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    Não Devore Meu Coração lida com amor e ódio de forma irregular

    1 de dezembro de 2017 /

    O novo filme de Felipe Bragança parece ser cheio de boas intenções. A narrativa se divide em capítulos, com letras grandes e de destaque e títulos chamativos. A trilha sonora meio anos 1980, com uso de sintetizadores, também contribui para algo elegante e retrô (está na moda, não é?). Mas “Não Devore Meu Coração” é uma obra irregular, que se apoia no talento de Cauã Raymond (“Alemão”), muito bem nas cenas com a família, o que só aumenta o contraste com o trabalho menos naturalista de interpretação dos atores jovens e pouco experientes do elenco. O resultado é uma obra torta, tanto do ponto de vista da atuação quanto em sua condução narrativa, que não consegue transmitir o sentimento que parece querer passar, seja o amor imenso do pequeno Joca (Eduardo Macedo) pela indiazinha paraguaia da fronteira (Adeli Gonzales), seja a relação de Fernando, o personagem de Cauã, com o ambiente hostil que o cerca. Este ambiente hostil, que evoca séculos de desavenças, desde a Guerra do Paraguai, traz como cenário principal uma guerra local entre gangues de motoqueiros: de um lado, um grupo de brasileiros do Mato Grosso do Sul com pinta de fascistas; do outro, um grupo de paraguaios-guaranis, que têm visto todos os dias corpos desovados no rio Apa, o rio que separa o Brasil do Paraguai. Bragança parece querer dar à trama um ar de fábula, a exemplo do que havia feito com “A Alegria” (2010), ainda mais estranho e menos palatável. Essa história de amor e ódio tem os seus momentos. Há algo de “Acossado” (1960) no momento em que o garotinho, inebriado pelo amor que sente pela jovem índia, conta algo sobre o irmão. Essa é uma das melhores cenas do filme. Mas é uma pena que ela pareça deslocada em uma obra que parece optar pelo distanciamento das emoções. Apesar de “Não Devore Meu Coração” ter sido exibido em festivais internacionais, a carreira de Bragança como cineasta até agora não emplacou, pelo menos não dentro de um circuito mais amplo. Mas ele busca um tom diferente, e isso não deixa de ser uma qualidade.

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    Semana da Black Friday tem grande queima de filmes ruins, com 15 estreias nos cinemas

    23 de novembro de 2017 /

    Nada menos que 15 estreias chegam aos cinemas nesta semana. Quase metade desse total são lançamentos brasileiros e apenas duas produções vem de Hollywood. Apesar dessa proporção, os dois filmes americanos ocupam mais cinemas que todos os demais juntos. Eles são a framboesa dourada da programação: os piores títulos da lista, que exagera na oferta e economiza na qualidade. Com uma ou outra exceção, trata-se da maior queima de filmes ruins do ano, uma verdadeira Black Week. Lançamento mais amplo, a comédia “Pai em Dose Dupla 2” traz a continuação de uma história já encerrada, que não tem para onde ir. Como o conflito original dos personagens foi resolvido no primeiro filme, a trama opta pela fórmula estabelecida na franquia “Entrando Numa Fria” (2000), tornando a sequência “Maior Ainda” (2004) com a inclusão de mais parentes. Após se acertarem e ficarem amigos, o pai e o padrasto vividos por Mark Wahlberg e Will Ferrell terão que lidar com seus próprios pais, vividos, respectivamente, por Mel Gibson (“Herança de Sangue”) e John Lithgow (série “The Crown”). Claro que o primeiro é durão e o segundo amoroso em excesso, e todos terão que conviver durante um Natal em família. Pouco original, a comédia é também sem graça. 17% na avaliação do Rotten Tomatoes. Grande decepção do ano, “Boneco de Neve” tinha a expectativa de ser a primeira adaptação hollywoodiana de um romance de Jo Nesbø, o mestre do suspense nórdico. Com um elenco encabeçado por Michael Fassbender (“X-Men: Apocalipse”) e Rebecca Ferguson (“Missão: Impossível – Nação Secreta”), a trama gira em torno de um serial killer obcecado por degolar mulheres e usá-las em bonecos de neve mórbidos. Mas o que acontece em cena não faz sentido – além do trailer ter entregado todas as reviravoltas. O resultado é tão ruim que ficou com apenas 8% no Rotten Tomatoes e fez o diretor Tomas Alfredson (“O Espião que Sabia Demais”) confessar não ter conseguido filmar todo o roteiro no tempo estipulado pelo estúdio. Um desperdício completo. Assim, a melhor alternativa para acompanhar um pipocão de 2 litros vem da Coreia do Sul. De fato, “A Vilã” é o único filme recomendado pela Pipoca Moderna nesta semana, embora também seja pouco original. O thriller de ação acompanha uma jovem treinada para se tornar assassina profissional de uma agência secreta e é estrelado por Kim Ok-bin (“Sede de Sangue”), que estudou artes marciais antes de virar atriz e até então nunca tivera chance de mostrar suas habilidades. A premissa é realmente a mesma de “Nikita – Criada Para Matar” (1990), a melhor ideia da carreira de Luc Besson – que já tinha sido reciclada no mercado asiático em “Black Cat” (1991), a “versão” made in Hong Kong. O novo filme escapa das armadilhas genéricas graças ao ritmo frenético da direção de Jung Byung-gil (“Confissão de Assassinato”), que é de tirar o chapéu – ou aplaudir de pé, como aconteceu no Festival de Cannes deste ano. Tem 82% de aprovação no Rotten Tomatoes. Fãs da cultura oriental também podem ser tentados pela animação “Por Que Vivemos”. Mas apesar de explorar imagens de lutas marciais, não se trata de um anime de kung fu. Trata-se da adaptação do best-seller de auto-ajuda homônimo, que transforma questionamentos existenciais em espiritualismo didático, com a distração de samurais, kung fu e monges, num desenho muito amador em relação à reconhecida qualidade das animações japonesas. Em outras palavras: um caça-niqueis budista, que não se constrange ante sua contradição inerente. As inevitáveis exibições francófonas da semana são “Barreiras” e “Lola Pater”, que tem o mesmo destaque em comum: grandes divas francesas. O primeiro traz Isabella Huppert (“Elle”) como uma avó que criou a neta e precisa lidar com o retorno da filha, enquanto o segundo tem Fanny Ardant (a eterna “A Mulher do Lado”) como o pai que virou mulher e precisa lidar com o ressurgimento do filho. A distinção de “Lola Pater” é o fato de a família ser muçulmana, o que insere o tema LGBT+ numa cultura extremamente homofóbica. Há também um filme argentino e outro uruguaio, e ambos foram premiados em festivais brasileiros. “Ninguém Está Olhando”, de Julia Solomonoff (“O Último Verão de La Boyita”), foi o grande vencedor do Cine Ceará deste ano e acompanha um astro latino que tenta carreira nos Estados Unidos e não consegue deslanchar – muito loiro para viver latino, com sotaque para interpretar americano – , espelhando trajetórias que costumam se repetir. Já “Os Golfinhos Vão para o Leste” premiou a atriz e codiretora Verónica Perrotta no Festival de Gramado do ano passado. Na trama, ela visita o pai gay e ícone da noite de Punta Del Este, para contar que está grávida. No besteirol que se segue, ambos fingem que são uma família feliz com a novidade. As demais estreias são nacionais. Com maior repercussão, “Não Devore Meu Coração”, primeiro filme solo de Felipe Bragança (codiretor de “A Alegria”), foi exibido nos prestigiosos festivais de Sundance e Berlim, mas fracassou diante da crítica internacional (20% no Rotten Tomatoes), apesar da premissa instigante, bela fotografia e Cauã Raymond (“Alemão”) cada vez melhor em cena. Passado na fronteira entre Brasil e Paraguai, o filme acompanha a história de dois irmãos. Enquanto o mais velho (Reymond) integra uma gangue de motoqueiros em conflito com jovens guaranis, o mais novo se apaixona por uma menina paraguaia. A ambição do roteiro, que envereda pelo faroeste caboclo, nem sempre está à altura do desafio das tramas paralelas e da simbologia de antagonismos remanescentes do século 19. “Quando o Galo Cantar pela Terceira Vez Renegarás Tua Mãe” combina suspense, voyeurismo, esquizofrenia e drama homossexual, numa história sobre um porteiro que vive com uma mãe opressora e desenvolve uma obsessão doentia por um morador. Primeiro longa dirigido por Aaron Salles Torres, roteirista de comédias do Multishow, também é melhor no papel do que na tela. “A Filosofia na Alcova” adapta a obra homônima e perigosa do Marquês de Sade, com produção e encenação do grupo teatral Satyros, numa combinação de trajes de época, maquiagem de pó de arroz e cenários da São Paulo contemporânea. Entretanto, o que chama mais atenção são suas cenas de sexo, praticamente pornográficas, com direito à maior orgia já filmada no Brasil. Evocativo do cinema sexual dos anos 1970, pode chocar quem se acostumou à produção nacional assexuada do século 21, mas as raízes teatrais da encenação – Os Satyros já tinham encenado o texto no palco – mantém o sexo seguro na categoria “de arte”. Com um bônus: não se arrasta na tela, durando 78 minutos para atingir seu clímax na cara dos telespectadores. O besteirol nacional da semana, “Rúcula com Tomate Seco”, é um exemplo típico desse cinema assexuado que fala de sexo o tempo inteiro, atualmente em voga no Brasil. E consegue ser fraco mesmo entre os exemplares do gênero, feito série humorística do Multishow. Escrito, dirigido e estrelado por Arthur Vinciprova, que já tinha acumulado duas dessas funções em “Turbulência” (2016), é uma sucessão de esquetes que incluem a atriz de novela Juliana Paiva (“A Força do Querer”) na função de interesse sexual/romântico do autor/ator. Completam a programação três documentários. Mais convencional, “Lygia, Uma Escritora Brasileira” é uma produção da TV Cultura sobre a escritora Lygia Fagundes Telles, que combina imagens de arquivo e depoimentos. Mais instigante, “Gabeira” traz as opiniões contundentes do jornalista Fernando Gabeira, além de traçar sua história com imagens de arquivo, desde o combate à ditadura, a anistia e a famosa tanga, que escandalizou o Rio em sua volta do exílio, até sua decepção com o populismo petista. Mais cinematográfico, “Xingu Cariri Caruaru Carioca” foi o vencedor da mostra competitiva nacional do Festival In-Edit Brasil 2016 e acompanha o músico Carlos Malta a quatro pontos do Brasil em busca da história nacional das flautas, numa jornada que o leva a tribos indígenas e ao encontro de artistas importantes da tradição do pífano, como João do Pife e ​Dona Isabel Marques da Silva, a “Zabé da Loca”. Clique nos títulos dos filmes citados para assistir a todos os trailers das estreias da semana.

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    Festival de Brasília inicia 50ª edição marcando a identidade nacional

    15 de setembro de 2017 /

    O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro inicia sua edição de número 50 nesta sexta (15/9) com a exibição de “Não Devore Meu Coração!”, primeiro filme solo de Felipe Bragança (codiretor de “A Alegria”), sobre o romance de adolescentes na fronteira com o Paraguai e disputas entre motociclistas e descendentes de índios guaranis, que evocam ressentimentos antigos da Guerra do Paraguai. Antes de chegar em Brasília, o filme de Bragança foi exibido no Festival de Berlim, assim como outros dois longas da mostra competitiva: “Pendular”, de Julia Murat, e “Vazante”, de Daniela Thomas. “Não Devore Meu Coração” também foi exibido nos festivais de Sundance (EUA), Toulousse (França) e abriu a mostra de Cartagena de Índias (Colômbia), além de estar na programação do Festival Biarritz América Latina, que acontece na França em outubro. O filme discute identidade nacional e ecoa algo que chama atenção na seleção de Brasília. A mostra competitiva reuniu nove filmes de nove estados diferentes, cada um com seu próprio sotaque e dilemas, cobrindo paisagens tão distintas quanto os rincões do Rio Grande do Sul (“Música para Quando as Luzes se Apagam”, de Ismael Caneppele) e os conflitos urbanos de Recife (“Por Trás da Linha de Escudos”, de Marcelo Pedroso). Entre os cenários, também aparecem cidades históricas de Minas Gerais (“Arábia”, de Affonso Uchoa e João Dumons), o centro de São Paulo (“Pendular”, de Julia Murat) e o Recôncavo Baiano (“Café com Canela”, de Ary Rosa e Glenda Nicácio). Há também viagens ao passado, às fazendas coloniais mineiras do século 19 (“Vazante”, de Daniela Thomas) e à Curitiba durante a ditadura militar (“Construindo Pontes”, de Heloisa Passos). Este ano, os filmes selecionados receberão cachê de participação, o que aumentou a procura pelo festival. Ao todo, foram inscritos 778 produções nas mostras competitivas, sendo 170 longas, de onde os organizadores selecionaram a nata. Cada longa em competição receberá R$ 15 mil só para participar do evento. Mas há outras mostras, que elevam a soma dos cachês a R$ 340 mil, apenas para exibir os filmes. Além do cachê, serão distribuídos os tradicionais troféus Calango e o Prêmio Petrobras de Cinema, votado pelo público. O vencedor deste troféu ainda receberá R$ 200 mil, que devem ser investidos na distribuição comercial do filme. Desde a primeira edição, em 1965 – quando era chamado de Semana do Cinema Brasileiro –, o Festival de Brasília só não foi realizado entre 1972 e 1974, no auge da censura do regime militar. O histórico dessas 50 edições também será lembrado em duas mostras paralelas, ao longo dos próximos dias. O festival também prepara uma homenagem para Nelson Pereira dos Santos, diretor de clássicos como “Rio 40 Graus” (1955), “Vidas Secas” (1963), “Como Era Gostoso o Meu Francês” (1971), “O Amuleto de Ogum” (1974), “Memórias do Cárcere” (1984) e o recente “A Música Segundo Tom Jobim” (2012), atualmente com 88 anos de idade. A 50ª edição do Festival de Brasília acontece até 24 de setembro, e terá como encerramento o filme “Abaixo a Gravidade”, de Edgard Navarro. Confira abaixo a lista dos filmes selecionados para as mostras competitivas. Competição de Longa-metragem “Arábia”, de Affonso Uchoa e João Dumans, MG “Café com Canela”, de Ary Rosa e Glenda Nicácio, BA “Construindo Pontes”, de Heloisa Passos, PR “Era uma vez Brasília”, de Adirley Queirós, DF “Música para Quando as Luzes se Apagam”, de Ismael Cannepele, RS “O Nó do diabo”, de Ramon Porto Mota, Gabriel Martins, Ian Abé, Jhesus Tribuzi , PB “Pendular”, de Julia Murat, RJ “Por Trás da Linha de Escudos”, de Marcelo Pedroso, PE “Vazante”, de Daniela Thomas, SP Competição de Curta-metragem “A Passagem do Cometa”, de Juliana Rojas, SP “As Melhores Noites de Veroni”, de Ulisses Arthur, AL “Baunilha”, Leo Tabosa, PE “Carneiro de Ouro”, Dácia Ibiapina, DF “Chico”, Irmãos Carvalho, RJ “Inocentes”, Douglas Soares, RJ “Mamata”, Marcus Curvelo , BA “Nada”, Gabriel Martins , MG “O Peixe”, Jonathas de Andrade, PE ‘Peripatético”, Jessica Queiroz, SP “Tentei”, Laís Melo, PR “Torre”, Nadia Mangolini, SP

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    Primeiro filme brasileiro da Netflix vai concorrer no Festival de Gramado

    11 de julho de 2017 /

    O Festival de Gramado vai repetir no Brasil a polêmica que marcou o Festival de Cannes deste ano. O primeiro filme nacional produzido pela Netflix para exibição em streaming entrou na seleção do evento. “O Matador”, de Marcelo Galvão, está entre os sete filmes da competição do evento, que acontece de 17 e 26 de agosto. Há dois meses, duas produções da Netflix (“Okja” e “The Meyerowitz Stories”) foram selecionadas para a competição principal de Cannes, provocando a ira dos exibidores franceses e o descontentamento de alguns profissionais da indústria. A repercussão foi tanta que provocou mudanças nas regras da mostra francesa: a partir do ano que vem, somente filmes que forem estrear nos cinemas poderão concorrer à Palma de Ouro. Será curioso ver que repercussão o caso de “O Matador” terá no Brasil, já que os exibidores nacionais não são conhecidos por privilegiarem dramas brasileiros na ocupação de suas telas. O pioneiro filme de Marcelo Galvão será lançado na Netflix no final do ano e não tem previsão de estreia nos cinemas. Faroeste caboclo ambientado no sertão pernambucano nas décadas de 1910 e 1940, “O Matador” conta a história de Cabeleira (Diogo Morgado), que foi abandonado ainda bebê e criado por um cangaceiro local chamado Sete Orelhas (Deto Montenegro). Quando Sete Orelhas desaparece, ele vai a sua procura e acaba encontrando uma cidade sem lei, governada pelo tirânico Monsieur Blanchard (Etienne Chicot), um francês que domina o mercado de pedras preciosas e anteriormente empregava Sete Orelhas como seu matador. O filme foi escrito e dirigido por Marcelo Galvão, que costuma ser premiado em Gramado: “Colegas” venceu Melhor Filme em 2012 e “A Despedida” lhe rendeu o Kikito de Melhor Diretor em 2014. Os outros seis longas que vão disputar Kikitos são “A Fera na Selva”, segundo longa dirigido pelo ator Paulo Betti (após “Cafundó”, em 2005), desta vez em parceria com a também atriz Eliane Giardini e o veterano cinematógrafo Lauro Escorel (“A Suprema Felicidade”); “As Duas Irenes”, primeiro longa do paulista Fábio Meira; “Bio”, do cineasta gaúcho Carlos Gerbase (“Menos que Nada”); “Como Nossos Pais”, de Laís Bodanzky (“As Melhores Coisas do Mundo”); “Não Devore Meu Coração!”, de Felipe Bragança (“A Alegria”); e “Pela Janela”, primeiro longa de Caroline Leone (editora de “Vermelho Russo”) numa coprodução com a Argentina. Todos os filmes terão sua première nacional em Gramado, mas “As Duas Irenes”, “Como Nossos Pais” e “Não Devore Meu Coração!” já foram exibidos no Festival de Berlim 2017 e em outros eventos internacionais. “As Duas Irenes”, inclusive, foi premiado como Melhor Filme de Estreia e Melhor Direção de Fotografia no Festival de Guadalajara, no México, enquanto “Como Nossos Pais” venceu o Festival de Cinema Brasileiro de Paris. Trata-se de uma ótima seleção, mas, como tem sido regra nos festivais brasileiros, bastante enxuta. Apesar do prestígio que acompanha Gramado, são enormes as chances de todos os filmes saírem premiados, já que há apenas sete obras em competição – o que diminui a importância do prêmio. Nisto, Gramado se mostra bem diferente de Cannes, que reúne mais de 20 longas na disputa pela Palma de Ouro – o que realmente dá outra representatividade ao troféu. Para não ir tão longe, o último Festival do Rio juntou 14 longas, entre obras de ficção e documentários, em sua mostra competitiva principal – e mais seis, um Festival de Brasília inteiro, numa mostra paralela de filmes autorais.

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    Crítica americana detona filme brasileiro no Festival de Sundance

    22 de janeiro de 2017 /

    Os críticos americanos não se empolgaram com “Não Devore Meu Coração”, primeiro filme solo de Felipe Bragança (codiretor de “A Alegria”). Exibido no Festival de Sundance com o título em inglês “Don’t Swallow My Heart, Alligator Girl!”, o longa teve alguns pontos destacados, mas a avaliação das duas principais críticas publicadas até agora é de que se trata de um trabalho amador. A resenha menos destrutiva, publicada no site Screen Daily, considerou o filme “desigual”: “Há flashes de inspiração e momentos memoráveis suficientes para garantir a atenção no circuito dos festivais, mas há também uma sensação persistente de que Bragança abocanhou mais do que poderia mastigar”. A pior avaliação veio da revista Variety, que, para ilustrar o amadorismo da produção, chega a mencionar uma cena dramática de funeral, “que não deveria produzir risadas”. Embora tenha havido menções positivas para a direção de fotografia de Glauco Firpo (“Castanha”) e a atuação Cauã Reymond (“Alemão”), estes elementos são citados como antítese. Por exemplo: “O contraste entre o popular ator brasileiro Reymond (também co-produtor), mastigando suas frases com a formação de um profissional, e os artistas amadores claramente inseguros de como dizer diálogos pouco naturais, destrói qualquer ilusão de coesão”. A lista de defeitos citados segue, arrasadora, da “edição sem brilho” à inserção “inelegante” de trechos musicais. A conclusão do crítico, que se chama Jay Weissberg, é similar à do Screen Daily, ainda que mais ácida. “Após algumas exibições em festivais, ‘Não Devore Meu Coração’ será, de fato, deglutido”. A crítica da Variety foi reproduzida no Yahoo! e em dezenas de outros sites.

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    Não Devore Meu Coração: Filme com Cauã Reymond ganha teaser americano

    22 de janeiro de 2017 /

    “Não Devore Meu Coração”, primeiro filme solo de Felipe Bragança (codiretor de “A Alegria”), teve um teaser divulgado. As legendas em inglês refletem a origem americana do material. Selecionado para o Festival de Sundance, o filme tem como título em inglês “Don’t Swallow My Heart, Alligator Girl!” (“Não Engula Meu Coração, Garota Crocodilo!”, em tradução literal) e busca distribuição nos EUA. A prévia destaca a fotografia, que foi elogiada pela crítica americana, e mostra apenas de passagem seu ator mais conhecido, Cauã Reymond (“Alemão”). Todos os demais pontos do filme tiveram avaliação negativa nas primeiras resenhas americanas. A trama gira em torno de Joca (o estreante Eduardo Macedo), adolescente de 13 anos, irmão do personagem de Reymond, que se apaixona por uma garota paraguaia. Ao tentar conquistá-la, ele descobre as consequências da Guerra do Paraguai e percebe os paralelos entre as disputas da gangue de motociclistas do irmão e os jovens descendentes de índios guaranis. O elenco também inclui Cláudia Assunção (“Hoje”), Leopoldo Pacheco (novela “Velho Chico”) e o cantor Ney Matogrosso (“Luz nas Trevas: A Volta do Bandido da Luz Vermelha”). O filme ainda não tem previsão de estreia comercial.

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    Cauã Reymond posta foto na neve em chegada ao Festival de Sundance

    21 de janeiro de 2017 /

    Cauã Reymond e Mariana Goldfarb estão passando frio em pleno janeiro. O casal postou no Instagram fotos de sua chegada em Park City, no estado americano de Utah, onde acontece o Festival de Sundance. O ator viajou para acompanhar a exibição do filme “Não Devore Meu Coração” e a namorada tirou férias para apoiar. “Acabado com o fuso horário, mas está legal”, comentou ele em seu post. O longa dirigido por Felipe Bragança (“A Alegria”) está na competição da seção internacional do evento. A trama gira em torno de Joca (Eduardo Macedo), garoto de 13 anos que se apaixona por uma garota paraguaia. Ao tentar conquistá-la, ele descobre as consequências da Guerra do Paraguai e percebe que seu irmão mais velho, Fernando (Cauã Reymond), está envolvido numa gangue de motociclistas.

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    Sônia Braga será jurada do Festival de Sundance

    13 de janeiro de 2017 /

    A atriz Sônia Braga (“Aquarius”) será uma das juradas do Festival de Sundance em 2017, anunciou a organização do evento nos EUA. Ela fará parte do juri responsável por premiar filmes internacionais de cineastas emergentes, na mostra de Cinema Mundial. Neste ano, o filme brasileiro “Não Devore Meu Coração!”, estrelado por Cauã Reymond (minissérie “Dois Irmãos”) e dirigido por Felipe Bragança (“A Alegria”), integra a competição na categoria World Cinema. Além de Sônia Braga, o júri também contará com a atriz e produtora chinesa Nai An (“Os Amantes do Rio”) e a cineasta grega Athina Rachel Tsangari (“Attenberg”). Já a parte americana do festival indie terá entre os jurados deste ano os atores Gael Garcia Bernal (“Neruda”), Peter Dinklage (série “Game of Thrones”), Jody Hill (criador das séries “Eastbound & Down” e “Vice Principals”), Jacqueline Lyanga (diretora do AFI Festival) e Jeannine Oppewall (diretora de arte de “Los Angeles: Cidade Proibida”, “Garotos Incríveis” e “Ultimos Dias no Deserto”). O Festival de Sundance de 2017 começa na próxima quinta, dia 19, e vai até o dia 29 de janeiro em Park City, Utah.

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    Novo filme de Felipe Bragança é selecionado para o Festival de Sundance

    1 de dezembro de 2016 /

    Mais famoso festival indie do mundo, o Festival de Sundance anunciou os títulos selecionados para sua edição de 2017. E a competição internacional incluirá um filme brasileiro, “Não Devore Meu Coração”, primeiro trabalho solo de Felipe Bragança, que codirigiu os criativos “A Fuga da Mulher Gorila” (2009) e “A Alegria” (2010) “Não Devore Meu Coração” gira em torno de Joca (o estreante Eduardo Macedo), adolescente de 13 anos que se apaixona por uma garota paraguaia. Ao tentar conquistá-la, ele descobre as consequências da Guerra do Paraguai e percebe que seu irmão mais velho, Fernando (Cauã Reymond, de Alemão), está envolvido numa gangue de motociclistas. O elenco também inclui Cláudia Assunção (“Hoje”), Leopoldo Pacheco (novela “Velho Chico”) e o cantor Ney Matogrosso (“Luz nas Trevas: A Volta do Bandido da Luz Vermelha”). O filme será exibido com o curioso título em inglês “Don’t Swallow My Heart, Alligator Girl!” (“Não Engula Meu Coração, Garota Crocodilo!”, em tradução literal), disputando o prêmio da competição com 11 produções, vindas da Alemanha, Reino Unido, Suécia, Chile, México, Geórgia, República Dominicana, Hong Kong, Singapura, Austrália e África do Sul. O Festival de Sundance vai acontecer entre os dias 19 e 29 de janeiro de 2017 nos EUA.

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