Colin Farrell ficou irreconhecível como Pinguim no trailer de Batman
Os segredos do trailer noir de “Batman”, lançado na reta final da maratona da DC FanDome, ainda não foram totalmente destrinchados. Tanto é que só agora começa a ficar claro que Colin Farrell (“Dumbo”) apareceu no vídeo. Irreconhecível, graças à maquiagem que o tornou mais gordo e com o rosto inchado, ele está em três breves cenas como Oswald Cobblepot, o Pinguim. Embora seja difícil identificá-lo sob a prótese visual, uma frase dita em sua aparição final, em que olha pelo retrovisor de um carro, torna a missão mais fácil. A voz é mesmo do ator, demonstrando como sua transformação foi impressionante, a ponto de sua participação passar batida na primeira olhada sobre o trailer. Além de Farrell, o trailer apresentou, claro, o Bruce Wayne/Batman de Robert Pattinson (“Bom Comportamento”), o Comissário Gordon de Jeffrey Wright (“Westworld”) e a Selina Kyle/Mulher Gato de Zoë Kravitz (da série “Big Little Lies”), além de trazer um misterioso serial killer mascarado que pode ou não ser o Charada de Paul Dano (“12 Anos de Escravidão”). Escrito e dirigido por Matt Reeves, “Batman” ainda tem muita filmagem pela frente. A produção encontra-se paralisada pela pandemia, mas deve ser retomada brevemente no Reino Unido, tanto que a Warner não alterou a estimativa de estreia, que continua marcada para outubro de 2021. Não viu o trailer? Confira abaixo.
Primeiro trailer de Batman tem climão, Mulher-Gato, serial killer e Nirvana
A Warner divulgou o primeiro trailer legendado do novo filme de Batman. A prévia tem climão noir, com investigação de serial killer e trilha de “Something in the Way”, do Nirvana. O diretor Matt Reeves (“Planeta dos Macacos: A Guerra”) confirmou que a trama vai se passar no Ano 2 de Batman, antes de sua fama se solidificar no submundo do crime, e mostrará a origem de vários personagens dos quadrinhos. O vídeo, por exemplo, revela uma luta entre Batman e a Mulher-Gato, em que a vilã/anti-heroína ainda não veste seu uniforme tradicional. Segundo Reeves, Oswald Cobblepot tampouco surgirá como o Pinguim – na verdade, ele odeia ser chamado assim – , mas o Charada já estará em atividade. A introdução do vídeo com uma investigação criminal ainda reflete a ideia do diretor de explorar o fato de que Batman também é conhecido como o maior detetive do mundo, algo nunca aprofundado no cinema. Escrito e dirigido por Reeves, “Batman” (The Batman, em inglês) marca a estreia de Robert Pattinson (“Bom Comportamento”) no papel do super-herói dos quadrinhos. E ele terá que enfrentar, de cara, uma galeria de supervilões famosos. O elenco da produção inclui Zoe Kravitz (da série “Big Little Lies”) como Mulher-Gato, Colin Farrell (“Dumbo”) como Pinguim, Paul Dano (“12 Anos de Escravidão”) como Charada, John Turturro (“Transformers”) como o mafioso Carmine Falcone, além de Andy Serkis (“Pantera Negra”) como Alfred, Jeffrey Wright (“Westworld”) como Comissário Gordon e Peter Sarsgaard (“Sete Homens e um Destino”) como um promotor público de nome genérico, que não existe nos quadrinhos de Batman – mas seu equivalente mais conhecido é Harvey Dent/Duas Caras. As filmagens encontram-se paralisadas pela pandemia, mas devem ser retomadas brevemente no Reino Unido, tanto que a Warner não alterou a estimativa de estreia, que continua marcada para outubro de 2021.
Shows clássicos: Vídeos ao vivo com The Clash, Dead Kennedys, Bad Religion, Pixies, Sonic Youth, Nirvana etc
Pipoca Moderna apresenta a 5ª seleção de documentários musicais históricos, numa mostra de shows, festivais e programas de TV raros que traçam a história do pop/rock. A nova coleção de vídeos abre a safra dos anos 1980 em ritmo acelerado, ao acompanhar a evolução do punk ao hardcore e a explosão do rock alternativo, chegando até ao grunge em 27 vídeos. Em resumo, uma programação que vai de Ramones (fase “Pleasant Dreams”) a Nirvana (fase “Bleach”). A lista de vídeos históricos inclui a última apresentação da formação original do Clash em 1983, a punkadaria do Dead Kennedys que terminou num tumulto histórico em Los Angeles, o show do Black Flag que virou disco ao vivo e influenciou todo o futuro grunge, a revolução mosh do Minor Threat, a turnê dos Descendents que popularizou o punk pop em 1985, os derradeiros concertos de Operation Ivy (a banda de Tim Armstrong) e Big Black (a banda de Steve Albini), os registros das primeiras turnês europeias de Mudhoney e Nirvana (com Chad Channing na bateria), que basicamente deram início à década seguinte, etc. É só pauleira. Confira também as seleções anteriores, que podem ser acessadas nos links abaixo. > Shows dos 1960 (iê-iê-iê, mod, folk e psicodelia) > Shows dos 1970 – Parte 1 (hard rock e glam) > Shows dos 1970 – Parte 2 (progressivo e funk) > Shows dos 1970 – Parte 3 (disco, new wave e punk rock) #FiqueEmCasa. #StayHome. Ramones | 1982 The Undertones | 1980 Stiff Little Fingers | 1980 Buzzcocks | 1981 The Damned | 1988 The Clash | 1983 New Model Army | 1985 Pete and the Test Tube Babes | 1983 UK Subs | 1982 Plasmatics | 1982 Dead Kennedys | 1984 Bad Brains | 1987 Minor Threat | 1983 Circle Jerks | 1986 Black Flag | 1984 Agent Orange | 1983 Descendents | 1985 Bad Religion | 1989 Operation Ivy | 1989 Husker Du | 1985 The Replacements | 1981 Pixies | 1988 Sonic Youth | 1987 Spaceman 3 | 1989 Big Black | 1987 Mudhoney | 1988 Nirvana | 1989
Smells Like Teen Spirit: Clipe clássico do Nirvana atinge 1 bilhão de visualizações no YouTube
Os fãs deram um presente de Natal para a banda do falecido cantor Kurt Cobain. No dia 25 de dezembro, o clipe do Nirvana “Smells Like Teen Spirit” atingiu a marca de um bilhão de visualizações no YouTube. O clipe está no portal de vídeos do Google desde 2009, mas foi originalmente lançado na MTV em 1991. Primeiro single do disco “Nevermind”, “Smells Like Teen Spirit” virou um hit improvável logo em seu lançamento, tornando-se responsável pela explosão do rock alternativo no período. Além da música contagiante, muito se fala sobre o impacto do clipe original, que marcou a estreia do diretor Samuel Bayer. A encenação pretendia mostrar um show de rock colegial que termina em anarquia e tumulto, inspirado em filmes como “A Um Passo do Abismo” (1979) e “Rock’n’Roll High School” (1978), estrelado pelos Ramones. Desde então, Bayer filmou o remake de “A Hora do Pesadelo” (2010) para o cinema e inúmeros outros clipes, trabalhando com artistas tão diferentes quanto Green Day e Maroon 5. Com a marca natalina, “Smells Like Teen Spirit” se tornou o segundo vídeo musical mais assistido dos anos 1990 no YouTube — atrás de “November Rain” (1992), dos Guns N’ Roses. Ambos, porém, estão muito atrás dos clipes mais vistos na plataforma, “Despacito” (de Luis Fonsi, com mais de 6,55 bilhões de execuções) e “Shape of you” (Ed Sheeran, com 4,51 bilhões). Relembre abaixo a anarquia e a distorção clássica do Nirvana.
Robert Freeman (1933 – 2019)
Morreu o fotógrafo e cineasta Robert Freeman, que ficou conhecido por suas fotos icônicas dos Beatles. A informação foi divulgada por Paul McCartney em seu blog oficial nesta sexta (8/11), sem revelar a causa da morte. Mas o artista tinha sofrido um AVC em 2014 e vinha doente desde então. Freeman começou sua carreira como jornalista fotográfico no jornal britânico The Sunday Times. Ele causou uma forte impressão inicial com fotografias em preto e branco de vários músicos de jazz, incluindo o saxofonista John Coltrane, e isso chamou a atenção do empresário dos Beatles, Brian Epstein, que encomendou um retrato da banda em 1963. Este contato inicial levou a uma longa associação com os quatro músicos de Liverpool, incluindo o design e a fotografia das capas dos álbuns “With The Beatles” (“Meet The Beatles!” nos EUA), “The Beatles For Sale”, “Help!” e “Rubber Soul”. Ele também desenhou as sequências dos créditos finais dos dois primeiros filmes dos Beatles, “Os Reis do Ié-Ié-Ié” (A Hard Day’s Night, 1964) e “Help!” (1965), ambos dirigidos por Richard Lester, além de ter sido responsável pelas fotografias oficiais da produção e pelo visual dos pôsteres e materiais promocionais dos filmes. Ficou tão íntimo da banda que sua esposa, Sonny, teria sido a inspiração de John Lennon para compor a música “Norwegian Wood” – numa relação que também envolveria sexo. A alegação foi feita pela ex-esposa de Lennon, Cynthia Lennon, em sua biografia. Por coincidência, Freeman acabou se afastando dos Beatles nesta época. Mas aproveitou os contatos da banda, como Richard Lester. O diretor, que tinha gostado do trabalho do fotógrafo, o contratou para desenhar os créditos de seu filme mais premiado. Marco do cinema mod, “Bossa da Conquista” (The Knack) venceu a Palma de Ouro do Festival de Cannes em 1965. A experiência com esses filmes permitiu a Freeman estrear como diretor, assinando outro cultuadíssimo filme mod, “As Tocáveis” (The Touchables, 1968). Definitivamente uma obra de fotógrafo, o longa é considerado um deleite visual, mas péssimo em termos de narrativa – o fiapo de história girava em torno do rapto do cantor de uma banda de rock por fãs histéricas. Uma curiosidade de sua trilha sonora é o destaque dado à obscura banda Nirvana original (dos anos 1960), além de incluir a primeira música do Pink Floyd ouvida no cinema (“Interstellar Overdrive”). Robert Freeman também dirigiu o documentário “O Mundo da Moda (Ontem-Hoje e Amanhã)” (Mini-Mid), sobre a Swinging London, e o drama “A Doce Promessa” (1969) na França, além de ter sido o fotógrafo oficial do primeiro calendário Pirelli. “Grande profissional, ele era imaginativo e um verdadeiro pensador original”, escreveu Paul McCartney em seu blog. “As pessoas costumam pensar que a foto da capa do ‘Meet The Beatles’ em meia-sombra foi uma foto de estúdio cuidadosamente arranjada. Na verdade, foi registrada rapidamente por Robert no corredor de um hotel em que estávamos hospedados, onde a luz natural vinha das janelas no final do corredor. Eu acho que não demorou mais que meia hora para chegar naquele resultado”. “Bob também inovou na foto da capa de ‘Rubber Soul’. Ele tinha o costume de usar um projetor de slides para mostrar pra gente como ficariam as fotos nos discos, projetando-as em um pedaço de papelão branco do tamanho exato da capa de um álbum. Durante a sessão de observação dessa imagem, o papelão que estava apoiado em uma pequena mesa caiu para trás, dando à fotografia uma aparência esticada. Então, ficamos empolgados com a ideia dessa nova versão de sua fotografia. Ele nos garantiu que era possível imprimi-lo dessa maneira, e como álbum era intitulado ‘Rubber Soul’ (alma de borracha), sentimos que a imagem se encaixava perfeitamente”, revelou o cantor. “Sentirei saudades deste homem maravilhoso e sempre apreciarei as boas lembranças que guardo dele. Obrigado Bob”.
Capitã Marvel faz músicas do Hole, Nirvana, Garbage e No Doubt aumentarem suas vendas
O sucesso de “Capitã Marvel” não se restringe aos cinemas. O filme em que Brie Larson veste camiseta da banda Nine Inch Nails também teve impacto na venda das canções que aparecem em sua trilha sonora, de acordo com relatório da Nielsen divulgado pela revista Billboard. Juntas, as 13 canções que tocam no filme tiveram um crescimento de 464% nas vendas nos EUA durante os quatro primeiros dias de exibição da produção nos cinemas (entre 7 e 10 de março). O repertório reúne sucessos do pop, rap e do rock grunge dos anos 1990, época retratada na trama. A música “Celebrity Skin”, da banda Hole, teve o maior crescimento (2.222%), chegando a 2 mil downloads vendidos nos EUA nesses quatro dias. Três outras músicas também venderam pouco mais de mil downloads: “Come As You Are”, do Nirvana (cresceu 371%), “Just a Girl”, do No Doubt (720%), e “Only Happy When It Rains”, do Garbage (1.351%). Em streaming, as 13 canções também aumentaram mais de 1 milhão de execuções, saltando de 2,85 milhões para 4,09 milhões de 7 a 10 de março. Lembre abaixo os clipes das músicas citadas.
Ator de 13 Reasons Why é acusado de invadir a casa e tentar matar o ex-marido da filha de Kurt Cobain
Uma história bizarra juntou a disputa por um violão de Kurt Cobain, o falecido líder da banda Nirvana, com uma suposta tentativa de assassinato levada adiante pelo ator Ross Butler, da série “13 Reasons Why”. O nome do ator veio à tona quando ele foi convocado para prestar depoimentos à justiça americana nesta semana. Isaiah Silva, ex-marido de Frances Bean Cobain, tinha vencido uma disputa judicial contra a ex-mulher para ficar com o violão de Cobain. E depois disso teria sido ameaçado de morte. Ele abriu um processo contra a mãe de sua ex-mulher, Courtney Love, alegando que ela teria “conspirado com várias pessoas para invadir sua casa, espancá-lo, sequestrá-lo e tentar matá-lo para recuperar o lendário violão de Cobain”. O violão é o modelo Martin D-18E de 1959, usado por Kurt Cobain na gravação do “MTV Unplugged”, famoso registro ao vivo do Nirvana. E uma das pessoas que teria invadido sua casa é agora identificada como Ross Butler. Segundo os documentos do processo, obtidos pelo site The Blast, Butler confirmou ao juiz que esteve sim na casa de Silva, mas que em nenhum momento houve qualquer tipo de agressão. Em Junho de 2016, o ator e Sam Lufti, empresário de Courtney Love, foram à casa que o então casal dividia após receberem mensagens estranhas. Ao chegar lá, segundo o ator, as janelas estavam tampadas por cobertores, e eles teriam sido atendidos calmamente por Isaiah Silva. Ainda de acordo com Ross Butler, tanto a casa quanto Silva estavam com um odor forte, e a polícia foi chamada por um quarto homem presente no local para verificar se tudo estava bem. De acordo com Silva, sua casa teria sido invadida para que o violão fosse recuperado. A próxima audiência referente ao caso acontece no dia 7 de dezembro.
Playlist Grunge: 10 clipes de rock melódico e distorcido dos anos 1990
A morte inesperada de Chris Cornell (1964-2017) na semana passada foi um choque para os fãs de rock. Quarto roqueiro da cena grunge dos anos 1990 a morrer precocemente, após Kurt Cobain (1967-1994), Layne Staley (1967-2002) e Scott Weiland (1967-2015) – sem contar Andrew Wood, falecido em 1990, antes que Seattle fosse reconhecida como meca musical – , o cantor do Soundgarden reforçou a fragilidade que as explosões de distorção disfarçavam na música de sua geração. Em retrospecto, a era grunge foi efêmera, com seu maior impacto registrado durante o curso de três anos, entre o lançamento de “Nevermind” e a morte de Cobain, mas seus efeitos foram e continuam duradouros, influenciando novas gerações de roqueiros. Pode-se considerar que a música do período foi um dos últimos suspiros do rock transgressivo capaz impactar o mainstream, realizando uma importante transição entre a cena então alternativa e o sucesso comercial. Nirvana chegou a superar Michael Jackson nas paradas de sucesso do final de 1991, levando as grandes gravadoras a um frenesi de contratações em busca de um novo fenômeno. A saturação teve efeito negativo, multiplicando a exposição de artistas de pouco talento, que lançaram um hit e sumiram, e a busca incessante acabou motivando as duas ondas seguintes – o punk pop e o emo – , até que aquilo que soava alternativo se tornasse completamente domesticado e convencional. Mais de duas décadas depois do “ano em que o punk explodiu”, como dizia um documentário em VHS do Sonic Youth, ainda há adolescentes que buscam referências nas guitarras cacofônicas e gargantas distorcidas dos jovens cabeludos de Seattle. Para celebrar a geração que viveu como se não houvesse amanhã – e não houve para alguns deles – , confira abaixo um playlist com 10 canções da era grunge, que parte dos sussurros para chegar aos gritos, da Sup Pop para os hits das multinacionais. A lista completa dos clipes é: 1. Soundgarden – Blow Up the Outside World 2. Nirvana – Heart-Shaped Box 3. Love Battery – Half Past You 4. Mudhoney – Touch Me I’m Sick 5. Screaming Trees – Nearly Lost You 6. The Breeders – Safari 7. The Smashing Pumpkins – Bullet with Butterfly Wings 8. Stone Temple Pilots – Big Bang Baby 9. L7 – Pretend We’re Dead 10. The Afghan Whigs – Debonair






