Cinema britânicos voltarão a abrir em agosto
Os cinemas, teatros e casas de shows do Reino Unido poderão reabrir a partir do dia 1º de agosto. O anúncio foi feito por Oliver Dowden, secretário de cultura, mídia e esporte do governo britânico, pelas redes sociais. O secretário disse que a liberação acontece após a aprovação de “programas piloto” supervisionados pelo governo, incluindo performances da Orquestra Sinfônica de Londres que admitiram espectadores, implementando medidas de distanciamento social. O governo do Reino Unido ainda não apresentou as medidas de segurança que serão exigidas dos proprietários dos estabelecimentos durante a reabertura. A retomada da China, porém, sugere um modelo para o entretenimento pós-pandemia do coronavírus. A partir de segunda (20/7), os cinemas chineses poderão reabrir com a metade suas sessões diárias habituais e ocupação de apenas 30% de suas salas. Além disso, os ingressos só serão vendidos online, o uso de máscaras será obrigatório e os clientes terão suas temperaturas checadas antes de ingressarem nos locais. Mas o detalhe mais curioso é que os filmes exibidos não poderão ter mais de 2 horas de duração, para diminuir o tempo passado nas salas. Vários blockbusters recentes têm em torno de 2h30 de duração e alguns, como “Titanic” e “Vingadores: Ultimato”, até 3 horas. From 1 August socially distanced audiences can return for indoor performances in theatres, music halls and other venues. This builds on pilots with @londonsymphony and others. So pleased to make progress to Stage 4 of our road map for culture. pic.twitter.com/Js7dQUghZ6 — Oliver Dowden (@OliverDowden) July 17, 2020
Nova York anuncia volta das filmagens a partir de segunda-feira
A prefeito de Nova York, Bill de Blasio, anunciou nesta sexta (17/7) que a produção de filmes e séries poderá ser retomada na cidade a partir de segunda-feira (20/7). As filmagens estavam paralisadas em toda a cidade desde março, quando Nova York se tornou o epicentro da pandemia de coronavírus nos EUA. “É tudo uma questão de segurança. Queremos trazer as pessoas de volta ao trabalho. Queremos que as pessoas recuperem seus meios de subsistência. Queremos trazer nossa cidade de volta. Mas segurança e saúde em primeiro lugar, sempre”, declarou o prefeito em entrevista coletiva. A retomada das produções cinematográficas faz parte da fase 4 de reabertura de Nova York. Nesta semana, as hospitalizações por covid-19 chegaram ao nível mais baixo dos últimos quatro meses na cidade.
Netflix acrescenta mais 10 milhões de assinantes no trimestre
A Netflix adicionou mais assinantes que o esperado no segundo trimestre de 2020, impulsionada pelo isolamento social e o fechamento de outras opções de lazer devido ao coronavírus. A gigante do streaming somou 10,09 milhões de novos assinantes no período, aumentando sua base global para quase 193 milhões, após um primeiro trimestre recorde para a empresa, quando adicionou 15,8 milhões de usuários durante os primeiros dias da pandemia. Os números superaram com folga a previsão da empresa, que acreditava poder conseguir mais 7,5 milhões de assinaturas, mas refletiram as expectativas mais otimistas de Wall Street. Em uma carta aos acionistas, a empresa atribuiu as adições adicionais à “aquisição e retenção melhores do que o previsto”. Com os resultados do primeiro semestre de 2020, a empresa acrescentou 26 milhões de novas assinaturas, não muito longe das 28 milhões conquistadas em todo o ano de 2019. No entanto, o relatório alerta que “o crescimento está diminuindo à medida que os consumidores passam pelo choque inicial das restrições cívicas e sociais”. A empresa está prevendo um número bem mais modesto, cerca de 2,5 milhões de novos assinantes, no terceiro trimestre – abaixo dos 6,8 milhões de um ano atrás. Embora a Netflix, como seus colegas tradicionais da indústria de entretenimento, tenha sido forçada a pausar a produção em vários de seus filmes e séries originais, ela continua a lançar mais projetos concluídos que qualquer outra empresa de audiovisual, alimentando um público carente por novidades, que só é informado de adiamentos nos cinemas e na TV. “Como nosso prazo de produção de conteúdo é longo, nossos planos para 2020 de lançar programas e filmes originais continuam intactos”, diz o relatório de lucros da empresa, dirigido ao mercado. “Para 2021, com base em nosso plano atual, esperamos que as produções pausadas levem a uma lista de conteúdo com mais ponderação, mas antecipamos que o número total de programas originais para o ano inteiro ainda será maior que em 2020.” A Netflix acrescentou que está buscando aquisições externas, como alguns filmes e séries de várias partes do mundo, para adicionar ao seu serviço. Entre os lançamentos mais recentes, a empresa disse que a série de comédia “Space Force” foi vista por 40 milhões de espectadores e o filme “Destacamento Blood”, de Spike Lee, visto por 27 milhões. Os resultados foram especialmente positivos para Ted Sarandos, o chefe de conteúdo do serviço de streaming, responsável pela receita vitoriosa. O balanço trimestral foi acompanhado pelo anúncio de que Sarandos foi promovido a co-CEO da Netflix, ao lado de Reed Hastings, o CEO original.
Finanças de Robert De Niro foram bastante afetadas pela covid-19
A situação financeira do ator Robert De Niro foi motivo de uma audiência realizada em um tribunal de Nova York na quinta-feira (9/10). Segundo apurou o site Page Six, os representantes do ator informaram à Justiça que De Niro sofreu um grande prejuízo devido à pandemia de coronavírus e precisou cortar gastos de forma dramática. A declaração se deu num processo movido por sua ex-mulher, Grace Hightower, de ele quem se separou em 2018. Ela havia solicitado o aumento do limite do seu cartão de crédito de US$ 50 mil para US$ 100 mil, mas a defesa do ator alegou que ele não tem como arcar com essa despesa após sofrer muitos revezes nos empreendimentos do qual é sócio. De acordo com os advogados, os prejuízos se concentram na franquia de restaurantes Nobu e no Greenwich Hotel. Os dois negócios fazem parte dos segmentos mais afetados pela pandemia, devido ao fechamento obrigatório de bares e restaurantes, o que causou a falência de vários estabelecimentos, além dos controles de fronteiras, que impactaram dramaticamente no número de turistas. Segundo Caroline Krauss, uma das advogadas do ator, o Nobu perdeu US$ 4,8 milhões entre abril e maio. A advogada ainda lembrou ao juiz que, pelo acordo pré-nupcial assinado pelo ex-casal em 2004, o ator deve pagar a ex-mulher US$ 1 milhão por ano — desde que ele receba US$ 15 milhões ou mais nesse período. Se os rendimentos forem menores, o repasse para a ex também cai de forma proporcional. “A gerente de suas finanças diz que no melhor dos casos para o Sr. De Niro, se tudo começar a melhorar este ano, ele será sortudo se conseguir fazer US$ 7,5 milhões”, explicou Krauss na audiência. Ela contou ainda que De Niro já recebeu quase tudo o que deveria por ter protagonizado o filme “O Irlandês”, dirigido por Martin Scorsese e indicado a 10 Oscars na cerimônia deste ano. Ele ainda deve receber cerca de US$ 2,5 milhões em 2020 e 2021. “Essas pessoas, apesar dos ganhos robustos, sempre gastaram mais do que ele recebe, então este homem de 76 anos de idade não poderia se aposentar mesmo se quisesse, porque ele não pode arcar com as despesas desse estilo de vida”, finalizou Krauss.
Campanha prepara reabertura das salas de cinema no Brasil
Exibidores, distribuidores, produtores e outros integrantes do mercado cinematográfico brasileiro lançaram nesta terça (7/7) a campanha #JuntosPeloCinema, que visa preparar o público para a reabertura dos cinemas no país. A primeira etapa é a divulgação de um vídeo que destaca os laços entre cinema e os espectadores, e que pode ser visto logo abaixo. A segunda etapa será a divulgação de um estudo sobre os protocolos de segurança desenvolvidos por autoridades sanitárias em conjunto com o setor, voltado sobretudo a pequenos e médios exibidores, para que possam reabrir suas salas segundo diretrizes que serão estabelecidas. Para completar, assim que for definido o período de reabertura oficial das salas, será realizado o Festival De Volta para o Cinema, que ocupará salas em todo o Brasil nas duas semanas iniciais da volta às atividades, com a exibição de clássicos e sucessos recentes de bilheteria. Com os cinemas fechados há cerca de três meses, o setor contabiliza os prejuízos e ainda enfrenta as incertezas em relação às possibilidades de retorno. Enquanto o mercado não se normalizar, a tendência é as distribuidoras segurarem os lançamentos de peso. Por isso, os primeiros dias de abertura serão marcados por reprises, que precisarão ser atraentes o suficiente para justificar a volta do público aos cinemas.
Funimation: Serviço de streaming de animes chega ao Brasil nos próximos meses
A Funimation anunciou que vai lançar seu streaming no Brasil e no México ainda em 2020. A novidade, anunciada durante o evento FunimationCon 2020 e compartilhada no Twitter (veja abaixo), revelou que o serviço vai disponibilizar animes dublados e legendados nos dois países. A empresa existe desde os anos 1990 e se consolidou como o maior distribuidor de anime da América do Norte – é responsável, por exemplo, pelo sucesso da franquia “Dragon Ball” em inglês. A plataforma de streaming FunimationNow foi lançada em 2016. E, um ano depois, a Sony comprou a companhia. Nos EUA, o serviço é conhecido por reunir diversas séries clássicas, como “Dragon Ball Z”, “One Piece”, “Cowboy Bebop” e “Naruto”, com lançamentos recentíssimos de anime. “O anime é especial porque fala igualmente com pessoas de diferentes culturas, regiões e idiomas ao redor do mundo”, disse Colin Decker, CEO da Funimation, em comunicado. “O público da América Latina está entre os mais apaixonados do mundo e clama por mais. Expandir a Funimation para o México e o Brasil é o próximo passo natural para servirmos esses fãs e ampliarmos nossas marcas.” A distribuidora comunicou que oferecerá séries legendadas e dubladas em espanhol e português. O lançamento deve acontecer entre setembro e dezembro no Brasil, mas ainda não estão definidos os títulos que serão disponibilizados – direitos de distribuição variam de país para país. Por enquanto, a Funimation garantiu a inclusão de pelo menos uma série recente, “Tokyo Ghoul:re”. As próximas informações serão divulgadas nas redes sociais. O endereço Funimation Brasil já está funcionando no Twitter, no Facebook e no Instagram. Veja o teaser de “Tokyo Ghoul:re” abaixo, já com dublagem em espanhol. Se acabo la espera. 👀 Funimation streaming is coming to Mexico🇲🇽 and Brazil!🇧🇷 #SiempreMásAnime #FunimationCon Read on: https://t.co/TD25IP9tu2 pic.twitter.com/O7ivT0KX2E — Funimation (@FUNimation) July 3, 2020
Débora Nascimento é dispensada da Globo após 10 novelas
A Globo confirmou a dispensa de mais um artista, que não teve o seu contrato renovado. Desta vez foi a atriz Débora Nascimento. Curiosamente, ela recebeu a notícia um dia depois do ex-marido, José Loreto. Os dois e separaram no ano passado em meio aos rumores de traição durante a produção de “O Sétimo Guardião” (2018-2019). Na época, o caso rendeu mais atenção que a trama das telas, especialmente depois que algumas famosas pararam de seguir Marina Ruy Barbosa nas redes sociais. A atriz, que vivia par romântico de Loreto na novela, negou qualquer envolvimento com o colega. O último trabalho de Débora Nascimento na Globo foi a novela “Verão 90”, exibida no ano passado. Foi sua 10ª novela, numa trajetória iniciada em 2007, em “Paraíso Tropical” e “Duas Caras”, que teve seu ponto alto em “Avenida Brasil” (2012), recentemente reprisada na televisão. Nos últimos anos, ela tem se dedicado mais ao cinema, aparecendo em “Além do Homem (2018), “Uma Viagem Inesperada (2018), “O Olho e a Faca” (2019) e no excelente “Pacificado” (2019), do diretor americano Paxton Winters, que venceu o Festival de San Sebastian do ano passado – e o prêmio do público na Mostra de São Paulo. Em comunicado, a Globo enfatizou que o fim do contrato é fruto de seu novo modelo de gestão. A emissora vai passar a contratar artistas por obra e não mais por período de tempo. O encerramento dos contratos longos visa reduzir custos, após as receitas da emissora caírem 30% em decorrência da pandemia de covid-19. Nesta semana, a Globo também dispensou o veterano humorista Renato Aragão, após 44 anos na emissora. A lista de cortes ainda inclui famosos como Vera Fischer, Miguel Falabella, José de Abreu, Stênio Garcia, Camila Pitanga, Bruna Marquezine, Bruno Gagliasso e outros. Confira abaixo a nota da Globo sobre Débora Nascimento. “Como todos sabem, nos últimos anos, temos tomado uma série de iniciativas para preparar a empresa para os desafios do futuro. Com isso, temos evoluído nos nossos modelos de gestão, de criação, de produção, de desenvolvimento de negócios e também de gestão de talentos. Assim, em sintonia com as transformações pelas quais passa nosso mercado, a Globo vem adotando novas dinâmicas de parceria com seus talentos. Debora Nascimento, assim como outros talentos, tem abertas as portas da empresa para atuar em futuros projetos em nossas múltiplas plataformas”.
Globo não renova contrato com José Loreto
O ator José Loreto é a mais nova baixa nos cortes da Globo. A emissora não renovou o contrato do artista de 36 anos, que a partir de agora irá receber por obra contratada. “Em sintonia com as transformações pelas quais passa nosso mercado, a Globo vem adotando novas dinâmicas de parceria com seus talentos. José Loreto, como outros talentos, tem abertas as portas da empresa para atuar em futuros projetos em nossas múltiplas plataformas”, informou a Globo em comunicado à imprensa. Nesta semana, a Globo também dispensou o veterano humorista Renato Aragão, após 44 anos na emissora. A lista de cortes é repleta de veteranos como Vera Fischer, Miguel Falabella, José de Abreu e Stênio Garcia, mas também tem astros mais jovens como Camila Pitanga, Bruna Marquezine e Bruno Gagliasso. O encerramento dos contratos longos visa reduzir custos, após as receitas da emissora caírem 30% em decorrência da pandemia de covid-19. Loreto estava há 15 anos na Globo. A primeira atuação dele no canal foi em 2005, quando fez o personagem Marcão em “Malhação”. Já a última foi na novela “O Sétimo Guardião” (2018-2019), que teve mais drama nos bastidores que nas telas. A produção marcou o fim do casamento de Loreto e da também atriz Débora Nascimento, rendendo muitas especulações nos sites de fofoca sobre o que teria motivado o divórcio – especialmente depois que algumas famosas pararam de seguir Marina Ruy Barbosa nas redes sociais. A atriz, que vivia par romântico de Loreto na novela, negou qualquer envolvimento com o colega. Atualmente, o ator tem se dedicado mais ao cinema. Ele fez bastante sucesso em sua estreia como protagonista em “Mais Forte que o Mundo: A História de José Aldo” (2016) e se prepara para estrelar outras cinebiografias, em filmes sobre o cantor Sidney Magal (“Meu Sangue Ferve por Você”) e o jogador de futebol Walter Casagrande (“Casagrande e Seus Demônios”), ambos em pré-produção.
Globo encerra contrato de 44 anos com Renato Aragão
O comediante Renato Aragão não é mais funcionário da Globo, após 44 anos. Ele foi informado que seu contrato de exclusividade, que se encerra nesta terça-feira (30/6), não será renovado. Após suas receitas caírem 30% com a pandemia, a Globo está encerrando contratos com vários atores para reduzir custos. A lista é repleta de veteranos como Vera Fischer, Miguel Falabella, José de Abreu e Stênio Garcia, mas também tem astros mais jovens como Camila Pitanga, Bruna Marquezine e Bruno Gagliasso. Em conversa com o UOL, o eterno Didi, dos Trapalhões, manteve o otimismo pelo qual é conhecido. “Para mim, ampliou meus projetos. Você não sabe como eu estou gostando. É uma nova etapa. Não paro nunca, sempre trabalhando. Eu me considero meio máquina, meio humano”, disse. Renato lembrou a longa trajetória na emissora: “Primeiro, ‘Os Trapalhões’. São 20 anos de sucesso contínuo. Criei o ‘Criança Esperança’, que também foi uma maravilha. Depois a ‘Turma do Didi’. Fiz muita coisa, tive muita alegria na TV Globo, não tenho nada de ruim para falar. Estou muito feliz com ela”. E explicou: “Nós chegamos a um acordo. Contrato é uma coisa simbólica. Continuo trabalhando na Rede Globo por projetos pontuais e faço projetos em outras plataformas. É a oportunidade de fazer também em outro lugar”. O humorista adiantou que há “coisas em negociação”, sem revelar o quê. Mas especula-se que ele tenha projetos sendo discutidos na Netflix e na Amazon. Renato Aragão estreou na Globo em 1977, com “Os Trapalhões”, programa que tinha estreado três anos antes na Tupi. O humorístico dominical ficou no ar até agosto de 1995, sendo encerrado após as mortes de Zacarias (1934-1990) e Mussum (1941-1994). Em 1998, Renato estreou outro dominical, “A Turma do Didi”, exibido até 2010. Também gravou inúmeros especiais neste longo período na emissora carioca, além de ter sido por muito tempo a cara da Globo na campanha “Criança Esperança”. Mas estava afastado das telas há bastante tempo. O último trabalho do astro de 85 anos na emissora ocorreu em 2017, numa tentativa de volta dos Trapalhões em que Didi e Dedé Santana interagiam com um quarteto formado por Didico (Lucas Veloso), Dedeco (Bruno Gissoni), Mussa (Mumuzinho) e Zaca (Gui Santana), sobrinhos dos personagens originais. A experiência rendeu apenas uma temporada, de dez episódios. 2017 também foi o ano de seu último lançamento no cinema, “Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood”, o 42º filme de sua carreira. Em nota postada no Instagram, onde tem 3,5 milhões de seguidores, Renato Aragão comentou a sua nova situação: “São 44 anos de estrada e me vejo diante de uma mudança! São novos tempos, novos parceiros, novos projetos e novos desafios. Minha grande parceira durante esses anos foi a Rede Globo, que me acostumei a chamar de minha casa. Mas diante desses novos tempos e políticas internas de contratação, vamos iniciar uma nova fase e trabalhos pontuais. Tenho em minha vida pessoal e profissional a fluidez e o equilíbrio, vou onde meu público espera que eu esteja e melhor ainda, onde não esperam, pois sempre gostei e gosto de surpreendê-los, e não será diferente nessa nova fase! Já estou com novas oportunidades de trabalho e novos tempos que estão prestes a iniciar.” Veja abaixo. Ver essa foto no Instagram São 44 anos de estrada e me vejo diante há uma mudança! São novos tempos, novos parceiros, novos projetos e novos desafios. Minha grande parceira durante esses anos foi a Rede Globo, que me acostumei a chamar de minha casa. Mas diante há esses novos tempos e políticas internas de contratação, vamos iniciar uma nova fase e trabalhos pontuais. Tenho em minha vida pessoal e profissional a fluidez e o equilíbrio, vou onde meu público espera que eu esteja e melhor ainda, onde não esperam, pois sempre gostei e gosto de surpreendê-los, e não será diferente nessa nova fase! Já estou com novas oportunidades de trabalho e novos tempos que estão prestes a iniciar. Uma publicação compartilhada por Renato Aragão (@renatoaragao) em 30 de Jun, 2020 às 4:37 PDT
Clássicos de Spielberg lideram bilheterias dos cines drive-in nos EUA
A volta dos cines drive-in também trouxe a reboque filmes antigos de Hollywood, que têm sido projetados como alternativa à falta de novos lançamentos. Este fenômeno fez com que dois clássicos liderassem as bilheterias dos EUA no fim de semana passado. Dois dos filmes mais populares de Steven Spielberg, o primeiro “Jurassic Park” (de 1993) e o icônico “Tubarão” (1975), foram os que mais venderam ingressos entre sexta (19/6) e segunda (22/6), data em que se comemorou o Dia dos Pais nos EUA. De acordo com o site Deadline, “Jurassic Park” rendeu US$ 517 mil e “Tubarão”, quase empatado, fez US$ 516 mil, bem mais que os líderes da semana anterior, os títulos de 2020 “O Homem Invisível” (US$ 383 mil) e “Trolls 2” (US$ 275 mil). No Brasil, o repertório das sessões de cines drive-in têm sido bastante eclético, com alguns espaços, como o Drive-in – Cine Belas Artes, oferecendo filmes cultuados como os exemplares americanos citados. Mas a maioria tem insistido em filmes que estiveram recentemente nos cinemas – e que também tiverem lançamento recente em streaming. Por conta disso, o filme mais assistido no Brasil no fim de semana passado foi “Jumanji: Próxima Fase” com público de 1.344 pessoas. O Top 3 incluiu ainda “Coringa”, com 1.294 espectadores, e “O Homem invisível”, visto por 974 pessoas. Saiba mais aqui.
Quibi teria menos de 2 milhões de assinantes na véspera de começar a cobrar pelo serviço
A plataforma Quibi não deu mesmo certo. Uma reportagem do Wall Street Journal apurou que a startup de vídeos curtos para celulares, fundada por Jeffrey Katzenberg (que criou a DreamWorks Animation), não vai atingir nem remotamente sua meta de assinantes para seu primeiro ano de operação. O texto pouco lisonjeiro, publicado no domingo em Nova York, detalhou brigas internas entre Katzenberg e o CEO Meg Whitman e informou que o Quibi conseguiu menos de 2 milhões de assinantes desde seu lançamento em 6 de abril. A empresa projetava 7,4 milhões de assinantes até o final do ano. Para piorar, o download do aplicativo da Quibi diminuiu consideravelmente após a semana inaugural. O baixo interesse é ainda mais preocupante porque os usuários ainda nem estão pagando pelo uso do serviço. A plataforma foi lançada com uma oferta promocional, que garantia acesso gratuito de 90 dias. Isso significa que apenas a partir de julho, quando os usuários precisarem gastar dinheiro para acessar seu conteúdo (US$ 4,99 mensais com anúncios ou US$ 7,99 sem anúncios), é que os números reais de assinaturas vão aparecer. E qualquer projeção aponta que serão muito menores que os atuais números decepcionantes. De 6 de abril a 28 de maio, o aplicativo Quibi foi baixado cerca de 4 milhões de vezes, apurou a empresa de análise Apptopia. Desses, apenas 30% do total são usuários ativos diariamente. O conteúdo mais popular do Quibi, segundo a análise da Apptopia, é “Reno 911!”, revival de uma série de comédia do canal pago Comedy Central, exibida entre 2003 e 2009 na TV americana. Katzenberg culpou o surto de covid-19 pelos resultados decepcionantes da Quibi. “Atribuo tudo que deu errado ao coronavírus. Tudo”, disse Katzenberg em entrevista ao jornal The New York Times, publicada há um mês. Mais recentemente, a empresa acrescentou que o número mais lento de downloads do aplicativo também é resultado de “sua decisão de reduzir seu marketing à luz de protestos nos Estados Unidos após a morte de George Floyd”, segundo relato do Wall Street Journal. Um dos principais problemas da Quibi foi o lançamento exclusivo para celular numa época em que as famílias estavam juntas em casa, em isolamento social. O aplicativo não fornecia alternativa para assistir seu conteúdo nas TVs. A empresa correu para adicionar suporte ao AirPlay da Apple (que foi feito na semana de 25 de maio) e ao Chromecast do Google (em 9 de junho). Mas esse esforço podem ter vindo muito tarde. O baixo número de downloads reduziu o interesse de anunciantes em incluir comerciais no produto, o que levou a chefe de marketing da Quibi a deixar a empresa apenas duas semanas após o lançamento. Para completar, a Quibi ainda está sendo processada pela startup de vídeo interativo Eko, que alega que o recurso Turnstyle do aplicativo – a capacidade de ver vídeos na horizontal ou vertical – viola uma patente sua importante e que a empresa de Katzenberg roubou segredos comerciais. Katzenberg originalmente fundou a empresa como “NewTV”. Ao anunciar o financiamento inicial de US$ 1 bilhão do empreendimento em agosto de 2018, ele divulgou o enorme potencial da empresa como um serviço de vídeo por assinatura apenas para celular, dizendo à Variety: “Não consideramos que competimos com o Hulu, HBO, Netflix ou as redes. É um caso de uso completamente diferente.” Entretanto, buscou conteúdos similares ao das outras plataformas, como séries e reality shows, apresentando-os apenas em capítulos menores, de menos de 10 minutos, e restringiu a exibição do material aos celulares. A Quibi acabou levantando US$ 1,75 bilhão junto a investidores como Disney, WarnerMedia, Sony, NBCUniversal e ViacomCBS. Mas consumiu o caixa rapidamente, com várias encomendas de conteúdo, num surto de produção digno da Netlix. Para criar interesse no produto, fechou contratos com uma longa lista de talentos de Hollywood, como Jennifer Lopez, Chance the Rapper, Chrissy Teigen, Liam Hemsworth, Sophie Turner, Lena Waithe, Reese Witherspoon e diretores como Steven Spielberg, Guillermo del Toro, Antoine Fuqua, Sam Raimi, Catherine Hardwicke e Peter Farrelly. Por conta disso, a plataforma pode precisar de US$ 200 milhões adicionais até o segundo semestre de 2021, de acordo com o relatório do Journal.
Roteirista diz ter trazido A Noiva de Frankenstein de volta à vida na Universal
O isolamento social pode ter revivido a noiva de Frankenstein. Quando a Universal Pictures ainda imaginava lançar um Dark Universe centrado em filmes de monstros clássicos, o plano previa que o remake de “A Noiva de Frankenstein” seguisse “A Múmia” nos cinemas. Mas o filme com Tom Cruise foi um fracasso retumbante e o projeto foi cancelado. Só que a Universal não desistiu de seus monstros. O estúdio reconfigurou sua estratégia ao lançar “O Homem Invisível”. Aquela que seria a terceira superprodução milionária do Dark Universe – com Johnny Depp no papel principal – virou uma produção de baixo orçamento que eletrizou público e crítica, além de ter rendido ótima bilheteria. Agora, David Koepp, autor do roteiro de “A Noiva de Frankenstein” e um dos roteiristas de maior sucesso em Hollywood – com “Jurassic Park”, “Homem-Aranha”, “Missão: Impossível” e “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal” no currículo – revelou ter aproveitado a quarentena para rever o projeto, readequando a superprodução – que previa Angelina Jolie no papel-título e Javier Bardem como Frankenstein – para os padrões modestos do novo “O Homem Invisível”. “Isso foi uma coisa que fiz durante a quarentena – trouxe de volta a ‘A Noiva de Frankenstein'”, ele afirmou, em entrevista ao site Collider. “A Universal foi muito gentil ao me deixar tentar novamente. Porque eles prepararam e cancelaram o projeto durante o fiasco do Dark Universe. Bem, não fiasco, mas decepção. Então, eu tenho uma nova versão agora que todos realmente gostamos. Eu acho que eles estão conversando com diretores agora”, revelou. Originalmente previsto para estrear em fevereiro de 2019 com direção de Bill Condon (“A Bela e a Fera”), a versão anterior de “A Noiva de Frankenstein” chegou a iniciar a pré-produção, com trabalho cenográfico que durou quatro meses antes de ser suspenso pela “decepção” de “A Múmia”. A nova versão será bem diferente da “grande extravagância de US$ 150 milhões com estrelas gigantes de cinema”, que a Universal imaginava lançar com Angelina Jolie. Mas também não terá orçamento “tão reduzido quanto ‘o Homem Invisível'”, explicou Koepp. Será algo intermediário, “uma coisa muito mais razoável e factível, com uma ideia muito legal e passado nos dias atuais”. O fato de trazer a trama vitoriana para os dias atuais já devia estar presente na versão do Dark Universe, mas se tornou ainda mais viável após o sucesso de “O Homem Invisível”. Vale lembrar que a Universal tem outros projetos em desenvolvimento para seus monstros, entre eles um filme sobre Frankenstein produzido por James Wan, um novo filme de Drácula dirigido por Karyn Kusama e a transformação de Ryan Gosling em Lobisomem.
Brasileiros já assistem mais streaming que canais pagos na TV
Uma pesquisa da Kantar Ibope apontou que a população brasileira já assiste mais transmissões da Netflix, YouTube, Globoplay, Amazon Prime Video e outros serviços de streaming que canais de TV por assinatura em suas televisões. E maio, a audiência entre 7h e 0h de conteúdo em streaming foi de 6,9 pontos, representando 14,6% de todas as TVs ligadas no Brasil, enquanto os canais pagos somaram 6,7 pontos e 14,1%. No Brasil, cada ponto de medição representa 250 mil domicílios. No entanto, é bem provável que a audiência online seja ainda maior, pois a medição do Kantar Ibope considera apenas conteúdo exibido em TVs, deixando de lado o consumo de conteúdo por meio de smartphones, tablets e computadores. Não é surpresa que os serviços de streaming tenham boa performance. Não só o custo mensal da TV por assinatura é muito mais elevado, como obriga o público a seguir seus horários de exibição. Já as plataformas de streaming têm custo muito mais baixo, quando não gratuito – como no caso do YouTube – , e seu conteúdo pode ser assistido a qualquer hora. Mas ainda que os streamings estejam cada vez mais relevantes, as plataformas digitais ainda estão longe de superar a acessibilidade dos canais gratuitos da TV aberta. Entre 7h e 0h, mais de 60% dos televisores do Brasil sintonizam as grandes redes de TV, sendo que pelo menos metade desse público acompanha a Globo.












