Notáveis Além dessas séries icônicas, Lear foi responsável por outras produções de sucesso, como “Sanford and Son”, uma adaptação americana da série britânica “Steptoe and Son”, e “One Day at a Time”, uma sitcom que abordou a vida de uma mãe solteira e seus dois filhos. “One Day at a Time” só durou menos que “Os Jeffersons”. Ambas foram lançadas no mesmo ano e tiveram mais de 200 episódios produzidos, mas “Os Jeffersons” ficou um ano a mais no ar, até 1985. A trama acompanhava Ann Romano, uma mãe recém-divorciada interpretada por Bonnie Franklin, que enfrentava os desafios de criar sozinha suas duas filhas adolescentes, Julie e Barbara Cooper, interpretadas por Mackenzie Phillips e Valerie Bertinelli, respectivamente. O que tornou “One Day at a Time” única na época foi seu foco em uma mãe solteira e as questões que ela enfrentava, uma premissa rara na televisão dos anos 1970. A série abordava temas como feminismo, namoro, violência doméstica e problemas financeiros, tudo sob a perspectiva de uma família liderada por mulheres. Após o sucesso estrondoso na décadas de 1970, Norman Lear deixou de lado os roteiros para se concentrar na produção. Neste papel, ele esteve envolvido em filmes icônicos como “A Princesa Prometida” (1987) e “Tomates Verdes Fritos” (1991), que se tornaram clássicos cult, além da popular série “Vivendo e Aprendendo” (The Facts of Life), que também teve mais de 200 episódios produzidos nos anos 1980. Recentemente, ele ainda se envolveu no remake de “One Day at a Time”, lançado em 2017 com uma nova abordagem e relevância para o público contemporâneo. A nova versão reimaginou a trama com um contexto latino, centrando-se em uma família cubano-americana. Inicialmente produzida pela Netflix, a série durou quatro temporadas seguindo Penelope Alvarez, uma mãe solteira e veterana do exército, interpretada por Justina Machado, que cria sua filha radical Elena e seu filho sociável Alex com a ajuda de sua mãe cubana tradicional, Lydia, interpretada pela vencedora do Oscar Rita Moreno. Além disso, ao longo da série, adolescente Elena (interpretada por Isabella Gomez) passa por um processo de autodescoberta e, eventualmente, se assume como lésbica.   Tributos e legado Sua ousadia criativa e importância para a TV é considerada tão grande que o Sindicato dos Produtores dos EUA (PGA) batizou um prêmio com seu nome. O “Prêmio de Realização de Carreira Norman Lear” é uma homenagem concedida a produtores de televisão que demonstraram uma conquista vitalícia notável em sua profissão. Entre muitos outros tributos, ele também foi homenageado por instituições como o Television Hall of Fame e o Peabody Award, em reconhecimento ao seu trabalho pioneiro. Os tributos a Norman Lear enfatizam seu impacto profundo, com sua morte emocionando diversas personalidades e entidades nos EUA. A People for the American Way, organização que Norman co-fundou, destacou seu uso da cultura para gerar conversas e promover mudanças positivas. O Sindicato dos Roteiristas dos EUA (WGA) destacou seu compromisso com a justiça social, reconhecendo sua habilidade de usar o humor para combater o racismo e os preconceitos. Rob Reiner, que trabalhou em “Tudo em Família” e dirigiu “A Princesa Prometida”, o chamou de “segundo pai” e expressou profunda gratidão e admiração pelo genial criador. O apresentador Jimmy Kimmel descreveu Lear como alguém cuja “coragem, integridade e bússola moral inigualável” o tornaram “um grande americano, um herói em todos os sentidos”. Jane Fonda destacou seu impacto significativo no “rosto e alma da comédia americana” e sua importância pessoal para muitos, incluindo ela mesma. E George Clooney refletiu que sua morte aos 101 anos foi “cedo demais”. Ele prestou homenagem ao artista como “o maior defensor da razão do mundo” e um “amigo querido” de sua família, além de reconhecê-lo como um gigante. Até Bob Iger, CEO da Walt Disney Company, enfatizou o “impacto monumental e legado” de Lear, reconhecendo-o como um ícone e uma das mentes mais brilhantes da história da...

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  • Etc,  Série

    O Bem-Amado volta em streaming para mostrar que Brasil virou Sucupira

    15 de fevereiro de 2021 /

    A clássica novela “O Bem-Amado” estreou em streaming nesta segunda (15/2), disponibilizada pelo Globoplay. E seu retorno, quase meio século após sua exibição original, surpreendeu público e imprensa pela atualidade de sua trama. Em seus capítulos, a antiga Sucupira de Odorico Paraguaçu ressurge quase como uma premonição sobre o Brasil atual de Jair Bolsonaro. Adaptação feita por Dias Gomes de sua própria peça “Odorico, O Bem-Amado e Os Mistérios do Amor e da Morte” (1962), a obra foi exibida originalmente em 1973 como a primeira novela à cores da Globo. Foi também a primeira exportada e a primeira a conquistar premiação internacional. Marcou época por muitos motivos, mas principalmente graças à fantástica interpretação de Paulo Gracindo no papel do prefeito corrupto Odorico Paraguaçu. O personagem fez tanto sucesso que depois ainda rendeu uma série e permaneceu culturalmente relevante a ponto de ganhar um filme recente (de 2010) com Marco Nanini no papel principal. “O Bem-Amado” também lançou as carreiras da atriz Sandra Brea e até de Lima Duarte como ator da Globo – ele tinha sido contratado como diretor, um ano antes. Ela vivia a filha de Odorico e ele interpretou o matador Zeca Diabo. A história criticava o Brasil do regime militar, satirizando o cotidiano da cidade fictícia de Sucupira. Mas mesmo enfrentando censura – a ditadura proibiu que se falasse em “coronéis”, entre outras coisas – , pintou um retrato da política nacional que se revela extremamente atual no Brasil de Bolsonaro. Candidato a prefeito de Sucupira, o corrupto Odorico Paraguaçu era considerado um mito pela maior parte da população que acreditava em suas mentiras. Ele se elege com a promessa de inaugurar o primeiro cemitério na cidade, mas, como não morria ninguém, resolveu permitir o retorno do matador Zeca Diabo, com a esperança de que ele matasse alguém. Só que Zeca Diabo virou crente e prometeu nunca mais matar ninguém. A esperança do prefeito se volta então para uma epidemia de tifo, na metade da trama, que o levar a querer atrapalhar uma campanha de vacinação (do médico vivido por Jardel Filho) que pode impedir as mortes. Esta não é a única possível coincidência com a realidade atual. Odorico também reagiu com um sonoro “E daí?” ao ser informado sobre a ameaça à saúde da população de Sucupira, disse que não admitia que um adversário político fosse reconhecido por providenciar vacinas e afirmou que iria interceptar os imunizantes para distribuir ele mesmo num posto de saúde que iria inaugurar, ficando com as glórias pelo esforço alheio. O personagem também vivia fazendo trapaças e espalhando mentiras (fake news) para derrotar seus adversários, era aliado das fanáticas religiosas locais, as irmãs Cajazeiras (Ida Gomes, Dorinha Durval e Dirce Migliaccio), defensoras da moral e dos bons costumes, queria controlar a polícia e enxergava a imprensa como sua maior inimiga, perseguindo o principal jornalista da cidade (vivido por Carlos Eduardo Dolabella) por denunciar seus desmandos. Confira abaixo uma cena que confirma como a trama de quase meio século atrás tornou-se extremamente atual.

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    João Carlos Barroso (1950 – 2019)

    13 de agosto de 2019 /

    O ator João Carlos Barroso morreu na noite de segunda-feira (12/8), aos 69 anos, após travar uma batalha contra um câncer. Ele teve uma longa carreira em novelas e humorísticos da Globo. Nascido em 1950, no Rio de Janeiro, Barroso sonhava em virar jogador de futebol. E estava fazendo justamente isso, numa pelada na praia, quando chamou atenção de produtores para trabalhar na coprodução do Brasil com a Argentina “Pedro e Paulo”, em 1961. Aos 11 anos de idade, contracenou com Jardel Filho e Francisco Cuoco. A partir daí, virou astro mirim, participando de teatro, programas de TV e até fez dublagens, virando a voz nacional do jovem rei Arthur na animação da Disney “A Espada Era Lei” (1963). A fase mais popular de sua carreira começou após os 21 anos, quando entrou na Globo e estrelou novelas que marcaram época. Ele se tornou parte da História da TV brasileira ao participar da última novela em preto e branco, “Estúpido Cupido” (1976), como Tavito, um dos jovens rebeldes da trama, e da primeira a cores, quando se tornou filho de Lima Duarte, o Eustórgio, em “O Bem Amado” (1973). Também se destacou como o Toninho Jiló em “Roque Santeiro” (1985), a novela de maior audiência de todos os tempos. A desenvoltura humorística com que retratou seu personagem, um guia turístico que se aproveitava da boa fé dos romeiros para vender objetos que dizia terem pertencido a Roque Santeiro, acabou direcionando sua carreira para programas do gênero, como “Os Trapalhões” e, mais tarde, “Zorra Total”. Ele só fez mais dois filmes, “O Pistoleiro” (1976) e o clássico da pornochanchada “Nos Tempos da Vaselina” (1979). E seu último papel na TV foi como o delegado Mesquita na novela “Sol Nascente”, em 2016 e 2017. Com quase 60 anos de carreira, ainda era lembrado como um jovem no imaginário coletivo, inclusive por colegas e amigos, que, desde a madrugada, começaram a prestar homenagens nas redes sociais, lembrando do futebol que ele praticou até não poder mais, e chamando-o pelo apelido do início de sua trajetória, Barrosinho.

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    João Paulo Adour (1944 – 2018)

    4 de setembro de 2018 /

    O ator João Paulo Adour, que foi galã das novelas da Globo nos anos 1970, foi encontrado morto na segunda-feira (3/7) em sua casa, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro. Vizinhos chamaram o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar ao sentirem um forte cheiro vindo de um apartamento e a morte foi constatada. Ele tinha 77 anos e morava sozinho. Adour começou sua jornada profissional pelo teatro e chegou a ganhar um prêmio da Associação Brasileira de Críticos como ator revelação de 1962. Depois de viajar pela Europa, voltou para fazer cinema, mas apareceu em apenas dois longa-metragens, como figurante em “Cara a Cara” (1967), de Julio Bressane, e coadjuvante em “As Sete Faces de um Cafajeste” (1968), de Jece Valadão. A estreia na TV aconteceu em seguida, na novela “Um Gosto Amargo de Festa” (1969), na rede Tupi. Mas a carreira só foi deslanchar após surgir na Globo na novela “A Ponte dos Suspiros”, de Dias Gomes, em 1969. De boa aparência, acabou se tornando “o preferido das menininhas”, como chegou a publicar a revista Amiga, após “Assim na Terra Como no Céu” (1970). Mas Adour não era só um bonitão. Sua experiência teatral agradava aos teledramaturgos mais importantes da época, o que lhe rendeu uma parceria importante com Dias Gomes, em novelas históricas como “Verão Vermelho” (1970), “Bandeira 2” (1971) e “O Bem-Amado” (1973), no qual interpretou Cecéu, o filho playboy e irresponsável de Odorico Paraguaçu, personagem icônico de Paulo Gracindo. O sucesso como Cecéu o fez emendar duas tramas mais adultas da emissora, integrando “Gabriela” (1975) e “O Grito” (1976), novelas das 22 horas. Mas logo depois foi deslocado para a faixa mais jovem, aparecendo em “Dona Xepa” (1977), “Olhai os Lírios do Campo” (1980) e “As Três Marias” (1980), na qual interpretou Afonso, noivo de Maria da Glória, uma das protagonistas, vivida por Maitê Proença. O que parecia uma carreira ascendente, porém, não foi muito adiante, rendendo apenas mais duas novelas na Globo, “Brilhante” (1981) e “Corpo a Corpo” (1984), ambas de Gilberto Braga e exibidas no “horário nobre” das 20h. Ele encerrou sua trajetória televisiva com um último trabalho na extinta Rede Manchete. Em “Novo Amor” (1986), de Manoel Carlos, o ator viveu Miguel, coadjuvante de pouca importância na trama.

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