Usher fará o show do intervalo do Super Bowl 2024
O cantor americano Usher foi anunciado neste domingo (24/9) como a principal atração do show de intervalo do Super Bowl em 2024. A informação foi confirmada pela NFL, a patrocinadora Apple Music e a gravadora Roc Nation, do rapper Jay-Z. “É uma grande honra finalmente poder dar um check (feito) em uma performance no Super Bowl na minha lista de desejos. Mal posso esperar para mostrar ao mundo um show diferente de tudo que vocês já viram de mim”, disse Usher, em comunicado oficial. A equipe da NFL (National Football League), que realiza o Super Bowl, também se mostra muito empolgada, afirmando que o artista deixou “uma marca inegável na cena cultural ao longo de toda sua carreira”. A carreira de Usher Vale lembrar que Usher já se apresentou no evento de esportes anteriormente, como convidado de um show show do Black Eyed Peas em 2011, mas esta será a primeira vez que o artista será a estrela principal. O auge da carreira de Usher foi entre o final dos anos 1990 e o começo dos 2000, quando também ensaiou uma carreira em Hollywood. Após seu estilo de R&B romântico se tornar ultrapassado, ele passou a ser mais conhecido como jurado da competição musical “The Voice”. Seu último álbum é de 2016 (“Hard II Love”), mas ele planeja juntar o show do Super Bowl com um retorno ao estúdio, marcando o lançamento de um novo disco para fevereiro de 2024, mesmo mês do evento esportivo. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Apple Music (@applemusic)
Anitta alimenta especulações sobre participação no Super Bowl de 2024
Boatos sobre uma possível participação da cantora Anitta no show do intervalo do Super Bowl em 2024 ganharam força após a artista revelar uma correspondência da NFL. Em um post no Instagram, a cantora expôs uma carta da liga de futebol americano que continha a palavra “script” e referências ao seu último álbum “Favela Love Story”. Detalhes escassos Na carta, a NFL destaca: “Aqui está o script para a 104ª temporada da NFL. Mantenha a confidencialidade! Sua ‘Favela Love Story’ está na página 8, cena 18, linha 13 e é boa! Nós não conseguimos tirar ‘Funk Generation’ do repeat. Esperamos que você traga o Brasil para o jogo. Com amor, NFL”. A mensagem imediatamente instigou os fãs, que passaram a especular sobre uma participação da cantora no evento esportivo. A NFL Brasil também alimentou as especulações ao interagir com os fãs brasileiros, mas sem fornecer detalhes concretos. Esse contexto ganha ainda mais relevância quando se considera que fontes recentemente indicaram que Taylor Swift teria recusado o convite para o show do intervalo da próxima edição do Super Bowl. Jay-Z e Miley Cyrus também estão na lista de possíveis escolhas da NFL. Trajetória em eventos esportivos Anitta já tem experiência em palcos esportivos. A cantora realizou performances nas finais da Copa América, Libertadores e, mais recentemente, no último jogo da temporada da Champions League, quando revelou a canção “Funk Rave”. A final do Super Bowl LVIII está agendada para 11 de fevereiro em Las Vegas.
Atleta que inspirou filme “Um Sonho Possível” se revela “Larissa Manoela” americano
Michael Oher, ex-astro da NFL que inspirou o filme “Um Sonho Possível” (2009), revelou ter uma história similar a de Larissa Manoela nesta segunda-feira (14/8). Ele abriu um processo judicial contra a própria família por ter sido passado para trás com seu dinheiro. A diferença é que, segundo os papéis, Oher foi adotado já tendo em vista virar investimento financeiro dos supostos pais. Segundo ele, a família branca Truohy também teria forjado a trama imortalizada nas telas, que rendeu um Oscar de Melhor Atriz para Sandra Bullock, intérprete de sua mãe no cinema. Oher afirmou que os “pais” empresários, Sean e Leigh Anne Tuohy, nem sequer finalizaram o processo de adoção, embora o tenham levado para sua casa como estudante do ensino médio, de olho em seu talento esportivo, já evidenciado na época. Ele afirma que o casal o enganou para que ele assinasse uma autorização para torná-los seus tutores e realizar negócios em seu nome. A ação de 14 páginas foi apresentada em Shelby County, no Tennessee (EUA). O ex-jogador de futebol americano também descreve que a família teria fechado acordo para o pagamento de milhões de dólares em royalties recebidos pelo filme baseado em sua vida, que arrecadou mais de US$ 300 milhões. Mas ele não ganhou nenhum centavo. Ele ainda afirma que a tutela “não lhe proporcionou nenhum relacionamento familiar com os Tuohys”. No processo, o atleta afirma que cada um dos Tuohy, inclusive seus dois filhos, lucravam US$ 225 mil (mais 2,5%) dos lucros líquidos do filme, enquanto ele ficou a ver navios. Segundo apuração da ESPN, Oher assinou um contrato em 2007 onde cedeu seus direitos de vida “sem qualquer pagamento”, mas ele afirmou não se lembrar do documento. No tribunal, Oher pede por uma limitar que proíba a família de utilizar seu nome e imagem, além de exigir o fim da tutela judicial. Ele também espera uma contabilidade completa de seus lucros e o pagamento de uma “parte justa” mais “danos compensatórios e punitivos não especificados”. Dos orfanatos para a NFL Michael Oher é um de 11 filhos de uma mãe que lutava contra o vício em drogas. Aos 10 anos, ele foi colocado em um orfanato e passou a adolescência trocando de casas, além de ter passado por experiências de situação de rua. Prodígio em esportes, Oher foi apresentado para o diretor de um colégio cristão no bairro de Memphis, nos Estados Unidos, que aceitou matriculá-lo. Ele logo se destacou no time da escola. Mas com os problemas de teto, costumava dormir na cada de colegas de classe, incluindo os Tuohys. Foi quando Sean e Leigh Anne decidiram “adotá-lo” através da tutela provisória. Oher acabou se tornando um dos melhores atletas de futebol americano estudantil e recebeu várias ofertas para faculdades, tornando-se posteriormente um astro do esporte profissional. Em um de seus livros, “I Beat the Odds” (2011), Oher disse que a família branca afirmava que a tutela significava “praticamente a mesma coisa que ‘pais adotivos’”. Por anos, o ex-astro também questionou sua retratação no filme do diretor John Lee Hancock, já que a produção teria “pressumido que ele era mentalmente lento ou carecia de habilidades de liderança”, o que teria prejudicado sua imagem no esporte. Entretanto, ele era um líder no time e escreveu três livros. Na semana passada, Michael Oher publicou seu terceiro livro de memórias onde expõe todas as mágoas com o passado. A obra aborda temas como “fama, futebol e lições aprendidas durante uma vida inteira de adversidade”. Veja o trailer do filme “Um Sonho Possível”.
Jim Brown, atleta que virou astro de Hollywood, morre aos 87 anos
O ator e atleta Jim Brown faleceu aos 87 anos nesta quinta-feira (19/5) pacificamente em sua casa, na cidade de Los Angeles. A notícia foi divulgada por sua esposa, Monique, em seu perfil no Instagram. Ela publicou um pequeno texto em homenagem ao marido, dizendo que a família está de coração partido. A causa da morte não foi revelada. Lenda do futebol americano e ícone do cinema, Brown foi um dos principais jogadores da liga de futebol americano NFL, marcando uma série de recordes durante suas nove temporadas como zagueiro do Cleveland Browns. Em paralelo, ele decidiu seguir seus passos no cinema, deixando sua marca também em filmes icônicos. Dentre eles, está “Os Doze Condenados” (1967), que serve de inspiração para diversos longas até hoje, incluindo “Bastardos Inglórios” (2009), de Quentin Tarantino, e “O Esquadrão Suicida” (2021), de James Gunn. Brown foi um dos pioneiros como astro de ação afro-americano, abrindo caminho para outros artistas negros em Hollywood. Embora os atores Sidney Poitier, Sammy Davis Jr. e Bill Cosby já estivessem nas telas antes dele, Brown foi um dos primeiros a estrelar filmes de ação de grandes estúdios nos anos 1960. Além disso, ele era extremamente ativo nos movimentos pelos direitos civis da população negra nos Estados Unidos, sendo uma inspiração para aqueles que buscaram se sobressair na sociedade predominantemente racista da época. Tendo sua presença carismática como marca registrada, ele se tornou uma presença lucrativa em Hollywood, aparecendo em vários sucesos, como “O Sobrevivente” (1987), “Marte Ataca!” (1996) e “Um Domingo Qualquer” (1999). Seu primeiro projeto nas telas foi o faroeste “Rio Conchos”, lançado em 1964. Três anos depois, veio o sucesso “Os Doze Condenados” e ele engatou na carreira como ator de vez. O filme de Robert Aldrich lançado em 1967 contava a história de uma unidade militar composta por criminosos condenados que são recrutados para uma missão suicida na 2ª Guerra Mundial. Com a promessa de redução ou anulação de sentenças se sobreviverem à missão, eles partem para assassinar altos oficiais nazistas em uma fortaleza na França. O elenco era uma espécie de “Velozes e Furiosos” da época, reunindo uma seleção de machões do cinema, como Lee Marvin, Ernest Borgnine, Charles Bronson, Telly Savalas, Donald Sutherland, Richard Jaeckel, Clint Walker, John Cassavettes e até o cantor Trini Lopez. Jim Brown desempenhava o papel de Robert T. Jefferson, um dos “Doze Condenados”. O personagem era um soldado afro-americano condenado por matar um soldado branco em legítima defesa durante uma briga racial. Ao longo do filme, Jefferson se torna uma peça fundamental para a realização da missão e é responsável por jogar as granadas no abrigo antiaéreo dos oficiais nazistas. Porém, acaba gravemente ferido e, enquanto tenta fugir, é morto pelos soldados alemães – não sem antes conseguir detonar os explosivos, garantindo o sucesso da missão. Em meio a tantos astros famosos, sua performance é frequentemente lembrada como uma das mais notáveis do filme. Graças a repercussão de “Os Doze Condenados”, Brown estrelou nada menos que quatro filmes no ano seguinte, todos de ação: “Os Mercenários” (1968), “O Vingador de Bombaim” (1968), “Quadrilha em Pânico” (1968) e “Estação Polar Zebra” (1968). Com o drama violento “Os Amotinados do Presídio” (1969), que coestrelou com Gene Hackman, Brown mostrou-se pronto para papéis mais desafiadores. E já no faroeste “100 Rifles” (1969) fez história ao lado da atriz Rachel Welch, protagonizando a primeira cena de sexo interracial do cinema. Ele voltou a abalar os padrões de Hollywood em “O Xerife da Cidade Explosiva” (1971), onde viveu o xerife negro de uma cidade racista. E logo se envolveu na cena blaxploitation dos anos 1970, de filmes criminais estrelados por negros, vivendo “O Justiceiro Negro” (1972). No melhor longa dessa fase, “Implacáveis Até o Inferno” (1974), juntou-se a Jim Kelly (“Operação Dragão”) e Fred Williamson (“O Chefão de Nova Iorque”) como especialistas em artes marciais que impedem supremacistas brancos de contaminar o abastecimento de água dos Estados Unidos. O êxito de “Implacáveis Até o Inferno” transformou Brown em astro internacional, já que a indústria italiana voltou a reuni-lo com Kelly e Williamson no spaghetti western “Cavalgada Infernal” (1975), do mestre Antonio Margheriti. Para completar uma trilogia, o trio ainda voltou a trabalhar junto em “Revanche de Sangue” (1981), filme criminal dirigido por Williamson, que ainda contou com Richard Roundtree (o Shaft) no elenco. Brown fez participações em várias séries nos anos 1980, de “Supermáquina” a “Esquadrão Classe A”, antes de voltar ao cinema na sci-fi clássica “O Sobrevivente” (1987), em que atuou com Arnold Schwarzenegger. Participou, em seguida, da comédia “Vou Te Pegar Otário” (1989), uma paródia do movimento blaxploitation criada por Keenen Ivory Wayans (“As Branquelas”), que era grande fã do gênero. E também tentou reviver o gênero em “Justiceiros de Rua” (1996), novamente ao lado de Williamson e, desta vez, Pam Grier (a Jackie Brown). No mesmo ano, viveu um ex-campeão de boxe que se mostra um herói relutante em “Marte Ataca!”, de Tim Burton. E, logo depois, contracenou com Denzel Washington em “Jogada Decisiva” (1998), dirigido por Spike Lee. Esse encontro acabou inspirando o consagrado diretor, conhecido por explorar questões raciais em seus filmes, a realizar um documentário sobre a carreira de Brown. “Jim Brown: All-American” foi lançado em 2002. Nesse meio tempo, porém, sua vida sofreu um revés. Em 1999, ano de seu último sucesso, o drama esportivo “Um Domingo Qualquer”, de Oliver Stone, o ator foi condenado por vandalismo ao quebrar o carro de sua esposa com uma pá. Diante da opção de participar de aconselhamento sobre violência doméstica, serviço comunitário e liberdade condicional, ele preferiu cumprir a pena, ficando meses na prisão. O caso foi se somando a vários outros, incluindo denúncias de agressão e estupro. Na maioria das vezes, as acusações foram arquivadas ou as vítimas se recusaram a prestar queixa. Mas os escândalos abalaram sua carreira. Brown continuou a fazer aparições em filmes, mas em produções do mercado de vídeo. Seu grande retorno ao cinema comercial foi também seu último papel nas telas, interpretando a si mesmo no drama esportivo “A Grande Escolha” (2014), do diretor Ivan Reitman. Além de sua carreira no esporte e no cinema, Jim Brown também deixou seu legado como empreendedor. Durante a década de 1960, ele estabeleceu a União Industrial e Econômica do Negro, mais tarde renomeada como União Econômica Negra, para apoiar o empreendedorismo negro. Ele também fundou o Programa Amer-I-Can em 1988, uma organização que ajuda crianças envolvidas em violência de gangues em Los Angeles e Cleveland, fornecendo habilidades de gerenciamento de vida. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Jim Brown (@jimbrown)
Show de Rihanna se torna 2ª maior audiência do Super Bowl
O show de Rihanna obteve a 2ª maior média em audiência na história do Super Bowl, informou a rede Fox, responsável para transmissão da final do campeonato de futebol americano. A apresentação da cantora no domingo (12/2) foi vista por 118,7 milhões de espectadores na TV e nas plataformas digitais da emissora. A performance só ficou atrás do show de Katy Perry, em 2015, visto por cerca de 120 milhões de espectadores em todas as plataformas. O Top 5 das maiores audiências, por sinal, é repleto de divas da musica pop: Lady Gaga, Madonna e Beyoncé completam as posições de 3 a 5. O jogo em si, entre Philadelphia Eagles e o vitorioso Kansas City Chiefs, foi menos visto que o show, atingindo a média de 113 milhões de espectadores, a maior audiência do Super Bowl em seis anos. A apresentação foi a primeira de Rihanna desde o Grammy Awards de janeiro de 2018. Ela começou o show cantando “Bitch Better Have My Money”, um de seus últimos singles, lançado em 2015. Durante a apresentação, Rihanna até incluiu uma versão funk de sua música “Rude Boy”, que animou os brasileiros na internet. Apesar da pressão dos fãs, ela ainda não se pronunciou sobre o lançamento de músicas ou de um álbum novo. Ela se pronunciou apenas sobre sua segunda gravidez, que foi confirmada após ficar evidente durante o show. Há uma certa expectativa para que a artista também se apresente na próxima cerimônia do Oscar, que acontece no dia 12 de março, já que está indicada ao prêmio de Melhor Canção Original por “Lift Me Up” – música do filme “Pantera Negra: Wakanda para Sempre”. Esta é a primeira indicação da cantora na maior premiação do cinema. Veja abaixo as cinco apresentações mais assistidas da história do Super Bowl. 1 | KATY PERRY | 2 | RIHANNA | 3 | LADY GAGA | 4 | MADONNA | 5 | BEYONCÉ |
“O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder” foi vista por 100 milhões de espectadores
A série “O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder”, desenvolvida para o serviço de streaming Amazon Prime Video, foi vista por mais de 100 milhões de espectadores até o momento. A informação partiu da própria Amazon, em um relatório divulgado ao seus acionistas. Anteriormente, a Amazon havia divulgado que a estreia da série tinha sido vista por 25 milhões de pessoas. “O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder” foi a produção mais cara da Amazon, custando cerca de US$ 500 milhões. Além disso, outro investimento pesado da empresa foi no “NFL Thursday Night Football”, transmissão de jogos ao vivo nos EUA, resultante de uma parceria feita com a Liga Nacional de Futebol Americano. Segundo o diretor financeiro da Amazon, Brian Olsavsky, “O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder” foi responsável por gerar “mais inscrições no Prime globalmente do que qualquer outro produto original da Prime” e o “Thursday Night Football” impulsionou as “3 horas com maior número de inscrições no Prime dos EUA” durante sua estreia em setembro. Apesar disso, os rendimentos do terceiro trimestre do ano ficaram abaixo do esperado. Nesse período, a Amazon registrou receita de US$ 127,1 bilhões – a maior parte de seu setor de comércio eletrônico – abaixo das expectativas de Wall Street, o que também reduziu o preço de suas ações. E embora a receita líquida tenha aumentado 15% em relação ao mesmo trimestre do ano passado (alta de 19% quando as taxas de câmbio são consideradas), o lucro líquido caiu para US$ 2,9 bilhões, comparado aos US$ 3,2 bilhões arrecadados um ano atrás. Em um comunicado, o CEO da Amazon, Andy Jassy, deu a entender que os investimentos da empresa serão “agilizados” nos próximos meses, levando em consideração o estado incerto da economia global. “Obviamente, há muita coisa acontecendo no ambiente macroeconômico, e vamos equilibrar nossos investimentos para serem mais simplificados sem comprometerem nossas principais apostas estratégicas de longo prazo”, disse Jassy. “O que não vai mudar é nosso foco maníaco na experiência do cliente, e nos sentimos confiantes de que estamos prontos para oferecer uma ótima experiência para os clientes nesta temporada de compras de fim de ano.” Ainda assim, a empresa prevê uma desaceleração no quarto trimestre, com vendas líquidas de US$ 140 bilhões a US$ 148 bilhões, um aumento de apenas 2% a 8% em relação ao ano anterior.
Luke Cage tira onda com treinamento físico de jogadores de futebol americano
A Netflix divulgou um vídeo de “Luke Cage” para coincidir com o início do draft na NFL, o evento em que os jogadores novatos são selecionados para integrar os times da liga profissional de futebol americano, nos Estados Unidos. É comum a quem quer entrar na NFL passar por diversos testes físicos, para mostrar sua força e suas habilidades. E Luke Cage (interpretado por Mike Coulter) tira onda, ao quebrar recordes nos testes de salto em distância e arremesso de pneus. Os comentaristas ficam perplexos, enquanto os fãs do herói registram tudo em seus celulares. O “esforço” serve de aquecimento para a 2ª temporada de “Luke Cage”, que está marcada para chegar à plataforma em junho.
Um Homem entre Gigantes não tem estatura para virar filme-denúncia
Cinebiografia do médico nigeriano Dr. Bennet Omalu, que concluiu que jogar futebol americano faz mal para a saúde, “Um Homem entre Gigantes” não se compara a filmes-denúncias contundentes, como “O Informante” (1999), que jogou uma pá de cal na indústria tabagista, ou mesmo o pós-fato consumado “Spotlight – Segredos Revelados”, que venceu o Oscar deste ano. Além de possuir uma construção dramática frágil, seu roteiro abusa da xenofobia e dos discursos patrióticos, que chegam a dar raiva no espectador. Em certo momento, por exemplo, alguém questiona a capacidade de determinado advogado, porque ele se formou em Guadalajara, no México. Mas isso não é nada perto da adoração do protagonista, o médico vivido por Will Smith (“Golpe Duplo”), pelos Estados Unidos. Ele se sente um peixe fora d’água na Terra do Tio Sam, mas não quer largar o osso, pois ali é o lugar mais perfeito do mundo. Por fim, quando a denúncia propriamente dita ganha fôlego, em vez de um ataque à Liga de Futebol Americano, por causa dos problemas de saúde que o esporte provoca, o discurso final só serve para louvar a beleza desse esporte. A falta de contundência se estende à performance de Will Smith, que interpreta Omalu com o mesmo olhar de cachorro com fome que imprime em todos os seus dramas. Ele deveria voltar a fazer filmes de ação mesmo. Ou buscar trabalhar com diretores melhores. Esse Peter Landesman (“JFK, a História Não Contada”), que além de dirigir escreveu o roteiro, não é capaz de denunciar um síndico de condomínio, que dirá uma indústria multimilionária como a NFL.







