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  • Filme

    Imagens de bastidores revelam início das filmagens de Sai de Baixo – O Filme

    29 de maio de 2018 /

    Começaram nesta terça-feira as filmagens de “Sai de Baixo – O Filme”, longa baseado na série da Globo, que foi sucesso nos anos 1990. Os atores Miguel Falabella, que interpreta o personagem Caco Antibes, e Marisa Orth, a Magda, compartilharam fotos dos bastidores em seus perfis no Instagram. “Começamos hoje as filmagens de Sai de Baixo. Uma alegria reencontrar essas personagens”, escreveu Falabella. “Primeiro dia com Caco! Saudades! Prestes a embarcar numa excursão da Vavatur. Vem aí, O FILME!”, disse Marisa. Em outra imagem, eles aparecem diante de um ônibus, descrito como sendo da Vavatur, ao lado de outros integrantes do elenco, como Rafael Canedo (Caquinho), Tom Cavalcante (Ribamar) e Katiuscia Canoro (Sunday). Pelo visto, os produtores decidiram não esperar o ator Luiz Gustavo, que vivia o Vavá. Ele foi diagnosticado com diverticulite e recebeu recomendação de repouso. Só participaria se as filmagens acontecessem no final do ano. Um detalhe: Luiz Gustavo foi um dos criadores da série original. Além dele, também não vai participar Claudia Jimenez, que interpretou a empregada Edileuza nas primeiras temporadas. O que circula é que ela não quis se envolver após ler o roteiro. Em seu lugar, foi escalada a comediante Cacau Protásio (“Os Farofeiros”). Em compensação, Tom Cavalcanti, que interpretava o porteiro Ribamar e saiu da série durante sua 3ª temporada, em 1998, já aparece numa das fotos do filme, que foi escrito e será dirigido por Miguel Falabella. Primeiro dia com Caco! Saudades! Prestes a embarcar numa excursão da Vavatur. Vem aí, O FILME! Uma publicação compartilhada por Marisa Orth (@marisaorth) em 29 de Mai, 2018 às 7:49 PDT Começamos hoje as filmagens de Sai de Baixo. Uma alegria reencontrar essas personagens. Uma publicação compartilhada por miguelfalabellareal (@miguelfalabellareal) em 29 de Mai, 2018 às 5:06 PDT Na frente do ônibus da Vavátur, Rafael Canedo (Caquinho) , Tom Cavalcanti, Marisa Orth e Katiuscia Canoro (Sunday). Uma publicação compartilhada por miguelfalabellareal (@miguelfalabellareal) em 29 de Mai, 2018 às 6:20 PDT

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  • Filme

    Cacau Protásio será nova Edileuza na versão de cinema da série Sai de Baixo

    27 de maio de 2018 /

    Nem todo o elenco original da comédia “Sai de Baixo”, sucesso da rede Globo nos anos 1990, voltará a se reunir na versão de cinema da produção. Luiz Gustavo, que vivia Vavá, não poderá participar, caso as filmagens aconteçam em breve, por conta de problemas de saúde – foi diagnosticado com diverticulite. E Claudia Jimenez, que interpretou a empregada Edileuza nas primeiras temporadas, decidiu ficar de fora por outros motivos. O que circula é que ela não quis se envolver após ler o roteiro. Em seu lugar, foi escalada a comediante Cacau Protásio (“Os Farofeiros”). Ela não interpretará uma nova personagem, mas a própria Edileuza, segundo anunciou em seu Instagram. “Que alegria esse convite pra viver a personagem Edileuza no longa ‘Sai de Baixo’! Claudia Jimenez, parabéns pela sua belíssima carreira, eu sou sua mega fã! Você é uma inspiração pra todos nós comediantes! Eu não perdia um dia de ‘Sai de Baixo’! É uma honra e um desafio muito grande fazer esse personagem”, escreveu a atriz. Veja o post abaixo. De acordo com o jornal O Globo, as filmagens deveriam ter acontecido no ano passado com todo o elenco. Isto é, com o elenco da segunda fase, em que Márcia Cabrita interpretava a empregada doméstica da família, Neide Aparecida. Entretanto, a morte da atriz fez com que mudanças precisassem ser feitas no roteiro, que passou a incluir a personagem de Claudia Jimenez, a Edileuza, com a expectativa de um reencontro completo dos atores da 1ª temporada. Até Tom Cavalcanti, que interpretava o porteiro Ribamar e saiu da série durante sua 3ª temporada, em 1998, está confirmado no filme, que foi escrito e será dirigido por Miguel Falabella, o intérprete do vigarista Caco Antibes. Que alegria esse convite pra viver a personagem “Edileuza”no longa Sai de Baixo! @claudiajimenezp parabéns pela sua belíssima carreira, eu sou sua mega sua fã! Você é uma inspiração pra todos nós comediantes! Eu não perdia um dia de sai de baixo! É uma honra e um desafio muito grande fazer esse personagem! Vou dar o meu melhor e fazer com maior carinho! Viva Edileuza , Viva @claudiajimenezp Boa sorte pra nós #gratidão #obrigadadeus #claudiajimenez #saidebaixo #filme #comedia #cinema #presente Uma publicação compartilhada por Cacau Protásio (@cacauprotasiooficial) em 27 de Mai, 2018 às 4:48 PDT

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  • Filme

    Série Sai de Baixo vai virar filme com elenco original

    27 de abril de 2018 /

    O ator Tom Cavalcanti postou no seu Instagram uma foto de seu reencontro com o elenco da série de comédia “Sai de Baixo” após 30 anos, para a produção do filme baseado na atração. Ele até confirmou o título – bem óbvio – da produção, ao anunciar na legenda: “Vem aí ‘Sai de Baixo – O Filme’!” Cavalcanti, que interpretava o porteiro Ribamar, saiu da série durante sua 3ª temporada, em 1998, e não participou do revival da atração em 2013, no canal pago Viva. De acordo com o jornal O Globo, as filmagens deveriam ter acontecido no ano passado, mas a morte de Márcia Cabrita fez com que mudanças precisassem ser feitas no roteiro, que passou a contar com Claudia Jimenez, a Edileuza. Assim, a produção contará com todo o elenco original da 1ª temporada. Claudia não aparece na foto divulgada, que reúne Cavalcanti com Aracy Balabanian (Cassandra), Luis Gustavo (Vavá), Marisa Orth (Magda) e Miguel Falabella (Caco Antibes), que também vai escrever e dirigir o filme. Ainda não há previsão para a estreia. Vem aí Sai de Baixo o Filme! Uma publicação compartilhada por Tom Cavalcante (@tomcavalcante) em 25 de Abr, 2018 às 2:19 PDT

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  • TV

    Atriz Dira Paes será a comentarista da Globo no Oscar 2018

    4 de março de 2018 /

    Desde a morte de José Wilker, a Globo vem alternando atores como convidados em sua cobertura da premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos. Depois de participações de Lázaro Ramos, Gloria Pires (que bateu recordes de memes) e Miguel Falabella, este ano o canal contará com a atriz Dira Paes. Ao contrário do meme “não sou capaz de opinar”, que se tornou viral com Gloria Pires, a expectativa é que a nova convidada demonstre seus conhecimentos cinematográficos. Afinal, Dira focou sua carreira no cinema. Com 38 filmes no currículo e a participação assídua no circuito de festivais de cinema pelo Brasil, ela já teria impressionado os colegas de transmissão pelo conhecimento técnico. “No nosso ensaio, ela falou de mixagem de som como uma especialista!”, disse Maria Beltrão, em entrevista ao jornal O Globo. Com 12 anos de experiência na transmissão, a apresentadora da GloboNews será a mediadora da turma, repetindo ainda a parceria dos últimos anos com o Artur Xexéo, crítico de O Globo. Como o carnaval já passou, a Globo irá transmitir a cerimônia ao vivo – após privilegiar o desfile das escolas de samba do Rio no ano passado, quando optou por exibir o Oscar em forma de compacto, no dia seguinte. Mesmo assim, quem optar pelo canal vai perder vários prêmios. É que a emissora mantém o costume de iniciar a transmissão depois do “BBB”, por volta da meia-noite, quando os vencedores das primeiras categorias, inclusive Melhor Ator e Atriz Coadjuvantes, já tiverem sido definidos. Além da Globo, o Oscar será transmitido ao vivo pelo canal pago TNT.

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  • TV

    Oscar 2017 não terá memes de Glória Pires e pode nem ir ao ar na Globo

    3 de fevereiro de 2017 /

    É oficial. Glória Pires não será a comentarista do Oscar 2017 para a Globo, deixando frustrados centenas de internautas ansiosos por novos memes. De acordo com a assessoria de imprensa da rede Globo, ainda não está definido o formato da transmissão da cerimônia deste ano, que coincidirá com o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro. Das últimas vezes que isso aconteceu, em 2009 e 2014, a Globo optou por não transmitir a premiação ao vivo, sambando nos cinéfilos. Portanto, o mais provável é que a emissora exiba um compacto com os melhores momentos no dia seguinte à premiação. Para fazer isto, o canal convidou Miguel Falabella. Glória virou sensação no ano passado, durante sua participação na cobertura do Oscar 2016, graças à superficialidade de seus comentários. Entre os pontos altos, destaca-se a sinceridade ao analisar o indicado brasileiro a melhor animação, “O Menino e o Mundo”, que perdeu para “Divertidamente”: “Não assisti nenhum dos dois”. E o meme favorito dos internautas, quando foi instada a opinar sobre o melhor filme e se saiu com o agora icônico: “Não sou capaz de opinar sobre isso”. A atriz já tinha dito que não pretendia repetir a experiência. Mas, graças à sua participação sem noção, a transmissão da rede Globo apresentou um crescimento de 3% em relação à cerimônia de 2015, que contou com comentários do ator Lázaro Ramos. O Oscar 2016 marcou 9,1 pontos de audiência, contra 8,8 pontos de 2015. Até 2014, o comentarista era José Wilker, que faleceu em abril daquele ano. A cerimônia do Oscar 2017 acontece no dia 26 de fevereiro e será exibida ao vivo pelo canal pago TNT, com comentários de Rubens Ewald Filho, que, se não viram memes, rendem jogo de bebidas entre os cinéfilos já há alguns anos.

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  • Série

    Série brasileira sobre empresa aérea falida é adiada após tragédia com a Chapecoense

    15 de dezembro de 2016 /

    Prevista para estrear em streaming no final de janeiro, a série “Brasil a Bordo” foi adiada para o segundo semestre de 2017. Oficialmente, a rede Globo informa apenas que a atração não “está prevista” para o primeiro trimestre. Mas em novembro a produção foi anunciada como um dos próximos títulos do catálogo da plataforma Globo Play, antes de chegar na televisão. Segundo afirma o site Notícias na TV, a direção da Globo teria chegado à conclusão que não seria bom exibir, apenas dois meses após a tragédia com a Chapecoense, uma comédia sobre uma empresa aérea falida, conhecida por pregar sustos em passageiros e tripulantes. Criada por Miguel Falabella para ser exibida nas noites de domingo, após o “Fantástico”, a produção é uma comédia escrachada sobre uma empresa aérea que quebra por causa de dívidas trabalhistas. A companhia, chamada de Piorá Linhas Aéreas, passa então a operar precariamente, sob o controle dos funcionários. Este é o segundo contratempo enfrentado pela produção da série, que está com suas gravações bastante adiantadas. Também em novembro, Ney Latorraca deixou o elenco após a Globo decidir mudar a caracterização de seu personagem, um piloto de avião. Alegando cansaço, o ator de 76 anos preferiu sair do programa a ter que refazer toda a sua participação. Em seu lugar, entrou Marcos Caruso. O elenco também inclui, além do próprio Miguel Falabella, Arlete Salles e Luiz Gustavo, entre outros.

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  • Série

    Ney Latorraca se ejeta de Brasil a Bordo, nova série da Globo

    17 de novembro de 2016 /

    O ator Ney Latorraca deixou o elenco da nova série “Brasil a Bordo”, que a Globo deve estrear no final de janeiro. Segundo o site Notícias da TV, Latorraca já havia gravado dezenas de cenas como o comandante Durval quando a emissora decidiu mudar a caracterização do personagem. Alegando cansaço, ele se recusou a repetir todo o trabalho. Foi substituído por Marcos Caruso. Com a mudança, Marcos Caruso passará a acumular a gravação de duas séries ao mesmo tempo. Ele também estará na vindoura “Filhos da Pátria”, escrita por Bruno Mazzeo. As duas produções, no entanto, irão ao ar em épocas distintas. Segundo a Globo, não houve crise, e a decisão foi tomada em comum acordo por ambas as partes. A emissora, segundo a versão oficial, entendeu o ponto de vista de Latorraca, que já tem 76 anos e não esperava gravar durante mais tempo do que o previsto. Latorraca chegou a apareceu em fotos caracterizado como aviador, de cabelos e bigodinho pretos, divulgadas nas redes sociais por Miguel Falabella, criador da atração. Veja acima. “Brasil a Bordo” foi concebida para ir aos domingos, após o “Fantástico”, mas a Globo avaliou que podia ser melhor aproveitada durante a semana. Escrachado, o humorístico mostrará o cotidiano de pilotos e aeromoças de uma empresa de aviação à beira da falência, a Piorá Linhas Aéreas. Estão no elenco o próprio Miguel Falabella, Arlete Salles e Luiz Gustavo, marcando um reencontro de Falabella e Luiz Gustavo, protagonistas de “Sai de Baixo”.

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    Marília Pêra (1943 – 2015)

    6 de dezembro de 2015 /

    Morreu a atriz Marília Pêra, que marcou a história do teatro, TV e cinema brasileiros, estrelando obras-primas como “Pixote: A Lei do Mais Fraco” (1981) e “Central do Brasil” (1998), além de coreografar e dirigir diversos espetáculos. Ela sofria de câncer nos ossos e no pulmão, doença que vinha combatendo havia dois anos, vindo a falecer no sábado (5/12), aos 72 anos. Marília Marzullo Pêra nasceu no Rio de Janeiro em 22 de janeiro de 1943, com o teatro no DNA. Ela faz sua estreia como atriz aos 19 dias de vida, numa peça que precisava de um bebê. Seu pai, o português Manoel Pêra, era ator e tinha uma companhia teatral no Rio. A mãe, Dinorah Marzullo, também era atriz. A avó, Antonia Marzullo, fez vários papéis no cinema. E até sua irmã mais nova, Sandra Pêra, seguiu o rumo dos palcos. Aos 4 anos, Marília já fazia parte da companhia teatral de Henriette Morineau, atuando, entre outras, na peça “Medeia”, em que interpretou umas das filhas do personagem principal. Ela se profissionalizou ainda na adolescência, estudando música e dança para participar de espetáculos de revista a partir dos 14 anos. Ao entrar na peça “De Cabral a JK”, de Max Nunes, conheceu o ator Paulo Graça Mello, com quem se casou aos 16 anos. Aos 18, teve o primeiro filho, aos 26 tornou-se viúva – posteriormente, casou-se mais três vezes, com o ator Paulo Villaça, o jornalista Nelson Motta, com quem teve duas filhas, e o economista Bruno Faria. E nada impediu o crescimento de sua carreira. Dois anos depois de dar a luz ao futuro ator Ricardo Graça Mello, atuou em “O Teu Cabelo Não Nega” (1963), biografia de Lamartine Babo, interpretando pela primeira vez Carmen Miranda, papel que a acompanharia por diferentes espetáculos – o mais recente, de 2005. E ela ainda pôde se gabar de ter vencido uma disputa com Elis Regina pelo papel principal no musical “Como Vencer na Vida sem Fazer Força”, em 1964. O teatro acabou ficando em segundo plano quando a TV a descobriu. Marília foi contratada como bailarina na inauguração da TV Globo, em 1965, mas em poucos meses se viu estrelando telenovelas. Sua estreia aconteceu na primeira novela das 19h da emissora, “Rosinha do Sobrado”, em agosto de 1965, já como protagonista, seguida imediatamente pelo papel-título de “A Moreninha” (1965). Bastaram estes dois papeis para ela atingir o estrelato, vendo-se disputada e aceitando participar de duas novelas simultâneas, “Padre Tião”, no horário das 19h, e “Um Rosto de Mulher”, às 22h, ambas exibidas a partir de dezembro de 1965. A maratona se provou exaustiva e ela só foi reaparecer três anos depois na principal novela da década, “Beto Rockfeller” (1968), na TV Tupi. Na trama, viveu uma das coadjuvantes das trapalhadas de Luís Gustavo, intérprete do playboy farsante do título, ajudando o humor corrosivo do escritor Bráulio Pedroso a revolucionar o gênero. Marília permaneceu na Tupi para protagonizar a novela seguinte, “Super Plá” (1969), como uma ex-vedete de teatro que se tornava dona de uma fábrica de refrigerantes. Paralelamente, estreou no cinema, com a comédia “O Homem que Comprou o Mundo” (1968), de Eduardo Coutinho, seguida pelo musical “É Simonal” (1970), de Domingos de Oliveira. Mas a ênfase permaneceu em sua carreira teatral, que a levou a encenar “Se Correr o Bicho Pega”, de Oduvaldo Vianna Filho e Ferreira Gullar, “A Ópera dos Três Vinténs”, de Bertolt Brecht e Kurt Weill, “A Megera Domada”, de William Shakespeare, e “Roda Viva”, de Chico Buarque, pela qual passou a ser perseguida pela ditadura. Foi presa durante a apresentação da peça e, em seguida, teve a casa invadida pela polícia, em busca de provas de sua subversão comunista. Ironicamente, em 1989, ao declarar voto em Fernando Collor para a presidência da república, foi vítima dos tais comunistas com quem tinha sido confundida, que apedrejaram a porta do teatro onde ela se apresentava. Suas manifestações artísticas, em contraste, logo se tornaram unanimidades. O primeiro de seus três prêmios Molière veio em 1969, por seu desempenho como uma virgem solteirona em “Fala Baixo Senão Eu Grito”, de Leilah Assumpção – os outros foram vencidos pelo monólogo “Apareceu a Margarida” (1973), de Roberto Athayde, e “Brincando em Cima Daquilo” (1984), de Dario Fo e Franca Rame. Ela voltou à Globo em 1971, a convite do diretor Daniel Filho, para viver um de seus papeis mais divertidos, a loiraça Shirley Sexy em “O Cafona”, que a tornou ainda mais conhecida. Na sequência, interpretou a taxista Noeli em “Bandeira 2” (1971), romântica atrapalhada Serafina de “Uma Rosa com Amor” (1972) e a “Supermanoela” (1974), até decidir priorizar o cinema. Sua filmografia ganhou impulso a partir de meados dos anos 1970. Após a comédia “O Donzelo” (1974) e o drama “Ana, a Libertina” (1975), Marília irrompeu em seu primeiro grande papel cinematográfico, a cantora de cabaré de “O Rei da Noite” (1975), de Hector Babenco, com quem voltaria a trabalhar no longa mais famoso de sua carreira, “Pixote: A Lei do Mais Fraco” (1981). No filme sobre menores infratores, ela vivia uma prostituta que servia de figura materna para o jovem Pixote. A cena em que amamenta o adolescente tornou-se uma das mais emblemáticas do cinema brasileiro e lhe rendeu projeção internacional. Pelo papel, Marília foi eleita Melhor Atriz do ano pela Associação Nacional dos Críticos de Cinema dos EUA. “Isso me abriu as portas do mundo, mas não fui trabalhar nos EUA porque não dominava o inglês”, contava. Porém, ela fez sim um filme americano, “Mixed Blood” (1984), dirigida pelo cineasta underground Paul Morrissey (“Trash”). A língua acabou não sendo uma dificuldade, pois a trama girava em torno de traficantes brasileiros em Manhattan. Anos mais tarde ainda voltaria aos EUA para rodar o trash “Living the Dream” (2006), estrelado por Danny Trejo (“Machete”). O maior reconhecimento, porém, veio mesmo do Brasil, com novos papeis importantes. Marília foi premiada como Melhor Atriz no Festival de Gramado por seus dois longas seguintes, “Bar Esperança” (1983), homenagem de Hugo Carvana à boemia, e “Anjos da Noite” (1987), de Wilson Barros. Ao mesmo tempo, acumulou ainda mais reverências no teatro, vencendo seu terceiro Molière e se transformando numa diretora bem-sucedida com a montagem de “O Mistério de Irma Vap” (1987), que ficou 11 anos em cartaz. Tudo isso a manteve afastada das novelas por mais de uma década, só voltando ao gênero em 1987, como a Rafaela de “Brega & Chique”. Ela também viveu a vilã Juliana, na minissérie “O Primo Basílio” (1988), e Genu na novela “Lua Cheia de Amor” (1990), antes de reorganizar sua agenda com outras prioridades. Marília voltou a ter projeção internacional ao ser dirigida por Cacá Diegues. Primeiro, em “Dias Melhores Virão” (1990), pelo qual venceu o troféu de Melhor Atriz no Festival de Cartagena, na Espanha. E, depois, com “Tieta do Agreste” (1996), que lhe trouxe o troféu de Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Havana, em Cuba. A década ainda incluiu mais dois filmes marcantes: “Central do Brasil” (1998), grande clássico de Walter Salles, e “O Viajante” (1999), de Paulo César Saraceni, que lhe rendeu indicação ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro (o Oscar nacional). Ocupada com cinema e teatro, Marília diminuiu sua presença na TV, preferindo fazer minisséries, como “Incidente em Antares” (1994), “Os Maias” (2001) e “JK” (2006), embora tenha encaixado a novela “Meu Bem Querer” na Globo em 1998. A esta altura, porém, estava tão famosa que podia se dar ao luxo de fazer participação especial como si mesma nas novelas – em “Celebridade” (2003) e “Insensato Coração” (2011). Sua filmografia continuou interessante no século 21. Ela viveu o papel-título de “Amélia”, a camareira de Sarah Bernhardt, durante a visita da célebre atriz francesa ao Brasil em 1905, com direção de Ana Carolina. Também participou de “Seja o Que Deus Quiser” (2002), de Murilo Salles, viveu a cantora Wanderléa na cinebiografia “Garrincha – Estrela Solitária” (2003), de Milton Alencar, a madame de um bordel em “Vestido de Noiva” (2006), adaptação de Nelson Rodrigues dirigida por seu filho Joffre, e voltou a encontrar seu primeiro diretor, Eduardo Coutinho, no premiado documentário “Jogo de Cena” (2007). Ao retornar às novelas, encaixou uma sequência de papeis divertidos, inciada pela hilária hippie Janis Doidona em “Começar de Novo” (2004), retomando a cumplicidade cômica com Luis Gustavo. Foi ainda a perua falida Milu de “Cobras & Lagartos” (2006) e a dama Gioconda de “Duas Caras” (2008). A facilidade para o humor acabou explorada também em filmes como “Acredite, um Espírito Baixou em Mim” (2006), “Polaróides Urbanas” (2008) e “Embarque Imediato” (2009), além de lhe render uma nova carreira como comediante televisiva. As séries cômicas lhe permitiram aprofundar sua parceria com o ator, escritor e diretor Miguel Falabella, que a filmou em “Polaróides Urbanas”. Na Globo, os dois trabalharam juntos em “A Vida Alheia” (2010), na novela “Aquele Beijo” (2011) e em “Pé na Cova” (2013), seu último papel na TV, no qual viveu a mulher de Falabella. Marília continuou interpretando papeis importantes no teatro, vencendo o prêmio Shell por sua atuação em “Mademoiselle Chanel” em 2006. Em 2013, ainda estrelou “Alô, Dolly!”, ao lado do parceiro Falabella. Mas, apesar dos muitos prêmios conquistados, sua homenagem mais singela aconteceu no Carnaval de 2014, quando foi tema do desfile da escola de samba Mocidade Alegre, em São Paulo, com o samba-enredo “Nos Palcos da Vida… Uma Vida no Palco: Marília”. Mesmo com a saúde debilitada, ela dedicou seus últimos esforços ao trabalho, narrando o documentário “Chico – Artista Brasileiro” (2015), sobre Chico Buarque, e dirigindo a peça “Depois do Amor”, cuja estreia estava marcada justamente para o dia de sua morte, em Manaus. Ela também deixou gravado um disco com canções de amor de Tom Jobim, Dolores Duran e outros mestres da MPB, e continuará presente ao longo em 2016 em outros trabalhos finalizados, que incluem uma participação na nova série comédia “Tô Ryca”, que estreia em janeiro, no filme “Dona do Paraíso”, de José João Silva, ainda sem previsão de lançamento, e numa temporada inteira de “Pé na Cova”. “Certas pessoas são escolas, ela era uma escola de vida, uma profissional que deu um padrão para a nossa maneira de representar e colocou o país em outro departamento. Uma profissional genial”, definiu, emocionado, o ator Ney Latorraca, que Marília dirigiu por mais de uma década na peça “O Mistério de Irma Vap”. “Uma mestra”, ecoou o cineasta Cacá Diegues.

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