Homem-Aranha: De Volta ao Lar lidera as bilheterias brasileiras pela segunda semana
“Homem-Aranha: De Volta ao Lar” foi o filme mais visto do Brasil pela segunda semana consecutiva. O longa do super-herói da Marvel sustentou o 1º lugar no ranking nacional com quase 1 milhão de ingressos vendidos e arrecadação de R$ 16,7 milhões, de acordo com levantamento do ComScore. A situação é diferente da enfrentada pelo filme na América do Norte, onde perdeu a liderança em sua segunda semana para “Planeta dos Macacos: A Guerra”. A produção sci-fi da Fox só estreia no Brasil em 3 de agosto. A maior concorrência do herói aracnídeo no país, com distribuição em mais de mil salas de cinema na quinta (13/7), seria “Carros 3”, mas a animação desapontou ao não conseguir superar nem mesmo “Meu Malvado Favorito 3”, que sustentou seu 2º lugar, com cerca de 800 mil ingressos e R$ 12 milhões de faturamento. O filme dos carrinhos da Pixar abriu apenas em 3º lugar, com pouco menos de R$ 10 milhões arrecadados e 600 mil espectadores. Em compensação, “DPA – Filme”, a versão de cinema da série infantil brasileira “Detetives do Prédio Azul”, abriu em 4º lugar ao ocupar somente 350 salas. Considerada “pré-estreia”, a distribuição “limitada” faturou quase R$ 2 milhões com 128 mil ingressos vendidos. A “estreia” oficial está marcada para o dia 20, quando o circuito será ampliado para 500 salas. O Top 5 nacional fecha com “Mulher-Maravilha”, que continua faturando mais de R$ 1 milhão por fim de semana, após sete semanas em cartaz.
Planeta dos Macacos vence a guerra pelo 1º lugar nas bilheterias da América do Norte
“Planeta dos Macacos: A Guerra” venceu a batalha pelas bilheterias dos Estados Unidos e Canadá em sua estreia, encarando de frente a competição de “Homem-Aranha: De Volta ao Lar”, que não conseguiu segurar-se no teto em sua segunda semana em cartaz. O terceiro filme da franquia sci-fi da Fox arrecadou US$ 56,5 milhões em 4.022 salas de cinema (considere que o Brasil inteiro tem pouco mais de 3 mil salas…), praticamente repetindo a bilheteria do filme inaugural da trilogia, “Planeta dos Macacos: A Origem” (US$ 54,8 milhões em sua estreia, em 2011). Apesar disso, também foi vítima do desgaste que tem acompanhado os lançamentos de continuações em 2017, rendendo bem menos que o capítulo anterior, “Planeta dos Macacos: O Confronto” (US$ 72,6 milhões em 2014). Mas “A Guerra” saiu-se melhor que seus concorrentes, como “Transformers: O Último Cavaleiro” e “Piratas do Caribe: A Maldição de Salazar”, que tiveram desempenho desastroso nas bilheterias domésticas. A grande diferença entre o filme estreante e os anteriores foram as críticas positivas. O terceiro “Planeta dos Macacos” tem 94% de aprovação no site Rotten Tomatoes. O lançamento no Brasil está previsto para 3 de agosto e o ator Andy Serkis, que interpreta Caesar, anunciou que virá ao país participar da divulgação. “Homem-Aranha: De Volta ao Lar” ficou em 2º lugar com US$ 45,2 milhões, após uma queda de 61% na arrecadação em relação ao seu fim de semana de abertura – muito maior do que Sony e Marvel projetavam. Por outro lado, em apenas 10 dias a produção já bateu a bilheteria doméstica de “O Espetacular Homem-Aranha 2”. Atualmente com US$ 208,2 milhões na América do Norte, o reboot ultrapassou o total de US$ 202,8 milhões alcançados pelo lançamento de 2014 ao longo de 16 fins-de-semana. Assim como “Planeta dos Macacos: A Guerra”, o filme do super-herói também é um sucesso de crítica, com 93% de aprovação no Rotten Tomatoes. Além do blockbuster da Fox, a semana só teve outra estreia ampla, o terror “7 Desejos”, que decepcionou com US$ 5,5 milhões e uma abertura em 7º lugar. O pouco interesse do público pode ter sido reflexo das críticas negativas. Com apenas 20% no Rotten Tomatoes, a nova obra do diretor de “Annabelle” foi considerada pouco assustadora e sem originalidade. A trama gira em torno de uma caixinha de música mágica, capaz de realizar desejos, que vai parar na mão de uma menina de 17 anos (Joey King, de “Independence Day: O Ressurgimento”). Não demora para ela descobrir que, a cada desejo concedido, deve pagar um preço terrível. A estreia no Brasil está marcada para 27 de julho. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Planeta dos Macacos: A Guerra Fim de semana: US$ 56,5 milhões Total EUA: US$ 56,5 milhões Total Mundo: US$ 102,5 milhões 2. Homem-Aranha: De Volta para Casa Fim de semana: US$ 45,2 milhões Total EUA: US$ 208,2 milhões Total Mundo: US$ 469,3 milhões 3. Meu Malvado Favorito 3 Fim de semana: US$ 18,9 milhões Total EUA: US$ 187,9 milhões Total Mundo: US$ 619,3 milhões 4. Em Ritmo de Fuga Fim de semana: US$ 8,7 milhões Total EUA: US$ 73,1 milhões Total Mundo: US$ 96,2 milhões 5. The Big Sick Fim de semana: US$ 7,6 milhões Total EUA: US$ 16 milhões Total Mundo: US$ 16,1 milhões 6. Mulher-Maravilha Fim de semana: US$ 6,8 milhões Total EUA: US$ 380,6 milhões Total Mundo: US$ 764,8 milhões 7. 7 Desejos Fim de semana: US$ 5,5 milhões Total EUA: US$ 5,5 milhões Total Mundo: US$ 5,5 milhões 8. Carros 3 Fim de semana: US$ 3,1 milhões Total EUA: US$ 140 milhões Total Mundo: US$ 222,9 milhões 9. Transformers: O Último Cavaleiro Fim de semana: US$ 2,7 milhões Total EUA: US$ 124,8 milhões Total Mundo: US$ 517,2 milhões 10. The House Fim de semana: US$ 1,7 milhão Total EUA: US$ 23,1 milhões Total Mundo: US$ 28,5 milhões
Homem-Aranha: De Volta ao Lar conquista 1º lugar com bilheteria histórica na América do Norte
“Homem-Aranha: De Volta ao Lar” não teve dificuldades para estrear em 1º lugar na América do Norte. Sem concorrentes, foi o único lançamento amplo do fim de semana e aproveitou a vantagem para render uma bilheteria histórica. Com US$ 117 milhões, estimados pelo site Boxoffice Mojo, tornou-se a segunda maior abertura doméstica da Sony Pictures em todos os tempos. Quem lidera a lista de grandes estreias da Sony é, de forma irônica, “Homem-Aranha 3” (US$ 151,1 milhões em 2007), considerado um “fracasso” e responsável pela ideia de lançar o reboot de “O Espetacular Homem-Aranha” (2012). Com o novo filme, o estúdio corrigiu o equívoco num segundo reboot, desta vez em parceria com a Marvel, após quase encerrar a franquia com bilheterias abaixo do desejado. O sucesso inaugural de “Homem-Aranha: De Volta ao Lar” foi tão grande que superou os US$ 103,3 milhões da estreia de “Mulher-Maravilha”. Só perde para mais dois outros filmes em 2017, “A Bela e a Fera” e “Guardiões da Galáxia Vol. 2”. Como a Marvel é coprodutora do longa do super-herói aracnídeo, o resultado faz com que todas as três maiores bilheterias de estreia do ano nos Estados Unidos e no Canadá sejam produções da Disney. No mercado internacional, o lançamento faturou US$ 140 milhões em 56 países. As maiores bilheterias aconteceram na Coreia do Sul (US$ 25,8 milhões), México (US$ 12 milhões), Reino Unido (US$ 11,8 milhões) e Brasil (US$ 9,1 milhões). No território nacional, o valor representa a maior estreia de julho de todos os tempos. Mais detalhes na segunda (10/7), com os dados oficiais. Ao todo, a produção soma US$ 257 milhões em todo o mundo, e ainda nem estreou na China. A adaptação do super-herói dos quadrinhos também conquistou a crítica, atingindo 93% de aprovação no site Rotten Tomatoes. Neste ano, público e crítica norte-americanos parecem se entender como nunca. As maiores bilheterias domésticas de 2017 receberam grandes elogios na imprensa, enquanto os grandes fracassos foram triturados. Franquias como “Piratas do Caribe” e “Transformers” só não darão prejuízo graças ao público chinês. De forma significativa, “Transformers: O Último Cavaleiro”, com somente 15% de aprovação no Rotten Tomatoes, levou três semanas para arrecadar o que “Homem-Aranha: De Volta ao Lar” fez em três dias. Mas, graças ao mercado internacional, já se aproxima dos US$ 500 milhões mundiais. Do mesmo modo, “Meu Malvado Favorito 3” também experimenta um desempenho internacional mais efusivo. Após cair para o 2º lugar, em sua segunda semana em cartaz, a animação se aproximou dos US$ 150 milhões na América do Norte. Mas fez o dobro disso no exterior, atingindo quase US$ 450 milhões de faturamento mundial. Fora do Top 10, um drama sobrenatural de distribuição limitada impressionou os analistas por superar a arrecadação por tela de “Homem-Aranha: De Volta ao Lar”. Lançado em apenas quatro salas, “A Ghost Story” fez US$ 108 mil, o equivalente a US$ 27 mil por tela – o filme do Homem-Aranha faturou US$ 26,9 mil por tela. Sem distribuição prevista no Brasil, “A Ghost Story” volta a reunir o diretor David Lowery com os atores Casey Affleck e Rooney Mara, após terem colaborado no belo “Amor Fora da Lei” (Ain’t Them Bodies Saint, 2013). O filme acompanha o relacionamento do casal e o que acontece após a transformação de Affleck em fantasma, invisível a todos a seu redor. Para o público, porém, ele aparece como um figura triste e muda, coberta por um lençol branco de desenho animado, incapaz de consolar sua jovem viúva. Exibido no Festival de Sundance 2017, “A Ghost Story” tem 87% de aprovação no Rotten Tomatoes. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Homem-Aranha: De Volta para Casa Fim de semana: US$ 117 milhões Total EUA: US$ 117 milhões Total Mundo: US$ 257 milhões 2. Meu Malvado Favorito 3 Fim de semana: US$ 33,9 milhões Total EUA: US$ 149,1 milhões Total Mundo: US$ 447,5 milhões 3. Em Ritmo de Fuga Fim de semana: US$ 12,7 milhões Total EUA: US$ 56,8 milhões Total Mundo: US$ 70,8 milhões 4. Mulher-Maravilha Fim de semana: US$ 10,1 milhões Total EUA: US$ 368,7 milhões Total Mundo: US$ 745,7 milhões 5. Transformers: O Último Cavaleiro Fim de semana: US$ 6,3 milhões Total EUA: US$ 118,9 milhões Total Mundo: US$ 494,6 milhões 6. Carros 3 Fim de semana: US$ 5,6 milhões Total EUA: US$ 133,7 milhões Total Mundo: US$ 193,7 milhões 7. The House Fim de semana: US$ 4,8 milhões Total EUA: US$ 18,6 milhões Total Mundo: US$ 24 milhões 8. The Big Sick Fim de semana: US$ 3,6 milhões Total EUA: US$ 6,9 milhões Total Mundo: US$ 6,9 milhões 9. 47 Meters Down Fim de semana: US$ 2,8 milhões Total EUA: US$ 38,5 milhões Total Mundo: US$ 38,5 milhões 10. O Estranho que Nós Amamos Fim de semana: US$ 2 milhões Total EUA: US$ 7,4 milhões Total Mundo: US$ 8,2 milhões
Meu Malvado Favorito 3 registra maior estreia de uma animação na China
“Meu Malvado Favorito 3” fez impressionantes US$ 20,1 milhões em seu primeiro dia de exibição na China. O resultado é a maior abertura já registrada para um lançamento de animação no país: 17,5% superior à abertura de “Minions” (2015), spin-off da mesma franquia, que detinha o recorde anterior. Representa também o sexto maior dia de estréia de 2017 no mercado chinês. Antes da estreia chinesa nesta sexta (7/7), “Meu Malvado Favorito 3” já havia arrecadado US$ 286,8 milhões em todo o mundo, dos quais US$ 115,2 milhões vieram do faturamento doméstico norte-americano. O filme estreou em 1º lugar no Brasil e nos Estados Unidos no fim de semana passado, mas em curva descendente em relação aos lançamentos anteriores da franquia. No Brasil, rendeu R$ 25 milhões em seus primeiros dias de exibição, entre quinta-feira e domingo (2/7), com a venda de 1,4 milhão de ingressos. Isto representa cerca de 50% do público inaugural de “Meu Malvado Favorito 2” em 2013. A estreia na América do Norte, por sua vez, marcou outro tipo de recorde: o de maior quantidade de telas. Pela primeira vez, um filme foi exibido em 4,5 mil salas de cinema e o resultado foi o inevitável domínio nas bilheterias: 1º lugar com US$ 75,4 milhões. Entretanto, “Meu Malvado Favorito 2” abriu com US$ 83,5 milhões, num circuito com 600 salas a menos, há quatro anos. Em resumo, os números apontam que franquias que começam a dar sinais de esgotamento em Hollywood tem vida mais longa e produtiva no mercado chinês.
Saída de atores de Hawaii Five-0 abre polêmica sobre desigualdade racial em Hollywood
Não são só as mulheres que recebem menos que seus colegas masculinos em Hollywood. A saída dos atores asiáticos de “Hawaii Five-0”, após a rede CBS não aceitar lhes pagar o mesmo que seus colegas brancos, virou um escândalo de razoáveis proporções. Após a Variety denunciar, várias publicações americanas especializadas na indústria de entretenimento obtiveram a confirmação de que Grace Park e Daniel Dae Kim saíram da série após exigir paridade salarial com Alex O’Loughlin e Scott Caan. Num longo post em seu Facebook, Kim ecoou a situação ao escrever que “o caminho para a igualdade raramente é fácil”. A situação causou revolta entre integrantes da comunidade asiática dos Estados Unidos. “O estúdio, aparentemente, não acha que seus protagonistas asiáticos valem o mesmo que os dois caras brancos”, escreveu Phil Yu, do influente blog Angry Asian Man. “Este drama de bastidores sobre a igualdade salarial demonstra que o estúdio valoriza mais, literalmente, os atores brancos do programa sobre os asiáticos. Eles nem tentam mais esconder, da maneira mais básica, que essa série dá mais destaque a suas estrelas brancas”. Em janeiro, “Hawaii Five-0” já tinha perdido Masi Oka, que também estava na atração desde a 1ª temporada. Desde modo, o drama passado no Havaí não terá estrelas asiáticas em sua 8ª temporada. “Não é suspeito que todos os protagonistas asiáticos de ‘Hawaii Five-0’ tenham deixado a série neste ano? E o que isso diz sobre o viés racial e de gênero sobre os salários dos atores?”, escreveu Anderson Le do site You Offend Me You Offend My Family, que ele fundou com o cineasta Justin Lin (“Star Trek: Sem Fronteiras”). “É um grande equívoco nesses dias que correm. A CBS não percebe o que isso parece?”, comentou para o site The Hollywood Reporter o ator e diretor Chris Tashima, que ganhou um Oscar de Melhor Curta em 1998 e conhece Kim há anos. “Estas são questões que sempre estamos lutando. Estou aguardando o processo de ação coletiva sobre discriminação racial porque isso é muito flagrante”.
Daniel Dae Kim despede-se dos fãs de Hawaii Five-0 em longo post no Facebook
O ator Daniel Dae Kim publicou um longo post no Facebook para se despedir dos fãs de “Hawaii Five-0”, dizendo que ter interpretado Chin Ho Kelly por sete temporadas foi “nada menos que uma honra”. Ele e sua prima televisiva, Grace Park, não participarão mais da série, após, segundo fontes do site Variety, terem pedido paridade de salário com os outros dois integrantes originais da produção, Alex O’Loughlin e Scott Caan. A rede CBS, que além de exibir “Hawaii Five-0” também produz a série, não quis ceder e preferiu encerrar as participações da dupla na trama. “Estou triste em dizer que é verdade. Não voltarei ao Hawaii Five-0 quando a produção começar na próxima semana”, o ator disse para seus seguidores na rede social. “Embora eu me disponibilizasse a voltar, a CBS e eu não conseguimos concordar com os termos de um novo contrato, então fiz a difícil escolha de não continuar”. Kim agradeceu toda a equipe pelo trabalho feito até então: “O que eu sinto mais é gratidão pela nossa equipe, escritores e todos os associados com o programa – e especialmente o elenco, que nos apoiou durante todo esse processo. Eles e a equipe foram minha segunda família por sete anos e eu não desejo nada além de sucesso para a 8ª temporada – e além”. O ator estendeu o agradecimento aos produtores executivos Peter M. Lenkov, Alex Kurtzman e Roberto Orci, “e todos na CBS por sua fé na minha capacidade de trazer Chin Ho Kelly à vida. Como ator asiático-americano, sei de o quanto é difícil encontrar oportunidades, e mais ainda interpretar um personagem bem desenvolvido e tridimensional como Chin Ho. Vou sentir falta dele, com sinceridade”. “O que o tornou ainda mais especial é que ele era um representante de um lugar que minha família e eu adoramos muito”, acrescentou Kim, que trabalha no Havaí desde seus dias na série “Lost”. “Não foi nada menos que uma honra poder mostrar a beleza e as pessoas do Havaí todas as semanas, e não poderia estar mais orgulhoso de chamar essas ilhas de casa. Para minha comunidade local, mahalo nui loa.” Kim ainda mencionou os fãs, dizendo que leu todas as mensagens, e completou se referindo às negociações de seu contrato. “Eu encorajo todos a olhar além da decepção desse momento para a imagem maior. O caminho para a igualdade raramente é fácil.” O próximo trabalho do ator será atrás das câmeras, como produtor executivo da nova série da rede ABC “The Good Doctor”, adaptação de uma série sul-coreana que ele desenvolveu com David Shore (da série “House”). A MESSAGE TO MY FANS ABOUT HAWAII 5-0 Sorry for the delay in hearing from me, but like you I’m sure, my July 4th… Publicado por Daniel Dae Kim em Quarta, 5 de julho de 2017
Meu Malvado Favorito 3 tira Mulher-Maravilha do topo das bilheterias no Brasil
Após quatro semanas de liderança, “Mulher-Maravilha” finalmente perdeu a liderança das bilheterias brasileiras, e para um supervilão. Assim como na América do Norte, “Meu Malvado Favorito 3” foi o filme mais visto do último fim de semana no Brasil. Segundo dados da ComScore, a animação arrecadou R$ 25 milhões em seus primeiros dias de exibição, entre quinta-feira e domingo (2/7), com a venda de 1,4 milhão de ingressos. Um fenômeno relacionado a “Meu Malvado Favorito 3”, que gerou atenção no mercado norte-americano, também se repetiu no país. Apesar do sucesso, a estreia do terceiro filme da franquia teve cerca de 50% do público de “Meu Malvado Favorito 2”, em 2013, refletindo um saturamento do público. Apesar de deixar o topo, “Mulher-Maravilha” não despencou. Segundo filme mais visto do fim de semana, a produção manteve o bom desempenho e vendeu, entre quinta-feira e domingo, 307 mil ingressos para uma arrecadação de R$ 5,3 milhões. O Top 3 se completa com “A Múmia”, que vendeu 170 mil ingressos e arrecadou R$ 2,8 milhões.
Hawaii Five-0 vai perder metade do elenco original
A série “Hawaii Five-0” vai passar por uma grande reformulação. Dois integrantes do quarteto original de protagonistas não voltarão na 8ª temporada. Os atores Grace Park e Daniel Dae Kim vão se despedir da atração. A Variety apurou que a saída dos dois atores não se deu por iniciativa da equipe criativa. Teria sido uma decisão puramente financeira. Segundo as fontes do site, Park e Kim estavam reivindicando receber o mesmo que seus dois colegas de elenco, Alex O’Loughlin e Scott Caan, criando um impasse para suas permanências. A rede CBS, que além de exibir “Hawaii Five-0” também produz a série, não quis ceder e preferiu encerrar as participações da dupla na trama. O destino de seus personagens será revelado no primeiro episódio da próxima temporada, que mostrará o que aconteceu com Kono Kalakaua (Park), após decidir perseguir traficantes sexuais por conta própria, e Chin Ho Kelly (Kim), que foi convidado a chefiar uma unidade policial de San Francisco. Grace Park e Daniel Dae Kim já eram atores queridos dos fãs de séries por seus desempenhos anteriores, respectivamente em “Battlestar Galactica” e “Lost”. O produtor Peter M. Lenkov emitiu um comunicado em que reconheceu a importância da dupla para o sucesso de “Hawaii Five-0”. “Eu nunca esquecerei de ter conhecido Daniel enquanto ainda escrevia o piloto e perceber que não havia outro ator que eu desejaria ver como Chin Ho Kelly. É desnecessário dizer que Daniel tem sido uma parte fundamental do sucesso do ‘Hawaii Five-0’ nas últimas sete temporadas e foi um privilégio tê-lo conhecido. E a presença de Grace deu a ‘Hawaii Five-0’ uma beleza e serenidade em cada episódio. Ela foi uma colaboradora consumada, ajudando a construir seu personagem a partir do primeiro dia. Eles sempre serão ohana para nós, vamos sentir falta deles e nós queremos o melhor para ambos”. Mas as mudanças não devem ficar só nisso. As saídas de Park e Kim acontecem na véspera do final de contrato do ator Alex O’Loughlin. O intérprete de Steve McGarrett já sugeriu que não pretende continuar na série após o final da 8ª temporada. Como “Hawaii Five-0” ainda rende grande audiência – a média de telespectadores da 7ª temporada foi de 9,2 milhões ao vivo – , os produtores pretendem introduzir novos personagens para renovar a atração, visando mantê-la no ar mesmo com o afastamento de seus principais intérpretes. Atualmente, a produção realiza testes para escalar Tani, uma salva-vidas que se candidatou à academia de polícia, mas foi expulsa. Mesmo assim, ela encontrará um meio de integrar o time de McGarrett. A 8ª temporada de “Hawaii Five-0” tem estreia marcada para 29 de setembro nos Estados Unidos. A série é exibida pelo canal pago AXN no Brasil.
Hollywood vai auditar bilheterias da China atrás de fraudes nas arrecadações de cinema
Com a indústria cinematográfica americana cada vez mais dependente do mercado internacional, a Motion Picture Association of America (MPA), que representa os seis principais estúdios de Hollywood, decidiu auditar pela primeira vez as bilheterias de cinema da China. A informação foi repassada por uma fonte anônima ao serviço de notícias da Bloomberg e confirmada por revistas especializadas. A MPA contratou uma empresa de contabilidade para verificar se a venda de ingressos tem sido registrada de forma correta, após centenas de casos de erros na contabilização das receitas terem sido detectados na China. Nos acordos internacionais de distribuição, os estúdios recebem 25% das vendas de bilheteria, portanto, obter números precisos é uma forma de evitar fraudes. No ano passado, a China aprovou legislação com multas elevadas para combater a falsificação dos dados de bilheteria. Mesmo assim, a Administração Estatal de Imprensa, Publicações, Rádio, Filmes e Televisão da China puniu mais de 300 cinemas por informar números inferiores aos reais da venda de ingressos, em março. A auditoria de Hollywood faz parte de um acordo de mercado entre o MPA e as autoridades chinesas, cujos detalhes não foram divulgados publicamente. Os maiores estúdios de Hollywood têm contado com as bilheterias da China para equilibrar suas receitas. Vários blockbusters recentes fizeram mais sucesso no mercado chinês que nos próprios Estados Unidos. Entretanto, a fatia dos estúdios no mercado doméstico é bem maior, em torno de 50% da comercialização das bilheterias, o que faz com que o sucesso na América do Norte tenha mais peso no desenvolvimento de franquias.
Blitz midiática tenta convencer que Gal Gadot, a Mulher-Maravilha, recebeu igual a Henry Cavill, o Superman
A denúncia de que Gal Gadot recebeu muito menos que seus colegas da Liga da Justiça para viver Mulher-Maravilha pode ter sido exagerada, segundo uma blitz midiática, que precipitou matérias de retratação em série, após a comparação da diferença salarial ter se tornado viral. A diferença foi apontada por uma reportagem da revista Elle, que comparou os US$ 900 mil que atriz ganhou para viver a heroína em “Batman vs Superman” (2016), “Mulher-Maravilha” e “Liga da Justiça” (US$ 300 mil por filme) com os US$ 14 milhões (segundo a revista Forbes) que o também novato Henry Cavill recebeu para estrelar “O Homem de Aço” (2013) e os US$ 26,3 milhões que Ben Affleck ganhará com o filme solo de Batman. E isso teve uma péssima repercussão nas redes sociais. A Warner não se manifestou, mas fontes anônimas prestimosas disseram aos veículos da imprensa, em off, que os números são outros. Aparentemente, as fontes conhecem bem os números do estúdio para taxar a reportagem da Elle de “ridícula”. Segundo as fontes bem conectadas, o valor recebido pelo intérprete do Superman corresponde a todos os filmes em que ele vestiu o uniforme, e não apenas a sua estreia. “Certamente, não foi apenas em um filme. Isso é insano. Atores estreantes em franquias são pagos com valores iniciais. Depois que a saga decola, eles ganham mais dinheiro. Se você comparar, ela ganhou tanto quanto ele”, disse um dessas fontes com experiência em contratos da indústria cinematográfica para a revista Vanity Fair. A mesma fonte, ou outra sentada na mesa ao lado, contou ladainha similar para a revista The Hollywood Reporter, que comprou a ideia ao afirmar, em título, que os salários de Henry Cavill e Gal Gadot foram, no final das contas, iguais. Os sites brasileiros correram para copiar. E ficou tudo por isso mesmo. Só faltou combinar que US$ 900 mil é igual a US$ 14 milhões. Afinal, nenhuma fonte anônima ousou questionar o que foi pago a Cavill, afirmando apenas que tanto a atriz quanto o ator receberam por três filmes. US$ 900 mil e US$ 14 milhões, respectivamente. O que, ao que parece, é igual para a imprensa. Já a fonte do site Deadline se esforçou mais e até chegou a dobrar o salário de Gadot por filme, num suposto ato de boa vontade da Warner, fazendo, então, que US$ 1,8 milhões… continuasse “igual” a US$ 14 milhões. As matérias de retratação acrescentaram cortinas de fumaça na questão ao incluir informações de que o valor recebido por uma estrela de Hollywood pode depender de inúmeros fatores, como arrecadação nas bilheterias, sequências futuras e até bônus. Essa estrutura é a praxe nos longas de super-heróis, que costumam render milhões e até bilhões às produtoras. Este argumento dá a entender que os US$ 14 milhões de Henry Cavill foram obtidos com lucros da estreia de “O Homem de Aço” e “Batman vs. Superman”. Entretanto, o valor estampou inúmeras reportagens (disponíveis na internet) em julho de 2013, durante o mês de estreia de “O Homem de Aço”. Quando The Hollywood Reporter e outras publicações dizem que 0,9 é igual a 14, é necessário parabenizar aos relações públicas invisíveis, não citados pelas matérias de retratação, e aos spin doctors que os orientaram, por sua incrível eficiência.
A Múmia pode dar prejuízo de US$ 95 milhões à Universal
Concebido como primeiro filme de um universo compartilhado na Universal Pictures, “A Múmia” pode acabar dando um prejuízo de US$ 95 milhões, segundo estimativas do site Deadline. A produção estrelada por Tom Cruise custou US$ 125 milhões apenas para ser produzida, mais um montante de despesas de marketing que elevam seu orçamento total para mais de US$ 200 milhões. Entretanto, rendeu apenas US$ 57 milhões em duas semanas em cartaz na América do Norte. Em todo o mundo, o filme soma, até agora, US$ 293 milhões. “A Múmia” não conseguiu atingir o 1º lugar nos Estados Unidos, abrindo em 2º e descendo para 4º no fim de semana passado. Com o lançamento de “Transformers: O Último Cavaleiro” no próximo fim de semana, deve cair ainda mais. No Brasil, o filme também abriu em 2º lugar, sem conseguir superar “Mulher-Maravilha”. Desde que a tendência de fracasso foi consolidada, a Universal não mencionou mais seus planos para o Dark Universe. Por enquanto, a produção de “A Noiva de Frankenstein”, dirigida por Bill Condon (“A Bela e a Fera”), segue confirmada.
Revista diz que, para viver Mulher-Maravilha, Gal Gadot ganhou um 1% do salário de Ben Affleck como Batman
O filme da “Mulher-Maravilha” vinha sendo saudado como marco do empoderamento feminino. Maior bilheteria de filme dirigido por cineasta feminina, super-heroína com mensagem feminista, única produção de super-heróis com uma protagonista mulher neste século, etc. Mas a revelação do quanto a atriz Gal Gadot recebeu para estrelar o longa acabou jogando outra luz sobre o tema, ao mostrar como o empoderamento é considerado bom apenas para a ficção em Hollywood. A revista Elle revelou que a atriz israelense assinou um contrato para três filmes — “Batman vs Superman” (2016), “Mulher-Maravilha” e “Liga da Justiça”, que estreia em novembro – para receber US$ 300 mil por cada um. E daí fez as contas. O cachê equivale a apenas 1,14% do que o colega Ben Affeck vai receber por interpretar Batman. O ator teria fechado um acordo de US$ 26,3 milhões para estrelar o filme solo do herói. E se o argumento para a diferença for que Gadot era pouco conhecida antes de “Mulher-Maravilha”, vale lembrar que ela tinha estrelado uma das franquias mais bem-sucedidas de Hollywood, “Velozes e Furiosos”, antes de ganhar o papel da maior heroína da DC Comics. E isso era mais que Henry Cavill tinha no currículo quando foi contratado por US$ 14 milhões (segundo a revista Forbes) para estrelar “O Homem de Aço” (2013). A atriz terá a chance de negociar um salário melhor se houver “Mulher-Maravilha 2” – o que deve haver. Mas a revelação da diferença salarial entre ela e seus colegas masculinos já está repercutindo – e muito mal – para a DC Entertainment e a Warner.
Apple contrata responsáveis pela produção de Breaking Bad e The Blacklist para desenvolver séries
A Apple anunciou na sexta-feira (16/6) a contratação dos copresidentes da Sony Pictures Television Jamie Erlicht e Zack Van Amburg para assumir o comando do projeto de desenvolvimento de séries da empresa. A dupla é responsável pelo lançamento de diversos sucessos desde 2005, quando assumiram como copresidentes da divisão de produção televisiva da Sony. Entre as atrações que eles produziram estão “Breaking Bad”, “Better Call Saul”, “The Blacklist”, “Community”, “Hannibal”, “The Goldbergs” e as recentes “Bloodline” e “The Crown”. “Jamie e Zack são dois dos mais talentosos executivos de televisão do mundo e foram fundamentais em fazer desta a era dourada da televisão”, disse Eddy Cue, vice-presidente sênior de Software e Serviços de Internet da Apple. A Apple fez estreia no ramo da produção de séries originais na última semana, com o reality show “Planet of the Apps”, sobre desenvolvedores que tentam chamar a atenção de mentores famosos em uma apresentação de 60 segundos em uma escada rolante. Os planos futuros da companhia incluem uma adaptação do quadro “Carpool Karaoke”, do comediante James Corden, que vai ao ar em agosto, assim como séries documentais sobre produtores musicais, como Dr. Dre, Puffy Daddy e Clive Davis. A chegada de Erlicht e Van Amburg assinala que também pretende desenvolver séries de ficção para fazer frente com outros serviços de streaming, como Netflix, Amazon e Hulu.












