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    Márcia Real (1929 – 2019)

    15 de março de 2019 /

    A atriz Márcia Real faleceu na madrugada desta sexta-feira (15/3), em um hospital em Ibiúna, interior do estado de São Paulo, aos 90 anos de idade. De acordo com sua filha Márcia Regina, a atriz, que se destacou em novelas entre os anos 1960 e 1980, sofria há mais de uma década de Alzheimer. Eunice Alves (seu nome verdadeiro) nasceu em São Paulo, em 6 de janeiro de 1929. E estreou no teatro ainda adolescente, após um encontro casual com Bibi Ferreira na rua. Da conversa veio o convite para a peça “Minhas Queridas Esposas”, que a lançou na profissão de atriz no final dos anos 1940. Ela estreou no cinema logo em seguida, aos 20 anos, no musical “Carnaval no Fogo” (1949), uma chanchada da produtora Atlântida dirigida por Watson Macedo. Fez também os dramas “Liana, a Pecadora” (1951), de Antonio Tibiriçá, e “O Sobrado” (1956), de Walter George Durst e Cassiano Gabus Mendes, antes de se destacar na TV. Os papéis televisivos surgiram a partir de teleteatros da rede Tupi, como o “TV de Vanguarda”, “TV de Comédia” e “Grande Teatro Tupi”, que a tornaram um dos nomes mais prestigiados da emissora, entre o final dos 1950 e início de 1960, levando-a a apresentar o programa de variedades “Clube dos Artistas”. Com a popularização das telenovelas, ela migrou para o novo gênero, estrelando “Corações em Conflito”, na TV Excelsior, em 1964. Acabou participando das principais produções do canal, como “Vidas Cruzadas”, “A Grande Viagem”, “Redenção”, “Sangue do Meu Sangue” e outras. Após a extinção da Excelsior, migrou para a Record em 1970, onde estrelou “As Pupilas do Senhor Reitor”, “Os Deuses Estão Mortos”, “O Leopardo”, etc. E ainda esteve na fase final da Tupi, em “Aritana” e “Gaivotas”, entre 1978 e 1979. A crise que se abateu sobre a televisão nos anos 1970, com o fechamento de canais, reconduziu a atriz de volta ao cinema durante o auge da pornochanchada. Após participar do clássico “O Rei da Noite” (1975), de Hector Babenco, emendou três longas apelativos de Jean Garret, “A Ilha do Desejo” (1975), “Amadas e Violentadas” (1975) e “Possuídas pelo Pecado” (1976). Ela também fez diversas peças. Márcia Real só retornou à TV no final dos anos 1980, desta vez na Globo. Os papéis que marcaram essa fase eram sempre de mulheres ricas, finas e espirituosas, como Walkíria em “Bebê a Bordo”, Áurea em “Mico Preto”, Sálvia em “De Corpo e Alma” e Isadora em “Quatro por Quatro”, exibidas entre 1988 e 1995. Pelo timing para o humor televisivo, tornou-se uma das atrizes que mais marcaram as novelas de Carlos Lombardi. Mas ela ficou menos de uma década na Globo. Depois de “Quatro por Quatro” foi fazer minisséries e a novela “Canoa do Bagre” (1997) na Record, entrou na série de comédia “Ô… Coitado!” (1999-2000) e fez participação especial em “O Direito de Nascer” (2001) no SBT, encerrando sua filmografia no ano seguinte com a série “SPA TV Fantasia” (2002) na rede Brasil e o filme “Avassaladoras” (2002), de Mara Mourão.

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    Maria Isabel de Lizandra (1946 – 2019)

    15 de março de 2019 /

    Morreu na noite de quinta-feira (15/3), em São Paulo, a atriz Maria Isabel de Lizandra, que fez muito sucesso em novelas das décadas de 1960 e 1970. Ela tinha 72 anos e tinha dado entrada no Hospital das Clínicas pela manhã, com pneumonia. Maria Isabel Reclusa Antunes Maciel nasceu em São Paulo em 1946, e estreou na TV Tupi aos 18 anos, na novela “Se o Mar Contasse” (1964), de Ivani Ribeiro. Em seguida passou a estrelar novelas da TV Excelsior, sempre em personagens de destaque, como Raquel em “As Minas de Prata”, Eulália Terra em “O Tempo e o Vento”, Ruth em “O Terceiro Pecado”, e Rosália em “A Muralha”, entre 1966 e 1969. Com o fim da TV Excelsior, em 1970, voltou à Tupi, onde se tornou uma das principais estrelas da emissora, emendando 10 novelas em 10 anos, com personagens ainda lembradas pelos fãs mais velhos, como Malu de “Mulheres de Areia” (1973-1974), Catarina Batista de “O Machão” (1974-1975) – nestas duas, formando par romântico com Antônio Fagundes -, Lúcia de “Xeque-Mate” (1976) e Isabel de “Éramos Seis” (1977) – filha de Dona Lola (Nicette Bruno). Durante sua fase mais popular, tornou-se também estrela cinematográfica. Levou quase uma década entre a estreia em “Vereda da Salvação” (1964), de Anselmo Duarte, ao segundo filme, “O Supermanso” (1974), de Ary Fernandes, mas emendou lançamentos consecutivos no auge do gênero que ficou conhecido como pornochanchada – “As Mulheres Sempre Querem Mais” (1974), “A Noite da Fêmeas” (1976) e “Belas e Corrompidas” (1977). Ela não fez mais filmes após se casar com Ênio Gonçalves, seu par romântico na novela “Xeque Mate” (1976), com quem teve duas filhas. Mas continuou a fazer sucesso em novelas, chegando à Globo em 1983, onde atuou nas minisséries “Moinhos de Vento” (1983) e “Tenda dos Milagres” (1986) e nas novelas “Champagne” (1983) e “Vale Tudo” (1988), recentemente reprisada no Canal Viva, em que interpretou Marisa, a amiga de Raquel (Regina Duarte) de Foz do Iguaçu. Ainda participou de novelas na Bandeirantes, na Record e na Manchete, onde integrou o elenco de “Dono Beja”. Até encerrar a carreira na minissérie “Labirinto”, da Globo, em 1998. A atriz também atuou em peças como “Quarto de Empregada” e “Freud, Além da Alma”, e foi professora de Teatro e História do Teatro em universidades de São Paulo, mas já estava aposentada.

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  • Etc,  Série

    Jed Allan (1935 – 2019)

    11 de março de 2019 /

    O ator Jed Allan, que interpretou o personagem Rush Sanders na série “Barrados no Baile”, morreu aos 84 anos. O filho de Allan confirmou a morte do pai em um post no Facebook no último sábado (9/3). “Eu sinto muito por ter que postar a triste notícia da morte do meu pai nesta noite”, escreveu Rick Brown. “Ele morreu pacificamente, cercado por sua família, e muito amado por todos nós e muitos outros”. O personagem de Allan em “Barrados no Baile” era pai de Steve Sanders (Ian Ziering), um dos protagonistas da série. Ele apareceu em um total de 18 episódios, entre 1994 e 1999. Ziering postou uma homenagem ao ator em seu Instagram, dizendo-se entristecido por revelar que perdeu mais um colega de “Barrados no Baile”. Veja abaixo. Allan é o segundo ator da série a morrer neste mês. Na segunda passada (4/3), Luke Perry, intérprete o galã Dylan McKay na série, faleceu em decorrência de um AVC (acidente vascular cerebral) aos 52 anos. As duas mortes aconteceram pouco depois do anúncio de um revival de “Barrados no Baile”, pela emissora norte-americana Fox. Vários membros do elenco original vão se juntar novamente para uma minissérie de seis episódios. Além de “Barrados”, o nova-iorquino Allan ficou conhecido por seus papéis em novelas diurnas (as chamadas soup operas). Ele começou a carreira fazendo aparições em atrações do gênero nos anos 1960, como “General Hospital”, “Love of Life” e “The Secret Storm”, antes de encarar um de seus papéis mais duradouros em “Days of Our Lives”, a partir de 1977. Ele interpretou Don Craig na novela interminável por 14 anos, tendo recebido uma indicação ao Emmy em 1979. E em 1986 estrelou mais de mil episódios diários como o patriarca C.C. Capwell em “Santa Barbara”. Visualizar esta foto no Instagram. So sad to hear we've lost another 90210 castmate. I had the pleasure of working with Jed Allan from 94 to 99. He played Rush Sanders, Steve's father. Such a great guy to work with, he will be missed. #ripjedallan Uma publicação compartilhada por Ian Ziering (@ianziering) em 10 de Mar, 2019 às 10:15 PDT

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  • Música,  TV

    Edyr de Castro (1946 – 2019)

    15 de janeiro de 2019 /

    A cantora e atriz Edyr de Castro, que fez parte do grupo As Frenéticas e atuou em novelas, morreu na manhã desta terça-feira (15/1) no Rio de Janeiro. Ela começou sua carreira no teatro, na montagem do famoso musical “Hair”, em 1969. Mas só ficou conhecida após ser convocada por Nelson Motta para integrar o sexteto vocal As Frenéticas, juntamente com Sandra Pêra, Regina Chaves, Leiloca Neves, Dhu Moraes e Lidoka Martuscelli. Ao emplacar o tema de abertura da novela “Dancin’ Days” (1978), o grupo virou um fenômeno de popularidade – e ainda bisou o feito com o tema de “Feijão Maravilha” (1979). Com o fim das Frenéticas em 1984, Edyr migrou para a televisão, aparecendo na minissérie “Tenda dos Milagres” (1985) e na novela mais vista da rede Globo, “Roque Santeiro” (1985). Em seguida, ela viveu seu papel mais lembrado, como Doroteia na novela “Cambalacho” (1986). Edyr de Castro ficou na Globo até 2006, participando ainda das minisséries “Anos Rebeldes” (1992) e “Chiquinha Gonzaga” (1999), além de algumas novelas, despedindo-se do canal com “Sinhá Moça” (2006). Depois disso, ainda atuou na série “A Turma do Pererê”, na TVE Brasil, e fez duas novelas na Record – “Amor e Intrigas” (2007) e “Poder Paralelo” (2009). Sua carreira ainda inclui diversos filmes, com destaque para “Menino Maluquinho: O Filme” (1995), “Uma Onda No Ar” (2002), “Proibido Proibir” (2006) e “5x Favela, Agora por Nós Mesmos” (2010). Mas a aposentadoria se tornou incontornável quando descobriu que sofria de Alzheimer. Ela viveu seus últimos oito anos no Retiro dos Artistas, no Rio de Janeiro, sem deixar ser abater. “Sou feliz aqui, estou em paz comigo mesma”, disse em entrevista ao jornal Extra em 2015. Lembre abaixo o maior sucesso das Frenéticas.

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    Beatriz Segall (1926 – 2018)

    5 de setembro de 2018 /

    A atriz Beatriz Segall morreu nesta quarta-feira (5/9), aos 92 anos, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, em consequência de problemas respiratórios. Ela marcou a história da TV brasileira com uma das maiores vilãs já vistas numa novela, Odete Roitman, a personagem mesquinha, vaidosa e arrogante de “Vale Tudo” (1988), principal sucesso de sua carreira – e de todos os envolvidos na produção, inclusive o autor Gilberto Braga. Mas para chegar lá, teve que lutar contra a própria família, que não queria vê-la seguir carreira de atriz. Fazer teatro nos anos 1950 era algo mal visto para mocinhas da classe média como Beatriz de Toledo, seu nome de batismo. Ela só virou Beatriz Segall após se destacar na companhia teatral Os Artistas Unidos, da atriz francesa Henriette Morineau, receber uma bolsa do governo francês para cursar língua e teatro na Sorbonne, em Paris, e lá conhecer, se apaixonar e se casar com Mauricio Segall, filho do famoso pintor Lasar Segall. O casamento aconteceu em 1954 e também a transformou em mãe de três filhos, entre eles o diretor de cinema Sérgio Toledo (que fez “Vera”, longa de 1986 que valeu a uma estreante Ana Beatriz Nogueira o Urso de Ouro de melhor atriz em Berlim). A maternidade afastou-a da carreira artística até 1964, quando substituiu Henriette Morineau em “Andorra”, do Teatro Oficina, dirigida por José Celso Martinez Corrêa. O acirramento trazido pelo golpe militar no período fez com que o teatro se tornasse uma opção de vida, inspirando o projeto de reerguer, ao lado do marido, o Theatro São Pedro, em São Paulo. Mas a preferência por peças de teor político acabou colocando os Segall na lista daqueles considerados subversivos, o que culminou na prisão e tortura de Mauricio em 1970, supostamente por sua ligação com a ANL, grupo que aderiu à luta armada contra o regime militar. Com a carreira voltada ao teatro e pouca experiência em cinema (onde estreou em 1951, em “A Beleza do Diabo”, do francês Romain Lesage), Beatriz teve sua trajetória completamente alterada ao ser escalada para a primeira novela das 20h de Gilberto Braga. Ao viver a Celina de “Dancin Days” (1978), ela conheceu o sucesso de massa e reinventou sua trajetória como estrela da Globo. “Até fazer ‘Dancin Days’, eu execrava televisão. Achava tudo muito pobre, sem recursos. A partir de ‘Dancin Days’ me dei conta de que não podia mais ignorar o veículo, a TV tinha melhorado muito”, comentou dez anos depois, em entrevista ao jornal O Globo. A partir do verdadeiro fenômeno cultural que foi “Dancin Days”, influenciando música, moda e comportamento, Beatriz passou a emendar uma novela atrás da outra. Seguiram-se papéis em “Pai Herói” (1979), “Água Viva” (1980), “Sol de Verão” (1982), “Champagne” (1983), “Carmen” (1987), “Barriga de Aluguel” (1990), “De Corpo e Alma” (1992), “Sonho Meu” (1993) e “Anjo Mau” (1997), além de, claro, a famosa Odete Roitman de “Vale Tudo” (1988). A vilã virou ícone por representar o desprezo da elite contra os mais pobres. Mas apesar das maldades, Beatriz adorava as frases escritas por Gilberto Braga, em que destilava também algumas verdades sobre o país. “A Odete diz coisas que são consideradas impatrióticas, mas que são verdades”, disse na época, na entrevista já citada. “Isso provoca alguns tipos de ações ou reações”, acrescentou, explicando que, por causa disso, “todo mundo se envolveu muito com a Odete Roitman”. Mas a maldita era tão odiada que acabou assassinada na trama. No entanto, isto só ajudou a entronizá-la no inconsciente coletivo nacional. O mistério noveleiro em torno de quem matou Odete Roitman chegou a parar o Brasil. O sucesso na TV lhe deu grande visibilidade. Até a filmografia curta deu uma espichada, e com papéis em filmes históricos como “Os Amantes da Chuva” (1979), de Roberto Santos, “Pixote: A Lei do Mais Fraco” (1981), de Hector Babenco, e “Romance” (1988), de Sergio Bianchi. O ritmo de trabalho só foi diminuir nos anos 2000, quando o hiato entre as novelas aumentou e ela se dedicou cada vez mais ao teatro. Mesmo assim, fez “O Clone” (2001), “Esperança” (2002), “Bicho do Mato (2006) e “Lado a Lado” (2012), além dos filmes “Desmundo” (2002) e “Família Vende Tudo” (2011), ambos de Alain Fresnot. Em 2013, a atriz caiu em um buraco em uma calçada do bairro da Gávea, no Rio, machucando-se seriamente. Na ocasião, ela chegou a receber uma ligação e um pedido de desculpas do prefeito Eduardo Paes. Mas isso impactou sua carreira e ela só foi voltar a interpretar um último papel dramático na TV em 2015, no primeiro episódio da série “Os Experientes”, da Globo. Apesar da saída de cena definitiva, Beatriz continua no ar até hoje, eternizada como Odete Roitman pelo canal pago Viva, que está reprisando “Vale Tudo”. E não só a personagem, como a própria trama da novela permanece assustadoramente atual. Passados 30 anos, o Brasil ainda mostra a mesma cara de 1988. Aguinaldo Silva, que ajudou a escrever “Vale Tudo”, despediu-se da amiga com uma reflexão, em depoimento para O Globo. “Beatriz foi uma grande atriz de teatro também, mas ficou conhecida pelas figuras mágicas que interpretou na TV. Ela era completamente diferente dos personagens que fazia, mas sabia fazer uma vilã muito bem. Odete Roitman, criação genial do Gilberto, está marcada entre as cinco maiores vilãs da TV brasileira. O trabalho dela foi meticuloso ao longo da vida, e talvez não tenha sido reconhecida como merecia, embora respeitada. A vida segue e as vilãs renascem, mas Odete será sempre inesquecível.

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    João Paulo Adour (1944 – 2018)

    4 de setembro de 2018 /

    O ator João Paulo Adour, que foi galã das novelas da Globo nos anos 1970, foi encontrado morto na segunda-feira (3/7) em sua casa, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro. Vizinhos chamaram o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar ao sentirem um forte cheiro vindo de um apartamento e a morte foi constatada. Ele tinha 77 anos e morava sozinho. Adour começou sua jornada profissional pelo teatro e chegou a ganhar um prêmio da Associação Brasileira de Críticos como ator revelação de 1962. Depois de viajar pela Europa, voltou para fazer cinema, mas apareceu em apenas dois longa-metragens, como figurante em “Cara a Cara” (1967), de Julio Bressane, e coadjuvante em “As Sete Faces de um Cafajeste” (1968), de Jece Valadão. A estreia na TV aconteceu em seguida, na novela “Um Gosto Amargo de Festa” (1969), na rede Tupi. Mas a carreira só foi deslanchar após surgir na Globo na novela “A Ponte dos Suspiros”, de Dias Gomes, em 1969. De boa aparência, acabou se tornando “o preferido das menininhas”, como chegou a publicar a revista Amiga, após “Assim na Terra Como no Céu” (1970). Mas Adour não era só um bonitão. Sua experiência teatral agradava aos teledramaturgos mais importantes da época, o que lhe rendeu uma parceria importante com Dias Gomes, em novelas históricas como “Verão Vermelho” (1970), “Bandeira 2” (1971) e “O Bem-Amado” (1973), no qual interpretou Cecéu, o filho playboy e irresponsável de Odorico Paraguaçu, personagem icônico de Paulo Gracindo. O sucesso como Cecéu o fez emendar duas tramas mais adultas da emissora, integrando “Gabriela” (1975) e “O Grito” (1976), novelas das 22 horas. Mas logo depois foi deslocado para a faixa mais jovem, aparecendo em “Dona Xepa” (1977), “Olhai os Lírios do Campo” (1980) e “As Três Marias” (1980), na qual interpretou Afonso, noivo de Maria da Glória, uma das protagonistas, vivida por Maitê Proença. O que parecia uma carreira ascendente, porém, não foi muito adiante, rendendo apenas mais duas novelas na Globo, “Brilhante” (1981) e “Corpo a Corpo” (1984), ambas de Gilberto Braga e exibidas no “horário nobre” das 20h. Ele encerrou sua trajetória televisiva com um último trabalho na extinta Rede Manchete. Em “Novo Amor” (1986), de Manoel Carlos, o ator viveu Miguel, coadjuvante de pouca importância na trama.

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    Eloísa Mafalda (1924 – 2018)

    17 de maio de 2018 /

    Morreu Eloísa Mafalda, a Dona Nenê da versão original da série “A Grande Família” e atriz que marcou época na TV brasileira. Ela faleceu aos 93 anos em casa, em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, na noite de quarta-feira (16/5) de causas naturais. A veterana atriz foi, ao longo de meio século de atividade, a grande mãe da TV brasileira, intérprete de inúmeras figuras maternas que embalaram séries e novelas da Globo. Mas Mafalda Theotto, que nasceu em 1924, em Jundiaí, interior de São Paulo, podia ter se tornada famosa por outro talento que possuía e que nada tinha a ver com interpretação. Em 1936, aos 12 anos de idade, foi convidada a integrar o time olímpico brasileiro, como atleta de natação. Porém, seu pai não deixou. Em vez disso, incentivou-a a trabalhar como costureira e auxiliar de escritório nas Emissores Associadas para ajudar nas contas da família. Assim que o irmão conseguiu emprego como locutor de rádio no Rio de Janeiro, ela aproveitou seus contatos para fazer um teste de elenco e acabou estreando nas radionovelas da Rádio Nacional. Ao se destacar com sua voz, ambicionou mais e conseguiu figurar num filme em 1950, arranjando em seguida trabalho como atriz no “Teledrama” da TV Paulista, onde ficou até a emissora ser vendida para a TV Globo. Eloísa Mafalda estrelou a primeira “novela das oito” da Globo, “O Ébrio”, em 1965. E já na época não era uma donzela, com 41 anos. Pela idade, acabou se especializando nos papéis de mãe, quase sempre da classe trabalhadora, da qual Dona Nenê é a maior representante. Isto lhe dava enorme identificação com o público alvo da emissora, as então chamadas “donas de casa”, que tinham nas telenovelas seu principal passatempo. Não por acaso, a maioria de seus personagens se chamou “dona”: dona Consolação (“O Astro”, 1977), dona Mariana (“Paraíso”, 1982), dona Pombinha (“Roque Santeiro”, 1985), dona Delfina (“Meu Bem Querer”, 1991), etc. Mas não eram mulheres fracas. E a mais forte de todas dispensava reverências simbólicas, por ser dona de si mesma: a fantástica cafetina Maria Machadão (“Gabriela”, 1975). Versátil, apesar da insistência com que foi escalada como mãezona, também interpretou papel oposto, como a beata Gioconda (“Pedra sobre Pedra, 1992). Sua última novela foi “O Beijo do Vampiro”, de 2001, onde interpretou mais uma dona de sua galeria: Dona Carmem. Os dramaturgos da emissora a amavam e gostariam que ela fosse mãe eterna de seus personagens. Mas Mafalda decidiu por conta própria se aposentar, porque já na época da última novela encontrava dificuldades para decorar os textos, lutando contra a perda de memória. Mesmo assim, acabou convencida a fazer um curta em 2010 pelo ator (e diretor da obra) Giancarlo Di Tommaso, “Obrigada!”, em que aparecia numa cadeira de rodas. Foi seu último trabalho. Ela fez poucos filmes, embora tenha começado a carreira cinematográfica em 1950, como figurante de “Somos Dois”. Outros trabalhos incluem participações nas antologias “Os Mansos” (1976) e “O Ibraim do Subúrbio” (1976), nos dramas “O Mau-Caráter” (1974), de Jece Valadão, e “Beijo 2348/72” (1990), de Walter Rogério, e na comédia infantil “Simão, o Fantasma Trapalhão” (1998), escrita e estrelada por Renato Aragão. Foram muitos papéis, mas ela será sempre lembrada como a Dona Nenê, personagem que virou título até de música dos Titãs. Dona Nenê foi a mãe que simbolizou as famílias brasileiras no pior momento do país, entre 1972 e 1975, fazendo de tudo para manter todos unidos contra as inúmeras adversidades, como crises financeiras e de relacionamento, num Brasil de inflação desenfreada, censura e repressão. Bem diferente do país do remake, que até chegou colorido, quando lançado em 2001.

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    Waldyr Sant’Anna (1936 – 2018)

    21 de abril de 2018 /

    Morreu Waldyr Sant’Anna, que trabalhou em novelas dos anos 1980 da rede Globo, mas ficou mais conhecido por sua voz. Ele foi o primeiro dublador de Homer Simpson no Brasil, e é considerado um dos maiores dubladores de todos os tempos no país. Sant’Anna também dublava o vovô Simpson em “Os Simpsons” e emprestou sua voz a Eddie Murphy em várias produções. Mas sua experiência cobre décadas, desde o desenho “Speed Racer”, de 1967, em que fornecia a narração oficial das corridas de carro da trama. Entre as novelas em atuou, estão os sucessos “Água-Viva” (1980), “Baila Comigo” (1981), “Guerra dos Sexos” (1983) e “Roque Santeiro” (1985). Nesta última, destacou-se como Terêncio, o jagunço de Sinhozinho Malta (Lima Duarte). Ele deixou de dublar Homer em 2007, depois de uma briga com a Fox sobre direitos autorais, mas sua substituição causou protestos entre os fãs do desenho na época. Ele processou a Fox pelo não-pagamento e pelo uso não-autorizado da sua voz nos DVDs da animação, apontando que seu contrato previa apenas exibição da série na TV. Como resultado, foi prontamente substituído no posto e sequer teve a chance de dublar o personagem no longa-metragem que estava sendo lançado. Na ocasião, Sant’Anna não escondeu o descontentamento. “Estou sendo penalizado e até condenado por alguns, pelo fato de ter tido a coragem de cobrar o que nossa legislação garante, o que ao longo dos últimos 50 anos os distribuidores de filmes insistem em desrespeitar e a pressão econômica exercida pelo capital estrangeiro nos obriga a aceitar, ou não sobreviver deste trabalho caso se rebele”, disse. A causa da morte ainda não foi revelada. Sant’Anna, que tinha 81 anos, estava internado no Rio após passar mal durante uma dublagem, e seu falecimento foi divulgado no Instagram pelo também dublador Guilherme Briggs. “Faleceu esta manhã o ator e dublador Waldyr Sant’Anna, nossa eterna primeira voz do Homer Simpson e de tantos outros personagens. Fica aqui minha homenagem simples ao meu primeiro diretor de dublagem, na VTI Rio, que me deu meu primeiro papel em seriado, o Worf (Star Trek: A Nova Geração) e sempre foi super fã dos meus desenhos, de minha arte e extremamente paciente comigo em meu início de carreira como dublador”, começou Briggs. “Ele sempre era calmo, tranquilo e bem humorado, o que fazia toda a diferença. Sant’Anna sempre me incentivava e gostava de ter longas conversas comigo, o que eu apreciava demais. Inteligente, espirituoso, criativo, divertido e dono de um delicioso humor, Sant’Anna era muito querido por todos nós na dublagem. Descanse em paz, fique com Deus e muito obrigado por tanto apoio e confiança em meu trabalho como artista, Sant’Anna, isso foi muito importante pra mim”, finalizou o colega, em homenagem ao veterano.

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  • TV

    Globo dispensa atrizes famosas que chegaram aos 50 anos, mas poupa os atores homens

    5 de abril de 2018 /

    A rede Globo, mesma emissora que fez tempestade no copo de José Meyer, afastando o ator de suas novelas após denúncia de assédio, está encerrando contratos de diversas atrizes famosas, que brilharam na emissora, mas agora chegaram aos 50 anos de idade. A onda de dispensas começou no ano passado, com Maitê Proença (60 anos) e Carolina Ferraz (50), e segue este ano com Isabela Garcia (51), Malu Mader (51) e Giulia Gam (51). Apesar da consolidação da tendência, até o momento não há registros de sites especializados em celebridades que tenham sido capazes de relacionar a demissão consecutiva das cinco atrizes com algum tipo de preconceito. Não se vê questionamentos nem mesmo sobre a aparente ausência de papéis para mulheres de 50 anos nas produções da emissora. Entretanto, nenhum ator de mesma idade e projeção em novelas teve contrato encerrado. Nem mesmo José Meyer foi dispensado. Ele continua sob contrato, embora afastado. Entre os homens, houve o caso de Pedro Cardoso, que não fazia novelas, mas uma série que não é mais produzida: “A Grande Família”, cancelada em 2014. Atores e atrizes dispensados pela Globo após o fim de seus contratos não são novidade, como se viu acontecer nos últimos anos com Kadu Moliterno, Danielle Winits, Joana Fomm, Luiz Fernando Guimarães e outros, mas a recente baciada de atrizes famosas de mesma idade chama atenção.

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  • Etc

    Léo Rosa anuncia que está curado do câncer

    16 de março de 2018 /

    O ator Léo Rosa usou as redes sociais para anunciar que está curado do câncer. “Estou curado. Agradeço pelas energias. Fim do assunto doença. Celebrar a vida. Fui”, escreveu ele na legenda de um vídeo sobre o assunto. Ele falou pela primeira vez sobre o câncer em dezembro de 2017 durante uma transmissão ao vivo pelo Instagram. Porém, manteve o máximo de discrição, sem compartilhar o tipo de câncer e pedindo para seus amigos e seguidores não falarem com ele sobre a doença. “Podem dizer que estou vivo, continuem achando que estou vivo, mandem energias, até choro lendo as mensagens, mas vamos parar de falar de doença. Vamos falar de saúde. Ficar falando com o amigo sobre doença é muito chato. A pessoa que está doente não quer saber de doença. Vamos tomar cerveja, comer pipoca e dar muito amor para eles, e não ficar falando de doença”, disse. Aos 34 anos, o ator das novelas da Record “Balacobaco” (2013) e “Escrava Mãe” (2016) e dos filmes “Faroeste Caboclo” (2013) e “Por Trás do Céu” (2017) tratou da doença no Rio Grande do Sul, sua terra natal. Durante um período em que teve ficar internado, ele mostrou que sua mãe dormiu com ele no hospital. “A palavra mãe não cabe nem em folha A4”, comunicou, comovido. Veja abaixo o vídeo publicado pelo ator no Instagram. estou curado. Agradeço pelas energias. Fim do assunto doença. – Celebrar a vida. Fui – Uma publicação compartilhada por __Léo Rosa__ (@leorosa__) em 16 de Mar, 2018 às 6:20 PDT

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  • Filme

    Léo Rosa agradece apoio dos fãs na luta contra o câncer

    27 de dezembro de 2017 /

    O ator Léo Rosa usou as redes sociais para falar, pela primeira vez, sobre o câncer que está enfrentando. O jovem ator, que esteve no ar em produções da Record, fez uma transmissão ao vivo pelo Instagram e desabafou com os fãs. “Podem dizer que estou vivo, continuem achando que estou vivo, mandem energias, até choro lendo as mensagens, mas vamos parar de falar de doença. Vamos falar de saúde. Ficar falando com o amigo sobre doença é muito chato. A pessoa que está doente não quer saber de doença. Vamos tomar cerveja, comer pipoca e dar muito amor para eles, e não ficar falando de doença”, disse. Ele ainda agradeceu ao carinho dos fãs. Aos 34 anos, o ator das novelas da Record “Balacobaco” (2013) e “Escrava Mãe” (2016) e dos filmes “Faroeste Caboclo” (2013) e “Por Trás do Céu” (2017) está tratando da doença no Rio Grande do Sul, sua terra natal.

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    Jovem ator de novelas da Record enfrenta câncer

    24 de dezembro de 2017 /

    Léo Rosa iniciou uma batalha contra um câncer recentemente. Aos 34 anos, o ator das novelas da Record “Balacobaco” (2013) e “Escrava Mãe” (2016) e dos filmes “Faroeste Caboclo” (2013) e “Por Trás do Céu” (2017), publicou nas redes sociais uma foto em que aparece já com a cabeça raspada, no Rio Grande do Sul, sua terra natal. Apesar disso, o artista prefere manter a discrição durante o tratamento, e não revelou mais detalhes sobre a enfermidade. Desde a repercussão da imagem, ele também também a deletou de seu Instagram. Amigos próximos do ator confirmaram a doença ao jornal Extra e disseram que ele está otimista com o tratamento.

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