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  • Filme

    Dakota e Elle Fanning vão atuar juntas pela primeira vez

    4 de dezembro de 2019 /

    As irmãs Dakota e Elle Fanning decidiram atuar juntas pela primeira vez no cinema. Elas anunciaram que vão estrelar a adaptação do romance “O Rouxinol”, de Kristin Hannah, que terá direção da atriz francesa Mélanie Laurent (“Bastardos Inglórios”). “O Rouxinol será a primeira vez que atuaremos juntas na tela. Nós já interpretamos a mesma personagem em diferentes idades, mas nunca tínhamos contracenado na frente da câmera. Durante anos procuramos um filme para fazer isso e agora essa joia apareceu”, disseram as Fannings em comunicado. No filme, elas viverão duas irmãs francesas, que lidam de formas diferentes com a invasão nazista de seu país, durante a 2ª Guerra Mundial. Com roteiro de Dana Stevens (“Um Porto Seguro”), a adaptação se passa em 1939 e acompanha as irmãs Vianne, cujo marido partiu para lutar na guerra e se vê forçada a dividir a casa com um oficial das tropas de Hitler, precisando fazer escolhas impossíveis para manter sua filha viva, e a caçula Isabelle, uma garota contestadora que se apaixona por um guerrilheiro e decide se juntar à Resistência, arriscando a vida para libertar seu país. Depois de se tornar conhecida internacionalmente como atriz por “Bastardos Inglórios” (2009) e o blockbuster “Truque de Mestre” (2013), Mélanie Laurent passou a se dedicar à carreira de cineasta. Ela já assinou três longas de ficção e um documentário, conquistando diversos prêmios – incluindo o César de Melhor Documentário por “Demain” (2015). “The Nightingale”, título original em inglês da produção, ainda não tem previsão de lançamento.

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  • Série

    Nova série da Netflix gera polêmica internacional e obriga serviço a fazer mudança

    15 de novembro de 2019 /

    A Netflix anunciou nesta quinta-feira (14/11) que vai mexer na minissérie documental “O Monstro ao Lado” (The Devil Next Door), após a atração causar polêmica na Polônia e receber críticas do primeiro ministro polonês Matusz Morawiecki, numa carta oficial enviada ao CEO da plataforma. A produção documental acompanha o julgamento de John Demjanjuk, um aposentado acusado de ter servido como um notório guarda de campos de concentração durante a 2ª Guerra Mundial. Ele teria sido apelidado de Ivan, o Terrível, por conta de seu sadismo. As críticas dizem respeito à forma como a série sugere que a Polônia se envolveu nos crimes do Holocausto e por apresentar mapas que mostram campos de concentração nazistas dentro das fronteiras polonesas, ignorando que o país tinha sido invadido pela Alemanha e os campos foram construídos e comandados por alemães nazistas. “Nós estamos orgulhosos de ‘O Monstro ao Lado’ e ficamos do lado dos cineastas, da pesquisa e do trabalho. Para darmos mais informação aos espectadores e evitarmos qualquer mal entendido, nos próximos dias vamos adicionar legendas a alguns dos mapas mostrados na série. Elas vão deixar claro que os campos de concentração e extermínio localizados na Polônia foram construídos e operados pelos nazistas alemães, que invadiram e ocuparam o país de 1939 a 1945”, afirma a nota oficial emitida pela plataforma. “O Monstro ao Lado” foi disponibilizado em 4 de novembro na Netflix. Veja o trailer da produção abaixo – sem legendas, já que a Netflix Brasil não fez publicidade do lançamento.

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    Jojo Rabbit: Comédia do diretor de Thor: Ragnarok ganha novo trailer legendado

    5 de novembro de 2019 /

    A Fox divulgou um novo trailer legendado de “Jojo Rabbit”, comédia do diretor Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”), que venceu o Festival de Toronto. A prévia explora o humor ultrajante da trama, ao acompanhar um menino da juventude hitlerista que sofre bullying e é confortado por seu amigo imaginário, ninguém menos que Adolf Hitler. Passada na Alemanha nazista, a trama se complica quando a criança descobre que sua mãe está escondendo uma garota judia em sua casa. O elenco destaca o estreante Roman Griffin Davis como o personagem do título, Scarlett Johansson (“Vingadores: Ultimato”) como sua mãe, Thomasin McKenzie (de “O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos”) como a menina judia e o próprio Taika Waititi como Hitler – um Hitler maori! O elenco também inclui Sam Rockwell (vencedor do Oscar 2018 por “Três Anúncios para um Crime”) e Rebel Wilson (“A Escolha Perfeita”), que vivem nazistas. A vitória no Festival de Toronto coloca a produção na mira do Oscar, já que os ganhadores do prêmio de Toronto costumam se destacar no troféu da Academia. No ano passado, por exemplo, o vencedor de Toronto foi “Green Book: O Guia”, que também conquistou o Oscar de Melhor Filme. Já lançado em circuito limitado nos Estados Unidos, “Jojo Rabbit” ainda vai demorar muito para estrear no Brasil: apenas em 6 de fevereiro.

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    Gal Gadot vai produzir e estrelar cinebiografia de heroína do Holocausto

    12 de outubro de 2019 /

    A atriz Gal Gadot, estrela de “Mulher-Maravilha”, vai produzir e estrelar o drama biográfico “Irena Sendler” para a Warner. O projeto é baseado na vida real da heroína polonesa que salvou 2,5 mil crianças judias no gueto de Varsóvia durante o Holocausto, e o roteiro está a cargo de Justine Juel Gillmer (roteirista da série “The 100”). A vida de Sendler já rendeu um documentário em 2011 e foi transformada em telefilme em 2009, com Anna Paquin no papel principal. O filme será o primeiro projeto cinematográfico da produtora Pilot Wave, formada por Gadot e seu marido Jaron Varsano. O casal também está desenvolvendo uma minissérie baseada na vida da atriz e inventora Hedy Lamarr, que será exibida no canal pago Showtime. Nenhum dos dois projetos têm previsão de estreia.

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    Jojo Rabbit: Comédia vencedora do Festival de Toronto ganha novo trailer legendado

    17 de setembro de 2019 /

    A Fox divulgou a versão legendada novo trailer de “Jojo Rabbit”, comédia do diretor Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”), que venceu no fim de semana o Festival de Toronto. A vitória coloca a produção da Fox Searchlight na mira do Oscar, já que os ganhadores do prêmio de Toronto costumam se destacar no troféu da Academia. No ano passado, por exemplo, o vencedor de Toronto foi “Green Book: O Guia”, que também conquistou o Oscar de Melhor Filme. A prévia explora o humor ultrajante da trama, ao acompanhar um menino da juventude hitlerista que sofre bullying e é confortado por seu amigo imaginário, ninguém menos que Adolf Hitler. Passada na Alemanha nazista, a trama se complica quando a criança descobre que sua mãe está escondendo uma garota judia em sua casa. O elenco destaca o estreante Roman Griffin Davis como o personagem do título, Scarlett Johansson (“Vingadores: Ultimato”) como sua mãe, Thomasin McKenzie (de “O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos”) como a menina judia e o próprio Taika Waititi como Hitler – um Hitler maori! O elenco também inclui Sam Rockwell (vencedor do Oscar 2018 por “Três Anúncios para um Crime”) e Rebel Wilson (“A Escolha Perfeita”), vistos no vídeo com uniformes nazistas. Baseado no romance homônimo de Christine Leunens, o filme foi selecionado para o Festival de Toronto, que começa nesta quarta (4/9), e estreia comercialmente em 18 de outubro nos Estados Unidos. Já a previsão de lançamento no Brasil é apenas para 6 de fevereiro.

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    Jojo Rabbit: Comédia do diretor de Thor: Ragnarok vence o Festival de Toronto

    15 de setembro de 2019 /

    O filme “Jojo Rabbit”, do cineasta neozelandês Taika Waititi (de “Thor: Ragnarok”), foi o grande vencedor do Festival de Toronto. A comédia em que Waititi vive Adolf Hitler foi a obra favorita do público do festival canadense. Diferentemente de outras mostras de cinema, o vencedor de Toronto é escolhido pelo público e não por um júri. A vitória coloca a produção da Fox Searchlight na mira do Oscar, já que os ganhadores do prêmio de Toronto costumam se destacar no troféu da Academia. No ano passado, por exemplo, o vencedor de Toronto foi “Green Book: O Guia”, que também conquistou o Oscar de Melhor Filme. Curiosamente, “Jojo Rabbit” não foi unanimidade entre a crítica, atingindo 75% de aprovação no Rotten Tomatoes devido ao humor ultrajante da trama, que acompanha um menino da juventude hitlerista que sofre bullying e é confortado por seu amigo imaginário, ninguém menos que Adolf Hitler. Passada na Alemanha nazista, a trama se complica quando a criança descobre que sua mãe está escondendo uma garota judia em sua casa. Por conta disso, o prêmio foi recebido com surpresa pela imprensa norte-americana, que considerava outros dois longas como favoritos: “História de um Casamento”, de Noah Baumbach, e “Parasita”, de Bong Joon-ho, que venceu a Palma de Ouro em Cannes. Estes filmes acabaram ficando, respectivamente, com o 2º e o 3º lugar na premiação do público de Toronto. Também é muito interessante reparar que os dois melhores filmes são estrelados pela mesma atriz: Scarlett Johansson – que vive a mãe de “Jojo Rabbit” e a esposa de “História de um Casamento”. Um desses papéis pode lhe render a primeira indicação ao Oscar de sua carreira. “Jojo Rabbit” estreia comercialmente em 18 de outubro nos Estados Unidos, mas a previsão original de lançamento no Brasil é apenas para fevereiro de 2020. Após a vitória em Toronto, essa data pode ser antecipada.

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    Jojo Rabbit: Taika Waititi vira Hitler em novo trailer de comédia ultrajante

    3 de setembro de 2019 /

    A Fox Searchlight divulgou um novo trailer de “Jojo Rabbit”, comédia do diretor Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”). A prévia explora o humor ultrajante da trama, ao acompanhar um menino da juventude hitlerista que sofre bullying e é confortado por seu amigo imaginário, ninguém menos que Adolf Hitler. Passada na Alemanha nazista, a trama se complica quando a criança descobre que sua mãe está escondendo uma garota judia em sua casa. O elenco destaca o estreante Roman Griffin Davis como o personagem do título, Scarlett Johansson (“Vingadores: Ultimato”) como sua mãe, Thomasin McKenzie (de “O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos”) como a menina judia e o próprio Taika Waititi como Hitler – um Hitler maori! O elenco também inclui Sam Rockwell (vencedor do Oscar 2018 por “Três Anúncios para um Crime”) e Rebel Wilson (“A Escolha Perfeita”), vistos no vídeo com uniformes nazistas. Baseado no romance homônimo de Christine Leunens, o filme foi selecionado para o Festival de Toronto, que começa nesta quarta (4/9), e estreia comercialmente em 18 de outubro nos Estados Unidos. Já a previsão de lançamento no Brasil é apenas para 6 de fevereiro.

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    Jojo Rabbit: Taika Waititi vira Hitler no trailer legendado de sua nova comédia

    30 de agosto de 2019 /

    A Fox divulgou o trailer legendado de “Jojo Rabbit”, novo filme do diretor Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”). A prévia explora o humor ultrajante da trama, ao acompanhar um menino da juventude hitlerista que sofre bullying e é confortado por seu amigo imaginário, ninguém menos que Adolf Hitler. Passada na Alemanha nazista, a trama vai se complicar quando a criança descobrir que sua mãe está escondendo uma garota judia em sua casa. O elenco destaca o estreante Roman Griffin Davis como o personagem do título, Scarlett Johansson (“Vingadores: Ultimato”) como sua mãe, Thomasin McKenzie (de “O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos”) como a menina judia e o próprio Taika Waititi como Hitler – um Hitler maori! O elenco também inclui Sam Rockwell (vencedor do Oscar 2018 por “Três Anúncios para um Crime”) e Rebel Wilson (“A Escolha Perfeita”), vistos no vídeo com uniformes nazistas. Baseado no romance homônimo de Christine Leunens, o filme foi selecionado para o Festival de Toronto, que acontece entre 4 e 15 de setembro, e estreia comercialmente em 18 de outubro nos Estados Unidos. A previsão de lançamento no Brasil é apenas para 6 de fevereiro.

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    Diretor de Thor: Ragnarok vira Hitler em teaser de comédia ultrajante

    23 de julho de 2019 /

    A Fox Searchlight divulgou o primeiro teaser de “Jojo Rabbit”, novo filme do diretor Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”). A prévia explora humor ultrajante, ao acompanhar um menino da juventude hitlerista que sofre bullying e é confortado por seu amigo imaginário Adolf Hitler. Passada na Alemanha nazista, a trama vai se complicar quando a criança descobrir que sua mãe está escondendo uma garota judia em sua casa. O elenco destaca o estreante Roman Griffin Davis como o personagem do título, Scarlett Johansson (“Vingadores: Ultimato”) como sua mãe, Thomasin McKenzie (de “O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos”) como a menina judia e o próprio Taika Waititi como Hitler – um Hitler maori! O elenco também inclui Sam Rockwell (vencedor do Oscar 2018 por “Três Anúncios para um Crime”) e Rebel Wilson (“A Escolha Perfeita”), vistos no vídeo. Baseado no romance homônimo de Christine Leunens, o filme foi selecionado para o Festival de Toronto, que acontece entre 4 e 15 de setembro, e estreia comercialmente em 18 de outubro nos Estados Unidos. A previsão de lançamento no Brasil é apenas para 30 de janeiro.

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    Memórias da Dor recria período terrível da vida de Marguerite Duras

    15 de julho de 2019 /

    Impressionante como certos diretores com uma carreira já relativamente longa permanecem praticamente desconhecidos até que certo filme chama a atenção de tal forma que coloca em questão a inabilidade das distribuidoras de darem o devido destaque aos artistas. É o caso de Emmanuel Finkiel, que teve seu longa-metragem de estreia, “Viagens” (1999), premiado em Cannes e no César (Melhor Primeiro Filme). Também alcançou prestígio internacional em diversos países, inclusive no circuito arthouse americano. Além dos filmes como diretor e roteirista, Finkiel tem em seu currículo vários trabalhos como assistente de direção de cineastas de primeiro escalão, como Jean-Luc Godard, Krzysztof Kieslowski e Bernard Tavernier. Mas o que aconteceu é que os demais filmes de Finkiel meio que passaram batidos ao longo dos anos, por mais que cinéfilos atentos tenham visto seus trabalhos em mostras. “Não Sou um Canalha (2015), seu filme anterior, ganhou algum destaque e já trazia Mélanie Thierry, que brilha neste novo e magistral “Memórias da Dor” (que é na verdade de 2017), indicado a nada menos que oito troféus César. Eis um filme que merece não só a atenção, mas uma especial reverência. O trabalho de construção da personagem, baseada na escritora Marguerite Duras, faz uma espécie de bioficção de seus livros, ao contar da dor que foi o período em que ela passou esperando o marido voltar de um campo de concentração. “Memórias da Dor” é basicamente sobre isso, embora seja rico o suficiente para ser também sobre culpa, desejo e ser carregado de uma aura de desencantamento com a vida que só encontra paralelos em situações de terrível depressão. Em determinado momento do filme, o amigo e amante vivido por Benjamin Biolay fala para que Marguerite tome banho, que está fedendo. Àquela altura, ela não estava mais conseguindo cuidar de si. Na angústia de esperar, toma a decisão de falar com um perverso colaborador do nazismo na França ocupada. Como a história se passa entre os anos de 1944 e 1945, vemos a variação no comportamento e no grau de segurança dessas pessoas que trabalhavam para os nazistas e que estavam acostumados com tortura física e psicológica – isso, claro, na posição de torturadores. Um dos aspectos que chama a atenção é o modo como o diretor trabalha as sombras e também, com frequência, coloca a protagonista como único elemento não borrado, acentuando ainda mais seu sentimento de solidão e abandono naquele mundo de pesadelo. E como a trilha sonora é usada apenas entre os espaços da cena, como para acentuar o clima de tristeza, os silêncios nas sequências dramáticas enfatizam a grande performance de Mélanie Thierry. Há também destaque para a narração em voice-over da protagonista. Uma narração pausada, que lembra e muito o estilo de “Hiroshima Meu Amor” (1959), de Alain Resnais, não por acaso uma obra roteirizada por Duras. Assim, os traços da obra literária da escritora estão explicitamente presentes, mas servindo não como muleta para a narração cinematográfica, mas para enriquecer ainda mais o trabalho visual. Por isso, ver “Memórias da Dor” é uma dessas experiências raras e recompensadoras, que só cresce na memória afetiva.

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    Sobibor recria com realismo levante histórico da 2ª Guerra Mundial

    27 de abril de 2019 /

    Sobibor foi um campo de concentração conduzido pela Alemanha nazista na Polônia, nos anos de 1942 e 1943, que chegou a exterminar cerca de 250 mil prisioneiros judeus, de diversas nacionalidades. Entre eles, os russos. Foi um prisioneiro de guerra soviético, o oficial Alexander Pechersky, que conseguiu realizar o impensável: organizar um motim de detentos que assassinou os 12 principais comandantes alemães do campo e resultou numa fuga em massa, de 300 pessoas, na única ação desse tipo bem sucedida durante toda a 2ª Guerra Mundial. Ainda que muitos dos fugitivos tenham sido mais tarde capturados e mortos, foi um feito e tanto. Os compatriotas de Pechersky que sobreviveram engrossaram as linhas defensivas russas na guerra. Não surpreende que Alexander Pechersky tenha se tornado um grande herói russo, postumamente premiado com a Ordem de Bravura, e que hoje é celebrado nos livros escolares de História, dá nome a uma Fundação, teve um busto inaugurado em 2017, uma exposição no Museu da Vitória e inspirou vários livros publicados sobre os fatos. Um poema “Luca“ dedicado à rebelião deu origem a uma campanha internacional de resgate dessa memória e dos atos corajosos, heroicos, de todo o grupo comandado por Pechersky. Uma ação que conseguiu ser realizada apesar do estrito controle de uma prisão tenebrosa, envolvendo diferentes idiomas. Neste filme russo “Sobibor”, de 2018, dedicado ao 75º aniversário da rebelião no campo de concentração nazista, o elenco representa essa diversidade de línguas – os personagens falam russo, alemão, polonês, holandês e iídiche. Um trabalho de peso, em busca da autenticidade, que exigiu bastante do diretor e também protagonista do filme, Konstantin Khabenskiy – que estreia como diretor de longas. O processo de criação e reconstrução desse episódio foi especialmente complicado, apesar da existência de objetos, fotos, informações escritas e outras. Sobibor foi inteiramente destruído, para que nada de sua estrutura física restasse, e o terreno recebeu o plantio de muitas árvores. O filme consegue recuperar essa estrutura física histórica, o que é importante para que o espectador tenha a dimensão dos fatos nos espaços correspondentes. Direção de arte, fotografia e um elenco talentoso dão à produção grande sustentação. “Sobibor” é eficiente, ao mostrar o cotidiano, a realidade do campo de extermínio, os sentimentos dos personagens, e alcança bom resultado em termos de ação e suspense, ao mostrar como a revolta se formou e se desenvolveu. A questão do heroísmo numa luta para combater o mal escapa ao clichê, na medida em que o nazismo conseguiu ser pior do que a mais cruel das ficções poderia imaginar. Assim, esse movimento político de extrema direita, variante requintada do fascismo, acabou virando a própria representação desse mal. Os que conseguiram combatê-lo e vencê-lo, ainda que parcialmente, certamente merecem a designação de heróis. O filme foi baseado no livro “Alexander Pechersky: Breakthrough to Imortality”, de Ilya Vasilyev, que inclui as memórias de Pechersky e o poema “Luca”, de Mark Geylikman. O autor é chefe da Fundação Pechersky e produtor criativo do filme. Apesar de o assunto ser pouco conhecido e difundido internacionalmente, “Sobibor” não é o primeiro filme sobre o tema. Em 1987, Rutger Hauer protagonizou o telefilme britânico–iugoslavo “Fuga de Sobibor”, que chegou ao mercado internacional em DVD. Agora, com “Sobibor” tendo representado a Rússia na disputa do Oscar de filme estrangeiro, a história conquista uma parcela do público mundial mais expressiva.

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    Winona Ryder e John Turturro vão estrelar minissérie de História alternativa na HBO

    10 de abril de 2019 /

    A HBO divulgou os protagonistas de sua vindoura minissérie “The Plot Against America”. A atriz Winona Ryder (atualmente em “Stranger Things”) e o ator John Turturro (“Transformers”) viverão o casal principal da trama de História alternativa, que adapta o livro homônimo de 2004 do renomado autor Philip Roth (“Pastoral Americana”), lançado no Brasil como “Complô Contra a América”. A minissérie imagina o que aconteceria nos EUA se o aviador Charles Lindbergh tivesse se candidatado a presidente e vencido Franklin D. Roosevelt em 1940. Lindbergh simpatizava com a filosofia nazista, manifestando-se contra a miscigenação racial e a “predominância” dos judeus nos EUA. A história é narrada pelo ponto de vista de uma família judia de classe média, que mora em Nova Jersey. Ryder vai interpretar Evelyn, que não pode aproveitar sua juventude porque estava cuidando de sua mãe, gravemente doente. Quando um apoiador de Lindbergh se apaixona por ela, Evelyn fica dividida entre sua herança cultural e este novo amor. Tururro viverá o apaixonado Lionel Bengelsdorf, que apesar de ser rabino apoia Lindbergh. O elenco ainda contará com Zoe Kazan (“Doentes de Amor”) na pele da irmã mais nova de Evelyn, uma dona de casa dedicada que vê seu mundo desmoronar com as tensões criadas pelo novo presidente, além de Morgan Spector (“Homeland”) como seu marido, Azhy Robertson (“Juliet, Nua e Crua”) e o estreante Caleb Malis como seus filhos, e Anthony Boyle (“Harry Potter e a Criança Amaldiçoada”) no papel de um sobrinho rebelde. A minissérie é criação do premiado roteirista-produtor David Simon (criador de “A Escuta/The Wire” e “The Deuce”) em parceria com o ator-produtor-roteirista-diretor Edward Burns (criador de “Public Morals”). Ainda não há previsão para a estreia.

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